A
homenagem de hoje vai para o compositor e cantor Theo de Barros.
Fonte:
https://ricardoantunes.com.br/wp-content/uploads/2023/03/site_124-2.jpg
Iniciou
sua carreira como compositor em 1962 e como cantor no ano seguinte.
Destacou-se,
porém, na primeira, tendo participado de festivais famosos como o II Festival
de Música Popular Brasileira e o MPB Shell.
Teve
algumas de suas composições gravadas por artistas como: Alaíde Costa, Elis Regina
e Geraldo Vandré, este último, seu parceiro também como compositor.
Além
disso, trabalhou em trilhas sonoras de peças e do filme Quelé de Pajeú (1970).
Obrigado,
Theo de Barros, por sua bela contribuição para a história de nossa música!
Para
saber mais sobre este artista, favor acessar: https://dicionariompb.com.br/artista/theo-de-barros/.
Descanse em paz!
Com
o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo seu maior sucesso, a canção
Disparada, parceria com Geraldo Vandré, na voz do inesquecível Jair Rodrigues.
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=82dRs2z6iQs
LETRA
DISPARADA
Compositores: Geraldo Vandré / Theo de Barros
Prepare o seu coração
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos
Que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Fonte: https://www.letras.mus.br/geraldo-vandre/46166/
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