Críticos
e brincalhões, essas são duas características do samba produzido por nosso
homenageado desta semana, o malandro Bezerra da Silva.
Suas
canções sempre denunciaram políticos e outros exploradores do povo, além de
mostrar a realidade da vida difícil de muitos brasileiros e retratar cenas de
nosso cotidiano. Fez isso, no entanto, com uma pitada grande de humor.
Para maiores informações sobre esse artista, favor acessar: http://dicionariompb.com.br/bezerra-da-silva.
Obrigado, Bezerra da Silva, por suas músicas carregadas de crítica social, que chamaram nossa atenção para a exploração e dificuldades enfrentadas por tantos conterrâneos!
Obrigado, Bezerra da Silva, por suas músicas carregadas de crítica social, que chamaram nossa atenção para a exploração e dificuldades enfrentadas por tantos conterrâneos!
Descanse
em paz!
Com
o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo dois de seus sucessos: Pega Eu
e É Ladrão que Não Acaba Mais.
PRIMEIRO VÍDEO
LETRA
PEGA EU
"Vagabundo
é mala
Mas dessa vez
Ele não se deu
bem
Foi assaltar
casa de pobre
Vê só o que
aconteceu"
O ladrão foi lá
em casa
Quase morreu do
coração
O ladrão foi lá
em casa
Quase morreu do
coração...
Já pensou se o
gatuno
Tem um infarto,
malandro?
E morre no meu
barracão
Eu não tenho
nada de luxo
Que possa
agradar um ladrão
É só uma cadeira
quebrada
Um jornal que é
meu colchão
Eu tenho uma
panela de barro
E dois tijolos
como um fogão
O ladrão ficou
maluco
De vê tanta
miséria
Em cima de um
cristão
Que saiu
gritando pela rua
Pega eu que eu
sou ladrão!
Pega eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão!
Heeeé!
Não assalto mais
um pobre
Nem arrombo um
barracão
Por favor, pega
eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão!
O lelé da cuca
Ele está no
pinel
Falando sozinho
de bobeação
Dando soco nas
paredes
E gritando esse
refrão
Pega eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Heeeé!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Não assalto mais
um pobre
E nem arrombo um
barracão...
Olha que!
O ladrão foi lá
em casa
Quase morreu do
coração
O ladrão foi lá
em casa
Quase morreu do
coração...
Já pensou se o
gatuno
Tem um infarto,
malandro?
E morre no meu
barracão
Eu não tenho
nada de luxo
Que possa
agradar um ladrão
É só uma cadeira
quebrada
Um jornal que é
meu colchão
Eu tenho uma
panela de barro
E dois tijolos
como um fogão
O ladrão ficou
maluco
De vê tanta
miséria
Em cima de um
cristão
Que saiu
gritando pela rua
Pega eu que eu
sou ladrão!
Pega eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão!
Heeeé!
Não assalto mais
um pobre
Nem arrombo um
barracão
Por favor, pegue
eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão!
O lelé da cuca
Ele está no
pinel
Falando sozinho
de bobeação
Dando soco nas
paredes
E gritando esse
refrão
Pega eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Olha que!
Eu não assalto
mais um pobre
Nem arrombo um
barracão
Por favor pegue
eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Heeeé!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Não assalto mais
um pobre
Nem arrombo um
barracão
Por favor pega
eu!
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Pega eu!
Pega eu que eu
sou ladrão
Heeeé!
Não assalto mais
um pobre
Nem arrombo um
barracão!
SEGUNDO VÍDEO
LETRA
É LADRÃO QUE NÃO
ACABA MAIS
Quando Cabral
aqui chegou
E semeou sua
semente
Naturalmente
começou
A lapidação do
ambiente...
Roubaram o ouro
Roubaram o pau
Prá ficar legal
Ainda tiraram o
couro
Do povo
Desta terra
original
E só deixaram
A má semente
Presente de grego
Que logo se
proliferou
E originou a
nossa gente
É ladrão que não
acaba mais
Tem ladrão que
não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá
frente
Você vê ladrão
Quando olha prá
trás(2x)
Hiiiiiii!
A terra boa
Mas o povo
Continua
escravizado
Os direitos são
os mesmos
Desde os séculos
passados
O Marajá
Ele só anda
engravatado
Não trabalha,
não faz nada
Mas tá sempre
Endinheirado...
E se entrar no
supermercado
Você é roubado!
E se andar
despreocupado
Você é roubado!
E se pegar o
bonde errado
Você é roubado!
E também se
votar prá deputado
Você é roubado!
Certo!
Tem sempre 171 armando
fria
Tem ladrão lá no
congresso
Na quitanda e
padaria
Ladrão que rouba
de noite
Ladrão que rouba
de dia
Dentro da
delegacia
Ninguém entendia
A maior confusão
O doutor
delegado
Grampeou todo
mundo
Porque o ladrão
Roubou outro
ladrão
É ladrão que não
acaba mais
Tem ladrão que
não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá
frente
Você vê ladrão
Quando olha prá
trás (2x)
Quando Cabral
aqui chegou
E semeou sua
semente
Naturalmente
começou
A lapidação do
ambiente
Roubaram o ouro
Roubaram o pau
Prá ficar legal
Ainda tiraram o
couro
Do povo
Desta terra
original
E só deixaram
A má semente
Presente de grego
Que logo se
proliferou
E originou a
nossa gente
É ladrão que não
acaba mais
Tem ladrão que
não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá
frente
Você vê ladrão
Quando olha prá
trás (4x)
É verdade, os sambas de Bezerra da Silva faziam uma bem humorada crítica social. Quando ele se foi, deixou uma grande lacuna na música brasileira difícil de ser preenchida. Gostei muito de recordar. Merecida homenagem!
ResponderExcluirBela homenagem!
ResponderExcluir