O poema que reproduzimos abaixo é da autoria do poeta português Antero de Quental.
Para maiores informações sobre esse autor, favor consultar: educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u625.jhtm.
Boa leitura!
O PALÁCIO DA VENTURA
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formusura!
Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão - e nada mais!
Que lindo poema! Embora escrito há mais de um século, é fácil de entender, gostei de ler!
ResponderExcluirMuito bonito, embora confuso!
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