CAPÍTULO
13 - ÚLTIMO CAPÍTULO
DIAS
DEPOIS...
AMANHECE.
HOSPITAL
Raimundo:
Está preparada para sair do hospital, filha?
Débora:
Claro pai.
Raimundo:
A Paula está morta. Agora vai dar tudo certo. Você já sabe com qual dos dois
você vai ficar?
Débora:
Sim, pai, sei.
CASA
DE RAMON
Ramon
(pensando): É hoje o dia de Débora sair do hospital. Senhor, que seja feita a
sua vontade.
Tocam
a campainha.
Ramon
abre a porta.
Ramon:
Débora?
Débora:
Ramon.
Débora
entra.
Ramon:
E então?
Débora:
Ramon, eu amo o que você fez. Mas é só isso. É o que você fez e não você.
Ramon:
Entendi.
Ramon
começa a chorar.
Débora:
Eu sou grata pelo que você fez comigo. Mas não posso me casar com você. É o
Michel que eu amo de verdade.
Débora
abraça Ramon.
CASA
DE MICHEL
Michel:
Hoje é o dia. É o dia da Débora sair do hospital.
Tocam
a campainha.
Michel
abre a porta.
Michel:
Débora?
Débora:
Eu te amo, Michel, eu te amo.
Eles
se abraçam.
AEROPORTO
Pedro:
Está pronto, filho?
Mauro:
Claro, pai.
Os
dois entram no avião.
UM
ANO DEPOIS
DIA
DO JULGAMENTO
Juiz:
Começa agora o julgamento de Amanda e Bheatriz, acusadas de matarem Wesley, darem
falso testemunho e fugirem da prisão. Advogado!
Advogado:
Está comprovado que foi a Paula que matou Wesley.
***********************
Promotor:
Elas deram falso testemunho para a polícia, eu tenho provas de que Amanda matou
Wesley.
Amanda:
Foi a Paula.
Promotor:
Paula está morta. Ela não tinha ligação com o assassinato.
************************
Juiz:
Está agora em minha mão o veredito.
O
juiz vê o veredito.
Juiz:
Amanda e Bheatriz estão condenadas a oito anos de cadeia.
Amanda
(grita): Não. Isso não pode, eu sou inocente.
Juiz:
Silêncio. Silêncio. Este é o veredito e nada pode mudá-lo.
Amanda
e Bheatriz são levadas para a prisão.
DIA
DO CASAMENTO DE DÉBORA E MICHEL
AMANHECE...
CASA
DE RAIMUNDO
Raimundo:
É hoje o dia, filha.
Débora:
É hoje o dia do meu casamento.
Raimundo
leva Débora para fora.
Chega
uma limousine.
Débora:
Pai?
Raimundo:
Hoje é o seu dia de noiva. O dia de você ser feliz.
Débora
entra na limousine.
Débora:
Tchau pai.
A
limousine sai.
Um
carro começa a seguir a limousine.
FLORESTA
A
limousine chega em uma cabana.
Débora
abre a janela.
Débora:
Onde estamos?
O
motorista pega Débora a força.
Débora:
Me larga.
O
motorista leva Débora para a cabana.
CABANA
Débora:
O que você quer de mim?
O
motorista larga Débora.
Surge
Paula.
Paula:
Ele não quer nada de você. Mas eu quero.
Débora
fica surpresa.
Débora:
Paula? Você está viva?
Paula:
Exatamente. E pelo visto, você também. Vai se casar, né? Que coisa feia, nem me
convidou.
Débora:
O que você vai fazer comigo?
Paula:
O que eu devia ter feito a um ano com você. Ter te matado.
Débora:
Pra quê? O que você ganha com isso?
Paula:
O Michel.
Débora:
Vê se entende. Ele não te quer.
Paula:
E nem vai te ter. Pode prender ela, motorista.
O
motorista pega Débora e a prende em uma grade.
O
motorista vai embora.
Paula:
Chegou o dia. Mas não do seu casamento. Da sua morte. E aqui, ninguém poderá te
salvar.
Paula
joga álcool pelo barraco.
Paula:
Esse é o nosso fim de verdade.
Débora:
Por que você voltou, infeliz? Poderia ter aproveitado que estava viva e
recomeçar a vida.
Paula:
Já estou recomeçando. Naquela vez, eu ia me matar também, mas agora, só você
vai morrer mesmo.
Débora:
Eles vão saber que você me raptou.
Paula:
Como? Ninguém sabe que eu estou viva. E nem que você está aqui.
Paula
taca fogo no barraco.
Paula:
Morra, desgraçada!
Paula
sai do barraco.
Débora
(grita): Socorro! Socorro!
Na
floresta, do lado de fora do barraco.
Paula
corre pela floresta.
Paula:
Esse é o verdadeiro fim dela.
No
barraco.
Débora:
Senhor, por que isto está acontecendo? O que eu fiz de errado?
O
fogo se espalha pelo barraco.
Débora
(grita): Socorro! Me tirem daqui!
NA
FLORESTA
Paula
está andando até o carro.
Paula:
Agora, eu vou para aquele casamento.
Paula
ouve um barulho.
Paula:
Que barulho é esse? Isso é uma sirene de polícia.
Paula
começa a correr.
Paula
vê o carro de policia vindo atrás dela e ela continua correndo.
Na
cabana.
Ramon
chega.
Débora:
Ramon?
Ramon:
Eu vou te tirar daqui.
Ramon
começa a desamarrar Débora.
Ramon:
Venha. Vamos sair daqui.
Ramon
tira Débora do barraco.
Na
floresta.
Paula
continua correndo.
Os
policiais descem do carro, pegam as armas e correm atrás de Paula.
No
barraco.
O
barraco explode.
Na
floresta.
Paula
(pensando): Ela já morreu.
Paula
para de correr.
Os
policias pegam Paula.
Policial
1: Você está presa.
Paula:
Não importa. Ela já morreu.
Débora
chega.
Débora:
Você não conseguiu de novo, não conseguiu me matar.
Paula:
Débora? Como?
Surge
Ramon.
Ramon:
Eu segui a limousine onde ela estava. Eu precisava falar com ela. Mas aquele
motorista veio para cá.
Débora:
Eu falei com você. Aproveita que ninguém sabe de sua existência, fuja,
desapareça. Mas não quis.
Paula:
Eu vou acabar com a sua vida, quando sair daquela prisão! Eu vou acabar com sua
vida!
Os
policiais levam Paula para a viatura.
A
viatura vai para o departamento de polícia.
Ramon:
Venha.
Débora:
Para onde?
Ramon:
Você ainda não teve seu dia de noiva.
Os
dois entram no carro de Ramon.
Eles
saem dali.
PRISÃO
Amanda:
Ah, Pedro, você me paga. Eu vou me vingar de você, seu desgraçado!
Bheatriz:
Nós vamos, Amanda, nós vamos.
Amanda:
Eu vou matar ele. Eu vou matar esse desgraçado!
Bheatriz:
Espero que ele aproveite bastante esses sete anos.
Amanda:
Eu não acredito que fomos condenadas a sete anos.
Bheatriz:
Vai terminar tudo bem para nós.
ANOITECE...
CASAMENTO
DE MICHEL E DÉBORA
Michel
espera Débora no altar.
Débora
entra na igreja, junto com seu pai.
Débora
chega no altar.
Começa
o casamento.
Na
hora do consentimento.
Padre:
Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas
e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.
Michel:
Eu, Michel Nascimento, recebo-te por minha esposa, Débora Silva, e prometo-lhe
ser fiel, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na
pobreza, até que a morte nos separe.
Débora:
Eu, Débora Silva, recebo-te por meu esposo, Michel Nascimento, e prometo-lhe
ser fiel, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na
pobreza, até que a morte nos separe.
Michel
coloca a aliança no dedo de Débora.
Débora
coloca a aliança no dedo de Michel.
Os
dois se beijam.
FIM!
Lucas, gostei desse final! Sua história foi legal, com muita ação e trapalhadas. Parabéns! Vou ficar aguardando sua próxima história.
ResponderExcluirMuito bom, Lucas! Gostei!
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