O
texto abaixo é de autoria de José Cândido de Carvalho.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.releituras.com/jccarvalho_contos.asp.
Boa
leitura!
Adeus tardes fagueiras à sombra das laranjeiras de
Casemiro de Abreu
Alcimaco
Azambuja, dono de muito boi e muito voto em Pirapora, tendo de resolver umas
coisas e loisas com o governo, rebocou Zizinho Pinto para terras e mares do Rio
de Janeiro. E, na porta do Palácio do Catete, que naqueles dias comandava a
vida do Brasil, falou para o compadre Zizinho:
—
Vou ver uns papéis que estão entalados nas gavetas do governo. Venha comigo.
Zizinho
recusou:
—
Compadre, careço de competência para pisar chão tão mimoso. Vou quedar do lado
de fora, assuntando compadre.
O
compadre sumiu pela larga porta de entrada enquanto Zizinho, instalado num bom
cigarro de palha, ficava vendo aquele entrar e sair de gente em formato de
formiga de correição. Alcimaco, depois de desencravar seus papéis, voltou e
quis saber a opinião de Zizinho Pinto:
—
Compadre, gostou do Catete? Coisa assim não tem em Pirapora.
E
Zizinho de Pirapora:
—
Eta, compadre, lugarzinho bom de especial para um varejo, para um comercinho de
cachaça e rapadura!
E
mais não disse nem lhe foi perguntado.
Que resposta essa de Zizinho kkkkkk.
ResponderExcluirInteressante kk
ResponderExcluirQuem marra esse conto
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