O
texto abaixo é de autoria do poeta brasileiro Pedro Kilkerry.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.escritas.org/pt/bio/pedro-kilkerry.
Boa
leitura!
FLORESTA MORTA
Por que, à luz de um sol de primavera
Uma floresta morta? Um passarinho
Cruzou, fugindo-a, o seio que lhe dera
Abrigo e pouso e que lhe guarda o ninho.
Nem vale, agora, a mesma vida, que era
Como a doçura quente de um carinho,
E onde flores abriram, vai a fera
— Vidrado o olhar — lá vai pelo caminho.
Ah! quanto dói o vê-la, aqui, Setembro,
Inda banhada pela mesma vida!
Floresta morta a mesma cousa lembro;
Sob outro céu assim, que pouco importa,
Abrigo à fera, mas, da ave fugida,
Há no meu peito uma floresta morta.
Linda poesia!
ResponderExcluirLindo!
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