A
homenagem de hoje vai para o cantor e compositor Dino Franco.
Durante
anos, nosso homenageado atuou como cantor e compositor de sucessos da música
sertaneja.
Inicialmente,
adotou os nomes de Pirassununga e Junqueira, para, posteriormente, adotar seu
próprio nome, Dino Franco.
Com
esses nomes, atuou em dupla, trio e sozinho, sempre com destaque.
Na
área de composições, teve várias de suas obras gravadas por duplas famosas como
Tião Carreiro e Pardinho e Milionário e José Rico, dentre outras.
Obrigado,
Dino Franco, por sua presença marcante na música sertaneja!
Descanse
em paz!
Para
saber mais sobre este artista, favor acessar: http://dicionariompb.com.br/dino-franco.
Com
o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo um dos sucessos da dupla Dino
Franco e Mouraí, Caboclo na Cidade.
LETRA
CABOCLO
NA CIDADE
Compositores:
Dino Franco / Nhô Chico
Seu
moço eu já fui roceiro
No
triângulo mineiro
Onde
eu tinha o meu ranchinho
Eu
tinha uma vida boa
Com
a Isabel minha patroa
E
quatro barrigudinhos
Eu
tinha dois bois carreiros
Muito
porco no chiqueiro
E
um cavalo bom arreado
Espingarda
cartucheira
Quatorze
vacas leiteiras
E
um arrozal no banhado
Na
cidade eu só ia
A
cada quinze ou vinte dias
Pra
vender queijo na feira
E
no mais estava folgado
Todo
dia era feriado
Pescava
a semana inteira
Muita
gente assim me diz
Que
não tem mesmo raiz
Essa
tal felicidade
Então
aconteceu isso
Resolvi
vender o sítio
Pra
vir morar na cidade
Já
faz mais de doze anos
Que
eu aqui já tô morando
Como
eu tô arrependido
Aqui
tudo é diferente
Não
me dou com essa gente
Vivo
muito aborrecido
Não
ganho nem pra comer
Já
não sei o que fazer
Estou
ficando quase louco
É
só luxo e vaidade
Penso
até que a cidade
Não
e lugar de caboclo
Minha
filha Sebastiana
Que
sempre foi tão bacana
Me
dá pena da coitada
Namorou
um cabeludo
Que
dizia ter de tudo
Mas
foi ver não tinha nada
Se
mandou para outras bandas
Ninguém
sabe onde ele anda
E
a filha está abandonada
Como
dói meu coração
Ver
a sua situação
Nem
solteira e nem casada
Até
mesmo a minha velha
Já
está mudando de ideia
Tem
que ver como passeia
Vai
tomar banho de praia
Está
usando minissaia
E
arrancando a sobrancelha
Nem
comigo se incomoda
Quer
saber de andar na moda
Com
as unhas todas vermelhas
Depois
que ficou madura
Começou
a usar pintura
Credo
em cruz que coisa feia
Voltar
pra Minas Gerais
Sei
que agora não dá mais
Acabou
o meu dinheiro
Que
saudade da palhoça
Eu
sonho com a minha roça
No
triângulo mineiro
Nem
sei como se deu isso
Quando
eu vendi o sítio
Pra
vir morar na cidade
Seu
moço naquele dia
Eu
vendi minha família
E
a minha felicidade
Esse foi um grande sucesso da música sertaneja, um clássco desse compositor e cantor.
ResponderExcluirMerecida homenagem!
Bela homenagem!
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