O
texto abaixo é de autoria de Sousândrade.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.todamateria.com.br/sousandrade/.
Boa leitura!SAUDADES
NO PORVIR
Eu
vou com a noite
Pálida
e fria
Na
penedia
Me
debruçar:
O
promontório
De
negro dorso,
Qual
nau de corso
Se
alonga ao mar.
Dormem
as horas,
A
flor somente
Respira
e sente
Na
solidão;
A
flor das rochas,
Franzina
e leve,
Ao
sopro breve
Da
viração.
Cantando
o nauta
Desdobra
as velas
Argênteas,
belas
Azas
do mar;
Branqueia
a proa
Partindo
as vagas,
Que
n' outras plagas
Se
vão quebrar.
Eu
ponho os olhos
No
firmamento:
Que
isolamento,
Oh,
minha irmã!
Apenas
o astro
Que
a luz duvida,
Promete
a vida
Para
amanhã.
Naquela
nuvem
Te
vejo morta;
Meu
peito corta
Cruel
sentir!
Da
lua o túmulo
Na
onda ondula,
E
o mar modula
Como
um porvir.
Um jeito diferente de escrever, mas gostei. E, gostei de saber aıgo sobre esse escritor. Legal!
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