O
poema abaixo é de autoria de Sousândrade.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.brasilescola.com/literatura/sousandrade.htm.
Boa leitura!
HARPA XXXII
Dos rubros
flancos do redondo oceano
Com suas asas de
luz prendendo a terra
O sol eu vi
nascer, jovem formoso
Desordenando
pelos ombros de ouro
A perfumada
luminosa coma,
Nas faces de um
calor que amor acende
Sorriso de coral
deixava errante.
Em torno de mim
não tragas os teus raios,
Suspende, sol de
fogo! tu, que outrora
Em cândidas
canções eu te saudava
Nesta hora
d'esperança, ergue-te e passa
Sem ouvir minha
lira. Quando infante
Nos pés do
laranjal adormecido,
Orvalhado das
flores que choviam
Cheirosas dentre
o ramo e a bela fruta,
Na terra de meus
pais eu despertava,
Minhas irmãs
sorrindo, e o canto e aromas,
E o sussurrar da
rúbida mangueira
Eram teus raios que
primeiro vinham
Roçar-me as
cordas do alaúde brando
Nos meus joelhos
tímidos vagindo.
Complicada, não entendi nada!
ResponderExcluirBelo poema,mas com algumas palavras difíceis...
ResponderExcluir