quarta-feira, 26 de março de 2014

SESSÃO SAUDADE - CANARINHO

É difícil encarar a morte de pessoas de quem gostamos, mesmo sabendo que todos nós passaremos por ela. É o caso do querido humorista Canarinho.
A primeira imagem que temos de Canarinho é como o personagem Garnizé da versão do Sítio do Picapau Amarelo dos anos 70.
Depois, nos acostumamos a vê-lo como o homem do telefone na Praça é Nossa, infernizando o “loirão”, o ator Carlos Koppa.
Mas Canarinho tem uma história muito mais rica, participou muitos anos do humorístico Praça da Alegria com o também saudoso Manuel de Nóbrega e, posteriormente, com seu filho Carlos Alberto. Além disso, trabalhou em novelas maravilhosas como Meu Pedacinho de Chão, na Globo, e Jerônimo, na Tupi.
O humorista era a própria encarnação do bom humor e da alegria, por isso, merece ser lembrado.
Para saber mais sobre esse artista, favor acessar: http://www.museudatv.com.br/biografias/Canarinho.htm.
Obrigado, Canarinho, por nos fazer sorrir mesmo quando a vida nos fazia chorar!
Descanse em paz!
Para homenageá-lo, reproduzimos abaixo três vídeos. No primeiro, vamos rever uma homenagem feita ao humorista no programa A Praça é Nossa, no programa de número 1000, no ano de 2008; no segundo, na pele do personagem Malazarte do Sítio, ele interpreta a canção Tema do Malazarte e Zé Carnêro; por fim, no terceiro, vemos uma participação sua em A Praça é Nossa na pele do personagem “o homem do telefone”.

PRIMEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZBfJJQx2MDY

SEGUNDO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=yqCy9pOeUvA

LETRA

TEMA DO MALAZARTE E ZÉ CARNÊRO

Violero, violero,
Malazarte foi pro sítio,
Cantô moda pra agradá,
Dona Benta gostô dele
E já dexô ele ficá.
Ele pega na viola,
Faz a viola chorá,
Mas ele mesmo só chora
Quando tem que trabaiá.

Violero, violero,
Malazarte vai na venda,
Seu Elias fica aflito.
Ele come e bebe
E diz: “ eu pago quando ficá rico”.
Tem mania de riqueza,
É danado por dinheiro,
Mas na hora do trabaio,
Ele manda o Zé Carnêro.

Violero, violero,
Malazarte foi caçá
O saci cô a penera,
Barnabé bem que aviso:
“Oceis vão fazê bestera”.
Ele chamô Zé Carnêro,
Fôro tocaiá no mato,
O saci juntô cô a cuca
E fizerô os dois virá pato.

Violero, violero,
Siá Nastácia tá chamando,
Tá na hora da comida,
Obrigado, minha gente,
Eu tenho que tratar da vida.
A essa meninada boa,
Nosso abraço mais sincero,
Despois, a gente se encontra,
No Picapau Amarelo.

TERCEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=wK-Stsu62l0

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