É difícil encarar a morte de pessoas de
quem gostamos, mesmo sabendo que todos nós passaremos por ela. É o caso do
querido humorista Canarinho.
A primeira imagem que temos de Canarinho
é como o personagem Garnizé da versão do Sítio do Picapau Amarelo dos anos 70.
Depois, nos acostumamos a vê-lo como o
homem do telefone na Praça é Nossa, infernizando o “loirão”, o ator Carlos
Koppa.
Mas Canarinho tem uma história muito
mais rica, participou muitos anos do humorístico Praça da Alegria com o também
saudoso Manuel de Nóbrega e, posteriormente, com seu filho Carlos Alberto. Além
disso, trabalhou em novelas maravilhosas como Meu Pedacinho de Chão, na Globo,
e Jerônimo, na Tupi.
O humorista era a própria encarnação do
bom humor e da alegria, por isso, merece ser lembrado.
Para saber mais sobre esse artista,
favor acessar: http://www.museudatv.com.br/biografias/Canarinho.htm.
Obrigado, Canarinho, por nos fazer
sorrir mesmo quando a vida nos fazia chorar!
Descanse em paz!
Para homenageá-lo, reproduzimos abaixo
três vídeos. No primeiro, vamos rever uma homenagem feita ao humorista no
programa A Praça é Nossa, no programa de número 1000, no ano de 2008; no
segundo, na pele do personagem Malazarte do Sítio, ele interpreta a canção Tema
do Malazarte e Zé Carnêro; por fim, no terceiro, vemos uma participação sua em
A Praça é Nossa na pele do personagem “o homem do telefone”.
PRIMEIRO VÍDEO
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZBfJJQx2MDY
SEGUNDO VÍDEO
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=yqCy9pOeUvA
LETRA
TEMA DO
MALAZARTE E ZÉ CARNÊRO
Violero,
violero,
Malazarte foi
pro sítio,
Cantô moda pra
agradá,
Dona Benta gostô
dele
E já dexô ele
ficá.
Ele pega na
viola,
Faz a viola
chorá,
Mas ele mesmo só
chora
Quando tem que
trabaiá.
Violero,
violero,
Malazarte vai na
venda,
Seu Elias fica
aflito.
Ele come e bebe
E diz: “ eu pago
quando ficá rico”.
Tem mania de
riqueza,
É danado por
dinheiro,
Mas na hora do
trabaio,
Ele manda o Zé
Carnêro.
Violero,
violero,
Malazarte foi
caçá
O saci cô a
penera,
Barnabé bem que aviso:
“Oceis vão fazê
bestera”.
Ele chamô Zé
Carnêro,
Fôro tocaiá no
mato,
O saci juntô cô
a cuca
E fizerô os dois
virá pato.
Violero,
violero,
Siá Nastácia tá
chamando,
Tá na hora da
comida,
Obrigado, minha
gente,
Eu tenho que
tratar da vida.
A essa meninada
boa,
Nosso abraço
mais sincero,
Despois, a gente
se encontra,
No Picapau
Amarelo.
TERCEIRO VÍDEO
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=wK-Stsu62l0
Mais um talento que virou saudade. Bela e merecida homenagem!
ResponderExcluirBela homenagem!
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