segunda-feira, 27 de junho de 2011

SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - ESPECIAL XIV - UMA ROSA COM AMOR

Para maiores informações sobre a novela, favor contatar: www.teledramaturgia.com.br/tele/rosa10.asp.
Necessitamos de mais material de revistas sobre a versão 2010. Quem puder contribuir, favor escanear a matéria e enviar as cópias bem como os dados da revista para contribbiscoitoccafeenovela@gmail.com.
Boa leitura!

Uma Rosa com Amor para o público


A grande beleza de Uma Rosa com Amor é a simplicidade. A trama de Tiago Santiago é realmente como uma rosa: delicada, sensível, colorida e capaz de levar a pessoa do riso à lágrima sem perder o encanto. O remake da obra clássica de Vicente Sesso conseguiu respeitar o “espírito” da criação original e, ao mesmo tempo, ser moderna e ter uma identidade própria. Resultado da eficiência de Tiago Santiago. Infelizmente a novela não teve a audiência esperada (e merecida), mas conquistou um público muito fiel e participativo, que se deliciou com a conturbada história de amor da humilde Serafina Rosa (Carla Marins) com o milionário francês Claude Antoine Geraldy (Cláudio Lins). Você sabe que impliquei bastante, nos primeiros capítulos, com o sotaque que Cláudio criou para seu personagem, mas ele conseguiu dosar os excessos e deu a credibilidade que Claude precisava.

   Toni Garrido, Cláudio Lins,  Renato  Scarpin  e  Carla  Marins,  na
   novela "Uma Rosa com Amor", do SBT Foto: Lourival Ribeiro




Sua parceria com Carla também deu muito certo. Excelente atriz, ela soube como impedir que Serafina caísse no lugar-comum da mocinha romântica, que apenas sofre e não reage. A protagonista comeu o pão que o diabo amassou, mas não abaixou a cabeça para a arrogância da vilã Nara. Mônica Carvalho começou a novela meio caricata, mas – assim como Cláudio -  acertou os ponteiros da megera.

Mônica Carvalho na novela "Uma Rosa com Amor", do SBT / Foto: Lourival Ribeiro

No elenco, destaque também para os veteranos Betty Faria, Edney Giovenazzi, Jussara Freire, Carlo Briani, Nilton Bicudo, Etty Fraser e Clarisse Abujamra.

Betty Faria e Edney Giovenazzi na novela "Uma Rosa com Amor",
do SBT / Foto: Lourival Ribeiro

Adorei especialmente rever Lúcia Alves, um ícone da minha adolescência. Lúcia enfrentou uma intempérie durante a novela, mas superou os problemas e espero que ela não fique tanto tempo longe do ar novamente.

Toni Garrido na novela "Uma Rosa com Amor", do SBT / Foto: Lourival Ribeiro

Acho que vou arrumar alguma encrenca já que não entendi até agora por que Toni Garrido fez tanto sucesso como Frazão. Achei sua interpretação sem brilho e coloco o dublê de cantor, ator e apresentador entre os pontos negativos de Uma Rosa com Amor, junto com Luciana Vendramini e Maria Cláudia. Esta última, então, era a imagem da inexpressividade. Muito triste. Mas faço um afago nos competentes Rubens Caribe, Renato Scarpin, Joana Limaverde e Daniel Uemura.
Outra derrapada foi a desnecessária história do fantasma que revelou ao menino Joãozinho (João Pedro Carvalho) a existência de um tesouro escondido no cortiço. Totalmente desnecessário! A subtrama não ornou com  todo o resto e, no fim, ficou parecendo uma novela dentro da novela. Sei que o autor queria deixar sua marca registrada – e o realismo fantástico é uma delas – na adaptação, mas não precisava. Ele já estava realizando um ótimo trabalho antes de apelar para essa bobagem! Mas Uma Rosa com Amor é motivo de orgulho para todos que participaram dessa simpaticíssima produção.

3 comentários:

  1. Em geral gostei da análise deste remake de URCA;
    Concordo com quase tudo.
    Pra mim, foi uma novela inesquecível, pois me fez chegar até aqui e me proporcionou conhecer pessoas tão diferentes e tão interessantes.
    Marca indelével na minha vida.

    ResponderExcluir
  2. Muito boa reportagem, porém, discordo como o que foi dito sobre o Toni Garrido. Acho que esse comentarista deve ter assistido a interpretação do Toni em URCA com um certo preconceito com o mesmo, pois ele ARRASOU como Frasão!!! Se fosse melhor, roubaria o brilho do Claude, e isso non pode, rsrs. Bjosss

    ResponderExcluir
  3. Gostei dessa reportagem, mas também discordo de alguns pontos, como por exemplo: Toni Garrido na minha opinião foi um dos pontos fortes da novela, conseguiu fazer um personagem convincente e muito divertido! Outro ponto em que discordo: acho que a novela de Tiago Santiago não respeitou muito o ¨espírito¨ do original de Vicente Sesso, pelo contrário, fez umas modificações de doer! Concordo com o resto, e, como escreveu Rebeca, foi uma novela inesquecível, e que marcou nossas vidas... Muito bom ler essa matéria!

    ResponderExcluir