A reportagem que publicamos abaixo foi retirada de http://contigo.abril.com.br/blog/jorge-brasil/2010/08/06/uma-rosa-com-amor-para-o-publico/.
Para maiores informações sobre a novela, favor contatar: www.teledramaturgia.com.br/tele/rosa10.asp.
Necessitamos de mais material de revistas sobre a versão 2010. Quem puder contribuir, favor escanear a matéria e enviar as cópias bem como os dados da revista para contribbiscoitoccafeenovela@gmail.com.
Boa leitura!
Uma Rosa com Amor para o público
A grande beleza de Uma Rosa com Amor é a simplicidade. A trama de Tiago Santiago é realmente como uma rosa: delicada, sensível, colorida e capaz de levar a pessoa do riso à lágrima sem perder o encanto. O remake da obra clássica de Vicente Sesso conseguiu respeitar o “espírito” da criação original e, ao mesmo tempo, ser moderna e ter uma identidade própria. Resultado da eficiência de Tiago Santiago. Infelizmente a novela não teve a audiência esperada (e merecida), mas conquistou um público muito fiel e participativo, que se deliciou com a conturbada história de amor da humilde Serafina Rosa (Carla Marins) com o milionário francês Claude Antoine Geraldy (Cláudio Lins). Você sabe que impliquei bastante, nos primeiros capítulos, com o sotaque que Cláudio criou para seu personagem, mas ele conseguiu dosar os excessos e deu a credibilidade que Claude precisava.
Sua parceria com Carla também deu muito certo. Excelente atriz, ela soube como impedir que Serafina caísse no lugar-comum da mocinha romântica, que apenas sofre e não reage. A protagonista comeu o pão que o diabo amassou, mas não abaixou a cabeça para a arrogância da vilã Nara. Mônica Carvalho começou a novela meio caricata, mas – assim como Cláudio - acertou os ponteiros da megera.
No elenco, destaque também para os veteranos Betty Faria, Edney Giovenazzi, Jussara Freire, Carlo Briani, Nilton Bicudo, Etty Fraser e Clarisse Abujamra.
Adorei especialmente rever Lúcia Alves, um ícone da minha adolescência. Lúcia enfrentou uma intempérie durante a novela, mas superou os problemas e espero que ela não fique tanto tempo longe do ar novamente.
Acho que vou arrumar alguma encrenca já que não entendi até agora por que Toni Garrido fez tanto sucesso como Frazão. Achei sua interpretação sem brilho e coloco o dublê de cantor, ator e apresentador entre os pontos negativos de Uma Rosa com Amor, junto com Luciana Vendramini e Maria Cláudia. Esta última, então, era a imagem da inexpressividade. Muito triste. Mas faço um afago nos competentes Rubens Caribe, Renato Scarpin, Joana Limaverde e Daniel Uemura.
Outra derrapada foi a desnecessária história do fantasma que revelou ao menino Joãozinho (João Pedro Carvalho) a existência de um tesouro escondido no cortiço. Totalmente desnecessário! A subtrama não ornou com todo o resto e, no fim, ficou parecendo uma novela dentro da novela. Sei que o autor queria deixar sua marca registrada – e o realismo fantástico é uma delas – na adaptação, mas não precisava. Ele já estava realizando um ótimo trabalho antes de apelar para essa bobagem! Mas Uma Rosa com Amor é motivo de orgulho para todos que participaram dessa simpaticíssima produção.
Em geral gostei da análise deste remake de URCA;
ResponderExcluirConcordo com quase tudo.
Pra mim, foi uma novela inesquecível, pois me fez chegar até aqui e me proporcionou conhecer pessoas tão diferentes e tão interessantes.
Marca indelével na minha vida.
Muito boa reportagem, porém, discordo como o que foi dito sobre o Toni Garrido. Acho que esse comentarista deve ter assistido a interpretação do Toni em URCA com um certo preconceito com o mesmo, pois ele ARRASOU como Frasão!!! Se fosse melhor, roubaria o brilho do Claude, e isso non pode, rsrs. Bjosss
ResponderExcluirGostei dessa reportagem, mas também discordo de alguns pontos, como por exemplo: Toni Garrido na minha opinião foi um dos pontos fortes da novela, conseguiu fazer um personagem convincente e muito divertido! Outro ponto em que discordo: acho que a novela de Tiago Santiago não respeitou muito o ¨espírito¨ do original de Vicente Sesso, pelo contrário, fez umas modificações de doer! Concordo com o resto, e, como escreveu Rebeca, foi uma novela inesquecível, e que marcou nossas vidas... Muito bom ler essa matéria!
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