Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 75
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
JERÔNIMO
MARGARIDA
JOÃO
PEDRO BARROS
LÁZARO
DELEGADO FALCÃO
DR. MACIEL
SINHANA
GARIMPEIROS
CAPANGAS DE PEDRO BARROS
CENA 1 - COROADO - PRAÇA - EXT. - NOITE.
Os casais conversavam isolados, perdidos na escuridão da praça. Aqui e ali um poste jogava luz sobre um banco, clareando um pedaço de grama convidativa e fresca. O cricrilar dos grilos nas moitas de capim dava um toque rústico e lírico á pracinha, adornada de flores e árvores frondosas. Sentado a um canto, meio escondido entre arbustos, Jerônimo admirava a figurinha meiga que há meia hora falava com ele. Era uma jovem morena, de olhos entre negros e castanhos, cabelos escorridos sobre os ombros e um corpo esculpido por mãos de mestre.
JERÔNIMO - Você acha que existe alguém que se pode conformar em fazer um casamento só de amizade?
MARGARIDA - Depende...
JERÔNIMO - Você... por acaso... se conforma?
MARGARIDA - (pensou por alguns segundos, olhando fundo os olhos do interlocutor) Eu? Já ando também desiludida de casamento. Tou passando da idade... Você sabe como é em cidade do interior. Se a gente não casa até os 17 ou 18 anos, acaba ficando para titia. E vida de solteirona não é coisa que se deseje pra mulher nenhuma...
JERÔNIMO - (segurando entre as suas, as mãos delicadas da moça) Mas... se lhe aparecer alguém que lhe ofereça só amizade, respeito, mais nada... você topa?
MARGARIDA - Topo, uai... (fixou os olhos do rapaz e fez a indagação que a atormentava desde o inicio) Eu não sou a mulher que você escolheu pra esposa, não é?
JERÔNIMO - (premiu mais forte as pequeninas mãos que retinha entre as suas) É. É você mesmo, Margarida. Quero casar com você.
A luz embaçado do poste iluminava dois corpos muito juntos, muito distantes...
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - PRAÇA - EXT. - NOITE.
De repente o atropêlo, o pipocar de armas e o tropel avassalador de cavalos. Num átimo a praça se encheu de agitação. Gente a correr espavorida, buscando a proteção dos bancos e do coreto que sobressaía no centro da praça de Coroado. Cêrca de uma dúzia de homens, com João Coragem á frente, invadiu a porta da Associação dos Garimpeiros. O líder do bando deu ordens rápidas e enérgicas. Metade se dirigiu para a delegacia. Braz acompanhou João e adentrou a entidade presidida por Jerônimo.
CORTA PARA:
CENA 3 - ASSOCIAÇÃO DOS GARIMPEIROS - INT. - NOITE.
Espadaúdo e com a barba de vários dias , a enegrecer-lhe o rosto corado, João parou no centro do salão. Avistou o inimigo.
JOÃO - Pedro Barros!
O coronel adiantou-se, sem demonstrar receio. Juca Cipó entrincheirou-se por detrás de uma pilastra.
PEDRO BARROS - Que significa isso, João?
JOÃO - Uai... vim recebê um prêmio que ocê andô oferecendo pra quem me trouxesse na tua festa!
Alguns capangas tentaram reagir, mas os homens de João Coragem estavam dispostos a tudo. Barros aquietou os jagunços.
PEDRO BARROS - Francisco, espera. A gente tá conversando.
JOÃO - (com um sorriso irônico) Eu tou aqui. Vim recebê o prêmio pessoalmente.
Os presentes encolheram-se, ìntimamente, certos de que Pedro Barros e João Coragem abririam fogo a qualquer instante. Os mais temerosos saíam pelas laterais em busca da escuridão da noite.
JOÃO - (estendeu a mão, galhofeiramente) Passa pra cá os cobre!
PEDRO BARROS - Mas... eu ofereci o prêmio a quem trouxesse você morto!
JOÃO - (desmentiu) Vivo ou morto. Mostra aí o cartaz prêle, Braz Canoeiro. (Braz abriu um rôlo de papel e escancarou-o á frente do inimigo) Taí. Num é mentira, não. Vivo ou morto! E eu tou precisano desse dinheiro! Me entrega a gaita ou quem vai morrê é ocê!
Num movimento ágil, João enterrou o cano do revólver na barriga de Pedro Barros.
Espalhados pelo salão, os capangas de João Coragem, atentos, faziam mira sobre os jagunços do coronel. O clima estava tenso como nunca.
CORTA PARA:
CENA 4 - COROADO - ASSOCIAÇÃO DOS GARIMPEIROS - INT. - NOITE.
JOÃO - (ordenou) Tira a arma dos valentão!
Incontinenti, os companheiros arrancavam facas e revólveres, atirando-os pelas janelas. Pedro Barros, apoplético, retirou mansamente maços de dinheiro do bolso interno do paletó. Entregou-os ao jovem corpulento que continuava com a arma imprensada contra sua barriga. Calmamente, João guardou os maços. Dando um passo atrás, dirigiu-se aos homens que ainda permaneciam no interior da Associação.
JOÃO - Todo mundo tá de prova como foi um negócio honesto! Ele ofereceu o prêmio pela minha presença na festa! Eu vim recebê o prêmio... pessoalmente!
Os garimpeiros riram, num côro nervoso.
LÁZARO - (gritou de um ponto distante) Mostra que é home, João!
JOÃO - (levantou os dois braços, pedindo silencio) Agora, só mais um aviso, Pedro. Isto aqui... é o começo, viu? O começo do fim de tua prosa. Vou te jogá na miséria. Olha aí, minha gente. Eu faço juramento, vou jogá o coronel, dono de Coroado, na miséria total. Só vou tê descanso quando ele estendê a mão pra mim, me pedindo esmola! Vocês tudo aí, são testemunha!
PEDRO BARROS - (num rasgo de ousadia) Eu quero ver qual de nós dois vai estender primeiro a mão!
JOÃO - Tá aí. Faço uma aposta! (propôs, retirando-se sem dar as costas para o grupo) Vocês também pode fazê. Dou um ano pra derrubá ele! Quem qué apostá em mim, aposta! Quem qué apostá nele, pode apostá! Pode continuá com a festa, gente. Me desculpe se não fico. Eu não sei dançar... (arisco, escapuliu, porta a fora).
CORTA PARA:
CENA 5 - COROADO - DELEGACIA - INT. - NOITE.
PEDRO BARROS - Até agora você não me disse onde estava na hora do assalto!
Pedro Barros exigia satisfações ao delegado, verberando a ausência do policial, que acarretara, além do mais, a morte do cabo Elias, fuzilado por Lázaro. Falcão procurava desculpar-se.
DELEGADO FALCÃO - A culpada de tudo foi sua filha. Eu estava no carro dela. Furou um pneu e fui obrigado a trocá-lo, na estrada. Em lugar dela me ajudar, se divertia com a cena. Ria á beça da minha aflição. Eu estava doido pra chegar á cidade, preocupado justamente com João.
PEDRO BARROS - Você tem que tomar uma atitude. Tem que mandar buscar reforço pra proteger mais sua cadeia. Não se pode ficar aqui á mercê de um ataque de João.
DELEGADO FALCÃO - Uai! Cadê os seus homens? (gracejou, ofendido) O senhor não contava tanta prosa? Que fazia e acontecia? Por que eles não impediram o João de levar o seu dinheiro e fazer o que fez? Uma cena de vandalismo perfeito!
PEDRO BARROS - Ele me fez uma ameaça muito grave e eu agora vou me proteger melhor, se não posso contar com você.
Dr, Maciel surgiu, vindo da sala contígua, com um pano a enxugar as mãos. Falou consternado.
DR. MACIEL - Morreu... A bala atingiu o coração.
DELEGADO FALCÃO - É de amargar! Como é que pode ter acontecido isto?
Pedro Barros não podia externar a satisfação que sentia. A situação de João Coragem complicava-se a cada instante e a morte do Cabo Elias vinha juntar-se ás muitas culpas atribuídas ao garimpeiro, agora marginalizado pela sociedade. Barros virou o rosto para sorrir ao destino, furtando-se aos olhares sarcásticos do policial e do médico alcoólatra.
CORTA PARA:
CENA 6 - CASA DO RANCHO CORAGEM - SALA - INT. - NOITE.
Enquanto o bando se dirigia para o esconderijo, João se deixou ficar, por alguns instantes, no seio da família. Abraçava a mãe, emocionado.
SINHANA - João caçado pela polícia... um prêmio pela cabeça de João! Esse João de que tanto falam... por aí... de quem todo mundo tem tanto medo... será você, meu filho?
JOÃO - (sorriu, soltando o corpanzil da velha) Sabe que é, mãe. Pensei que a senhora tava mais conformada. Fecha bem as porta, tem gente pra burro atrás de mim (avisou, indo até a janela para descortinar o trecho da estrada visível á luz da lua).
SINHANA - Como foi que tu veio para cá?
JOÃO - Me desgarrei dos home... Disse: cês vão na frente, eu vou dá um abraço na velha.
SINHANA - (receosa) E se vierem te pegá aqui, João?
JOÃO - Quem é que vai pensá que eu vim pra cá, mãe?
SINHANA - Com todo risco, foi bom que tu veio. Tava morreno de saudade de ocê. Senta aí que vou fazê um café dos que ocê gosta. Deixa a luz apagada, né?
Sinhana soprou o candeeiro e entrou na cozinha.
João levantou-se e tornou a acender o lampião.
JOÃO - Mãe, vou deixá a luz acesa. Pra despistá. Se alguém passá por aqui, vai pensá: “João num pode tá ali. A luz tá acesa! Se tivesse, eles iam deixá a casa no escuro...”
Os casais conversavam isolados, perdidos na escuridão da praça. Aqui e ali um poste jogava luz sobre um banco, clareando um pedaço de grama convidativa e fresca. O cricrilar dos grilos nas moitas de capim dava um toque rústico e lírico á pracinha, adornada de flores e árvores frondosas. Sentado a um canto, meio escondido entre arbustos, Jerônimo admirava a figurinha meiga que há meia hora falava com ele. Era uma jovem morena, de olhos entre negros e castanhos, cabelos escorridos sobre os ombros e um corpo esculpido por mãos de mestre.
JERÔNIMO - Você acha que existe alguém que se pode conformar em fazer um casamento só de amizade?
MARGARIDA - Depende...
JERÔNIMO - Você... por acaso... se conforma?
MARGARIDA - (pensou por alguns segundos, olhando fundo os olhos do interlocutor) Eu? Já ando também desiludida de casamento. Tou passando da idade... Você sabe como é em cidade do interior. Se a gente não casa até os 17 ou 18 anos, acaba ficando para titia. E vida de solteirona não é coisa que se deseje pra mulher nenhuma...
JERÔNIMO - (segurando entre as suas, as mãos delicadas da moça) Mas... se lhe aparecer alguém que lhe ofereça só amizade, respeito, mais nada... você topa?
MARGARIDA - Topo, uai... (fixou os olhos do rapaz e fez a indagação que a atormentava desde o inicio) Eu não sou a mulher que você escolheu pra esposa, não é?
JERÔNIMO - (premiu mais forte as pequeninas mãos que retinha entre as suas) É. É você mesmo, Margarida. Quero casar com você.
A luz embaçado do poste iluminava dois corpos muito juntos, muito distantes...
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - PRAÇA - EXT. - NOITE.
De repente o atropêlo, o pipocar de armas e o tropel avassalador de cavalos. Num átimo a praça se encheu de agitação. Gente a correr espavorida, buscando a proteção dos bancos e do coreto que sobressaía no centro da praça de Coroado. Cêrca de uma dúzia de homens, com João Coragem á frente, invadiu a porta da Associação dos Garimpeiros. O líder do bando deu ordens rápidas e enérgicas. Metade se dirigiu para a delegacia. Braz acompanhou João e adentrou a entidade presidida por Jerônimo.
CORTA PARA:
CENA 3 - ASSOCIAÇÃO DOS GARIMPEIROS - INT. - NOITE.
Espadaúdo e com a barba de vários dias , a enegrecer-lhe o rosto corado, João parou no centro do salão. Avistou o inimigo.
JOÃO - Pedro Barros!
O coronel adiantou-se, sem demonstrar receio. Juca Cipó entrincheirou-se por detrás de uma pilastra.
PEDRO BARROS - Que significa isso, João?
JOÃO - Uai... vim recebê um prêmio que ocê andô oferecendo pra quem me trouxesse na tua festa!
Alguns capangas tentaram reagir, mas os homens de João Coragem estavam dispostos a tudo. Barros aquietou os jagunços.
PEDRO BARROS - Francisco, espera. A gente tá conversando.
JOÃO - (com um sorriso irônico) Eu tou aqui. Vim recebê o prêmio pessoalmente.
Os presentes encolheram-se, ìntimamente, certos de que Pedro Barros e João Coragem abririam fogo a qualquer instante. Os mais temerosos saíam pelas laterais em busca da escuridão da noite.
JOÃO - (estendeu a mão, galhofeiramente) Passa pra cá os cobre!
PEDRO BARROS - Mas... eu ofereci o prêmio a quem trouxesse você morto!
JOÃO - (desmentiu) Vivo ou morto. Mostra aí o cartaz prêle, Braz Canoeiro. (Braz abriu um rôlo de papel e escancarou-o á frente do inimigo) Taí. Num é mentira, não. Vivo ou morto! E eu tou precisano desse dinheiro! Me entrega a gaita ou quem vai morrê é ocê!
Num movimento ágil, João enterrou o cano do revólver na barriga de Pedro Barros.
Espalhados pelo salão, os capangas de João Coragem, atentos, faziam mira sobre os jagunços do coronel. O clima estava tenso como nunca.
CORTA PARA:
CENA 4 - COROADO - ASSOCIAÇÃO DOS GARIMPEIROS - INT. - NOITE.
JOÃO - (ordenou) Tira a arma dos valentão!
Incontinenti, os companheiros arrancavam facas e revólveres, atirando-os pelas janelas. Pedro Barros, apoplético, retirou mansamente maços de dinheiro do bolso interno do paletó. Entregou-os ao jovem corpulento que continuava com a arma imprensada contra sua barriga. Calmamente, João guardou os maços. Dando um passo atrás, dirigiu-se aos homens que ainda permaneciam no interior da Associação.
JOÃO - Todo mundo tá de prova como foi um negócio honesto! Ele ofereceu o prêmio pela minha presença na festa! Eu vim recebê o prêmio... pessoalmente!
Os garimpeiros riram, num côro nervoso.
LÁZARO - (gritou de um ponto distante) Mostra que é home, João!
JOÃO - (levantou os dois braços, pedindo silencio) Agora, só mais um aviso, Pedro. Isto aqui... é o começo, viu? O começo do fim de tua prosa. Vou te jogá na miséria. Olha aí, minha gente. Eu faço juramento, vou jogá o coronel, dono de Coroado, na miséria total. Só vou tê descanso quando ele estendê a mão pra mim, me pedindo esmola! Vocês tudo aí, são testemunha!
PEDRO BARROS - (num rasgo de ousadia) Eu quero ver qual de nós dois vai estender primeiro a mão!
JOÃO - Tá aí. Faço uma aposta! (propôs, retirando-se sem dar as costas para o grupo) Vocês também pode fazê. Dou um ano pra derrubá ele! Quem qué apostá em mim, aposta! Quem qué apostá nele, pode apostá! Pode continuá com a festa, gente. Me desculpe se não fico. Eu não sei dançar... (arisco, escapuliu, porta a fora).
CORTA PARA:
CENA 5 - COROADO - DELEGACIA - INT. - NOITE.
PEDRO BARROS - Até agora você não me disse onde estava na hora do assalto!
Pedro Barros exigia satisfações ao delegado, verberando a ausência do policial, que acarretara, além do mais, a morte do cabo Elias, fuzilado por Lázaro. Falcão procurava desculpar-se.
DELEGADO FALCÃO - A culpada de tudo foi sua filha. Eu estava no carro dela. Furou um pneu e fui obrigado a trocá-lo, na estrada. Em lugar dela me ajudar, se divertia com a cena. Ria á beça da minha aflição. Eu estava doido pra chegar á cidade, preocupado justamente com João.
PEDRO BARROS - Você tem que tomar uma atitude. Tem que mandar buscar reforço pra proteger mais sua cadeia. Não se pode ficar aqui á mercê de um ataque de João.
DELEGADO FALCÃO - Uai! Cadê os seus homens? (gracejou, ofendido) O senhor não contava tanta prosa? Que fazia e acontecia? Por que eles não impediram o João de levar o seu dinheiro e fazer o que fez? Uma cena de vandalismo perfeito!
PEDRO BARROS - Ele me fez uma ameaça muito grave e eu agora vou me proteger melhor, se não posso contar com você.
Dr, Maciel surgiu, vindo da sala contígua, com um pano a enxugar as mãos. Falou consternado.
DR. MACIEL - Morreu... A bala atingiu o coração.
DELEGADO FALCÃO - É de amargar! Como é que pode ter acontecido isto?
Pedro Barros não podia externar a satisfação que sentia. A situação de João Coragem complicava-se a cada instante e a morte do Cabo Elias vinha juntar-se ás muitas culpas atribuídas ao garimpeiro, agora marginalizado pela sociedade. Barros virou o rosto para sorrir ao destino, furtando-se aos olhares sarcásticos do policial e do médico alcoólatra.
CORTA PARA:
CENA 6 - CASA DO RANCHO CORAGEM - SALA - INT. - NOITE.
Enquanto o bando se dirigia para o esconderijo, João se deixou ficar, por alguns instantes, no seio da família. Abraçava a mãe, emocionado.
SINHANA - João caçado pela polícia... um prêmio pela cabeça de João! Esse João de que tanto falam... por aí... de quem todo mundo tem tanto medo... será você, meu filho?
JOÃO - (sorriu, soltando o corpanzil da velha) Sabe que é, mãe. Pensei que a senhora tava mais conformada. Fecha bem as porta, tem gente pra burro atrás de mim (avisou, indo até a janela para descortinar o trecho da estrada visível á luz da lua).
SINHANA - Como foi que tu veio para cá?
JOÃO - Me desgarrei dos home... Disse: cês vão na frente, eu vou dá um abraço na velha.
SINHANA - (receosa) E se vierem te pegá aqui, João?
JOÃO - Quem é que vai pensá que eu vim pra cá, mãe?
SINHANA - Com todo risco, foi bom que tu veio. Tava morreno de saudade de ocê. Senta aí que vou fazê um café dos que ocê gosta. Deixa a luz apagada, né?
Sinhana soprou o candeeiro e entrou na cozinha.
João levantou-se e tornou a acender o lampião.
JOÃO - Mãe, vou deixá a luz acesa. Pra despistá. Se alguém passá por aqui, vai pensá: “João num pode tá ali. A luz tá acesa! Se tivesse, eles iam deixá a casa no escuro...”
FIM DO CAPÍTULO 75
João invade a Associação na intenção de receber o prêmio! |
e no próximo capítulo...
*** Falcão reúne seus homens para iniciar a caçada a João Coragem e seu bando!
*** Maria de Lara recebe o primeiro sinal de que Márcia, sua terceira personalidade, começa a se manifestar!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 76 DE
Toni, Pedro Barros pensando em tirar vantagem da atitude de João Coragem! Sempre se dando bem, e a coisa vai piorar! Que novela! Bjs.
ResponderExcluirE João deu a maior volta no velho coronel rsrsrs
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