Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 113
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
PEDRO BARROS
ADVOGADO
DELEGADO FALCÃO
DR. RAFAEL
JOÃO
POLICIAL
DELEGADO PIRES
HERNANI
IOLANDA
ADVOGADO
DELEGADO FALCÃO
DR. RAFAEL
JOÃO
POLICIAL
DELEGADO PIRES
HERNANI
IOLANDA
CENA 1 - FAZENDA DE PEDRO BARROS - SALA - INT. - DIA.
Pedro Barros acordou, com os olhos inchados. Juca avisava-o de que um homem desejava falar-lhe. O estranho mostrou-lhe a carteirinha vermelha.
PEDRO BARROS - Pois não!
ADVOGADO - Com licença!
PEDRO BARROS - O que é?
ADVOGADO - O comprador para esta casa está aí.
A situação do coronel era vexatória. Com o desenrolar dos acontecimentos, aos poucos o antigo deus de Coroado fôra-se arruinando. E agora, para sobreviver, via-se obrigado a desfazer-se de suas propriedades. Suas terras. As coisas às quais amara mais que à própria vida. Que a própria família.
PEDRO BARROS - Faça ele entrar... (Juca tentou impedir. O coronel segurou-o com mão firme) Num tem remédio, Juca. É o único sujeito que se interessou pela casa e me paga à vista, ali, na bucha, não é verdade, doutor?
ADVOGADO - É (confirmou o profissional, um indivíduo esquálido com olhos mortos e cara de terra suja. Deu uns passos até a varanda e trouxe o interessado à presença de Pedro Barros) Aqui está ele, coronel!
Barros estremeceu, piscou e empalideceu, como se tivesse visto um fantasma deixar o túmulo.
PEDRO BARROS - Você! Você, miserável!
DELEGADO FALCÃO - (ria, impassível. Despreocupado) Olá, coronel... pensou que ficaria livre de mim, hem?
O coronel estava fora de si; tentou investir contra Falcão.
PEDRO BARROS - Este... este sujeito é um ladrão! Ele vai comprar minha casa... com o dinheiro das pedras preciosas que roubou de mim!
DELEGADO FALCÃO - Tá lembrando, coronel? Com o dinheiro das pedras preciosas que o senhor me deu...
PEDRO BARROS - (babava-se de ódio) Você me roubou! Você me roubou! É um ladrão! Um bandido! E eu não vou entregar minha casa pra ele!
DELEGADO FALCÃO - Não entrega... e amanhã apontam seus títulos no protesto. Só eu é que posso salvar o senhor.
PEDRO BARROS - Vigarista! Ladrão! Bandido! Prefiro ficar na miséria! Prefiro ir parar na cadeia! (o coronel estava possesso, a qualquer instante poderia ser fulminado por um ataque de apoplexia) Ponham este desgraçado daqui pra fora!
ADVOGADO - (interveio elucidativo) Coronel... não há alternativa... se não faz o negócio hoje... tudo está perdido.
PEDRO BARROS - (empurrou grosseiramente o homem magro) E você... seu advogadozinho de meia tigela!
DELEGADO FALCÃO - (falou com calma) Olha aqui... aceito o preço... tudo direitinho, como o senhor quer. A gente vai no cartório e lavra a escritura. Dou um sinal, por conta... a gente termina de negociar na cidade... daqui a umas duas horas. Até já avisei o escrivão. (retirou do bolso um maço de notas novas. Teatralmente, como exigia a ocasião) Tenho aqui dois milhões... um pequeno sinal. Tem aí um recibo, doutor?
ADVOGADO - (mostrando um papel dobrado em quatro) Só falta o coronel assinar.
PEDRO BARROS - (desarvorado) Não assino, coisa nenhuma! Já disse!
Mas acabou assinando.
CORTA PARA:
CENA 2 - SÃO PAULO - PARQUE DE DIVERSÕES - EXT. - NOITE.
O homem fumava. O pequeno ponto vermelho, da brasa do cigarro, dançava no ar, agitado pelos dedos do desconhecido. Àquela altura o parque de diversões estava vazio e garoava na capital paulista. Um friozinho agradável convidava ao sono.
João avançou cuidadosamente. Sem fazer ruído.
No último instante, o leve arrastar dos sapatos chamou a atenção do solitário. E com um salto felino, ele disparou por entre as máquinas, esbarrando nos aeroplanos, nos carrinhos de corrida. Nos bancos balouçantes da roda-gigante. Jão não o perdia de vista, seguindo-o como um cão de caça. Pulavam de banco em banco. Rafael acompanhava-o na empreitada. E num momento de distração do desconhecido, o garimpeiro, com um jogo de pernas, derrubou-o de encontro ao guichê de pagamentos na entrada da montanha-russa. João Coragem, envolvido pelas sombras, subjugava o homem, de encontro à madeira do pequeno barracão.
DR. RAFAEL - João conseguiu, finalmente.
JOÃO - Agora... a gente vai ver a cara dele! A cara desse desalmado!
O rapaz respirava mal, mas mostrava-se eufórico, com o êxito da caçada. Segurou firme e puxou o indivíduo para a luz. Três policiais chegavam, avisados momentos antes pelo médico de Lara. As feições de João transformaram-se ao ver o rosto do prisioneiro.
JOÃO - Você?! Você... Hernani?
DR. RAFAEL - Santo Deus, é espantoso!
POLICIAL - É o homem do diamante? (perguntou, algemando o ex-empresário de Duda).
JOÃO - É, seu guarda. O home que roubô meu diamante do ladrão do Lourenço... o mesmo que matô ele... e matou Dona Estela.
POLICIAL - O senhor está preso! (anunciou, erguendo brutalmente o homem sentado no chão. As argolas das algemas quase cortaram-lhe os pulsos magros).
JOÃO - Disgramado! Eu podia pensá em todo mundo, menos nesse sujeito!
Os dois ficaram a olhar o carro da polícia, com o farol vermelho a girar, na capota, afastar-se apressadamente. Mais um capítulo havia acabado na história do diamante.
CORTA PARA:
CENA 3 - SÃO PAULO - DELEGACIA - INT. - NOITE.
O foco de luz descia do abajur, iluminando a cara pálida do bandido. O resto da sala estava imerso na escuridão. Cinco policiais postavam-se ao redor de Hernani. À sua frente, protegido pela escurudão, o Delegado Pires. Mais ao longe, o escrivão preparava-se para trabalhar.
DELEGADO PIRES - Estamos ouvindo. Pode começar a sua confissão!
HERNANI - Conheci Dona Estela... em São Paulo. Foi por uma coincidência. Certo dia, numa roda de amigos... nos encontramos e vimos que já nos conhecíamos de vista. De fato... já nos havíamos visto em Coroado. Isto serviu como elo para a amizade que... logo se tornou mais íntima. Íntima demais. Eu lhe trazia constantes notícias das coisas que aconteciam com sua filha. Um dia ela me confessou que estava muito aflita. Tinha sido procurada por um homem. Pensou que ele estivesse morto. Era Lourenço D’Ávila. Eu já conhecia toda a história.
Mexeu-se um pouco, procurando posição mais confortável.
HERNANI - Disse então que agora o cara se chamava Ernesto Bianchinni. Queria fugir com ela. Bolei o meu plano. Mandei que enganasse Lourenço e descobrisse onde estava a pedra. E ele, diante das conversas da mulher, acabou por dizer. Tinha deixado o diamante com uma enfermeira, em Belo Horizonte. Quando ele desconfiou da minha existencia, era tarde. Tentou me pegar e... se matei Lourenço foi pra me defender... e a ela. Depois foi aquele problema. A gente não sabia o que fazer com o corpo. Ela estava de viagem marcada para Coroado, audiência marcada com o juiz para acertar o desquite... aí... veio aquela idéia... levar o corpo no carro... (depois de uma pequena pausa, prosseguiu) Partimos... como dois desesperados... numa velocidade incrível, sem quase fazer paradas, até chegar a Coroado. Dois dias depois estávamos lá... e fomos diretamente no cemitério.
DELEGADO PIRES - E trocaram os corpos?
HERNANI - A idéia foi dela! Não minha!
DELEGADO PIRES - Como conseguiu?
HERNANI - O dinheiro faz tudo, você não sabia? Pagamos muito... mas muito mesmo... ao coveiro. Não foi difícil. Não preciso lembrar a cena, foi horrível! Me deixem em paz! (parecia acometido de um ataque de histeria) Me deixem em paz! Já disse tudo!
Um dos policiais voltou à sala com um copo d’água e um comprimido amarelo. Deu-o ao rapaz.
DELEGADO PIRES - (tornou a ordenar) Continue.
HERNANI - O corpo do cara que tava lá, o coveiro se incumbiu de fazer desaparecer. Deu sumiço. Depois Estela foi a Belo Horizonte e não conseguiu nada da enfermeira...
A vez agora era de Iolanda. Hernani estremeceu ao ver a cara da mulher. A mesma luz incidiu sobre o rosto da enfermeira. Branco. Com olheiras arroxeadas.
IOLANDA - Todo mundo ia procurar o diamante comigo. Seu Bianchinni... ou melhor, seu Lourenço, disse a mais pessoas que a pedra estava comigo. Mas, conforme tinha ficado combinado... eu só entregaria a ele, ou com ordem dele. Cheguei a ficar doente com aquela situação. Até que surgiu... Hernani (olhou o rosto do prisioneiro) ele me cantou direitinho... me apaixonei por ele... e lhe entreguei a pedra, depois de saber que seu Lourenço estava morto. A gente possuía uma fortuna nas mãos, e o único empecilho era Dona Estela.
DELEGADO PIRES - E onde está o diamante?
HERNANI - Tirem aqui do bolso uma chave (disse, dirigindo-se ao policial) É do cofre... no escritório do Parque Atlântico... onde eu era gerente. O diamante está lá.
O delegado mandou chamar João Coragem que, do lado de fora, aguardava a solução do caso. O depoimento representava muito para o seu futuro, pensava. João chegou à sala.
DELEGADO PIRES - Tenho uma boa notícia, João. O seu diamante lhe será devolvido.
JOÃO - Graças a Deus!
Pedro Barros acordou, com os olhos inchados. Juca avisava-o de que um homem desejava falar-lhe. O estranho mostrou-lhe a carteirinha vermelha.
PEDRO BARROS - Pois não!
ADVOGADO - Com licença!
PEDRO BARROS - O que é?
ADVOGADO - O comprador para esta casa está aí.
A situação do coronel era vexatória. Com o desenrolar dos acontecimentos, aos poucos o antigo deus de Coroado fôra-se arruinando. E agora, para sobreviver, via-se obrigado a desfazer-se de suas propriedades. Suas terras. As coisas às quais amara mais que à própria vida. Que a própria família.
PEDRO BARROS - Faça ele entrar... (Juca tentou impedir. O coronel segurou-o com mão firme) Num tem remédio, Juca. É o único sujeito que se interessou pela casa e me paga à vista, ali, na bucha, não é verdade, doutor?
ADVOGADO - É (confirmou o profissional, um indivíduo esquálido com olhos mortos e cara de terra suja. Deu uns passos até a varanda e trouxe o interessado à presença de Pedro Barros) Aqui está ele, coronel!
Barros estremeceu, piscou e empalideceu, como se tivesse visto um fantasma deixar o túmulo.
PEDRO BARROS - Você! Você, miserável!
DELEGADO FALCÃO - (ria, impassível. Despreocupado) Olá, coronel... pensou que ficaria livre de mim, hem?
O coronel estava fora de si; tentou investir contra Falcão.
PEDRO BARROS - Este... este sujeito é um ladrão! Ele vai comprar minha casa... com o dinheiro das pedras preciosas que roubou de mim!
DELEGADO FALCÃO - Tá lembrando, coronel? Com o dinheiro das pedras preciosas que o senhor me deu...
PEDRO BARROS - (babava-se de ódio) Você me roubou! Você me roubou! É um ladrão! Um bandido! E eu não vou entregar minha casa pra ele!
DELEGADO FALCÃO - Não entrega... e amanhã apontam seus títulos no protesto. Só eu é que posso salvar o senhor.
PEDRO BARROS - Vigarista! Ladrão! Bandido! Prefiro ficar na miséria! Prefiro ir parar na cadeia! (o coronel estava possesso, a qualquer instante poderia ser fulminado por um ataque de apoplexia) Ponham este desgraçado daqui pra fora!
ADVOGADO - (interveio elucidativo) Coronel... não há alternativa... se não faz o negócio hoje... tudo está perdido.
PEDRO BARROS - (empurrou grosseiramente o homem magro) E você... seu advogadozinho de meia tigela!
DELEGADO FALCÃO - (falou com calma) Olha aqui... aceito o preço... tudo direitinho, como o senhor quer. A gente vai no cartório e lavra a escritura. Dou um sinal, por conta... a gente termina de negociar na cidade... daqui a umas duas horas. Até já avisei o escrivão. (retirou do bolso um maço de notas novas. Teatralmente, como exigia a ocasião) Tenho aqui dois milhões... um pequeno sinal. Tem aí um recibo, doutor?
ADVOGADO - (mostrando um papel dobrado em quatro) Só falta o coronel assinar.
PEDRO BARROS - (desarvorado) Não assino, coisa nenhuma! Já disse!
Mas acabou assinando.
CORTA PARA:
CENA 2 - SÃO PAULO - PARQUE DE DIVERSÕES - EXT. - NOITE.
O homem fumava. O pequeno ponto vermelho, da brasa do cigarro, dançava no ar, agitado pelos dedos do desconhecido. Àquela altura o parque de diversões estava vazio e garoava na capital paulista. Um friozinho agradável convidava ao sono.
João avançou cuidadosamente. Sem fazer ruído.
No último instante, o leve arrastar dos sapatos chamou a atenção do solitário. E com um salto felino, ele disparou por entre as máquinas, esbarrando nos aeroplanos, nos carrinhos de corrida. Nos bancos balouçantes da roda-gigante. Jão não o perdia de vista, seguindo-o como um cão de caça. Pulavam de banco em banco. Rafael acompanhava-o na empreitada. E num momento de distração do desconhecido, o garimpeiro, com um jogo de pernas, derrubou-o de encontro ao guichê de pagamentos na entrada da montanha-russa. João Coragem, envolvido pelas sombras, subjugava o homem, de encontro à madeira do pequeno barracão.
DR. RAFAEL - João conseguiu, finalmente.
JOÃO - Agora... a gente vai ver a cara dele! A cara desse desalmado!
O rapaz respirava mal, mas mostrava-se eufórico, com o êxito da caçada. Segurou firme e puxou o indivíduo para a luz. Três policiais chegavam, avisados momentos antes pelo médico de Lara. As feições de João transformaram-se ao ver o rosto do prisioneiro.
JOÃO - Você?! Você... Hernani?
DR. RAFAEL - Santo Deus, é espantoso!
POLICIAL - É o homem do diamante? (perguntou, algemando o ex-empresário de Duda).
JOÃO - É, seu guarda. O home que roubô meu diamante do ladrão do Lourenço... o mesmo que matô ele... e matou Dona Estela.
POLICIAL - O senhor está preso! (anunciou, erguendo brutalmente o homem sentado no chão. As argolas das algemas quase cortaram-lhe os pulsos magros).
JOÃO - Disgramado! Eu podia pensá em todo mundo, menos nesse sujeito!
Os dois ficaram a olhar o carro da polícia, com o farol vermelho a girar, na capota, afastar-se apressadamente. Mais um capítulo havia acabado na história do diamante.
CORTA PARA:
CENA 3 - SÃO PAULO - DELEGACIA - INT. - NOITE.
O foco de luz descia do abajur, iluminando a cara pálida do bandido. O resto da sala estava imerso na escuridão. Cinco policiais postavam-se ao redor de Hernani. À sua frente, protegido pela escurudão, o Delegado Pires. Mais ao longe, o escrivão preparava-se para trabalhar.
DELEGADO PIRES - Estamos ouvindo. Pode começar a sua confissão!
HERNANI - Conheci Dona Estela... em São Paulo. Foi por uma coincidência. Certo dia, numa roda de amigos... nos encontramos e vimos que já nos conhecíamos de vista. De fato... já nos havíamos visto em Coroado. Isto serviu como elo para a amizade que... logo se tornou mais íntima. Íntima demais. Eu lhe trazia constantes notícias das coisas que aconteciam com sua filha. Um dia ela me confessou que estava muito aflita. Tinha sido procurada por um homem. Pensou que ele estivesse morto. Era Lourenço D’Ávila. Eu já conhecia toda a história.
Mexeu-se um pouco, procurando posição mais confortável.
HERNANI - Disse então que agora o cara se chamava Ernesto Bianchinni. Queria fugir com ela. Bolei o meu plano. Mandei que enganasse Lourenço e descobrisse onde estava a pedra. E ele, diante das conversas da mulher, acabou por dizer. Tinha deixado o diamante com uma enfermeira, em Belo Horizonte. Quando ele desconfiou da minha existencia, era tarde. Tentou me pegar e... se matei Lourenço foi pra me defender... e a ela. Depois foi aquele problema. A gente não sabia o que fazer com o corpo. Ela estava de viagem marcada para Coroado, audiência marcada com o juiz para acertar o desquite... aí... veio aquela idéia... levar o corpo no carro... (depois de uma pequena pausa, prosseguiu) Partimos... como dois desesperados... numa velocidade incrível, sem quase fazer paradas, até chegar a Coroado. Dois dias depois estávamos lá... e fomos diretamente no cemitério.
DELEGADO PIRES - E trocaram os corpos?
HERNANI - A idéia foi dela! Não minha!
DELEGADO PIRES - Como conseguiu?
HERNANI - O dinheiro faz tudo, você não sabia? Pagamos muito... mas muito mesmo... ao coveiro. Não foi difícil. Não preciso lembrar a cena, foi horrível! Me deixem em paz! (parecia acometido de um ataque de histeria) Me deixem em paz! Já disse tudo!
Um dos policiais voltou à sala com um copo d’água e um comprimido amarelo. Deu-o ao rapaz.
DELEGADO PIRES - (tornou a ordenar) Continue.
HERNANI - O corpo do cara que tava lá, o coveiro se incumbiu de fazer desaparecer. Deu sumiço. Depois Estela foi a Belo Horizonte e não conseguiu nada da enfermeira...
A vez agora era de Iolanda. Hernani estremeceu ao ver a cara da mulher. A mesma luz incidiu sobre o rosto da enfermeira. Branco. Com olheiras arroxeadas.
IOLANDA - Todo mundo ia procurar o diamante comigo. Seu Bianchinni... ou melhor, seu Lourenço, disse a mais pessoas que a pedra estava comigo. Mas, conforme tinha ficado combinado... eu só entregaria a ele, ou com ordem dele. Cheguei a ficar doente com aquela situação. Até que surgiu... Hernani (olhou o rosto do prisioneiro) ele me cantou direitinho... me apaixonei por ele... e lhe entreguei a pedra, depois de saber que seu Lourenço estava morto. A gente possuía uma fortuna nas mãos, e o único empecilho era Dona Estela.
DELEGADO PIRES - E onde está o diamante?
HERNANI - Tirem aqui do bolso uma chave (disse, dirigindo-se ao policial) É do cofre... no escritório do Parque Atlântico... onde eu era gerente. O diamante está lá.
O delegado mandou chamar João Coragem que, do lado de fora, aguardava a solução do caso. O depoimento representava muito para o seu futuro, pensava. João chegou à sala.
DELEGADO PIRES - Tenho uma boa notícia, João. O seu diamante lhe será devolvido.
JOÃO - Graças a Deus!
FIM DO CAPÍTULO 113
e no próximo capítulo...
*** Jerônimo, agora fugitivo da justiça, sonha ir com sua índia Potira para um lugar bem distante, onde ninguém os conheça.
*** Rodrigo consegue localizar o esconderijo de Jerônimo e Potira e vai até lá, oferecendo à índia a última oportunidade de se salvar!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 114 DE
ÚLTIMOS CAPÍTULOS! EMOÇÕES FINAIS!
E VEM AÍ...
LIVREMENTE INSPIRADA NA OBRA DE DIAS GOMES,ESCRITA POR TONI FIGUEIRA
ESTRÉIA DIA 01 DE FEVEREIRO!
Toni, que situação, agora que foi comprovada a inocência de João, Jerônimo passa a ser considerado assassino também! Que família sem sorte! E que horrível essa história contada por Ernâni! Esses capítulos finais estão ótimos! Bjs
ResponderExcluirSaudade de Glauce Rocha!
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