O conto abaixo é da autoria de Nilto
Maciel.
Para saber mais sobre o autor, favor
acessar: http://www.jornaldepoesia.jor.br/nilto.html.
Boa leitura!
TREM-FANTASMA
O maquinista, logo após o desastre, deu
um grito, levou as mãos à cabeça, pôs-se a chorar e recostou-se a um canto da
parede, sentando-se. Descuido? Imprudência? A locomotiva partiu da estação
primeira já em alta velocidade e, num segundo, alcançou a segunda, a terceira,
feito bala, apitando, sem parar em nenhuma estação. Quando o maquinista
percebeu o perigo, não havia mais tempo para frear o trem. O precipício
abria-se à sua frente, profundo, mortal. O homenzinho fez careta, arregalou os
olhos: os vagões resvalaram, despedaçando-se no fundo do abismo. "Ó meu
Deus!" Porém, havia um consolo: nenhum passageiro havia subido aos
vagonetes. E ajudantes ele nunca teve. Assim, nada de vítimas. Mais sossegado,
enxugou as lágrimas e engatinhou até o primeiro pedaço do trem. Pôs-se a juntar
um a um os restos do veículo. Olhou para cima, para a grande mesa da sala, onde
o desastre teve início.
Fonte: http://www.o-bule.com/2011/03/tres-contos-curtos-de-nilto-maciel.html.
Diferente esse conto! Não entendi bem, mas gostei.
ResponderExcluirTrenzinho de brinquedo, isso que entendi.. gostei!
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