sábado, 30 de setembro de 2017
PARA MEDITAR
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04:28
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PARA MEDITAR
SESSÃO FOTONOVELA - A GRANDE NOTÍCIA
A
fotonovela abaixo pertence à revista Melodias nr. 192, publicada em abril de
1973.
Para
ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome,
clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção
"abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão
esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o
navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e
selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no
caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!
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A GRANDE NOTÍCIA,
SESSÃO FOTONOVELA
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
SESSÃO CAPAS E PÔSTERES
A
capa pertence à revista Melodias nr. 192, publicada em abril de 1973.
Já
o pôster à revista Contigo nr. 291, que foi às bancas em 09/11/79.
Boa diversão!
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Biscoito, café e novela
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SESSÃO CAPAS E PÔSTERES
SESSÃO FOTO QUIZ
A
foto da semana passada pertence à cantora e compositora Daniela Mercury.
Agora
tentem descobrir quem é o garotinho da foto.
Eis
algumas pistas:
1)
Este jornalista e apresentador, ainda vivo, nasceu no interior de São Paulo no
ano de 1963.
2)
Estreou na TV como locutor e apresentador na Rede Bandeirantes no ano de 1985.
3)
Na Rede Globo, trabalhou no SPTV, Fantástico, Jornal da Globo, Jornal Hoje e
Jornal Nacional.
Boa diversão!
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BRINCADEIRA,
FOTO QUIZ,
SESSÃO
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
SESSÃO LEITURA - AS CORES - ORÍGENES LESSA
O
conto abaixo é de autoria de Orígenes Lessa.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.academia.org.br/academicos/origenes-lessa/biografia.
Boa
leitura!
AS
CORES
Maria
Alice abandonou o livro onde seus dedos longos liam uma história de amor. Em
seu pequeno mundo de volumes, de cheiros, de sons, todas aquelas palavras eram
a perpétua renovação dos mistérios em cujo seio sua imaginação se perdia.
Esboçou um sorriso... Sabia estar só na casa que conhecia tão bem, em seus
mínimos detalhes, casa grande de vários quartos e salas onde se movia
livremente, as mãos olhando por ela, o passo calmo, firme e silencioso, casa
cheia de ecos de um mundo não seu, mundo em que a imagem e a cor pareciam a
nota mais viva das outras vidas de ilimitados horizontes.
Como
seria cor e o que seria? Conhecia todas pelos nomes, dava com elas a cada passo
nos seus livros, soavam aos seus ouvidos a todo momento, verdadeira constante
de todas as palestras. Era, com certeza, a nota marcante de todas as coisas
para aqueles cujos olhos viam, aqueles olhos que tantas vezes palpara com
inveja calada e que se fechavam, quando os tocava, sensíveis como pássaros
assustados, palpitantes de vida, sob seus dedos trêmulos, que diziam ser
claros. Que seria o claro, afinal? Algo que aprendera, de há muito, ser igual
ao branco. Branco, o mesmo que alvo, característica de todos os seus, marca dos
amigos da casa, de todos os amigos, algo que os distinguia dos humildes
serviçais da copa e da cozinha, às vezes das entregas do armazém. Conhecia o
negro pela voz, o branco pela maneira de agir ou falar. Seria uma condição
social? Seguramente. Nos primeiros tempos, perguntava. É preto? É branco?
Raramente se enganava agora. Já sabia... Nas pessoas, sabia... Às vezes, pelo
olfato, outras, pelo tom de voz, quase sempre pela condição. Embora algumas
vezes – e aquilo a perturbava – encontrasse também a cor social mais nobre no
trato das panelas e na limpeza da casa. Nas paredes, porém, nos objetos, já não
sentia aquelas cores. E se ouvia geralmente um tom de desprezo ou de
superioridade, quando se falava no negro das pessoas, que envolvia sempre a
abstração deprimente da fealdade, o mesmo negro nos gatos, nos cavalos, nas
estatuetas, vinha sempre conjugado à ideia de beleza, que ela sabia haver numa
sonata de Beethoven, numa fuga de Bach, numa polonaise de Chopin, na voz de uma
cantora, num gesto de ternura humana.
Que
seria a cor, detalhe que fugia aos seus dedos, escapava ao seu olfato
conhecedor das almas e dos corpos, que o seu ouvido apurado não aprendia, e que
era vermelho nas cerejas, nos morangos e em certas gelatinas, mas nada tinha em
comum com o adocicado de outras frutas e se encontrava também nos vestidos, nos
lábios (seriam os seus vermelhos também e convidariam ao beijo, como nos
anúncios de rádio?), em certas cortinas, naquele cinzeiro áspero da mesinha do
centro, em determinadas rosas (e havia brancas e amarelas), na pesada poltrona
que ficava à direita e onde se afundava feliz para ouvir novelas? Que seria a
cor, que definia as coisas e marcava os contrastes, e ora agradava, ora
desagradava? E como seria o amarelo, para alguns padrão de mau gosto, mas que
tantas vezes provocava entusiasmo nos comentários do mundo onde os olhos viam?
E que seria ver? Era o sentido certamente que permitia evitar as pancadas, os
tropeções, sair à rua sozinho, sem apoio de bengala, e aquela inquieta procura
de mãos divinatórias que tantas vezes falhavam. Era o sentido que permitia
encontrar o bonito, sem tocar, nos vestidos, nos corpos, nas feições, o bonito,
variedade do belo e de outras palavras sempre ouvidas e empregadas e que bem
compreendia, porque o podia sentir na voz e no caráter das pessoas, nas
atitudes e nos gestos humanos, no Rêve d’Amour, que executava ao piano, e em
muita coisa mais...
Ver
era saber que um quadro não constava apenas de uma superfície estranha, áspera
e desigual, sem nenhum sentido para o seu mundo interior, por vezes bonita, ao
seu tato, nas molduras, mas que para os outros figurava casas, ruas, objetos,
frutas, peixes, panelas de cobre (tão gratas aos seus dedos), velhos mendigos,
mulheres nuas e, em certos casos, mesmo para os outros, não dizia nada...
Claro
que via muito pelos olhos dos outros. Sabia onde ficavam as coisas e seria
capaz de descrevê-las nos menores detalhes. Conhecia-lhes até a cor... Se lhe
pedissem o cinzeiro vermelho, iria buscá-lo sem receio. E sabia dizer, quando
tocava em Ana Beatriz, se estava com o vestido bege ou com a blusa lilás. E de
tal maneira a cor flutuava em seus lábios, nas palestras diárias, que para
todos os familiares era como se a visse também.
—
Ponha hoje o vestido verde, Ana Beatriz... Dizia aquilo um pouco para que não
dessem conta da sua inferioridade, mais ainda para não inspirar compaixão.
Porque a piedade alheia a cada passo a torturava e Maria Alice tinha pudor de
seu estado. Seria mais feliz se pudesse estar sempre sozinha como agora,
movendo-se como sombra muda pela casa, certa de não provocar exclamações
repentinas de pena, quando se contundia ou tropeçava nas idas e vindas do
cotidiano labor.
—
Machucou, meu bem?
Doía
mais a pergunta. Certa vez a testa sangrava, diante da família assustada e do
remorso de Jorge, que deixara um móvel fora do lugar, mas teimava em dizer que
não fora nada.
E
quando insistiam, com visita presente, para que tocasse piano, era sistemática
a recusa.
—
Maria Alice é modesta, odeia exibições...
Outro
era o motivo. Ela muita vez bem que ardia em desejos de se refugiar no mundo
dos sons, para escapar aos mexericos de toda a gente... Mas como a remordia a
admiração piedosa dos amigos... As palmas e os louvores vinham sempre cheios de
pena e havia grosserias trágicas em certos entusiasmos, desde o espanto
infantil por vê-la acertar direitinho com as teclas à exclamação maravilhada de
alguns:
—
Muita gente que enxerga se orgulharia de tocar assim...
Nunca
Maria Alice o dissera, mas seu coração tinha ternuras apenas para os que não a
avisavam de haver uma cadeira na frente ou não a preveniam contra a posição do
abajur.
—
Eu sei... eu já sei...
E
como tinha os outros sentidos mais apurados, sempre se antecipava na descrição
das pessoas e coisas. Sabia se era homem ou mulher o recém-chegado, antes que
se pusesse a falar. Pela maneira de pisar, por mil e uma sutilezas. Sem que lhe
dissessem, já sabia se era gordo ou magro, bonito ou feio. E antes que qualquer
outro, lia-lhe o caráter e o temperamento. Àqueles pequeninos milagres de sua
intuição e de sua capacidade de observar, todos estavam habituados em casa. Por
isso lhe falavam sempre em termos de quem via para quem via. E nesses termos
lhes falava também.
O
livro abandonado sobre a mesa, o pensamento de Maria Alice caminhava liberto.
Recordava agora o largo tempo que passara no Instituto, onde a família julgara
que lhe seria mais fácil aprender a ler. Detestava o ambiente de humildade,
raramente de revolta, que lá encontrara. Vivendo em comunidade, sabia
facilmente quais os que enxergavam, sem que nenhum destes se desse conta disso
ou dissesse que enxergava. Pela simples linguagem, pela maneira de agir o
sabia. E ali começara a odiar os dois mundos diferentes. O seu, de humildes e
resignados, cônscios de sua inferioridade humana, o outro, o da piedade e da
cor. — Me dá o cinzeiro vermelho, Maria Alice...
Maria
Alice dava.
—
Vou ao cinema com o vestido claro ou com aquele estampado, Maria Alice?
Maria
Alice aconselhava.
Ninguém
conseguia entender como sabia ela indicar qual o sapato ou a bolsa que ia
melhor com este ou aquele vestido. Quase sempre acertava. Assim como ninguém
sabia que, com o tempo, Maria Alice fora identificando as cores com sentimentos
e coisas. O branco era como barulho de água de torneira aberta. Cor-de-rosa se
confundia com valsa. Verde, aprendera a identificá-lo com cheiro de árvore.
Cinza, com maciez de veludo. Azul, com serenidade. Diziam que o céu era azul.
Que seria o céu? Um lugar, com certeza. Tinha mil e uma ideias sobre o céu.
Deus, anjos, glória divina, bem-aventurança, hinos e salmos. Hendel. Bach. Mas
sabia haver um outro, material, sobre as pessoas e casas, feito de nuvens, que
associava à ideia do veludo, mais própria do cinza, apesar de insistirem em que
o céu era azul.
Aquelas
associações materiais, porém, não a satisfaziam. A cor realmente era o grande
mistério. Sentira muitas vezes que o cinza pertencia a substâncias ásperas ou
duras. Que o branco estava no mármore duro e na folha de papel, leve e
flexível. E que o negro estava num cavalo que relinchava inquieto, com um sopro
vigoroso de vida, e na suavidade e leveza de um vestido de baile, mas era ao
mesmo tempo a cor do ódio e da negação, a marca inexplicável da inferioridade.
E
agora Maria Alice voltava outra vez ao Instituto. E ao grande amigo que lá
conhecera. Voltavam as longas horas em que falavam de Bach, de Beethoven, dos
mistérios para eles tão claros da música eterna. Lembrava-se da ternura daquela
voz, da beleza daquela voz. De como se adivinhavam entre dezenas de outros e
suas mãos se encontravam. De como as palavras de amor tinham irrompido e suas
bocas se encontrado... De como um dia seus pais haviam surgido inesperadamente
no Instituto e a haviam levado à sala do diretor e se haviam queixado da falta
de vigilância e moralidade no estabelecimento. E de como, no momento em que a
retiravam e quando ela disse que pretendia se despedir de um amigo pelo qual
tinha grande afeição e com quem se queria casar, o pai exclamara horrorizado:
—
Você não tem juízo, criatura? Casar-se com um mulato? Nunca!
Mulato
era cor.
Estava
longe aquele dia. Estava longe o Instituto, ao qual não saberia voltar, do qual
nunca mais tivera notícia, e do qual somente restara o privilégio de caminhar
sozinha pelo reino dos livros, tão parecido com a vida dos outros, tão cheio de
cores... Um rumor familiar ouviu-se à porta. Era a volta do cinema. Ana Beatriz
ia contar-lhe o filme todo, com certeza. O rumor – passos e vozes – encheu a
casa.
—
Tudo azul? – perguntou Ana Beatriz, entrando na sala.
—
Tudo azul – respondeu Maria Alice.
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AS CORES,
CONTO,
ORÍGENES LESSA,
SESSÃO LEITURA
SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - AMAZÔNIA (PRIMEIRA PARTE)
A
novela Amazônia foi apresentada pela Rede Manchete no horário das 21h de 10 de
dezembro de 1991a 29 de junho de 1992.
A
novela foi dividida em duas partes com aberturas diferentes.
O
tema musical de abertura da primeira parte era Eldorado, interpretado por
Sagrado Coração da Terra com participação especial de Milton Nascimento.
Para
maiores informações sobre a obra, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/amazonia-1991/.
Boa diversão!
LETRA
ELDORADO
Composição:
Marcus Viana
O uirapuru
cantou pra mim
Sua última
canção
Iara me mostra
Em que igarapé
Mora o último
boto rosa
O incêndio
vermelho levou
A última
orquídea azul..
Curumim encantando
Guardião da
floresta
Me leva a
Eldorado
Onde os sonhos
verdes se guardam
E ninguém pode
tocar.
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AMAZÔNIA (PRIMEIRA PARTE),
SESSÃO ABERTURA DE NOVELA
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
SESSÃO SAUDADE - CARLOS GOMES
Resolvemos, hoje,
homenagear um dos grandes nomes da música clássica brasileira: Carlos Gomes.
Se
José de Alencar imortalizou o romance de Peri e Ceci no reino das palavras de O
Guarani, Carlos Gomes fez o mesmo no reino musical, levando para o campo da
música clássica motivos genuinamente brasileiros em belíssima ópera que tanto
nos orgulha.
Obrigado,
Carlos Gomes, por sua maravilhosa obra musical!
Descanse
em paz!
Para
saber mais sobre esse artista, favor acessar: http://dicionariompb.com.br/carlos-gomes.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos
abaixo trecho de introdução da ópera O Guarani, apresentado pela Orquestra
Sinfônica Nacional - UFF, sob a regência do maestro Anderson Alves, no dia 09
de novembro de 2014.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=rRUMTl4gIng
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CARLOS GOMES,
SESSÃO SAUDADE
SESSÃO HUMOR
Um
homem está a beber uma cervejinha num bar, quando chega um sujeito e
intercepta-o:
-
O senhor esteve aqui há três meses!
-
Pode ser, mas como você tem certeza disso? – pergunta intrigado o homem.
Explica
o primeiro:
-
Reconheci seu guarda-chuva!
Responde
o segundo:
-
Ahhh, mas há três meses eu nem tinha esse guarda-chuva…
E
diz o primeiro:
-
Mas eu tinha!
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terça-feira, 26 de setembro de 2017
SESSÃO REMAKE MUSICAL - QUEM NEGA A LUZ NA SOMBRA VAI MORRER - WANDERLEY CARDOSO
A
canção Quem Nega a Luz na Sombra Vai Morrer, que teve como um dos intérpretes José Augusto, é apresentada
no vídeo abaixo por Wanderley Cardoso.
Para
maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://biscoitocafeenovela.blogspot.com.br/2017/09/sessao-tunel-do-tempo-musical-quem-nega.html.
Boa diversão!
LETRA
QUEM NEGA A LUZ
NA SOMBRA VAI MORRER
Compositor: José
Augusto
Sei que você vai
partir
Sem se despedir,
sem ao menos me dizer adeus
Quero lhe dizer
bem antes dos últimos instantes
Que você vai
chorar demais porque no seu caminho
Vai encontrar
tristezas
E até o fim da
sua estrada
Não vai achar
ninguém melhor que eu
Olha, o futuro é
cego, eu vou sofrer não nego
Mas você vai
sofrer também
REFRÃO:
Quando eu mais
precisava de você
Você me deixa,
nem eu mesmo sei porque
Mas ouça, o que
eu vou dizer
Quem nega a luz
um dia, na sombra vai morrer
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REMAKE MUSICAL,
WANDERLEY CARDOSO
SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - QUEM NEGA A LUZ NA SOMBRA VAI MORRER
A
canção Quem Nega a Luz na Sombra Vai Morrer, interpretada por José Augusto, fez
parte da trilha sonora da primeira versão da novela Anjo Mau, apresentada pela
Rede Globo no horário das 19h de 2 de fevereiro a 24 de agosto de 1976.
Para
maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/anjo-mau-1976/.
Boa
diversão!
LETRA
QUEM NEGA A LUZ
NA SOMBRA VAI MORRER
Compositor: José Augusto
Sei que você vai
partir
Sem se despedir,
sem ao menos me dizer adeus
Quero lhe dizer
bem antes dos últimos instantes
Que você vai
chorar demais porque no seu caminho
Vai encontrar
tristezas
E até o fim da
sua estrada
Não vai achar
ninguém melhor que eu
Olha, o futuro é
cego, eu vou sofrer não nego
Mas você vai
sofrer também
REFRÃO:
Quando eu mais
precisava de você
Você me deixa,
nem eu mesmo sei porque
Mas ouça, o que
eu vou dizer
Quem nega a luz
um dia, na sombra vai morrer
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segunda-feira, 25 de setembro de 2017
SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - LIGHT REFLECTIONS
A
reportagem abaixo foi publicada na revista Melodias 192, publicada em abril
de 1973.
Para
ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome,
clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção
"abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão
esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o
navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e
selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no
caso dos dois outros navegadores citados.
Boa diversão!
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MEMÓRIA,
VARIEDADES
SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - O CASARÃO - DÉCIMA PRIMEIRA PARTE
A
reportagem abaixo é parte da revista portuguesa Plateia, publicada,
provavelmente, em 1977.
A
novela O Casarão foi apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 7 de
junho a 11 de dezembro de 1976.
Para
saber mais sobre essa novela, favor consultar:
http://www.teledramaturgia.com.br/o-casarao/.
Na
próxima semana tem mais!
Continuem
acompanhando!
Para
ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome,
clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção
"abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão
esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o
navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e
selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no
caso dos dois outros navegadores citados.
P.s.
a última frase da postagem anterior é "Em".
Boa
leitura!
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domingo, 24 de setembro de 2017
PARA MEDITAR
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LIÇÃO DE VIDA,
PARA MEDITAR
SESSÃO BISCOITINHOS - OS BISKITTS
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OS BISKITTS,
SESSÃO BISCOITINHOS
sábado, 23 de setembro de 2017
PARA MEDITAR
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LIÇÃO DE VIDA,
PARA MEDITAR
SESSÃO FOTONOVELA - COMPROMISSO DE AMOR
A fotonovela abaixo pertence à revista Contigo nr. 278, publicada em 11/05/79.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
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COMPROMISSO DE AMOR,
SESSÃO FOTONOVELA
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
SESSÃO CAPAS E PÔSTERES
A
capa pertence à revista Contigo nr. 270, publicada em 19/01/79.
Já
o pôster à revista Contigo nr. 291, que foi às bancas em 09/11/79.
Boa
diversão!
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SESSÃO FOTO QUIZ
A
foto da semana passada pertence ao jornalista, apresentador e jurado Décio
Piccinini.
Agora
tentem descobrir quem é a garotinha da foto.
Eis
algumas pistas:
1)
Esta cantora e compositora, ainda viva, nasceu na capital baiana no ano de 1965.
2)
Estreou em disco no ano de 1991.
3)
Destacou-se, principalmente, como cantora de axé music.
Boa diversão!
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SESSÃO
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
SESSÃO LEITURA - NASCER NO CAIRO, SER FÊMEA DE CUPIM - RUBEM BRAGA
O
texto abaixo é de autoria de Rubem Braga.
Para
maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/rubem_braga/.
Boa
leitura!
NASCER
NO CAIRO, SER FÊMEA DE CUPIM
Conhece
o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo?
Como se chama o natural do Cairo?
O
leitor que responder “não sei” a todas estas perguntas não passará provavelmente
em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Aliás, se isso pode
servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações
deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.
Porque
a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português,
que eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de
escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo.
Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De
vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica
anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um
telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia,
um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma “página de bom
vernáculo, exemplar”. Tive vontade de responder: “Mera coincidência” — mas não
o fiz para não entristecer o homem.
Espero
que uma velhice tranquila – no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios —
me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos
abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo
de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma
coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é
pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém
já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. “Cada dia você
parece que tem de praticar a sua má ação — contra a língua”. Mas acho que isso
é exagero.
Como
também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos
cinquenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de
boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo —
e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha
escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa
intenção.
Vários
problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim.
Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me
terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual
é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.
Por
que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que
fazer do estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como
essas histórias que uma pessoa conta para “pegar” as outras? O habitante do
Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única
utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de
palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam
uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da “Última Hora” ou
lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de “O Globo”?
No
fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa;
não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, mas um instrumento de
suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas
a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de
cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro,
honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!
Rio,
novembro, 1951
Texto
extraído do livro “Ai de Ti, Copacabana”, Editora do Autor – Rio de Janeiro,
1960, pág. 197.
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Biscoito, café e novela
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CRÔNICA,
NASCER NO CAIRO SER FÊMEA DE CUPIM,
RUBEM BRAGA,
SESSÃO LEITURA
SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - AMÉRICA (TERCEIRA ABERTURA)
A
novela América apresentou uma guerra de bastidores entre autora e diretor
original, Glória Perez e Jaime Monjardim, que fez com que a história tivesse
três aberturas diferentes.
A
terceira tinha como tema musical Soy Loco por Ti, América, interpretado por
Ivete Sangalo.
Essa
foi a abertura que permaneceu por mais tempo no ar.
A
telenovela foi apresentada pela Rede Globo no horário das 21h de 14 de março a
5 de novembro de 2005.
Para
maiores informações sobre a obra, favor acessar:
http://www.teledramaturgia.com.br/america/.
Boa diversão!
LETRA
SOY LOCO POR TI,
AMÉRICA
Compositores:
Gilberto Gil e Capinam
Soy loco por ti,
América,
yo voy traer una
mujer playera
Que su nombre
sea Marti,
que su nombre
sea Marti
Soy loco por ti
de amores tenga como
colores la
espuma blanca de Latinoamérica
Y el cielo como
bandera,
y el cielo como
bandera
Soy loco por ti,
América,
soy loco por ti
de amores
Sorriso de quase
nuvem,
os rios,
canções, o medo
O corpo cheio de
estrelas,
o corpo cheio de
estrelas
Como se chama a
amante desse país sem nome,
esse tango, esse
rancho,
Esse povo,
dizei-me, arde
o fogo de
conhecê-la,
o fogo de
conhecê-la
Soy loco por ti,
América,
soy loco por ti
de amores
El nombre del
hombre muerto ya no se puede decirlo,
quién sabe?
Antes que o dia
arrebente,
antes que o dia
arrebente
El nombre del
hombre muerto antes que a
definitiva noite
se espalhe em Latinoamérica
El nombre del
hombre es pueblo,
el nombre del
hombre es pueblo
Soy loco por ti,
América,
soy loco por ti
de amores
Espero a manhã
que cante,
el nombre del
hombre muerto
Não sejam
palavras tristes,
soy loco por ti
de amores
Um poema ainda
existe com palmeiras,
com trincheiras,
canções de guerra
Quem sabe
canções do mar, ai,
hasta te
comover, ai, hasta te comover
Soy loco por ti,
América,
soy loco por ti
de amores
Estou aqui de
passagem,
sei que adiante
um dia vou morrer
De susto, de
bala ou vício,
de susto, de
bala ou vício
Num precipício
de luzes entre saudades,
soluços, eu vou
morrer debruços
Nos braços, nos
olhos,
nos braços de
uma mulher,
nos braços de
uma mulher
Mais apaixonado
ainda dentro dos braços da camponesa,
guerrilheira
Manequim, ai de
mim, nos braços de quem me queira,
nos braços de
quem me queira
Soy loco por ti,
América,
soy loco por ti
de amores
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