sábado, 27 de abril de 2024

PARA MEDITAR

 

Fonte: https://www.frasesdobem.com.br/wp-content/uploads/2022/12/nao-e-porque-o-ceu.jpg

SESSÃO FOTONOVELA - O DESTINO VIAJA DE TREM

A fotonovela abaixo pertence à revista Contigo nr. 204, publicada em 12/07/76.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!















sexta-feira, 26 de abril de 2024

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa pertence à revista Contigo nr. 204, publicada em 12/07/76.
Já o pôster, à revista Romântica nr. 209, edição de 1976.
Boa diversão!


SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence ao ator e cantor Thiago Fragoso. Agora tentem descobrir quem é a garota da foto. Eis algumas pistas:
1) Esta jornalista, escritora e repórter, ainda viva, nasceu no interior de Santa Catarina em 1963.
2) Em televisão, trabalhou na Rede Globo.
3) Foi correspondente em cidades como Nova Iorque, Londres, Pequim e Paris.
Boa diversão!

quinta-feira, 25 de abril de 2024

SESSÃO LEITURA - A CASA MATERNA - VINÍCIUS DE MORAES

O texto abaixo é de autoria de Vinícius de Moraes.
Para saber mais sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/vinicius_de_moraes/.
Boa leitura!

CASA MATERNA

Há, desde a entrada, um sentimento de tempo na casa materna. As grades do portão têm uma velha ferrugem e o trinco se oculta num lugar que só a mão filial conhece. O jardim pequeno parece mais verde e úmido que os demais, com suas palmas, tinhorões e samambaias que a mão filial, fiel a um gesto de infância, desfolha ao longo da haste.
É sempre quieta a casa materna, mesmo aos domingos, quando as mãos filiais se pousam sobre a mesa farta do almoço, repetindo uma antiga imagem. Há um tradicional silêncio em suas salas e um dorido repouso em suas poltronas. O assoalho encerado, sobre o qual ainda escorrega o fantasma da cachorrinha preta, guarda as mesmas manchas e o mesmo taco solto de outras primaveras. As coisas vivem como em prece, nos mesmos lugares onde as situaram as mãos maternas quando eram moças e lisas. Rostos irmãos se olham dos porta-retratos, a se amarem e compreenderem mudamente. O piano fechado, com uma longa tira de flanela sobre as teclas, repete ainda passadas valsas, de quando as mãos maternas careciam sonhar.
A casa materna é o espelho de outras, em pequenas coisas que o olhar filial admirava ao tempo em que tudo era belo: o licoreiro magro, a bandeja triste, o absurdo bibelô. E tem um corredor à escuta, de cujo teto à noite pende uma luz morta, com negras aberturas para quartos cheios de sombra. Na estante junto à escada há um Tesouro da juventude com o dorso puído de tato e de tempo. Foi ali que o olhar filial primeiro viu a forma gráfica de algo que passaria a ser para ele a forma suprema da beleza: o verso.
Na escada há o degrau que estala e anuncia aos ouvidos maternos a presença dos passos filiais. Pois a casa materna se divide em dois mundos: o térreo, onde se processa a vida presente, e o de cima, onde vive a memória. Embaixo há sempre coisas fabulosas na geladeira e no armário da copa: roquefort amassado, ovos frescos, mangas-espadas, untuosas compotas, bolos de chocolate, biscoitos de araruta — pois não há lugar mais propício que a casa materna para uma boa ceia noturna. E porque é uma casa velha, há sempre uma barata que aparece e é morta com uma repugnância que vem de longe. Em cima ficam os guardados antigos, os livros que lembram a infância, o pequeno oratório em frente ao qual ninguém, a não ser a figura materna, sabe por que queima às vezes uma vela votiva. E a cama onde a figura paterna repousava de sua agitação diurna. Hoje, vazia.
A imagem paterna persiste no interior da casa materna. Seu violão dorme encostado junto à vitrola. Seu corpo como que se marca ainda na velha poltrona da sala e como que se pode ouvir ainda o brando ronco de sua sesta dominical. Ausente para sempre da casa materna, a figura paterna parece mergulhá-la docemente na eternidade, enquanto as mãos maternas se fazem mais lentas e as mãos filiais mais unidas em torno à grande mesa, onde já agora vibram também vozes infantis.

Fonte: https://webwritersbrasil.wordpress.com/literatura-na-web/a-arte-da-cronica/cronicas-comentadas/uma-cronica-de-vinicius-de-moraes/.

SESSÃO ABERTURA DE PROGRAMA HUMORÍSTICO - A ESCOLINHA DO GOLIAS (1990)

O humorístico A Escolinha do Golias foi apresentado pelo SBT entre 1990-1991 e 1995-1996
Na primeira temporada, era exibido às quartas-feiras, às 21h30. Na segunda, às quintas-feiras, às 22:30. Na terceira, no final das tardes de segunda a sexta. Na quarta, nas noites de quarta-feira.
Para maiores informações sobre o programa, favor acessar: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Escolinha_do_Golias.
Boa diversão!

quarta-feira, 24 de abril de 2024

SESSÃO SAUDADE - ZIRALDO

A homenagem de hoje vai para cartunista, chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista, apresentador, humorista e jornalista brasileiro Ziraldo.



Ora, dirão alguns: “Ziraldo não é nenhum ator, autor, diretor ou nada que esteja ligado a televisão”. Mas é o autor de duas obras de arte que geraram algumas das maiores séries infantis da nossa televisão, em nossa modesta opinião: A Turma do Pererê e o Menino Maluquinho. E só por isso cabe aqui essa homenagem a ele.
Obrigado, Ziraldo, por seu humor e talento com que brindou adultos e crianças!
Não vamos dizer para descansar em paz, pois sabemos que é mineiro como nossa avó e, com certeza, vai fazer isso!
Para saber mais sobre este artista, favor acessar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ziraldo.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo um vídeo de Um Menino Muito Maluquinho, seriado exibido pela TVE Brasil, baseado na obra do autor.