quinta-feira, 31 de março de 2016

SESSÃO LEITURA - A ÚLTIMA NOITE DE NATAL - GRACILIANO RAMOS

O texto abaixo é da autoria de Graciliano Ramos.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.releituras.com/graciramos_bio.asp.
Boa leitura!

A ÚLTIMA NOITE DE NATAL

Os grandes olhos claros e aguados boiavam na sombra nevoenta, cheios de espanto. Esfregou-os, arrastou-se pesado e entanguido, mal seguro à bengala, sentou-se num banco do jardim, fatigado, suspirando, examinou a custo os arredores. Gastou uns minutos passeando as mãos desajeitadas na gola do casaco. O exercício penoso enfureceu-o. Resmungou palavras enérgicas e incompreensíveis, esforçou-se por dominar a tremura. Com certeza era por causa do frio que os dedos caprichosos divagavam no pano esgarçado e os queixos banguelos se moviam continuamente. Era por causa do frio, sem dúvida. Se conseguisse abotoar o casaco e levantar a gola, os movimentos incômodos cessariam.
Em que estava pensando ao chegar ali? Ia jurar que pensava em coisas agradáveis. Ou seriam desagradáveis? Pedaços de recordações incoerentes dançavam-lhe no espírito, acendiam-se, apagavam-se, como vaga-lumes, confundiam-se com os letreiros verdes, vermelhos, que se acendiam e apagavam também quase invisíveis na poeira nebulosa. Tentou reunir as letras, fixar a atenção nas mais próximas, brilhantes, enormes.
A igreja toda aberta resplandecia. O incenso formava uma neblina perturbadora. E, através dela, os altares refugiam como sóis, a luz das velas numerosas chispava nas auréolas dos santos.
Que doidice! Não é que estava imaginando ver ali, nas transitórias claridades, a igreja vista sessenta anos antes? Tresvariava. Sacudiu a cabeça, afastou a lembrança importuna. De que servia desenterrar casos antigos, alegrias e sofrimentos incompletos?
O que devia fazer... Pôs-se a mexer os beiços, procurando nas trevas úmidas e leitosas que o envolviam o resto da frase. O que devia fazer... Repetiu isto muitas vezes, numa cantilena, distraiu-se olhando a chuva amarela, verde, vermelha, dos repuxos. Impossível distinguir as cores. Ultimamente a cidade ia escurecendo. As pessoas que transitavam junto aos canteiros sem flores eram vultos indecisos; os prédios se diluíam nas ramagens das árvores, manchas negras; os letreiros vacilantes não tinham sentido.
O que devia fazer... De repente a ideia rebelde surgiu. Bem. Devia meter os botões nas casas e agasalhar o pescoço. Depois cruzaria os braços, aqueceria as mãos debaixo dos sovacos, ficaria imóvel e tranquilo. Mas os dedos finos e engelhados avançavam, recuavam, não havia meio de governá-los. Se pudesse riscar um fósforo, chegá-lo a um cigarro, esqueceria os inconvenientes que o aperreavam: o frio, a dureza das juntas, o tremor, a zoeira constante, sussurro de maribondos assanhados. Dores errantes andavam-lhe no corpo, entravam nos ossos e vinham à pele, arrepiavam os cabelos, fixavam-se nas pernas, esmoreciam.
Agora não estava no banco do jardim, perto das estátuas, das árvores, do coreto, dos esguichos coloridos. Estava longe, a sessenta anos de distância, ajoelhado na grama, diante da igreja da vila. Os rostos embotados, que se dissociavam, juntaram-se no largo onde um padre velho dizia a missa da meia-noite. Fervilhavam matutos em redor das barracas, num barulho de feira, e uma sineta badalava impondo em vão respeito e silêncio. Os cavalinhos rodavam. Esgueiravam-se casais pelos cantos. O padre velho dirigia olhares fulminantes àquela cambada de hereges. Uma figura pequenina cantava os hinos ingênuos, de versos curtos, fáceis. Tudo parecera de chofre muito sério, eterno. Os hinos capengas elevavam-se, estiravam-se. A mulher tinha um rosto de santa e exigia adoração. Sessenta anos. As fachadas enfeitavam-se com lanternas de papel, janelas escancaradas exibiam presépios, listas de foguetes cortavam o céu negro. A sineta badalava, zangada. E o burburinho da multidão não diminuía.
Sessenta anos. Da cinza que ocultava os olhos frios saltou uma faísca; os alfinetes pregados na carne trêmula embotaram-se; o espinhaço curvo endireitou-se; um débil sorriso franziu os beiços murchos; os braços ergueram-se lentos, buscando a imagem de sonho.
Imagem de sonho, que doidice! Era apenas uma bonita criatura de bom coração. Ligara-se a ela. E dezenas de vezes tinham-se os dois ajoelhado ali na grama, olhando as lanternas, os presépios, os foguetes, o padre que dizia a missa da meia-noite. Algumas esperanças, muitos desgostos. Os meninos cresciam, engordavam. E no jardim da casa miúda um jasmineiro recendia.
Depois tudo fora decaindo, minguando, morrendo. Achara-se novamente só. Os filhos e os netos se haviam espalhado pelo mundo. Agora... Que extensa caminhada, que enormes ladeiras, pai do céu! Já nem se lembrava dos lugares percorridos.
Conseguiu abotoar o casaco e levantar a gola.
Andar tanto e afinal chegar ali, arriar num banco, não perceber as letras que se acendiam e apagavam.
Certamente àquela hora, diante duma igreja aberta, outro homem novo admirava outra pessoinha ajoelhada, sentia desejos imensos, formava planos absurdos. Os desejos e os planos iam desfazer-se como a fumaça luminosa dos repuxos.

(20 de dezembro de 1941).

Texto extraído do livro “Linhas Tortas”, Editora Record – Rio de Janeiro, 1983, pág. 222.

SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - A ESCRAVA ISAURA

A novela A Escrava Isaura foi apresentada pela Rede Record no horário das 19h e 19h30 de 18 de outubro de 2004 a 30 de abril de 2005.
O tema musical de abertura era Luz do Sol que Clareia a Terra, interpretado por Henrique Daniel.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/a-escrava-isaura-2004/.
Boa diversão!



LETRA

LUZ DO SOL QUE CLAREIA A TERRA

Oiê, oiá
Mauê, oiê malaiá
Luz do sol que clareia a terra
Novo dia a manhã festeja
Levará toda a tristeza
Abençoa toda a natureza

quarta-feira, 30 de março de 2016

SESSÃO SAUDADE - ESCOVA

Há humoristas que contam com uma grande produção e há outros que apenas com coisas simples conseguem fazer rir e muito. O nosso homenageado desta semana pertence ao segundo grupo, trata-se de Carlos Roberto Escova ou, simplesmente, Escova.
Ele começou no rádio em carreira solo e, mais tarde, junto com Nelson Tatá Alexandre, brilhou no rádio e na televisão no anárquico programa Perdidos na Noite de Fausto Silva.
Escova fazia um humor escrachado, que não necessitava nem de cenários elaborados ou produção cara para fazer muita gente rir.
Obrigado, Escova, pelos momentos de alegria que proporcionou!
Descanse em paz!
Com o objetivo de homenageá-lo reproduzimos abaixo dois vídeos. No primeiro, veremos pequeno trecho de sua parceria de sucesso com Nelson Tatá Alexandre em uma das edições do programa Perdidos na Noite, apresentada em fins dos anos 80, na Rede Bandeirantes. O segundo vídeo mostra o humorista demonstrando todo o seu talento de imitador ao encarnar Joelmir Beting em gravação em disco de 1986, juntamente com o parceiro citado acima.

PRIMEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Ans4547bSvo&list=PLpXgjh_EgvR9b5Z8wBDgXYyOqkLBNVKnW&index=1

SEGUNDO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=e0GLfC0rHNE

SESSÃO HUMOR

Um homem jogou na loteria e ganhou.
Quando chegou em casa, ele disse:
-Mulher, ganhei na loteria! Ganhei na loteria! Arrume suas malas.
E a mulher disse:
-Mas, amor, que roupa eu coloco? Não sei se vai fazer calor ou se vai fazer frio.
E o marido respondeu:
-Leva tudo, que você vai voltar para a casa da sua mãe!

terça-feira, 29 de março de 2016

SESSÃO REMAKE MUSICAL - O CAFONA - MPB 4

A canção O Cafona, originalmente interpretada por Ângela Valle e Paulo Sérgio Valle, é apresentada no vídeo abaixo por MPB 4.
Para ouvir a versão original, favor acessar: http://biscoitocafeenovela.blogspot.com.br/2016/03/sessao-tunel-do-tempo-musical-o-cafona.html.
Boa diversão!



LETRA

O CAFONA

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu retrato, seu reinado, seu cavalo
Eu quero ver

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu casaco, seu cigarro e o seu carro
Eu quero ver

Uau! Um cara maneiro
Ganhando dinheiro
Entrou no horror
Uau! Mudou sua gente
Da mãe ao gerente
Subiu de valor

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - O CAFONA - ÂNGELA VALLE E PAULO SÉRGIO VALLE

A canção O Cafona, interpretada por Ângela Valle e Paulo Sérgio Valle, fez parte da trilha sonora da novela de mesmo nome que foi apresentada pela Rede Globo no horário das 22h de 24 de março a 29 de outubro de 1971.
Aproveitando esse post, corrigimos informação incorreta que prestamos em postagens anteriores, informando o horário da novela como sendo das 19 h.
Pedimos desculpas pela informação incorreta.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/o-cafona/.
Boa diversão!



LETRA

O CAFONA

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu retrato, seu reinado, seu cavalo
Eu quero ver

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu casaco, seu cigarro e o seu carro
Eu quero ver

Uau! Um cara maneiro
Ganhando dinheiro
Entrou no horror
Uau! Mudou sua gente
Da mãe ao gerente
Subiu de valor

segunda-feira, 28 de março de 2016

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - AMARAL NETO

A reportagem abaixo foi publicada na revista Amiga TV Tudo nr. 106, edição de 30 de maio de 1972.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa diversão!


SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - ROQUE SANTEIRO - DÉCIMA OITAVA PARTE (FINAL)

Publicamos abaixo a última parte das reportagens que integraram a edição de uma revista especial sobre a novela Roque Santeiro, apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 24 de junho de 1985 a 22 de fevereiro de 1986. O material aqui postado faz parte da revista TV Novelas – Roque Santeiro, cujo ano de publicação, infelizmente, não conseguimos localizar.
Para saber mais sobre essa novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/roque-santeiro-1985/.
Breve, teremos novidades!
Aguardem!
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!






sábado, 26 de março de 2016

PARA MEDITAR



SESSÃO FOTONOVELA - UMA HISTÓRIA DE AMOR

A fotonovela abaixo pertence à revista Amiga TV Tudo nr. 106, publicada em 30 de maio de 1972.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!



















sexta-feira, 25 de março de 2016

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa pertence à revista Amiga TV Tudo nr. 106, publicada em 30 de maio de 1972. Já o pôster à revista TV Contigo nr. 373, edição que foi às bancas, provavelmente, na primeira semana de novembro de 1982.
Boa diversão!



SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence ao ator Ítalo Rossi.
Agora tentem descobrir quem é a garota da foto.
Eis algumas pistas:
1) Esta cantora, ainda viva, nasceu na capital carioca no ano de 1937.
2) Lançou seu primeiro disco no ano de 1958.
3) Seu maior sucesso foi composto por Roberto Carlos e dado como presente de casamento a ela.
Boa diversão!


quinta-feira, 24 de março de 2016

SESSÃO LEITURA - CRÔNICA ENGRAÇADA - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

O texto abaixo é de autoria de Luís Fernando Veríssimo.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp.
Boa leitura!

CRÔNICA ENGRAÇADA

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, “em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!” ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas… Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico. Então, ela disse: “nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar”. Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento.
Eu me casei com a “senhora certa”. Só não sabia que o primeiro nome dela era “sempre”.
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: “O que tem na TV?”
E eu disse: “Poeira”.

SESSÃO ABERTURA DE NOVELAS - AMOR E INTRIGAS

A novela Amor e Intrigas foi apresentada pela Rede Record no horário das 20h30 / 21h25 / 21h50 / 23h de 20 de novembro de 2007 a 21 de julho de 2008.
O tema musical de abertura era Como é Grande o Meu Amor por Você, interpretado por Davi Moraes.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/amor-e-intrigas/.
Boa diversão!



LETRA

COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ

Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não ha nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você

Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor, nem mais bonito

Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você

Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você

Nunca se esqueça nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você

Mas como é grande o meu amor por você

Fonte: http://www.vagalume.com.br/amor-e-intrigas/como-e-grande-o-meu-amor-por-voce-davi-moraes.html#ixzz434T7OOuX

quarta-feira, 23 de março de 2016

SESSÃO SAUDADE - HERVAL ROSSANO

Há atores que se transformam em excelentes diretores, caso, por exemplo, do nosso homenageado dessa semana: Herval Rossano.
Como ator, participou de vários filmes e esteve em novelas como Carinhoso e À Sombra dos Laranjais, na qual atuou como protagonista.
Destacou-se também como diretor de novelas famosas como A Moreninha, O Feijão e o Sonho, Cabocla, A Escrava Isaura, na Globo; Dona Beija, na Rede Manchete e novamente A Escrava Isaura, dessa vez na Rede Record.
Obrigado Herval pelos momentos que nos proporcionou tanto como ator quanto como diretor!
Descanse em paz!
Para saber mais sobre sua carreira, favor acessar: http://www.epipoca.com.br/gente/biografia/418322/herval-rossano.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo um vídeo em que atua novela Carinhoso, contracenando com a atriz Regina Duarte, na pele do argentino Santiago.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=2X4U-ZuSjk4

SESSÃO HUMOR

O caipira vai a uma consulta e o médico pergunta:
- O que senhor tem?
O caipira responde:
- Uma muié, uma vaca e uma galinha.
- Não é isso. O que o senhor está sentindo?
- Ah, tá! Vontade de largá a muié, vendê a vaca e comê a galinha com quiabo!

terça-feira, 22 de março de 2016

SESSÃO REMAKE MUSICAL - PARLEZ-MOI DE LUI - JESSY-K

A canção Parlez-moi de lui, originalmente interpretada por Nicole Croisille, é apresentada no vídeo abaixo por Jessy-K.
Para ouvir a versão original, favor acessar: http://biscoitocafeenovela.blogspot.com.br/2016/03/sessao-tunel-do-tempo-musical-parlez.html.
Boa diversão!



LETRA

PARLEZ-MOI DE LUI

Puisque là-bas vous et tout ses amis
Asseyez-vous et parlez-moi de lui
Il voulait voyager du sud au nord
Et pour qu'il soit heureux j'étais d'accord

Parlez-moi de lui, il n'a pas écrit
A-t-il enfin trouvé la joie, la liberté?
Parlez-moi de lui (Il nous parle de toi)
Comment va sa vie? (Il ne pense qu'à toi)
Dans ce pays lointaint (Il nous parle de toi)
Est-il heureux enfin? (Il ne pense qu'à toi)

Est-il vrai qu'il habite sur le port?
A-t-il toujours sur lui ma chaine d'or?
Sur les photos il semble avoir changé
Et il me parait triste et fatigué

Parlez-moi de lui, a-t-il des ennuis?
Comment est sa maison?
Chante-t-il des chansons?
Parlez-moi de lui (Il nous parle de toi)
A-t-il des amis? (Il ne pense qu'à toi)
Vous dites que le soir (Il nous parle de toi)
Il perd souvent l'espoir (Il ne pense qu'à toi)

S'il n'ose pas m'écrire ce qu'il en est
C'est qu'il gâche sa vie et qu'il le sait
Vous a-t-il demandé de me parler?
A-t-il besoin de moi à ses etés?

Parlez-moi de lui
Je n'aime que lui
Il m'avait dit patience
Depuis c'est le silence

Parlez-moi de lui (Il nous parle de toi)
Comment va sa vie (Il ne pense qu'à toi)
Dans ce pays lointaint (Il nous parle de toi)
Est-il heureux enfin? (Il ne pense qu'à toi)

Oh, parlez-moi de lui (Il nous parle de toi)
Je n'aime que lui (Il ne pense qu'à toi)
Il m'avait dit patience (Il nous parle de toi)
Depuis c'est le silence (Il ne pense qu'à toi)

Parlez-moi de lui
Dites-moi tout
Parlez-moi de lui

TRADUÇÃO

Você e todos os seus amigos de lá
Sentem-se e falem-me dele
Ele queria viajar do sul ao norte
E para fazê-lo feliz eu concordei

Falem-me dele, ele não escreveu
Encontrou, afinal, a alegria e a liberdade?
Falem-me dele (ele nos fala de você)
Como vai sua vida? (ele só pensa em você)
Neste país distante (ele nos fala de você)
Finalmente é feliz (ele só pensa em você)

É verdade que ele mora no porto?
Carrega sempre com ele minha corrente de ouro?
Nas fotos ele parece ter mudado
E me pareceu triste e cansado

Falem-me dele, ele tem aborrecimentos?
Como é sua casa?
Ele canta?
Falem-me dele (ele nos fala de você)
Ele tem amigos (ele só pensa em você)
Você disse que à noite (ele nos fala de você)
Ele muitas vezes perde a esperança (ele só pensa em você)

Se ele não se atreve a me escrever o que é
Ele desperdiçou sua vida e sabe
Que você pediu para falar comigo?
Ele precisa de mim ao seu lado?

Falem-me dele
Eu só gosto dele
Ele me disse para ter paciência
Mas agora não fala comigo

Falem-me dele (ele nos fala de você)
Como vai sua vida? (ele só pensa em você)
Neste país distante (ele nos fala de você)
Finalmente é feliz (ele só pensa em você)

Oh, falem-me (ele nos fala de você)
Eu só gosto dele (ele só pensa em você)
Ele me disse para ter paciência (ele nos fala de você)
Mas agora não fala comigo (ele só pensa em você)

Falem-me dele
Contem-me tudo
Falem-me dele

Fonte da letra e da tradução com adaptações: http://www.vagalume.com.br/nicole-croisille/parlez-moi-de-lui-traducao.html#ixzz40rBf4LCI