terça-feira, 31 de maio de 2011

SESSÃO REMAKE MUSICAL - LA QUESTION - MICHELA FORTUNATO GALDINO

A música La Question foi originalmente gravada por Françoise Hardy. No vídeo abaixo, ouviremos essa canção na voz de Michela Fortunato Galdino.
Para conferir o original, favor consultar:
Boa audição!


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=qJQ7Sf0Qc3s

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - LA QUESTION - FRANÇOISE HARDY

A música La Question, interpretada por Françoise Hardy, fez parte da trilha sonora da novela Selva de Pedra, apresentada pela Rede Globo, no horário das 20 h., entre 12 de abril de 1972 e 23 de janeiro de 1973.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/tele/selva72.asp.
Boa audição!

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=suHf_o5RQ-Q

LETRA

LA QUESTION

Je ne sais pas qui tu peux être
Je ne sais pas qui tu espères

Je cherche toujours à te connaître
Et ton silence trouble mon silence

Je ne sais pas d'où vient le mensonge
Est-ce de ta voix qui se tait

Les mondes où malgré moi je plonge
Sont comme un tunnel qui m'effraie

De ta distance à la mienne
On se perd bien trop souvent

Et chercher à te comprendre
C'est courir après le vent

Je ne sais pas pourquoi je reste
Dans une mer où je me noie

Je ne sais pas pourquoi je reste
Dans un air qui m'étouffera

Tu es le sang de ma blessure
Tu es le feu de ma brûlure
Tu es ma question sans réponse
Mon cri muet et mon silence.

TRADUÇÃO

A QUESTÃO

 
Eu não sei o que você pode ser
Eu não sei o que você espera

Procuro sempre te conhecer
E seu silêncio perturba meu silêncio

Eu não sei de onde vem a mentira
É de tua voz que se cala

Os mundos onde, contudo, eu mergulho
São como um túnel que me assusta

De sua distância em relação à mim
Se perde sempre muitas vezes

E procurar te entender
É como correr atrás do vento

Eu não sei por que eu fico
Em um mar onde eu me afogo

Eu não sei por que eu fico
Em um ar que me sufoca

Você é o sangue da minha ferida
Você é o fogo da minha queimadura
Você é minha pergunta sem resposta
Meu grito mudo e meu silêncio.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES

A partir dessa semana, estaremos publicando, pouco a pouco, artigos que sairam na Revista da TV, suplemento do jornal O Globo, publicado em 19 de setembro de 2010 e que tratou dos 60 anos da televisão brasileira.
Nossos agradecimentos à amiga Maria Arruda do Rio de Janeiro pelo envio desse material e pelo carinho demonstrado pelo blog.
Boa leitura!




SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - MARIA MARIA

Maria Maria foi uma novela apresentada pela Rede Globo de Televisão no horário das 18 horas, entre 30 de janeiro e 24 de junho de 1978.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/tele/mariamaria.asp.
A reportagem que reproduzimos abaixo foi publicada na revista revista Sétimo Céu, nr. 262, de janeiro de 1978 (lote das revistas enviadas pela Maria do Sul, a quem agradecemos).
Boa leitura!




domingo, 29 de maio de 2011

IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 15



Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair

CAPÍTULO 15

PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:

HERNANI
PAULA
RITINHA
DUDA
DIANA
JOÃO
GENTIL PALHARES
PEDRO BARROS
DELEGADO FALCÃO

CENA  1  -  RIO DE JANEIRO  -  PRÉDIO DO APTO.  DE DUDA  -  PORTARIA  -  INT.   -  DIA.

Alguns pingos de chuva tamborilavam sobre o tapete do portão de entrada do edifício. Hernani conteve a irmã por alguns segundos.


HERNANI  -  Onde você pensa que vai, Paula?

PAULA  -  Que é que você acha?

HERNANI  -  Deixa o casal em paz. Não esteve com o Duda até agora? O que quer mais?

PAULA  -  Me esqueci de um troço que comprei com ele. Vou pegar, senão ela pensa que é dela.

HERNANI  -  Você quer estragar tudo?  (segurava o pulso da irmã, impedindo-a de subir ao apartamento de Eduardo)   Ou será que você está levando a sério esse romance?

Paula deu-lhe as costas e premiu o botão do elevador.

CORTA PARA:

CENA 2  -  APARTAMENTO DE DUDA  -  QUARTO  -  INT.  -  DIA.

Havia silencio no apartamento. Ritinha e Duda descobriam-se, mutuamente, como marido e mulher. A campainha soou. A moça deixou a maciez da cama. Lá fora a chuva ganhava intensidade. 

 
CENA 3  -  APTO. DE DUDA  -  SALA  -  INT.  -  DIA.

A campainha tornou a soar. Rita abriu a porta.

 
RITINHA  -  Quê que você quer?

PAULA  -  Vim rapidamente. Estive fazendo compras com o Duda hoje de manhã... e ele trouxe meu perfume por engano. Vim buscá-lo. ( estendeu a mão)   Quer me dar, por favor?

Rita olhou para dentro da casa com ira. Seus olhos buscavam o marido. “Mentiroso...” – pensava.


PAULA  -  Avant La Fête... é o perfume da moçada.

CORTA PARA:

CENA 4  -  COROADO  -  RUA  -  EXT.  -  DIA.

Durante a esticada do casebre de Braz ao hotel do Gentil, Diana deixou-se, languidamente, cair sobre o peito forte de João Coragem. Sentia-lhe o odor másculo, a rijeza dos músculos, a segurança dos movimentos. Nem sentia o trote ás vezes duro do alazão. A proximidade do rapaz fazia seu sangue ferver.  Ao passar por uma pequena multidão,  João parou o cavalo e tirou o chapéu, fazendo o sinal da cruz.

CORTA PARA:

CENA 5  -  COROADO  -  PENSÃO DE GENTIL PALHARES  -  INT.  -  DIA.


João e Diana entraram na Pensão. Gentil se achava desolado.

GENTIL PALHARES -  Ai, meu Deus, quanta desgraça!

JOÃO  -  Quem morreu? Vi um enterro com gente,  pra burro.

GENTIL PALHARES  -  Oh, homem,  está no mundo da lua? Pois não foi o senhor prefeito, o seu Jorginho! Foi assassinado, ontem, em plena praça!

JOÃO  -  Jorginho! Meu Deus do Céu, Coroado tá virando uma cidade perigosa... Ontem, Braz Canoeiro, quase assassinado! Hoje, Jorginho prefeito. E amanhã, quem vai sê?

GENTIL PALHARES  -  Estou dizendo, João! Estou dizendo!

O hoteleiro não havia notado a presença de Diana. Olhou-a agora, aterrorizado.

GENTIL PALHARES  -  Esta mulher, de novo! O que ela veio fazer aqui?

DIANA  -  Vim cantar um fado, portuga!

Pedro Barros apareceu á porta. Aproximou-se, lentamente, de Diana. De costas a moça nada pressentia.

PEDRO BARROS  -  Soube que minha filha Lara está aqui. Vim do enterro pra ver se é verdade.

João correu em socorro da moça.


JOÃO  -  Lhe informaro errado. Esta não é sua filha.
  
PEDRO BARROS  -  Lara?

Diana não se voltou. Permaneceu de costas para o coronel do garimpo. Atirou-lhe a resposta por entre dentes.

DIANA  -  Já ando cheia de me confundirem com aquela zinha. Desguia, velho, desguia e vai procurar tua filha na igreja.
   
PEDRO BARROS  -  (atordoado)  Que foi que ela disse?
   
DIANA  -  (virou-se irritada, olhar de fera)  Vai procurar tua filha na igreja. A cretina não faz outra coisa senão rezar. Sabe pra quê? Pra compensar diante de Deus os teus pecados!
  
PEDRO BARROS  -  (sem acreditar no que ouvia)  Minha filha... eu não tou te entendendo bem...

DIANA  -  Não sou sua filha. Já disse que estou cheia dessa confusão!
  
PEDRO BARROS  -  (dirigiu-se a João Coragem)  O que foi que você fez com ela?

JOÃO  -  Eu? Nada. Essa daí é outra. Pelo menos é o que ela diz. Que não é sua filha.

Barros fixou o rosto da jovem. Examinou seu corpo, suas mãos.

PEDRO BARROS  -  Mas... como, como é possível! Será que eu tou ficando louco?
   
DIANA  -  É bem capaz.  (Bateu com o copo sobre a madeira do balcão. Gentil olhava, paralisado)   Ei, portuga, veja outra dose daí, dessa porcaria que queima...
   
PEDRO BARROS  -   Você nunca bebeu!

Tentou retirar o copo de suas mãos. Ela afastou-se rápida.


DIANA  -  Como é? Não se ouve música nessa pinóia? Só se canta o fado, é, portuga?

Pedro Barros chegara no auge do espanto.

PEDRO BARROS  -  Deus do céu! Deus do céu!
   
JOÃO  -  É bom o senhor ir pro enterro. Eu cuido dela.

PEDRO BARROS  -  (irado)  Foi você, patife, que fez ela ficar assim?

Gentil interferiu, para explicar a Pedro Barros o que vinha acontecendo:

GENTIL PALHARES  -  Seu coronel... o João não tem culpa disso. Esta mulher apareceu por aqui, assim, e João nem a conhecia.

PEDRO BARROS  -  Mas... vocês estão vendo? Esta mulher não pode ser outra! É minha filha!

Passos apressados indicaram que alguém vinha entrando no hotel. Era o delegado Falcão.

DELEGADO FALCÃO  -  Seu coronel, sua presença está fazendo falta. O enterro já chegou ao cemitério.

PEDRO BARROS  -  Falcão... tou meio zonzo... Aquela moça... diz que não é minha filha.

Falcão aproximou-se de Diana, lento, mastigando o palito que jamais deixava de mover entre os dentes.

DELEGADO FALCÃO  -  É, seu coronel. Essa daí não é mesmo a Senhorita Lara. Conheço muito ela. É uma doida que apareceu por aqui, um dia destes. Furtou a caixa da igreja, ficou presa e tudo o mais...

PEDRO BARROS  -  Mas como? Isso é impossível!

CORTA PARA:

CENA 6  -  RIO DE JANEIRO  -  APARTAMENTO DE DUDA   -  INT.  -  DIA.


Ritinha fazia a limpeza do apartamento. Pano enrolado á cabeça, espanador na mão. A voz de Hernani roubou-a ás suas reflexões.

 
HERNANI  -  Sabe... você podia ser a futura miss Brasil!
   
RITINHA  -  (assustou-se)  Eu?

HERNANI  -  Você mesma... tem uma carinha linda... e um corpinho de endoidar... Venceria de estalo. Deixaria as outras no chinelo.
   
RITINHA  -  (envaidecida com o galanteio)  Tá brincando.

HERNANI  -  Não. Falo sério. Sonhei com você... e a vi numa passarela, com faixa e tudo... Estava de maiô azul. Linda. Linda de fazer inveja...

Hernani se aproximou ante o ar espantado da jovem. Arrancou-lhe o pano da cabeça. Com o espanador de penas negras, improvisou o cetro e com uma tira de pano rosa, preparou a faixa. Convidou, em seguida, a moça a desfilar de um lado para outro da sala. Passarela íntima. Incitava-a.

 
HERNANI  -  Venha. Caminhe... como uma rainha... majestosa.

Ritinha obedecia, embevecida.

HERNANI  -  Magnífica! Vou ser seu empresário. Vou tratar de te inscrever!
  
RITINHA  -  Mas... as misses não podem ser casadas.

HERNANI  -  Se você não diz... quem é que vai adivinhar? Pense nisso... pense bem, e resolva. Coloque seu futuro nas minhas mãos. A provinciana que venceu na cidade grande. A Miss Coroado. A futura Miss Brasil! Pense... pense bem, Ritinha... e depois me dê a sua resposta.

Hernani despediu-se. Ritinha correu ao quarto. Desnudou-se diante do espelho do guarda-roupa. Era mesmo bela. Vestiu o maiõ de cores discretas e, com o espanador-cetro, a tira-faixa e a coroa de pano, deixou-se sonhar, partir para o infinito dos devaneios, agarrada ás asas do irreal. Rita de Cássia – sem Coragem – Miss Brasil de mil novecentos e qualquer ano.

Uma voz chamou Ritinha á realidade.


DUDA  -  (off) Ritinha! Ritinha!

Duda entrou no quarto, enrolado numa toalha, saído do banho.

DUDA  -  Depressa! Me ajude, Tenho que ir correndo pra concentração. Vamos ter um jogão no sábado.
  
RITINHA  -  (sonhava ainda)  Duda... eu sou bonita?

DUDA  -  Ah, Ritinha... isso é hora de você fazer perguntas? Anda, vê minhas coisas!

A jovem retirava as roupas do armário, enquanto o marido trocava de vestimenta.

RITINHA  -  (arriscou a pergunta)  Eduardo... você disse... ontem, que ia ver se endireitava as coisas. Será que endireitou?

Duda relembrou as palavras de Paula:  “Você não pode se livrar de mim, assim como pensa... como um piparote, como um carrapicho que grudou na sua roupa. Não. Na situação em que estou, você não pode se descartar de mim...”
   
RITINHA  -  (insistente)  Endireitou?

DUDA  -  Mais ou menos.

RITINHA  -  Entre nós não pode haver mais ou menos. Duda! Se você quiser... eu dou o fora de sua vida!

DUDA  -  Não. Eu não quero. Depois do jogo de sábado, a gente conversa.
  
RITINHA  -  (arriscou de novo)  Eduardo, vou chamar Domingas pra ficar comigo. Eu não agüento mais ficar sozinha.

DUDA  -  Chame ninguém de Coroado. Não dá certo. Não quero ninguém aqui. Olha, estou atrasado!

Beijou rápido a esposa e saiu ás pressas.


DUDA  -  Tchau! Não telefone, nem me amole na concentração. Não dê vexame.

Ás últimas palavras, o rapaz já ia descendo as escadas, saltando degraus e cantando alegremente. Ritinha ainda correu á porta.

RITINHA  -  Duda! Esqueci de dizer que chamei Jerônimo.

Tinha sumido no caracol da escadaria. Rita dirigiu-se ligeiro á janela. Duda partira num carro.

RITINHA  -  (para si)  Meu Deus! Jerônimo é capaz de brigar com o irmão, por minha causa.



FIM DO CAPÍTULO 15 
Maria de Lara (Gloria Menezes)


E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

JERÔNIMO FOTOGRAFA JOÃO E DIANA AOS BEIJOS E DEIXA O IRMÃO FURIOSO.

PEDRO BARROS PROCURA A FILHA NA CASA-GRANDE, E DALVA FICA DESESPERADA, POIS A SOBRINHA DESAPARECEU HÁ 2 DIAS!



NÃO PERCA O CAPÍTULO 16 DE

PARA MEDITAR - COLABORAÇÃO: TAINARA REIS


"Queria viver no mundo do Chaves...

...Um mundo onde uma criança moradora de rua vive feliz, onde um inquilino sem condições não é despejado por não pagar meses de aluguel, que nem por apanhar freqüentemente, levanta a mão para uma mulher, onde crianças brincam no pátio sem se preocuparem com algo que possa vir a acontecer, onde a diversão na TV é um simples concurso de miss ou o filme do Pelé, sem o sensacionalismo e as práticas apelativas, onde uma vizinhança inteira que mesmo com suas diferenças e discussões, conseguem demonstrar carinho em uma viagem para Acapulco, ou no dia de San Valentin, onde um carteiro não é atacado diariamente por cachorros, onde não há uma demonstração de racismo ou qualquer outro preconceito, onde um ladrão rouba apenas um ferro de passar e depois o devolve, onde existe humildade a ponto de uma celebridade pedir um macaco emprestado, onde a única pessoa que anda armada é com uma marreta biônica e a única droga consumida são pílulas de nanicolina."

SESSÃO BISCOITINHOS

sábado, 28 de maio de 2011

CONVITE PARA A BISCOFESTA DE ANIVERSÁRIO DE 01 ANO DO BLOG

CONVIDAMOS TODOS OS AMIGOS E LEITORES A ESTAREM PRESENTES À BISCOFESTA EM COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DO BLOG QUE OCORRERÁ NO DIA 02 DE JUNHO, QUINTA-FEIRA, ÀS 22 HORAS, NO BATE-PAPO.
NÃO DEIXEM DE COMPARECER A ESSA COMEMORAÇÃO ALTO ASTRAL!

PARA MEDITAR - COLABORAÇÃO: MARI DO MURAL DA URCA

LIÇÃO DE VIDA

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa para ver o lindo caminhão que comprara depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada.
A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos sejam irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisto!

SESSÃO FOTONOVELA

A fotonovela que reproduzimos abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu, provavelmente no início do ano de 1973 (não há certeza).
Queremos mais vez agradecer à nossa amiga Maria do Sul pelo envio do material.
Boa leitura!


























sexta-feira, 27 de maio de 2011

HOMENAGEM À MARIA DO SUL - AUTORA: LUÍZA GOMES



SESSÃO QUEM SOU EU?

A foto da semana passada era da biscoitinha Fernanda


Agora tentem descobrir quem é a biscoitinha da foto

Alegre,adora música,curte shows

HOMENAGEM AO NIVER DA MARIA DO SUL

IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 14



Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair

CAPÍTULO 14

PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:

DALVA
MARIA DE LARA
ESTELA
RITINHA
HERNANI
CARMEN
DUDA
PAULA
CEMA
DIANA
JOÃO

CENA 1  -  COROADO  -  FAZENDA DE  BARROS - QUARTO DE LARA  -  INT.   -  DIA.

Maria de Lara, agachada, procurava algo desesperadamente quando a tia Dalva entrou na dependência.

DALVA  -  Que está fazendo, Lara?

MARIA DE LARA  -  Quero encontrar o espelho quebrado que feriu minha perna...

DALVA  -  Por que se preocupa com isso? Não se recorda como se feriu? Claro que não pode. Você perdeu os sentidos. Mas eu vi, e a socorri imediatamente!

MARIA DE LARA  -  Então, onde está o espelho quebrado?

Dalva deu alguns passos até o armário. Mostrou o espelho quebrado. Rachado no centro e esfacelado nas laterais da moldura.

DALVA  -  Está aqui. Não se lembra? Você estava deitada... a dor de cabeça quase a cegava... levantou-se, tonta... abriu o armário... O espelho caiu aos  seus pés. Você se abaixou para apanhá-lo... perdeu os sentidos sobre ele... e não sei como... mas ele a cortou. Quando cheguei, logo em seguida... encontrei você, ferida... Isso foi tudo. Lembra-se,  agora?

Lara retirou a atadura da perna. Estela acabara de entrar no quarto. Ouvira as explicações da cunhada.

ESTELA  -  Que horror! Mais parece uma queimadura!

Lara imobilizou-se com as palavras da mãe.

MARIA DE LARA  -  Queimadura!
 
DALVA  -  (nervosa)  Claro... o espelho não cortou fundo... só raspou. Ficou essa impressão de queimadura.

Uma sombra de dúvida começava a obscurecer o espírito de Maria de Lara.

MARIA DE LARA  -  Já não tenho certeza de nada...  João Coragem, na igreja, falou  de uma queimadura... de uma queimadura. E agora, minha mãe fala a mesma coisa!

CORTA PARA:

CENA 2  -  RIO DE JANEIRO  -  ESTÁDIO DO MARACANà -  INT.  -  DIA.

  
Pela primeira vez, Ritinha assistia a um jogo de futebol. O Maracanã lhe parecia uma loucura. Inundado de gente. A seu lado a torcida organizada do Mengo. Surdos, tamborins, cuícas, agogôs. Gritos. Passos de ginga. O eco descomunal que acompanhou o gol do Flamengo, foi para a moça qualquer coisa de irreal. Parecera-lhe que toda aquela multidão recebera, de uma só vez, terrível ferroada de milhares de marimbondos – um salto só, um grito em uníssono. E o delírio.

Rita via Duda. Torcia por ele. Ansiava tocá-lo.


As rampas de acesso formigavam de gente. O Flamengo ganhara e a cidade estava em festas. Ritinha observava a massa a deslocar-se. Seu pensamento em Duda. Tinha de alcançar o portão de saída dos jogadores. Só assim encontraria chance de falar ao marido.

CORTA PARA:

CENA 3  -  MARACANà -  EXT.  -  TARDINHA.


Ritinha conseguira chegar ao grande portão. Lá estava Duda, rodeado de torcedores frenéticos. Tentava ingressar no ônibus especial do clube. Rita forçava passagem. A onda humana atirava-a para trás. Nova tentativa. Súbito, alguém abraçou e beijou o jovem ídolo do futebol. Os olhos de Ritinha não queriam acreditar. O beijo se estendia, interminável, diante de milhares de olhos.

Reconhecera a moça que retinha seu marido nos braços: Carmen Valéria. Rita imobilizou-se, enquanto Duda se ajeitava nos bancos confortáveis do coletivo.

CENA 4  -  MARACANà -  SEQUENCIA  -  EXT.  - ANOITECENDO.


No Estádio vazio o vento brincava de levantar papéis. Ritinha sentara-se num banco do jardim. Hernani despertou-a da meditação. Era um dos sócios do marido, na partilha do apartamento.

HERNANI  -  Ritinha! Ritinha!

A voz assustara-a. Quem poderia reconhecê-la, áquela hora, naquele lugar?

HERNANI  -  Que custo para te encontrar! Foi uma sorte um sujeito do estádio avisar: tem uma maluquinha ali, no jardim, que não quer ir embora.

Ritinha olhou para o rapaz. Tristonha. Descrente.

HERNANI  -  Desde ontem que estou á tua procura. Vamos, eu te levo em casa.

CORTA PARA:

CENA 5  -  APARTAMENTO DE DUDA  -  INT.  -  NOITE.

Hernani e Ritinha chegaram ao apartamento e encontraram as luzes acesas, o som de música moderna e a presença de uma mulher. 


CARMEN   -  Graças a Deus! Por onde você andou, menina? Um dia inteiro te procurando!

Ritinha evitou o abraço da outra. Lembrava-se dela – esposa do jogador do segundo time.

CARMEN  -  O que é que ela tem?

RITINHA  -  (irônica)  Já acabou a brincadeira?  Já se divertiram bastante ás custas da caipirinha? Quem foi que ganhou a aposta? Andem. Respondam... (esperou alguns segundos)  Uai, não apostaram... pra ver quem enganava mais a idiota do interior?

CARMEN  -  Bem... eu não tenho nada com isto...
 
HERNANI  -  Ela já sabe de tudo, Carmen. Estava no estádio. Paula também. E... você conhece o gênio da minha irmã...

RITINHA  -  (com ódio no olhar e nas expressões do rosto)  Você, então, é a Carmen. Carmen Valéria. E deu seu lugar pra outra? Quanto ganhou com isso?

CARMEN  -  Espera lá...  Não ganhei nada. Eu tentei explicar, Ritinha. Ela chegou antes de mim... não pude fazer nada. Você já havia acreditado nela. Fiquei numa sinuca sem saber o que fazer. Mas estou aqui, desde ontem, tentando desfazer este engano. Me doeu na consciência.

A porta se abriu e Neca e Duda entraram sorridentes.

CARMEN  -  (atirou-se nos braços do marido)  Meu nego, puxa vida, que saudades!

Rita evitava os olhos de Eduardo. Falou, dirigindo-se a todos.


RITINHA  -  Será que vocês querem fazer o favor de me deixar sozinha com meu marido?

DUDA  -  Gente... vão indo, vão. Depois a gente se fala.

Hernani ao sair explicou ao amigo.

HERNANI  -  Se não fosse buscá-la no estádio, ela não saberia voltar para casa. Olha aí, Duda, ela estava desaparecida desde ontem. Tchau!

As últimas palavras do companheiro despertaram a curiosidade do rapaz.

DUDA  -  Que papelão é esse? Que negócio de desaparecida?
  
RITINHA  -  (esforçando-se para não chorar)  Foi ela... a tal de Paula... a sua noiva, que arranjou tudo isso. Foi me buscar no hotel, disse que era Carmen. Confiei nela. Ela disse que eu podia ir na concentração... me fez passar por aquele vexame. Nunca passei tanta vergonha na minha vida!

DUDA  -  Aquela safada! Ajusto contas com ela, sujeitinha ordinária!  Mas você não podia ter vindo pra casa, em vez de ir pro hotel?

RITINHA  -  Eu não sabia o endereço. Me perdi. Me perdi, Duda.

O esforço fôra demasiado. Ritinha não se conteve mais e os soluços a dominaram por completo.

DUDA  -  Não chore, vá... Ninguém esperava que isso acontecesse. Vem cá!

Puxou a esposa para si, abraçando-a. Rita aconchegou-se ao peito do marido.


DUDA  -  Você não fez bobagem nenhuma, não?

RITINHA  -  Não... porque eu fugi. Mas, um sujeito me enganou e me levou num clube... uma boate. Eu passei mal e o tal moço me levou pro hotel.

DUDA  -  Me perdoe, Ritinha... Eu falei pra você como é a vida de jogador de futebol... sempre controlado em tudo...

RITINHA  -  E aquela mulher... Paula... eu vi quando ela te abraçou e beijou na saída do Maracanã!

DUDA  -  Você precisa entender... o caso com Paula é anterior á decisão quase forçada do nosso casamento. Isso merece melhor compreensão sua, Rita.

RITINHA  -  Compreender e aceitar esta situação? Você continuar com ela e comigo? Mas isso é humilhante!

DUDA  -  Você não tem direito nenhum de fazer exigências, Ritinha.

RITINHA  -  Sou sua mulher!  Se não tenho direito... o que é que eu estou fazendo aqui?

DUDA  -  (explodiu)  Eu te avisei, não avisei? Se estiver achando ruim, pode dar o fora! Amanhã mesmo, pode pegar o primeiro ônibus e voltar para Coroado.

Pegou no paletó e dirigiu-se á porta do apartamento.

RITINHA  -  Aonde você vai?

DUDA  -  Uns amigos... estão me esperando... eu volto daqui a pouco.

Duda saiu. Ritinha correu para a janela.

CORTA PARA:

CENA 6  -  RIO DE JANEIRO - APTO. DE DUDA. -  EXT. - NOITE.


Do alto da janela Ritinha avistou a outra. O fusca gêlo estacionado próximo á entrada do prédio. Paula beijou o rapaz e, abraçados, entraram no carro.

CORTA PARA:

CENA 7  - APTO. DE DUDA  -  INT.  - NOITE.


Rita jogou-se de bruços sobre a cama, dominada pela exaustão. As lágrimas banhavam-lhe a face marcando pontinhos úmidos na brancura do lençol.
CORTA PARA:

CENA 8  -  COROADO  -  CASA DE BRAZ CANOEIRO  -  INT.  -  DIA.

Diana voltara a aparecer na choupana de Braz Canoeiro. Cema correra ao garimpo para avisar João Coragem. Aquilo já estava se tornando rotina, pensava a esposa do garimpeiro.


Cema apontou para a rêde, de onde saíam duas pernas alvas e torneadas.

CEMA  -  Aí tá ela. Doida como sempre. Acho que desta vez tá até pior...
Diana notou a presença dos dois. Com as mãos em concha atirou para cima o feixe de cabelos alourados.

DIANA  -  Olá, grandalhão, como é que é? Tudo bem contigo?

João pediu a Cema que se afastasse. Queria conversar a sós com a jovem doidivanas.


JOÃO  -  E agora, como é que eu te chamo? Lara ou Diana?

DIANA  -  Vai encher, vai. Essa tua mania de me chamar por aquela outra cretina, já me encheu a paciência. E... qual é a bronca? Por que tanta raiva? Até que você estava legal comigo! Só porque eu desapareci com o dinheiro da sua mãe? Mas eu precisei dele... não ia sair de lá com a mão abanando...

JOÃO  -  Você provou o que é.

DIANA  -  O que que eu sou? Sou uma mulher sem freio. E você bem que soube aproveitar. Pra que vem agora com essa fita toda... Sai daqui, quadrado. Quadradão!

JOÃO  -  Eu pensei até em me casar com você... Fui vê o padre e tudo...

Diana sorria, como sempre, abusadamente.

JOÃO  -  Mas não era você...era a outra que eu queria.
Diana continuava rindo. Em escala cada vez maior.

DIANA  -  Prometo que rezo toda noite, um Padre Nosso e uma Ave Maria antes de deitar (falou em tom de caçoada)  Mas, casa comigo, casa!

JOÃO  -  De você eu gostei... só porque se parece com ela.
 
DIANA  -  (irônica)  Não diga, grandalhão! Não diga!

E aproximou-se, insinuante, do jovem rude.

DIANA  -  Tem certeza, absoluta? Então, me beije... só depois aceito sua resposta.

JOÃO  -  (evitando o contato com a moça)  Se prepare. Vou te levar daqui.

DIANA  -  Pra igreja?

JOÃO  -  Não. Você não pode entrar numa igreja. Cheia de pecado, como é.

DIANA  -  Uhn... e você... vai me regenerar?

JOÃO  -  Vou te salvar.

Diana abraçou-o, ternamente.

DIANA  -  Antes de me salvar... a gente bem que pode... conversar mais um pouquinho... do pecado... da vida e da morte... do amor e do ódio.

João procurou desvencilhar-se dos braços da moça. Ela o agarrou mais fortemente, encostando os lábios no rosto dele. Dedos carinhosos alisaram-lhe a fronte.

DIANA  -  Gosto um bocado de você, grandalhão. Se não gostasse... não vinha de tão longe só pra te ver... Olha, eu vou te dizer uma coisa. Ela, aquela coitada,  também está começando a gostar de você. Mas, ela luta pra não gostar...

JOÃO  -  Ela...

DIANA  -  A filha de Pedro Barros.

JOÃO  -  Falou com ela?

DIANA  -  Falo sempre...

JOÃO  -  Ela te confessou isso? Que ta gostando de mim?

DIANA  -  É... a cretina sente uma atração por você... mas reage. Pra ela você não serve. É um boçal. Foi ela mesma quem me disse.

JOÃO  -  Vamos embora.

DIANA  -  Espere aí... não disse tudo. Entre nós... não há diferença de educação. A gente é igual... e eu não me importo com essas coisas...

João empurrou-a brutalmente. Pegou duma correia pendurada na perede e amarrou o pulso da jovem ao dele, semelhantemente aos elos de uma algema. Diana sorria, sem dar importância ao ato grosseiro do rapaz.

JOÃO  -  Você, agora, não me escapa mais.

CORTA PARA:

CENA 9  -  RIO DE JANEIRO  -  APARTAMENTO DE DUDA  -  INT.  -  DIA.


Eduardo regressou a casa no dia seguinte. Dia alto. Com as feições abatidas, olheiras arroxeadas e grandes manchas oleosas por toda a roupa.


DUDA  -  Estive desde ontem na concentração.

RITINHA  -  De novo? Depois do jogo, á noite?

DUDA  -  É, depois do jogo, também. Fausto Paiva costuma chamar todos os jogadores para comentar a partida e apontar as falhas. Isso acontece sempre. A gente dormiu lá.
  
RITINHA  -  E... a Paula?

DUDA  -  (aborrecido)  Nâo enche de novo com a Paula!

RITINHA  -  Quando você saiu... ontem, ela estava te esperando. Eu vi.
 
DUDA  -  (embaraçado)    Bem... eu aproveitei para passar aquela bronca! Disse tudo o que tinha a dizer. Foi até bom. Rompi mesmo, no duro, de uma vez!

Duda, intimamente, se julgava um canalha. A consciência o acusava pela ação indigna que cometera, pelo isolamento a que relegara a jovem esposa, desde as primeiras horas do casamento. As coisas efetivamente não andavam bem.

Lembrou-se do perfume que havia comprado. Podia ser uma saída. Quem sabe, um presente?


DUDA  -  Ah, Ritinha. Me lembrei de você e lhe trouxe um presentinho. Vê se você gosta. É o perfume da moçada. Custa uma nota.

RITINHA  -  Não precisava... bastava que você tivesse se lembrado que eu estava sozinha... e voltado.

Com gesto carinhosos, Eduardo Coragem chamou a esposa a seus braços. Beijou-a.

DUDA  -  Estou aqui, não estou, amoreco? Pra que a zanga? Do mundo a gente não leva nada... gostou? Também ataco de filósofo, quando quero. (e meigo)   Me dá um beijo, Rita, e acabe com essa carinha feia...

Ritinha retribuiu o beijo do marido.

FIM DO CAPÍTULO 14
Maria de Lara (Gloria Menezes) e João (Tarcísio Meira)


E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

# PEDRO BARROS ENCONTRA DIANA E FICA CONFUSO, SEM SABER SE É OU NÃO SUA FILHA!

# O PREFEITO DE COROADO É ASSASSINADO!

# RITINHA TENTA CONTAR AO MARIDO QUE  JERÔNIMO E SINHANA, A SEU CHAMADO, ESTARÃO CHEGANDO AO RIO DE JANEIRO!

NÃO PERCA O CAPÍTULO 15 DE

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa que apresentamos abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu - Série Amor, cujo número desconhecemos. Já o pôster fui publicado na mesma revista em  número que desconhecemos.
Nosso agradecimento ao amigo Césio Vital Gaudereto pela cessão do material.
Boa diversão!




SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence ao ator Carlos Poyart.
Agora, tentem descobrir quem é esse adulto, que no passado foi um famoso ator mirim.
Eis algumas pistas:
1) Trabalhou somente na Rede Globo.
2) Estreou na novela Véu de Noiva, no ano de 1969.
3) Participou, dentre outras, nas seguintes novelas: A Patota, Escalada e O Amor é Nosso.
Boa diversão!



SESSÃO EXTRA

Estamos criando uma nova sessão, a Sessão Extra, que visa tratar de temas ou assuntos que não se enquadrem de alguma forma nas sessões que já existem.
A Biga rj nos solicitou em um comentário na Sessão Abertura de Novela da semana passada que colocássemos a abertura da novela Cavalo de Aço.
Infelizmente, não localizamos essa abertura na net, mas, como ela declarou que seu principal interesse era a música de abertura, localizamos essa canção e estamos reproduzindo abaixo.
A novela Cavalo de Aço foi apresentada pela Rede Globo de Televisão, no horário das 20 horas, entre 24 de janeiro e 21 de agosto de 1973. Sua música de abertura se chamava Cavalo de Aço e era interpretada por Guto e Coral Som Livre.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: www.teledramaturgia.com.br/tele/cavalo.asp.
Boa diversão biga e demais amigos!


quinta-feira, 26 de maio de 2011

HOMENAGEM AO NIVER DA MARI

SESSÃO LEITURA

O texto que apresentamos abaixo é da poetisa Cora Coralina.
Para maiores informações sobre ela, favor consultar: pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina/biografia/.
Boa leitura!

Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.

Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.

Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.

SESSÃO ABERTURA DE NOVELA

A novela O Machão foi apresentada pela Rede Tupi de Televisão, no horário das 20h30, entre 05 de fevereiro de 1974 e 15 de abril de 1975.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/tele/machao.asp.
Boa diversão!


quarta-feira, 25 de maio de 2011

BISCOCHAMADA




CORREÇÃO: A BISCOFESTA EM COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DE 1 ANO DO BLOG SERÁ NO DIA 02, ÀS 22 HORAS, E NÃO NO DIA 03, CONFORME ANUNCIADO ACIMA.
GRATOS PELA ATENÇÃO E PERDÃO POR NOSSA FALHA.









SESSÃO SAUDADE

Em fins da década de 70, estreou na TV Globo o Sítio do Picapau Amarelo, que, durante anos, embalou meus sonhos.
Lembro da ansiedade com que esperava a chegada do horário do programa e como me envolvia até emocionalmente com as histórias (o episódio que mais me tocou foi o da morte do Visconde).
Mas havia também muitos personagens engraçados como o Pedro Malasartes ou Garnizé (interpretado por Canarinho) e o Zé Carneiro (papel de Tonico Pereira).
Cresci aprendendo com o Sítio, por isso, resolvi fazer essa homenagem, uma homenagem carregada de muita saudade.
Para recordar o programa, escolhi a música-tema de Emília, sem dúvida alguma, a principal figura da obra lobatiana.



Emília
Sérgio Ricardo
Composição : Sérgio Ricardo

Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa
Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa

Mais do que ser passarinho
Anjo, boneca, gente, assombração
É ser que nem é Emília
Campina, campo, espaço e amplidão
Mais do que ser sabida
E ter segredos que fazer magia
É ser que nem é Emília
Fonte, chama, sopro, ventania
Por mais que o sol se esconde
Cruzes se cravem no raiar do dia
Por mais que o sol se esconde
Cruzes se cravem no raiar do dia

Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa
Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa

Mais do que ser passarinho
Anjo, boneca, gente, assombração
É ser que nem é Emília
Campina, campo, espaço e amplidão
Mais do que ser sabida
E ter segredos que fazer magia
É ser que nem é Emília
Fonte, chama, sopro, ventania
Por mais que o sol se esconde
Cruzes se cravem no raiar do dia
Por mais que o sol se esconde
Cruzes se cravem no raiar do dia

Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa
Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa
Pirlimpim se não chover
É vento ou é garoa
Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa
Pobre de mim
Emília me traga uma notíca boa
Pirlimpimpim, se não chover
É vento ou é garoa
Pirlimpimpim se não chover
É vento ou é garoa
Pirlimpimpim se não chover
É vento ou é garoa