quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 13 - AUTORA: GÊ GUEDES

Assim que amanhece Claude acorda e não encontra Rosa mais na cama, ele veste o roupão e vai até o quarto dela e não a encontra e desce até a cozinha.

R: Bom dia Dádi,  e Rosa onde tá?

D: Bom dia, doutor Cloudes, a dona Rosa saiu cedinho, nem tomou café.

C: Ela non disse nada?

D: Só disse que tava muito atrasada e não ia dar tempo de tomar o café.

Claude sobe novamente até o quarto e vai tomar banho.

C: Por que aquela maluca non me acordou? Onde que ela foi? Será que ela se arrependeu e fugiu de mim? Mas ela tava gostando. Que noite maravilhosa.


No Hospital

J: Que bom que chegou Rosa.

R: O que aconteceu Sílvia?

S: Desculpa te chamar assim tão cedo, é que a Dona Elisa é sua paciente e ela não queria que ninguém a examinasse.

R: Tudo bem, Silvia, onde ela tá?


Um tempo depois


J: A Silvia me disse que a dona Elisa passou muito mal.

R: È verdade, mas agora tá melhor, foi apenas um susto.

J: Mas que cara tristinha é essa hein?

R: Não é nada não.

J: Te conheço Rosa. Me conta vai.

R: Ai Janete, ontem eu e o Claude. – faz uma carinha maliciosa.

J: Você tá falando sério?

R: Aham, to sim.

J: Me conta como foi. – diz Janete animada. – Quero todos os detalhes.

R: Foi bom, maravilhoso. Mas me poupe dos detalhes, Janete. – fala sem graça.

J: E essa preocupação aí hein?

R: Ai, Janete, eu sai cedinho e nem falei com ele. Quando a Silvia me ligou, ele tava dormindo, não quis acordar ele. Agora ele deve tá pensando que não gostei de passar a noite com ele.

J: Mas porque você não ligou pra ele?

R: Não tive tempo ainda. Vou ligar agora.


S: Com licença Dra. Rosa, tem um moço aí querendo falar com a senhora.

R: Quem é, Silvia?

S: Ele disse que se chama Sérgio.

R: Manda ele entrar, Sílvia. – diz animada.

R: Sérgio. Que surpresa boa. – diz abraçando ele. – quando chegou?

S: Agora cedo. Queria vim logo te ver. Oi, Janete.

J: Oi, Sérgio. Eu vou deixar vocês matarem a saudade. – diz ela e sai.


Depois do banho, Claude liga pra Frazão e o amigo lhe conta que Rosa tá no hospital, que tinha ido atender um paciente. Mais tranqüilo, ele resolve ir até o hospital ver a amada.


Rosa continuava o papo bem animado e contava a Sérgio que havia conhecido Roberta Vermont e promete apresentá-la.

S: Assim que você conversar com ela, você me avisa. – diz ele empolgado. – eu vou indo, nem conversei direito com minha mãe.

R: Obrigada pela visita.

S: você sabe que é especial. – diz e a abraça.

C: Rosa? – diz Claude entrando na sala dela.

R: Claude.

C: O que significa isso hã. –diz bravo. – é esse o paciente que veio ver?

S: Quem é esse cara, Fina?  - diz Sérgio olhando feio pra ele.

C: Eu sou o...

R: O meu namorado. – interrompe ela.

S: Namorado? Você não disse que tava namorando.
R: Esqueci de te contar. Claude esse é o Sérgio, aquele ator que te falei.

S: Muito prazer. – diz Sérgio. – eu já tava de saída.


C: Você me deixou sozinho na cama pra ver esse seu amiguinho.

R: Eu não vim ver o Sérgio, ele chegou agora. Eu vim ver a dona Elisa.

C: Você não quer que eu acredite nisso hã?

R: Olha aqui Claude, eu não admito que duvide de mim.

C: O que você quer que eu pense hã? Você me deixa sozinho na cama, sai non deixa recado nada, chego aqui e te encontro agarrada com esse atorzin e non quer que eu pense outra coisa.

R: Sai da minha sala. – diz ela séria e aponta a porta pra ele. – Eu não vou ficar te dando explicações de nada, você acredita se quiser.

S: Com licença Dra. – diz Silvia entrando assustada com a discussão dos dois.

R: Fala, Sílvia.

S: É que a filha da dona Elisa veio pra buscá-la.

R: Diz a ela que já tô indo.

S: Sim, senhora, com licença.

R: Se você me der licença, eu vou ver minha paciente. – diz olhando nos olhos dele e sai.


No cortiço.

G: Amália! Amália!

A: Que foi, amorê, que sangria desatada é essa?

G: Olha esse jornal aqui.

A: O que tem nesse jornal?

G: Aqui ta falando que nossa filha tá casada.

A: Deixa eu ver. – diz pegando o jornal. – Será possível? Ela não ia casar sem avisar a gente.

G: Liga pra ela Amália, quero saber dessa história.

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