Assim que amanhece Claude acorda e não encontra Rosa mais na cama, ele veste o roupão e vai até o quarto dela e não a encontra e desce até a cozinha.
R: Bom dia Dádi, e Rosa onde tá?
D: Bom dia, doutor Cloudes, a dona Rosa saiu cedinho, nem tomou café.
C: Ela non disse nada?
D: Só disse que tava muito atrasada e não ia dar tempo de tomar o café.
Claude sobe novamente até o quarto e vai tomar banho.
C: Por que aquela maluca non me acordou? Onde que ela foi? Será que ela se arrependeu e fugiu de mim? Mas ela tava gostando. Que noite maravilhosa.
No Hospital
J: Que bom que chegou Rosa.
R: O que aconteceu Sílvia?
S: Desculpa te chamar assim tão cedo, é que a Dona Elisa é sua paciente e ela não queria que ninguém a examinasse.
R: Tudo bem, Silvia, onde ela tá?
Um tempo depois
J: A Silvia me disse que a dona Elisa passou muito mal.
R: È verdade, mas agora tá melhor, foi apenas um susto.
J: Mas que cara tristinha é essa hein?
R: Não é nada não.
J: Te conheço Rosa. Me conta vai.
R: Ai Janete, ontem eu e o Claude. – faz uma carinha maliciosa.
J: Você tá falando sério?
R: Aham, to sim.
J: Me conta como foi. – diz Janete animada. – Quero todos os detalhes.
R: Foi bom, maravilhoso. Mas me poupe dos detalhes, Janete. – fala sem graça.
J: E essa preocupação aí hein?
R: Ai, Janete, eu sai cedinho e nem falei com ele. Quando a Silvia me ligou, ele tava dormindo, não quis acordar ele. Agora ele deve tá pensando que não gostei de passar a noite com ele.
J: Mas porque você não ligou pra ele?
R: Não tive tempo ainda. Vou ligar agora.
S: Com licença Dra. Rosa, tem um moço aí querendo falar com a senhora.
R: Quem é, Silvia?
S: Ele disse que se chama Sérgio.
R: Manda ele entrar, Sílvia. – diz animada.
R: Sérgio. Que surpresa boa. – diz abraçando ele. – quando chegou?
S: Agora cedo. Queria vim logo te ver. Oi, Janete.
J: Oi, Sérgio. Eu vou deixar vocês matarem a saudade. – diz ela e sai.
Depois do banho, Claude liga pra Frazão e o amigo lhe conta que Rosa tá no hospital, que tinha ido atender um paciente. Mais tranqüilo, ele resolve ir até o hospital ver a amada.
Rosa continuava o papo bem animado e contava a Sérgio que havia conhecido Roberta Vermont e promete apresentá-la.
S: Assim que você conversar com ela, você me avisa. – diz ele empolgado. – eu vou indo, nem conversei direito com minha mãe.
R: Obrigada pela visita.
S: você sabe que é especial. – diz e a abraça.
C: Rosa? – diz Claude entrando na sala dela.
R: Claude.
C: O que significa isso hã. –diz bravo. – é esse o paciente que veio ver?
S: Quem é esse cara, Fina? - diz Sérgio olhando feio pra ele.
C: Eu sou o...
R: O meu namorado. – interrompe ela.
S: Namorado? Você não disse que tava namorando.
R: Esqueci de te contar. Claude esse é o Sérgio, aquele ator que te falei.
S: Muito prazer. – diz Sérgio. – eu já tava de saída.
C: Você me deixou sozinho na cama pra ver esse seu amiguinho.
R: Eu não vim ver o Sérgio, ele chegou agora. Eu vim ver a dona Elisa.
C: Você não quer que eu acredite nisso hã?
R: Olha aqui Claude, eu não admito que duvide de mim.
C: O que você quer que eu pense hã? Você me deixa sozinho na cama, sai non deixa recado nada, chego aqui e te encontro agarrada com esse atorzin e non quer que eu pense outra coisa.
R: Sai da minha sala. – diz ela séria e aponta a porta pra ele. – Eu não vou ficar te dando explicações de nada, você acredita se quiser.
S: Com licença Dra. – diz Silvia entrando assustada com a discussão dos dois.
R: Fala, Sílvia.
S: É que a filha da dona Elisa veio pra buscá-la.
R: Diz a ela que já tô indo.
S: Sim, senhora, com licença.
R: Se você me der licença, eu vou ver minha paciente. – diz olhando nos olhos dele e sai.
No cortiço.
G: Amália! Amália!
A: Que foi, amorê, que sangria desatada é essa?
G: Olha esse jornal aqui.
A: O que tem nesse jornal?
G: Aqui ta falando que nossa filha tá casada.
A: Deixa eu ver. – diz pegando o jornal. – Será possível? Ela não ia casar sem avisar a gente.
G: Liga pra ela Amália, quero saber dessa história.
Gê, quanta confusão, rsrsrs! Bjs.
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