Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
LÁZARO
DELEGADO FALCÃO
REPÓRTERES
JOÃO
PEDRO BARROS
CAPÍTULO 104
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
LÁZARO
DELEGADO FALCÃO
REPÓRTERES
JOÃO
PEDRO BARROS
CENA 1 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
Toda a cidade concentrava a atenção na luta entre João Coragem e os homens do delegado. Há horas o foragido se mantinha em atitude defensiva, pronto para o que desse e viesse, no interior da igrejinha. Dali não podia arredar pé, envolvido por uma manobra esquematizada pelo policial. De todos os ângulos convergiam bocas de rifles para o templo, à espera da fuga do garimpeiro. Falcão comandava a operação e orientava o plano de ataque inicial.
LÁZARO - Que plano é esse?
DELEGADO FALCÃO - A gente vai atacar ele de uma vez. Obrigar ele a acabar com toda a munição. Enquanto isso, um sujeito mais arrojado, pode ser você, sobe pelo telhado da igreja... e tenta desarmar o homem. A intenção dele é dar um tiro nos miolos, pra não ser agarrado.
LÁZARO - Deixa comigo. Eu mesmo atiro nele. Quero tê esse gôsto.
DELEGADO FALCÃO - Aí é que está. Eu quero ele vivo. Se você vai com essa intenção, é melhor que não vá. Eu escolho outro homem.
LÁZARO - (olhou para a torre e do templo) Não! Pode deixá! Se o meu delegado quer ele vivo... eu trago ele vivo. Mas me deixe eu mesmo ir buscá ele, lá em cima. É um prazer que quero tê.
DELEGADO FALCÃO - (comandou, enérgico) Vamos lá. Tenho que retirar todo mundo da praça. Surgiu repórter de tudo quanto é lado. A cidade tá um pandemônio.
Os jornalistas apareceram em massa, provenientes das cidades maiores e até mesmo de Belo Horizonte. Reuniam-se, agora, nos degraus da escada de acesso à torre do templo. Elevando a voz endereçavam perguntas ao homem acuado, enquanto os fotógrafos batiam chapas sucessivas.
REPÓRTER 1 - João Coragem... até quando acha que pode aguentar esta situação?
REPÓRTER 2 - Quais seus planos para o futuro?
REPÓRTER 3 - O que o senhor acha da guerra no Oriente Médio?
REPÓRTER 4 - É verdade que pensa em se transformar num segundo Antonio Conselheiro?
Dezenas de perguntas e propostas subiam à pequena torre, endoidecendo o jovem que apenas desejava uma riqueza: Liberdade! Liberdade!
JOÃO - (perdeu a paciencia e gritou, devolvendo todas as perguntas) Vai todo mundo pro inferno! Me deixa em paz! Eu quero sossego! Pro diabo todo mundo!
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
Diogo Falcão afastou os curiosos dos limites da praça.
DELEGADO FALCÃO - Vai haver tiroteio! (gritou, empurrando os recalcitrantes e ameaçando prendê-los. A praça estava limpa. Juntando as mãos em concha, o delegado berrou para o garimpeiro acuado) João! Isto assim não pode continuar. Eu vou te dar 10 minutos pra você entregar os pontos. Caso você não se decida, a gente vai tentar chegar até aí!
A voz do garimpeiro chegou clara e audível ao centro da praça:
JOÃO - Pois venha! Eu acabo com o primeiro que tentá subi!
DELEGADO FALCÃO - (voltou-se para os atacantes) Marcado de relógio, minha gente! Dez minutos!
CORTA PARA:
CENA 3 - COROADO - IGREJA - INT. - DIA.
Movimentando-se com rapidez o rapaz deslocou alguns móveis, colocando-os à porta de acesso à escada da torre. Era visível sua extenuação – barba molhada de suor, olheiras, expressão de total cansaço. Tornou a subir ao posto de observação e renovou a ameaça ao delegado.
JOÃO - Pode vim, Falcão! Tou esperando, patife!
CENA 4 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
Lázaro contornou a igreja, entrou num edifício vizinho e pulou do telhado para o templo. Aproximou-se sorrateiramente da torre onde, encastelado, João Coragem opunha resistência aos soldados. Embaixo, os homens forçavam a porta, procurando deslocar a barricada. Lázaro, agora, aguardava apenas a oportunidade de saltar para o interior da torre. Conseguira o mais difícil, alcançar o reduto sem ser visto pelo garimpeiro desesperado.
CENA 5 - COROADO - IGREJA - INT. - DIA.
João Coragem tateou os bolsos. A munição acabara. Apenas no tambor uma única bala!
Lázaro pulou para o interior da torre.
LÁZARO - Você tá perdido, João!
Incontinenti o rapaz virou-se e desfechou o tiro. O inimigo agachou-se e a bala passou. Desesperado, João Coragem arremessou a arma contra o adversário.
JOÃO - Me mata, é melhor!
LÁZARO - E o que é que você acha que vim fazê aqui? (retrucou, rindo com sadismo. Apontou a arma na direção do peito do ex-chefe, rindo sempre) Então eu ia perdê essa chance que Deus me deu? De acabá com a tua raça?
JOÃO - Quem é o dono da minha vida é Deus. Se Ele me armô esse golpe... e achô que eu devia morrê pelas mão de um bandido, como você... é porque eu mereço isso. Pra falá a verdade, não tou entendendo bem Deus. Dessa vez eu me desnorteei. Sempre entendi as coisas que Ele tentô me dizê, por meio de ação e de sofrimento. Sempre aceitei as coisa que Ele achava que eu devia de fazê. Até quando colocô tu no meu caminho. Eu entendi e pensei: Deus qué que eu mostre a esse home o caminho do bem. E era o que eu queria fazê contigo. Te regenerá, mostrá pra tu que o bem vence em riba do mal. Queria te ensiná a não feri, não matá, não roubá. Que a gente pode e deve vivê pelo bem. Mas nem isso me deixaro fazê. (Lázaro ouvia estático, sem mover um músculo) Deus me botô nessa situação e eu fui obrigado a reagi e matava até o primeiro que aparecesse na minha frente. Acho que por ter perdido a cabeça é que tou mereceno esse castigo. Morrê pelas mão do home que eu tentei regenerá e não consegui. É pelo meu fracasso também contigo que tou sendo castigado. Tá certo. Eu aceito isso. Tu pode atirá que eu tou preparado. (o revólver tremia na mão do assassino. João abriu a camisa e os braços, em cruz) Atira... que é um favô que tu me faz.
LÁZARO - Nem sei, viu? Nem sei. Tou aqui e tou pensando. Tenho um garimpo à minha espera. Um prêmio pela tua cabeça. Tudo de bom. A vida que eu pedi a Deus. (sua voz atingiu intensidade acima do normal, e gritava, como se tentasse amedrontar o mundo e ganhar coragem) Por que diabo não mato esse desgraçado? Por que diabo num acabo com ele? Por quê? Me diga? (dialogava com o ar, sem se dirigir a ninguém, especificamente) Tou ficando frôxo? Miséria de vida! Será que eu num sô mais home? (num ímpeto incontrolável, jogou o revólver para o adversário) Toma! Faz o que tu qué! Dá satisfação pro teu Deus! Me manda pro inferno, se é isso que Ele tá quereno! Diz pra Ele que ficá bonzinho, regenerado, eu num fico! Pode tirá o cavalinho da chuva! Anda! Acaba comigo! Tu recebe o prêmio de Deus e acaba logo com essa agonia!
Com passadas lentas, João Coragem depositou a arma na amurada da torre.
JOÃO - Abre a porta... e diz pro Falcão que ele venceu. Isso tudo que acaba de se passá aqui... é mensage de Deus. (tinha o olhar e os gestos de um místico, inteiramente absorvido pela religiosidade. Banhado de ternura e amor) Pra alguma coisa deve de tê valido a pena o meu sacrifício. Quando uma alma perdida se salva... é um prêmio que a gente recebe. Eu acho que eu tenho de continuá vivendo mais um pouco. Foi Deus quem quis. Anda. Abre a porta!
Grossas lágrimas corriam pelo rosto do assassino, emocionado. João ofereceu-lhe os pulsos e, com uma corda fina, Lázaro amarrou-os, sem fitar os olhos do prisioneiro. Falcão entrou com os homens.
DELEGADO FALCÃO - Cuidado com ele! Cuidado, gente! Amarrem ele bem amarrado! (bateu com satisfação nas costas do bandido) Bom trabalho, Lázaro. Meus parabéns! Depressa! Avisa todo mundo na praça que a gente agarrou João Coragem!
CORTA PARA:
CENA 6 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
A multidão aglomerou-se à entrada da igreja para assistir à saída de João, conduzido como um assassino, entre os guardas do delegado.
Os repórteres acorreram como bando de urubus. Pedro Barros, que acabara de abraçar o delegado, felicitando-o, insinuou-se junto aos jornalistas.
REPÓRTER 1 - O senhor quem é?
PEDRO BARROS - Sou o Coronel Pedro Barros, fundador de Coroado. Responsável por tudo de bom que existe aqui.
Retirando lápis e papel do bolso, o repórter começou a entrevistá-lo, antevendo um filão de reportagem na história do homem que criara a cidade diamantífera.
REPÓRTER 2 - Tem alguma declaração a fazer?
PEDRO BARROS - Tenho, sim. Bota aí no seu jornal. (assumiu ares de político à cata de votos) Hoje, com a prisão de João Coragem, a gente conseguiu uma vitória. Decidimos exterminar com o banditismo por estas bandas. Demos o primeiro passo. O segundo... pode escrever aí, também vai ser derrubar o prefeito desta cidade, que é irmão do bandido João.
Toda a cidade concentrava a atenção na luta entre João Coragem e os homens do delegado. Há horas o foragido se mantinha em atitude defensiva, pronto para o que desse e viesse, no interior da igrejinha. Dali não podia arredar pé, envolvido por uma manobra esquematizada pelo policial. De todos os ângulos convergiam bocas de rifles para o templo, à espera da fuga do garimpeiro. Falcão comandava a operação e orientava o plano de ataque inicial.
LÁZARO - Que plano é esse?
DELEGADO FALCÃO - A gente vai atacar ele de uma vez. Obrigar ele a acabar com toda a munição. Enquanto isso, um sujeito mais arrojado, pode ser você, sobe pelo telhado da igreja... e tenta desarmar o homem. A intenção dele é dar um tiro nos miolos, pra não ser agarrado.
LÁZARO - Deixa comigo. Eu mesmo atiro nele. Quero tê esse gôsto.
DELEGADO FALCÃO - Aí é que está. Eu quero ele vivo. Se você vai com essa intenção, é melhor que não vá. Eu escolho outro homem.
LÁZARO - (olhou para a torre e do templo) Não! Pode deixá! Se o meu delegado quer ele vivo... eu trago ele vivo. Mas me deixe eu mesmo ir buscá ele, lá em cima. É um prazer que quero tê.
DELEGADO FALCÃO - (comandou, enérgico) Vamos lá. Tenho que retirar todo mundo da praça. Surgiu repórter de tudo quanto é lado. A cidade tá um pandemônio.
Os jornalistas apareceram em massa, provenientes das cidades maiores e até mesmo de Belo Horizonte. Reuniam-se, agora, nos degraus da escada de acesso à torre do templo. Elevando a voz endereçavam perguntas ao homem acuado, enquanto os fotógrafos batiam chapas sucessivas.
REPÓRTER 1 - João Coragem... até quando acha que pode aguentar esta situação?
REPÓRTER 2 - Quais seus planos para o futuro?
REPÓRTER 3 - O que o senhor acha da guerra no Oriente Médio?
REPÓRTER 4 - É verdade que pensa em se transformar num segundo Antonio Conselheiro?
Dezenas de perguntas e propostas subiam à pequena torre, endoidecendo o jovem que apenas desejava uma riqueza: Liberdade! Liberdade!
JOÃO - (perdeu a paciencia e gritou, devolvendo todas as perguntas) Vai todo mundo pro inferno! Me deixa em paz! Eu quero sossego! Pro diabo todo mundo!
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
Diogo Falcão afastou os curiosos dos limites da praça.
DELEGADO FALCÃO - Vai haver tiroteio! (gritou, empurrando os recalcitrantes e ameaçando prendê-los. A praça estava limpa. Juntando as mãos em concha, o delegado berrou para o garimpeiro acuado) João! Isto assim não pode continuar. Eu vou te dar 10 minutos pra você entregar os pontos. Caso você não se decida, a gente vai tentar chegar até aí!
A voz do garimpeiro chegou clara e audível ao centro da praça:
JOÃO - Pois venha! Eu acabo com o primeiro que tentá subi!
DELEGADO FALCÃO - (voltou-se para os atacantes) Marcado de relógio, minha gente! Dez minutos!
CORTA PARA:
CENA 3 - COROADO - IGREJA - INT. - DIA.
Movimentando-se com rapidez o rapaz deslocou alguns móveis, colocando-os à porta de acesso à escada da torre. Era visível sua extenuação – barba molhada de suor, olheiras, expressão de total cansaço. Tornou a subir ao posto de observação e renovou a ameaça ao delegado.
JOÃO - Pode vim, Falcão! Tou esperando, patife!
CENA 4 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
Lázaro contornou a igreja, entrou num edifício vizinho e pulou do telhado para o templo. Aproximou-se sorrateiramente da torre onde, encastelado, João Coragem opunha resistência aos soldados. Embaixo, os homens forçavam a porta, procurando deslocar a barricada. Lázaro, agora, aguardava apenas a oportunidade de saltar para o interior da torre. Conseguira o mais difícil, alcançar o reduto sem ser visto pelo garimpeiro desesperado.
CENA 5 - COROADO - IGREJA - INT. - DIA.
João Coragem tateou os bolsos. A munição acabara. Apenas no tambor uma única bala!
Lázaro pulou para o interior da torre.
LÁZARO - Você tá perdido, João!
Incontinenti o rapaz virou-se e desfechou o tiro. O inimigo agachou-se e a bala passou. Desesperado, João Coragem arremessou a arma contra o adversário.
JOÃO - Me mata, é melhor!
LÁZARO - E o que é que você acha que vim fazê aqui? (retrucou, rindo com sadismo. Apontou a arma na direção do peito do ex-chefe, rindo sempre) Então eu ia perdê essa chance que Deus me deu? De acabá com a tua raça?
JOÃO - Quem é o dono da minha vida é Deus. Se Ele me armô esse golpe... e achô que eu devia morrê pelas mão de um bandido, como você... é porque eu mereço isso. Pra falá a verdade, não tou entendendo bem Deus. Dessa vez eu me desnorteei. Sempre entendi as coisas que Ele tentô me dizê, por meio de ação e de sofrimento. Sempre aceitei as coisa que Ele achava que eu devia de fazê. Até quando colocô tu no meu caminho. Eu entendi e pensei: Deus qué que eu mostre a esse home o caminho do bem. E era o que eu queria fazê contigo. Te regenerá, mostrá pra tu que o bem vence em riba do mal. Queria te ensiná a não feri, não matá, não roubá. Que a gente pode e deve vivê pelo bem. Mas nem isso me deixaro fazê. (Lázaro ouvia estático, sem mover um músculo) Deus me botô nessa situação e eu fui obrigado a reagi e matava até o primeiro que aparecesse na minha frente. Acho que por ter perdido a cabeça é que tou mereceno esse castigo. Morrê pelas mão do home que eu tentei regenerá e não consegui. É pelo meu fracasso também contigo que tou sendo castigado. Tá certo. Eu aceito isso. Tu pode atirá que eu tou preparado. (o revólver tremia na mão do assassino. João abriu a camisa e os braços, em cruz) Atira... que é um favô que tu me faz.
LÁZARO - Nem sei, viu? Nem sei. Tou aqui e tou pensando. Tenho um garimpo à minha espera. Um prêmio pela tua cabeça. Tudo de bom. A vida que eu pedi a Deus. (sua voz atingiu intensidade acima do normal, e gritava, como se tentasse amedrontar o mundo e ganhar coragem) Por que diabo não mato esse desgraçado? Por que diabo num acabo com ele? Por quê? Me diga? (dialogava com o ar, sem se dirigir a ninguém, especificamente) Tou ficando frôxo? Miséria de vida! Será que eu num sô mais home? (num ímpeto incontrolável, jogou o revólver para o adversário) Toma! Faz o que tu qué! Dá satisfação pro teu Deus! Me manda pro inferno, se é isso que Ele tá quereno! Diz pra Ele que ficá bonzinho, regenerado, eu num fico! Pode tirá o cavalinho da chuva! Anda! Acaba comigo! Tu recebe o prêmio de Deus e acaba logo com essa agonia!
Com passadas lentas, João Coragem depositou a arma na amurada da torre.
JOÃO - Abre a porta... e diz pro Falcão que ele venceu. Isso tudo que acaba de se passá aqui... é mensage de Deus. (tinha o olhar e os gestos de um místico, inteiramente absorvido pela religiosidade. Banhado de ternura e amor) Pra alguma coisa deve de tê valido a pena o meu sacrifício. Quando uma alma perdida se salva... é um prêmio que a gente recebe. Eu acho que eu tenho de continuá vivendo mais um pouco. Foi Deus quem quis. Anda. Abre a porta!
Grossas lágrimas corriam pelo rosto do assassino, emocionado. João ofereceu-lhe os pulsos e, com uma corda fina, Lázaro amarrou-os, sem fitar os olhos do prisioneiro. Falcão entrou com os homens.
DELEGADO FALCÃO - Cuidado com ele! Cuidado, gente! Amarrem ele bem amarrado! (bateu com satisfação nas costas do bandido) Bom trabalho, Lázaro. Meus parabéns! Depressa! Avisa todo mundo na praça que a gente agarrou João Coragem!
CORTA PARA:
CENA 6 - COROADO - IGREJA - EXT. - DIA.
A multidão aglomerou-se à entrada da igreja para assistir à saída de João, conduzido como um assassino, entre os guardas do delegado.
Os repórteres acorreram como bando de urubus. Pedro Barros, que acabara de abraçar o delegado, felicitando-o, insinuou-se junto aos jornalistas.
REPÓRTER 1 - O senhor quem é?
PEDRO BARROS - Sou o Coronel Pedro Barros, fundador de Coroado. Responsável por tudo de bom que existe aqui.
Retirando lápis e papel do bolso, o repórter começou a entrevistá-lo, antevendo um filão de reportagem na história do homem que criara a cidade diamantífera.
REPÓRTER 2 - Tem alguma declaração a fazer?
PEDRO BARROS - Tenho, sim. Bota aí no seu jornal. (assumiu ares de político à cata de votos) Hoje, com a prisão de João Coragem, a gente conseguiu uma vitória. Decidimos exterminar com o banditismo por estas bandas. Demos o primeiro passo. O segundo... pode escrever aí, também vai ser derrubar o prefeito desta cidade, que é irmão do bandido João.
FIM DO CAPÍTULO 104
...e no próximo capítulo
*** Pedro Barros discute com Lázaro, por não ter atirado em João na torre da igreja. Lázaro enfrenta o coronel e pede as contas, decidido a mudar de vida.
*** Hernani pede ao prefeito permissão para pôr o nome "Cine Rita de Cássia" no cinema que arrendou em Coroado. Ritinha não gosta da idéia e Jerônimo sugere "Cine Potira", que é aceito por Hernani.
*** Hernani pede ao prefeito permissão para pôr o nome "Cine Rita de Cássia" no cinema que arrendou em Coroado. Ritinha não gosta da idéia e Jerônimo sugere "Cine Potira", que é aceito por Hernani.
NÃO PERCA O CAPÍTULO 105 DE
Toni que cena essa de João e Lázaro! Que força estranha desse garimpeiro! Engraçadas as perguntas dos repórteres, rsrsrs. Que legal esse capítulo! Bjs.
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