FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 17 - AUTORA: GÊ GUEDES

Mais tarde Rosa desce e encontra Emillie e Claude que conversavam na sala esperando ela pra jantar.

Depois do jantar eles ficam conversando e logo Rosa sobe novamente pra o quarto.

Uns instantes depois Emillie chega ao quarto de Rosa.

E: com licença Rosa, posso entrar.

R: claro que pode.

E: eu pensei que vocês iam dividir o mesmo quarto.

R: a senhora sabe que nosso casamento é apenas de aparência, e achamos melhor assim.

E: que pena Rosa, você sabe que eu gostaria muito que esse casamento fosse consumado.

Quando ela diz isso Rosa fica sem graça o que não passa despercebida pela velha senhora.

E: desculpa, Rosa. Eu sei que o que combinamos é pra afastar Nara do Claude, não que vocês tenham um relacionamento, mas na verdade o que eu quero mesmo é isso, que vocês fiquem juntos.

R: isso é impossível dona Emillie.

E: impossível por quê?

R: o Claude ainda gosta da Nara.

E: por isso que preciso que me ajude Rosa. Eu sei que ele non gosta dela, ele só sente uma atraçon ou sei lá o que. Diz que vai continuar me ajudando diz.

R: tudo bem dona Emillie. – diz com um sorriso.

E: obrigada cherrie. – diz e a abraça e nisso ela ver uma mala ao lado. – você vai viajar Rosa?

R: Vou a uma Conferencia de medicina no Rio de janeiro no final de semana. – diz ela sem graça.

E: o Claude sabe?

R: não, ainda não.

Dia seguinte

T: Oi Fina, que surpresa.

R: Oi Terezinha, a Janete taí?

T: ela tá no quarto, não pára de chorar e não diz o que aconteceu.

R: eu vou falar com ela.

T: então eu vou indo, já to atrasada pra o serviço. – diz dando um beijo na irmã.

R: Janete, posso entrar? – diz ela abrindo a porta do quarto da amiga.

J: Oi Rosa, entra. – diz dando um espirro.

R: o que aconteceu, pegou gripe?

J: eu acho que sim. Ai, minha cabeça tá doendo muito, meu corpo tá todo dolorido.

R: não vai querer ficar doente agora não hein, é amanhã que vamos pra Conferencia.

J: Ai Rosa, desse jeito que to não vai dar pra ir não.

R: é melhor você ir ao hospital pra ver direito o que você tem,  tomara que não seja dengue.

J: Com licença Rosa.

R: o que deu seus exames?

J: não deu nada, é gripe mesmo.

R: mas você vai viajar comigo né?

J: ai Rosa, sinto muito, mas meu corpo só pede cama, você vai ter que ir só com o Marcelo.

R: nem me fale isso.

J: você sabe que ele não vai perder a oportunidade pra dar em cima de você né?

R: que amiga que você é, vai ter coragem de deixar eu ir sozinha.

J: Sinto muito. – diz Janete rindo. – mas tenho uma sugestão.

R: que sugestão?

J: leva o Claude.

R: você ficou maluca é?

J: claro que não, ele é seu marido.

R: marido por enquanto.

J: vocês ainda não se entenderam?

R: nem pretendo.

J: só quero ver quando ele souber que você vai viajar com o Marcelo.

R: vou falar com ele hoje.

A noite quando Rosa chega encontra Claude sentando no sofá.

R: Boa Noite.

C: boa noite. – diz ele sem olhar pra ela.

R: a sua vó ta em casa? – diz ela sentando no sofá em frente a ele.

C: non, pensei que ela tava com você.

R: não.

C: vocês vivem de segredin, devia saber onde ela tá. – diz ele irônico.

R: mas não sei. – diz ela ficando irritando e pensa. – “seu grosso. Quer saber, não tenho que dar satisfação da minha vida, não preciso te falar que vou viajar ou não.”

C: porque tá me olhando desse jeito hã?

R: nada não.

Ela diz e já sai.

R: grosso. – diz ela já dentro do quarto e arrumando as coisas na mala.

Um tempo depois ele sobe e vai até o quarto dela. Ele chama e como não tem resposta ele resolve entrar.

Rosa que tava no banho e ele ver a mala na cama.

C: Ah mon Dieu, será que ela vai embora. – pensa ele.

R: Claude, o que você tá fazendo aqui. – diz ela enrolada na toalha saindo do banheiro.

C: eu... eu...  – ele fica sem reação ao vê-la daquele jeito. – eu bati na porta e...

R: você quer alguma coisa? – diz ela seria.

C: você vai viajar? – diz olhando pra mala em cima da cama.

R: vou numa conferência de medicina no Rio de Janeiro.

C: Que dia vai? – diz aproximando dela.

R: amanhã de manhã.

C:porque non me disse.

R: eu ia te falar, mas não achei que seria necessário.

C: como não, somos casados.

R: de mentira e por pouco tempo.

C: você vai só?

R: não, vou com o Marcelo.

C: o que? – diz ele irritado. – Você vai com aquele dotorzin de meia tigela. Por isso que você não ia me contar né.

R: não é isso. A Janete ia também, mas ela pegou gripe.

C: você deve ter gostado que ela non vai né, assim você fica mais a vontade com aquele...

R: para com isso, eu não quero ficar a vontade com ninguém e alem do mais eu fico com ele se eu quiser, e você não tem nada a ver com isso.

C: quer saber, vai viaja com ele e faça bom proveito. – diz e sai batendo a porta.

R: Idiota. – grita ela depois que ele sai.