sábado, 31 de agosto de 2019

PARA MEDITAR

SESSÃO FOTONOVELA - O ESPELHO DE DUAS FACES

A fotonovela abaixo pertence à revista Superalbum de Noturno nr. 175A, publicada, provavelmente, em 1973.
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Boa leitura!



























sexta-feira, 30 de agosto de 2019

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa pertence à revista Amiga TV Tudo nr. 850, publicada em 03 de setembro de 1986.
Já o pôster à revista Sétimo Céu nr. 243, que foi às bancas em junho de 1976.
Boa diversão!



SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence ao ator João Carlos Barroso.
Agora tentem descobrir quem são os garotos da foto.
Eis algumas pistas:
1) Este cantores, ainda vivos, formam uma famosa dupla sertaneja. Ambos nasceram na capital de Goiás, o mais velho em 1956 e mais novo em 1961.
2) Antes do sertanejo, tiveram carreira solo em outro estilo musical.
3) O primeiro disco da dupla saiu no ano de 1983.
Boa diversão!


quinta-feira, 29 de agosto de 2019

SESSÃO LEITURA - PRIMEIRA AVENTURA DE ALEXANDRE - GRACILIANO RAMOS

O texto abaixo é de autoria de Graciliano Ramos.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/graciliano_ramos/.
Boa leitura!

PRIMEIRA AVENTURA DE ALEXANDRE

Naquela noite de lua cheia estavam acocorados os vizinhos na sala pequena de Alexandre: seu Libório, cantador de emboladas, o cego preto Firmino e Mestre Gaudêncio curandeiro, que rezava contra mordedura de cobras. Das Dores benzedeira de quebranto e afilhada do casal, agachava-se na esteira cochichando com Cesária.
— Vou contar aos senhores… principiou Alexandre amarrando o cigarro de palha.
Os amigos abriram os ouvidos e Das Dores interrompeu o cochicho:
— Conte, meu padrinho.
Alexandre acendeu o cigarro ao candeeiro de folha, escanchou-se na rede e perguntou:
— Os senhores já sabem por que é que eu tenho um olho torto?
Mestre Gaudêncio respondeu que não sabia e acomodou-se num cepo que servia de cadeira.
— Pois eu digo, continuou Alexandre. Mas talvez nem possa escorrer tudo hoje, porque essa história nasce de outra, e é preciso encaixar as coisas direito. Querem ouvir? Se não querem, sejam francos: não gosto de cacetear ninguém.
Seu Libório cantador e o cego preto Firmino juraram que estavam atentos. E Alexandre abriu a torneira:
— Meu pai, homem de boa família, possuía fortuna grossa, como não ignoram. A nossa fazenda ia de ribeira a ribeira, o gado não tinha conta e dinheiro lá em casa era cama de gato. Não era, Cesária?
— Era, Alexandre, concordou Cesária. Quando os escravos se forraram, foi um desmantelo, mas ainda sobraram alguns baús com moedas de ouro. Sumiu-se tudo.
Suspirou e apontou desgostosa a mala de couro cru onde seu Libório se sentava:
— Hoje é isto. Você se lembra do nosso casamento, Alexandre?
— Sem dúvida, gritou o marido. Uma festa que durou sete dias. Agora não se faz festa como aquela. Mas o casamento foi depois. É bom não atrapalhar.
— Está certo, resmungou mestre Gaudêncio curandeiro. É bom não atrapalhar.
— Então escutem, prosseguiu Alexandre. Um domingo eu estava no copiar, esgaravatando unhas com a faca de ponta, quando meu pai chegou e disse:
— “Xandu, você nos seus passeios não achou roteiro da égua pampa?” E eu respondi: — “Não achei, nhor não.” — “Pois dê umas voltas por aí, tornou meu pai. Veja se encontra a égua.” — “Nhor sim.” Peguei um cabresto e saí de casa antes do almoço, andei, virei, mexi, procurando rastos nos caminhos e nas veredas. A égua pampa era um animal que não tinha aguentado ferro no quarto nem sela no lombo. Devia estar braba, metida nas brenhas, com medo de gente. Difícil topar na catinga um bicho assim”. Entretido, esqueci o almoço e à tardinha descansei no bebedouro, vendo o gado enterrar os pés na lama. Apareceram bois, cavalos e miunça, mas da égua pampa nem sinal. Anoiteceu, um pedaço de lua branqueou os xiquexiques e os mandacarus, e eu me estirei na ribanceira do rio, de papo para o ar, olhando o céu, fui-me amadornando devagarinho, peguei no sono, com o pensamento em Cesária. Não sei quanto tempo dormi, sonhando com Cesária. Acordei numa escuridão medonha. Nem pedaço de lua nem estrelas, só se via o carreiro de Sant’lago. E tudo calado, tão calado que se ouvia perfeitamente uma formiga mexer nos garranchos e uma folha cair. Bacuraus doidos faziam às vezes um barulho grande, e os olhos deles brilhavam como brasas. Vinha de novo a escuridão, os talos secos buliam as folhinhas das catingueiras voavam. Tive desejo de voltar para casa, mas o corpo morrinhento não me ajudou. Continuei deitado, de barriga para cima, espiando o carreiro de Sant’lago e prestando atenção ao trabalho das formigas. De repente conheci que bebiam água ali perto. Virei-me, estirei o pescoço e avistei lá embaixo dois vultos malhados, um grande e um pequeno, junto da cerca do bebedouro. A princípio não pude vê-los direito, mas firmando a vista consegui distingui-las por causa das malhas brancas. — “Vão ver que é a égua pampa, foi o que eu disse. Não é senão ela. Deu cria no mato e só vem ao bebedouro de noite.” Muito ruim o animal aparecer àquela hora. Se fosse de dia e eu tivesse uma corda, podia laçá-lo num instante. Mas desprevenido, no escuro, levantei-me azuretado, com o cabresto na mão, procurando meio de sair daquela dificuldade. A égua ia escapar, na certa. Foi aí que a ideia me chegou.
— Que foi que o senhor fez? perguntou Das Dores curiosa.
Alexandre chupou o cigarro, o olho torto arregalado, fixo na parede. Voltou para Das Dores o olho bom e explicou-se:
— Fiz tenção de saltar no lombo do bicho e largar-me com ele na catinga. Era o jeito. Se não saltasse, adeus égua pampa. E que história ia contar a meu pai? Hem? Que história ia contar a meu pai, Das Dores?
A benzedeira de quebranto não deu palpite, e Alexandre mentalmente pulou nas costas do animal:
— Foi o que eu fiz. Ainda bem não me tinha resolvido, já estava escanchado. Um desespero, seu Libório, carreira como aquela só se vendo. Nunca houve outra igual. O vento zumbia nas minhas orelhas, zumbia como corda de viola. E eu então… Eu então pensava, na tropelia desembestada: — “A cria, miúda, naturalmente ficou atrás e se perde, que não pode acompanhar a mãe, mas esta amanhã está ferrada e arreada.” Passei o cabresto no focinho da bicha e, os calcanhares presos nos vazios, deitei-me, grudei-me com ela, mas antes levei muita pancada de galho e muito arranhão de espinho rasga-beiço. Fui cair numa touceira cheia de espetos, um deles esfolou-me a cara, e nem senti a ferida: num aperto tão grande não ia ocupar-me com semelhante ninharia. Botei-me para fora dali, a custo, bem maltratado. Não sabia a natureza do estrago, mas pareceu-me que devia estar com a roupa em tiras e o rosto lanhado. Foi o que me pareceu. Escapulindo-se do espinheiro, a diaba ganhou de novo a catinga, saltando bancos de macambira e derrubando paus, como se tivesse azougue nas veias. Fazia um barulhão com as ventas, eu estava espantado, porque nunca tinha ouvido égua soprar daquele jeito. Afinal subjuguei-a, quebrei-lhe as forças e, com puxavantes de cabresto, murros na cabeça e pancadas nos queixos, levei-a. para a estrada. Aí ela compreendeu que não valia a pena teimar e entregou os pontos. Acreditam vossemecês que era um vivente de bom coração? Pois era. Com tão pouco ensino, deu para esquipar. E eu, notando que a infeliz estava disposta a aprender, puxei por ela, que acabou na pisada baixa e num galopezinho macio em cima da mão. Saibam os amigos que nunca me desoriento. Depois de termos comido um bando de léguas naquele pretume de meter o dedo no olho, andando para aqui e para acolá, num rolo do inferno, percebi que estávamos perto do bebedouro. Sim senhores. Zoada tão grande, um despotismo de quem quer derrubar o mundo — e agora a pobre se arrastava quase no lugar da saída, num chouto cansado. Tomei o caminho de casa. O céu se desenferrujou, o sol estava com vontade de aparecer. Um galo cantou, houve nos ramos um rebuliço de penas. Quando entrei no pátio da fazenda, meu pai e os negros iam começando o ofício de Nossa Senhora. Apeei-me, fui ao curral, amarrei o animal no mourão, cheguei-me à casa, sentei-me no copiar. A reza acabou lá dentro, e ouvi a fala de meu pai: — “Vocês não viram por aí o Xandu?” — “Estou aqui, nhor sim, respondi cá de fora” — “Homem, você me dá cabelos brancos, disse meu pai abrindo a porta. Desde ontem sumido!” — “Vossemecê não me mandou procurar a égua pampa?” — “Mandei, tornou o velho. Mas não mandei que você dormisse no mato, criatura dos meus pecados. E achou roteiro dela?” — “Roteiro não achei, mas vim montado num bicho. Talvez seja a égua pampa, porque tem malhas. Não sei, nhor não, só se vendo. O que sei é que é bom de verdade: com umas voltas que deu ficou pisando baixo, meio a galope. E parece que deu cria: estava com outro pequeno.” Aí a barra apareceu, o dia clareou. Meu pai, minha mãe, os escravos e meu irmão mais novo, que depois vestiu farda e chegou a tenente de polícia, foram ver a égua pampa. Foram, mas não entraram no curral: ficaram na porteira, olhando uns para os outros, lesos, de boca aberta. E eu também me admirei, pois não.
Alexandre levantou-se, deu uns passos e esfregou as mãos, parou em frente de mestre Gaudêncio, falando alto, gesticulando:
— Tive medo, vi que tinha feito uma doidice. Vossemecês adivinham o que estava amarrado no mourão? Uma onça-pintada, enorme, da altura de um cavalo. Foi por causa das pintas brancas que eu, no escuro, tomei aquela desgraçada pela égua pampa.

SESSÃO ABERTURA DE MINISSÉRIE - POR AMOR E ÓDIO

A minissérie Por Amor e Ódio foi apresentada pela Rede Record no horário das 20h30/17h30 de 7 de julho a setembro de 1997.
Infelizmente, não conseguimos identificar o tema musical de abertura.
Se alguém souber, favor informar através do e-mail contribbiscoitocafeenovela@gmail.com.
Para maiores informações sobre a minissérie, acessar: http://teledramaturgia.com.br/por-amor-e-odio/.
Boa diversão!



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

SESSÃO SAUDADE - KITO JUNQUEIRA

Desaparece mais um grande ator daquela safra ótima do passado. Morre Kito Junqueira.



O ator iniciou sua carreira na velha Tupi, mas teve passagens também pela Globo, Bandeirantes e Manchete, onde participou do sucesso Pantanal.
Tivemos oportunidade de ver alguns trabalhos do ator na Globo e na Bandeirantes. Vimos Pantanal, mas não nos lembramos de sua participação.
Na Globo, o ator recebeu apenas papéis que não lhe ofereceram oportunidade de mostrar todo o seu talento.
Julgamos que sua melhor participação na telinha foi na novela Ninho da Serpente, apresentada pela Rede Bandeirantes, no início dos anos 80, em que vivia o papel de Mateus.
Obrigado, Kito Junqueira, por seu trabalho artístico!
Descanse em paz!
Para saber mais sobre este artista, favor acessar: https://pt.wikipedia.org › wiki › Kito_Junqueira.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo pequeno trecho de sua participação expressiva na novela Ninho da Serpente (1982) da Rede Bandeirantes.


SESSÃO HUMOR

O médico de um hospício visita os loucos e vê que um deles está cuidadosamente comendo uma borracha. O médico, curioso, pergunta:
- Está comendo borracha por quê?
E o louco responde:
- Doutor, é pra apagar! Acabo de engolir um lápis!

terça-feira, 27 de agosto de 2019

SESSÃO REMAKE MUSICAL - VIDA CIGANA - GERALDO ESPÍNDOLA

A canção Vida Cigana, que teve como um dos intérpretes Tetê Espíndola, é apresentada no vídeo abaixo por Geraldo Espíndola.
Para ouvir a versão de Tetê Espíndola, favor acessar: http://biscoitocafeenovela.blogspot.com/2019/08/sessao-tunel-do-tempo-musical-vida.html.
Boa diversão!



LETRA

VIDA CIGANA

Compositor: Geraldo Espíndola

Oh, meu amor
Não fique triste
Saudade existe pra quem sabe ter
Minha vida cigana me afastou de você
Por algum tempo que eu vou ter que viver por aqui
Longe de você
Longe do seu carinho
E do seu olhar
Que me acompanha já tem muito tempo
Penso em você a cada momento
Sou água de rio que vai para o mar
Sou nuvem nova que vem pra molhar essa noiva que é você
Pra mim você é linda
A dona do meu coração
Que bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver
O meu coração bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - VIDA CIGANA - TETÊ ESPÍNDOLA

A canção Vida Cigana, interpretada por Tetê Espíndola, fez parte da trilha sonora da novela Pé de Vento, apresentada pela Rede Bandeirantes no horário das 19h de 1º de janeiro a 21 de junho de 1980.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://teledramaturgia.com.br/pe-de-vento/.
Boa diversão!



VIDA CIGANA

Compositor: Geraldo Espíndola

Oh, meu amor
Não fique triste
Saudade existe pra quem sabe ter
Minha vida cigana me afastou de você
Por algum tempo que eu vou ter que viver por aqui
Longe de você
Longe do seu carinho
E do seu olhar
Que me acompanha já tem muito tempo
Penso em você a cada momento
Sou água de rio que vai para o mar
Sou nuvem nova que vem pra molhar essa noiva que é você
Pra mim você é linda
A dona do meu coração
Que bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver
O meu coração bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - PEPITA RODRIGUES

A reportagem abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu nr. 243, publicada em junho de 1976.
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Boa diversão!




SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - O TERCEIRO PECADO (PRIMEIRA PARTE)

A reportagem abaixo é parte da revista Sétimo Céu nr. 146, publicada em maio de 1968.
A novela O Terceiro Pecado foi apresentada pela TV Excelsior no horário das 19:30 h de janeiro a julho de 1968.
Para saber mais sobre essa novela, favor consultar: http://teledramaturgia.com.br/o-terceiro-pecado/.
Na próxima semana, tem mais!
Não percam!
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Boa leitura!





sábado, 24 de agosto de 2019

PARA MEDITAR


Fonte: https://static.mundodasmensagens.com/upload/textos/a/r/aristoteles-o-sabio-nunca-diz-tudo-o-que-pens-kXQR7-w.jpg

SESSÃO FOTONOVELA - A VOLTA

A fotonovela abaixo pertence à revista Sétimo Céu nr. 243, publicada em junho de 1976.
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Boa leitura!