No Cortiço
R: Bom dia mamãe.
A: Acabei de passar um café, vem aqui na cozinha.
R: Eu quero sim. – diz acompanhando a mãe até a cozinha.
A: Você veio buscar sua irmã, ela ta toda animada pra ir morar com você.
R: Eu imagino.
T: Oi, Fina. Você já chegou?
R: Eu vim mais cedo, vamos então.
Terezinha se despede recebendo a benção da mãe que fica chorosa.
Joana: Os filhos crescem comadre e querem voar. Eles já não querem mais as asas da mãe. Querem seguir seus próprios caminhos.
A: Nossa vontade é que eles fiquem sempre perto de nós.
J: Suas meninas tão aqui do lado, elas podem te visitar sempre, e meu Sergio que tá pelo mundo viajando.
A: Não sabe quando ele volta?
J: A última vez que ele ligou disse que tá acabando a turnê e já ta voltando.
Um tempo depois na casa de Janete
R: Terezinha, tem uma coisa que preciso te contar. – diz olhando pra irmã que aguardava o que ela ia falar. – eu não to morando mais aqui com a Janete.
T: Não, como assim, Fina?
R: Eu me casei.
T: Você o que, Serafina?
R: Vou te explicar tudo.
Rosa conta tudo a irmã sobre o casamento.
T: Fina, imagina quando o papai ficar sabendo dessa história.
R: Ninguém precisa saber, Terezinha, principalmente o papai e é um casamento de aparências e daqui uns meses a gente vai se separar.
T: Ele é bonito?
R: É sim, lindo. – diz suspirando.
T: Quero conhecer meu cunhado gato.
R: Você vai conhecer tá, mas bico calado.
Na construtora
F: Você falou com a Rosa do jantar?
C: Falei sim e ela disse que vai.
F: Que bom.
C: Será que vai ser bom mesmo, Frazon?
F: Eu não sei, só sei que vou ver minha deusa, vou passar lá no hospital, não quer ir também?
C: O que vou fazer lá, Frazon? Non to a fim de ficar segurando vela non.
F: Meu querido, esqueceu que sua esposa trabalha lá.
C: Esposa de mentirinha hã.
F: De mentira ou não ela é sua esposa. Eu já te falei que aquele médico vive dando em cima dela.
No hospital
C: Olá Silvia, a Rosa ta na sala dela?
S: Ela tá na sala do Dr. Marcelo, eu vou...
Claude nem espera Silvia terminar e já vai pra sala do médico.
C: Desculpa se atrapalho. – diz abrindo a porta.
R: Claude, o que você ta fazendo aqui?
M: Aconteceu alguma coisa, Dr. Claude?
C: Não aconteceu, mas vai acontecer se você non parar de dar em cima da minha mulher.
M: Sua mulher? – diz ele surpreso. - Rosa você não disse que tava namorando.
R: Claude, quer parar com isso. Vem comigo. – diz segurando no braço dele.
R: Você ficou maluco é?
C: Fiquei nervoso. Por que você tinha que tá trancada na sala dele?
R: Não acredito que tô ouvindo isso. Eu sou a diretora do hospital. Eu tenho contato com todos os médicos que trabalham aqui. E não tava trancada lá. – diz ela nervosa.
C: Desculpa, Rosa, eu fiquei com ciúmes.
R: Ciúmes, Claude? Faça-me o favor.
C: Ciúmes sim, você é minha esposa e non vou deixar nenhum doutorzin dá em cima de minha mulher.
R: Isso não é motivo pra agir desse jeito, entrar na sala dos outros sem bater, apesar que você adora fazer isso, sua especialidade.
C: Non sei o que deu em mim? Desculpa vai. – diz pegando na mão dela.
R: Tudo bem, agora vou ter que inventar uma desculpa desse seu desatino prá o Marcelo.
C: Diz a verdade, assim ele não fica atrás de você.
R: Claude!
C: Eu tô falando sério.
R: Eu vou lá falar com ele.
C: E vai me deixar aqui? – diz ele puxando ela pelo braço, fazendo que fiquem próximos.
R: Eu já volto.
C: Depois você vai.
Ele segura o rosto dela com as mãos e aproxima os lábios pra um beijo lento e suave.
Frazão e Janete que chegavam e viram a cena do beijo, fazem silêncio e saem, não deixando que o casal os veja.
Que chique essa fic Ge !!!!! Achei tao legaaal, esse clima no hospital, muito bacanaa, oh Muso com ciumes, ah musicaa , tava lendo os outros capitulos adorei !!!!!!!!!!!!!!!! Bjsss
ResponderExcluirGê, gostei muito desse ciúme de Claude! Que papelão ele fez, rsrsrs. Muito bom! Bjs.
ResponderExcluir