Capítulo 4
Quando amanhece ela vai até a casa dos pais.
A: filha que bom que veio, acabei de passar um café tá quentinho.
R: Oi mamãe, eu vou querer sim. E o papai onde tá?
A: acabou de sair foi vender os doces, ele tá numa tristeza de dar dó.
R: Vocês podiam ir morar comigo.
A: Serafina até parece que você não conhece seu pai, não quero nem pensar quando tiver mesmo que sair daqui e ainda tem toda essa gente que não tem pra onde ir. – diz ela triste e chorosa.
Rosa sai triste da casa da mãe e encontra os outros moradores também tristes.
Na Construtora
Rq: Pois não?
R: eu gostaria de falar com o Dr. Claude?
Rq: A senhora aguarda um pouco, a noiva dele tá lá.
R: ah claro. - ela por um momento pensa em ir embora, mas lembrou da família e resolveu esperar.
F: Rosa! - diz Frazão chegando e cumprimentando.
R: eu vim falar com o Claude, mas ele tá ocupado, eu falo com você então.
F: O que o Claude tá fazendo dona Raquel?
Rq: Dona Nara tá aí.
F: Ah entendi, vamos na minha sala Rosa.
R: Eu decidi aceitar Frazão.
F: Que bom Rosa.
R: mas será que vai dar certo, tem essa noiva.
F: Vai dar tudo certo sim. Ninguem vai precisar ficar sabendo.
R: Então você avisa a ele, preciso voltar ao hospital. - diz se levantando.
F: Vou dar entrada em toda a papelada. Mas você não quer esperar o Claude?
R: Não. - diz num suspiro. - melhor não.
Rosa vai embora e logo depois Nara.
Frazão entra na sala do amigo e percebe uma certa bagunça.
F: A Nara tava aqui né.
C: Tava. – diz com cara de quem aprontou. – A Nara me deixa louco Frazon.
F: Espero que tenha sido a despedida de solteiro.
C: Do que você tá falando hã. – diz ajeitando a blusa na calça.
F: A Dra Rosa estava aqui.
C: Rosa estava aqui é. – repete ele.
F: Sim e aceitou se casar com você.
C: Você tá falando sério Frazon?
F: Serissimo. Eu vou no fórum resolver essa historia de casamento.
C: Frazon.
F: Diga.
C: Será que Rosa ouviu alguma coisa. – diz ele sem graça se referindo ao que tinha acontecido uns minutos antes com Nara.
F: Não ouviu, mas ela sacou muito bem o que tava acontecendo aqui né francês.
Passa se uns dias e chega o dia do casamento.
C: Porque eu tenho que fingir ser o doente e non ela. – reclama o francês.
F: porque ela é a diretora do hospital, é mais convincente dizer que ela se apaixonou pelo paciente em estado terminal. Vamos que só a noiva pode atrasar.
R: Janete liga pra o Frazão eles estão atrasados. - fala Rosa ansiosa.
J: o juiz ainda não chegou Rosa.
R: por isso mesmo eles tem que chegar antes.
J: Olha eles aí.
F: Desculpe o atraso, sabe como é noivo.
C: Sem gracinha Frazon.
F: Rosa você tá linda. – diz Frazão fazendo com que Claude a observe melhor.
R: obrigada Frazão. Vamos então.
Duas horas depois já havia sido realizado o casamento, o juiz já tinha ido embora e estavam todos liberados e eles resolvem sair pra comemorar, menos Rosa que disse que tinha que trabalhar.
Claude bebe um pouco a mais e fala o tempo todo de Rosa.
Frazão resolve levá-lo embora e ainda no carro continuava falando e deixa escapar que havia beijado Rosa, deixando Frazão e Janete surpresos.
Frazão deixa ele em casa e volta com Janete.
Emillie acorda e vê o neto deitado no sofá.
E: Claude vai deitar na cama.
C: non, quero ficar aqui. – diz ele e Emillie percebe que estava bêbado.
E: posso saber o motivo dessa sua bebedeira. – diz se abaixando ao lado dele.
C: o motivo se chama Serafina Rosa Petroni aquela medica furacon que agora é Geraldi.
E: que historia é essa hã?
E: que historia é essa hã?
C: ela tá pensando o que hã, non quis sair pra jantar, é uma ingrata disse que ia trabalhar...
E: acho melhor você ir dormir. Non tá falando coisa com coisa.
C: você non acredita, agora Rosa é minha esposa hã. – ele diz e desmaia de sono.
Gê, muito bom! Adorei ver Claude casando como doente terminal, rsrsrs. E Frazão, é muito espirituoso, gosto das tiradas dele! Bjs.
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