sábado, 12 de novembro de 2011

FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 3 - AUTORA: GÊ GUEDES

Capítulo 3

Fre: pelo menos você não iria se preocupar tanto e tenho certeza que sua noiva vai adorar a idéia.

Fra: ela vai, quem não vai gostar é a vó do Claude que com certeza vai cancelar os investimentos.

Fre: você vai precisar convencer ela Claude.

C: isso é tão difícil quanto tirar um doce de uma criança. A vó non gosta de Nara.

Fre: eu vou indo, qualquer coisa me ligue.

C: e agora Frazon a vovó non vai aceitar que case com Nara.

F: e quem disse que ela precisa saber que você casou com Nara.

C: você acha que Nara vai aceitar casar escondido, ela vai querer conta pra todo mundo.

F: você tem razão. – diz ele pensativo. – e quem disse que precisa ser a Nara, você casa com outra apenas por um tempo e depois vocês se divorciam.

C: é tão fácil né Frazon, a primeira que aparecer eu peço em casamento e fica tudo resolvido hã.


Nisso entra Raquel a secretaria, Claude olha pra Frazão e fala.


C: é melhor esperar a segunda. Pois non dona Raquel?

R: Tem uma moça lá fora querendo falar com o Dr. Frazão.

F: obrigada dona Raquel eu vou lá.
Frazão vai até lá e ver quem é e volta rápido e diz:

F: é melhor esperar a terceira. - diz ele voltando na sala de Claude.

F: Janete minha deusa que surpresa boa.

J: eu vim com a Rosa, ela veio resolver uns probleminhas aqui perto e resolvi vir aqui te ver.

F: Rosa, você disse Rosa?

J: é a Dra Rosa.

F: Janete me diz uma coisa, ela tem namorado?

J: não, ela não tem namorado, mas porque tá perguntando?

F: Espera aqui só um pouquinho, não sai daí.

F: Claude! – entra Frazão gritando assustando o francês que derruba os papeis da mão.

C: Frazon mais um susto desse, já chama o samu que vai ter que me levar pra o hospital.

F: Claude é isso mesmo, hospital. É lá mesmo. Como adivinhou?

C: isso mesmo o que hã?

F: eu já encontrei sua noiva. A Dra Rosa.

C: Pirou é, você ficou maluco, aquela medicazinha me odeia e também non gosto dela.

F: que exagerado. Você não quer os 10 milhões de dolares e a sua vó gosta dela.

C: você tem razon, mas você acha que ela vai concordar.

F: vamos tentar Claude, a noite vou na sua casa e a gente conversa que minha deusa de olhos verdes está me esperando.

Um tempo depois no restaurante

J: Oi Rosa demoramos?

R: Não, acabei de chegar. Oi Frazão.

F: Tudo bem Rosa, que cara triste é essa?

J: Já vi que não deu certo amiga.

R: Não, eles deram 15 dias pra o pessoal desocupar a casa.

F: Alguém pode me explicar o que tá acontecendo, como desocupar a casa Rosa?

R: meus pais moram num casarão que a gente fala cortiço. La vivem umas 10 famílias,
tudo gente boa e trabalhadora, tem uns fofoqueiros, mas é gente boa. A casa tá sendo vendida e meu pai não tem o dinheiro pra comprar, é um valor muito alto, e eles vão ter que sair de lá. Aquele lugar é a vida deles. – diz Rosa emocionada.

F: Sinto muito Rosa, e quanto é o valor?

R: 1 milhão de reais.


A noite na casa de Claude

C: você acha que ela vai aceitar?

F: temos que tentar Claude.

C: non sei hã.

F: vamos lá falar com ela.

C: agora Frazon, non acha que tá muito tarde non.

F: Ela tá no hospital trabalhando, eu liguei e ela disse que a gente pode ir lá.


Eles chegam no hospital e Frazão vai falar com Janete e Claude fica aguardando na recepção. Irritado com a demora de Frazão ele resolve entrar na sala de Rosa e encontra ela e Marcelo conversando bem próximos que se assustam com a chegada de Claude.

C: Desculpa, a porta tava encostada, não quero atrapalhar. – diz Claude sem graça.

M: não se preocupe dr Claude eu já tava indo. Até amanhã Rosa. – diz e já sai.

R: Você nunca vai aprender bater na porta antes de entrar. – diz ela indo sentar na sua cadeira.

C: como eu ia adivinhar que você tava aqui agarrada aquele dotorzin?

R: que agarrada, eu não tava agarrada a ninguém. – ela se levanta novamente.

C: non foi o que pareceu.

R: olha aqui dr Claude, eu não tenho que te dar satisfação do que faço ou deixo de fazer. Agora sai da minha sala.

C: non vou sair non. – diz ele decidido.

R: Olha aqui se você não sair eu vou... – ele não deixa ela terminar e a cala com um beijo.


No começo ela tenta resistir, mas acaba se entregando ao beijo que começa intenso e vai se tornando lento e cheio de desejo, esquecendo de tudo. Um tempo depois ela se solta dele.

R: porque fez isso?

C: desculpa. – diz ele sem graça. – vou procurar o Frazon.

Claude sai da sala e encosta na parede e fica lembrando do beijo e pensa:
“Mon Dieu porque eu a beijei e que beijo bom.” – Frazão se aproxima e vê o sorriso dele.

F: que cara é essa francês, parece que viu um passarinho verde.

C: Que cara tá maluco hã.

F: então vamos falar com a Rosa.

C: Frazon non sei se vai ser uma boa idéia, acho melhor irmos embora.

F: Ir embora, nem pensar, a não ser que você tenha outra idéia.

C: Non.

F: Então vamos logo. – diz já batendo na porta.

R: Que assunto importante é esse que vocês tem pra me falar.

F: bom Rosa, a construtora tá com um projeto de casas populares...

R: Você quer que minha família compre uma casa?

F: Não exatamente, porque sua família precisa da casa pra já e a construção vai demorar um pouco.

R: Então me explica melhor.

F: Esse projeto é um sonho do Claude de construir casas populares com preços acessíveis mas pra isso precisamos de um investimento milionário que dona Emillie vó do Claude vai investir, só que houve um probleminha com o visto de permanência no Brasil do Claude e pra investir na empresa tem que tá tudo legalmente no nome dele...


Enquanto Frazão ia falando Claude não parava de olhar pra Rosa.

R: Frazão e onde eu posso ajudá-los?

F: Bom Rosa o prazo do Claude pra renovar o visto é de 10 dias no Maximo e se não dar tempo ele pode ser deportado pra França. O Freitas nosso advogado sugeriu que o Claude casasse com uma brasileira. – ele faz uma pausa e diz: - e pensamos em você.

R: Eu? – diz ela surpresa se levantando.

C: explica melhor Frazon hã. - diz Claude olhando a cara de assustada de Rosa.

F: na verdade Rosa é um casamento de aparências, apenas no papel, somente pra o Claude conseguir o visto de permanência aqui e depois de uns três meses mais ou menos vocês podem se divorciar.

R: e porque você não casa com sua noiva?

C: você sabe que vovó odeia Nara e se eu casar com Nara ela vai cancelar o investimento.

F: Pensamos em você porque confiamos e você é a esposa ideal dona Emillie te adora e em troca a gente vai dar o dinheiro pra compra do casarão da sua família.

R: Não sei se é uma boa idéia, dona Emillie não vai gostar de um casamento por interesse.

F: estamos pensando em manter segredo, pelo menos por um tempo. – Frazão cutuca Claude. – agora é sua vez francês.

C: vez de que?

F: de pedir a Dra Rosa em casamento.

Claude respira fundo e fala:

C: Rosa você aceita se casar comigo?

R: Preciso pensar vocês me pegaram de surpresa. Isso não é coisa de decidir na hora.

C: Tem razon hã, pensa e depois dá a resposta.

Rosa vai pra casa e fica pensativa não conseguia dormir pensando na proposta e principalmente no beijo que havia trocado com Claude.

Um comentário:

  1. Hum! Claude já beijou Rosa, o que na versão de TS, levou meses! Gostei!

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