sábado, 19 de novembro de 2011

FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 6 - AUTORA: GÊ GUEDES

Capitulo 6

C: a vovó descobriu tudo. Ela já sabe do nosso casamento.

R: Como ela soube?

C: Ela me ouviu conversar com Frazon, tive que contar toda a verdade.

R: E pela sua cara ela não aceitou.

C: Non. Ela quer que... – ele faz uma pausa. – a gente anule o casamento.

R: Isso é possível?

C: é porque o casamento non foi consumado. – diz ele sem graça.

R: entendi. Tudo bem então, eu não descontei o cheque, aí fica tudo certo. – diz ela calma.

C: non, pode ficar com o cheque, sua família precisa.

R: não vai mais, eles não vão vender o casarão, obrigada mesmo assim e quando dar entrada no anulamento do casamento você me avisa.

C: oui. – diz ele desapontado pela reação de Rosa.


No dia seguinte

J: Oi Rosa posso entrar?

R: claro, entra Janete. Você fez a avaliação da Cris.

J: Fiz sim, depois eu te passo.

R: Tem mais dois pacientes pra você.

J: O Frazão me contou da anulação do casamento, e disse que o Claude tá bem triste.

R: eu imagino, ele perdeu o investimento que tanto queria. A dona Emillie ficou muito chateada com ele.

J: é verdade e parece que você nem se importou.

R: Pelo menos eu não usei o cheque e posso devolvê-lo.

M: Bom dia. – diz Marcelo entrando.

R/J: Bom dia!

M: Vim te convidar pra almoçar Rosa.

R: ai Marcelo to com um monte de coisas pra fazer, vou pedir pra trazer alguma coisa aqui. Mas a gente pode sair pra jantar o que acha?

M: Uma ótima idéia.


Horas mais tarde.


J: Rosa o Marcelo ainda gosta de você né.

R: eu acho que sim, mas você sabe que não sinto nada por ele.

J: e porque você chamou ele pra sair.

R: ai amiga eu vivo fugindo dele, todos os dias ele me convida pra sair e eu sempre digo não.

J: mas assim você ta dando esperança a ele.

R: eu sei, vem comigo no jantar.

J: nem pensar.

R: Por favor, amiga eu não quero ficar só com ele.

J: tudo bem Rosa, o que não faço por você né.

S: Com licença Dra Rosa, a dona Emillie ta aqui.

R: Peça pra ela entrar Silvia.

E: Olá meninas.

J: Como vai dona Emillie.

E: muito bem Janete.

R: Que bom vê-la, sente se por favor.

E: obrigada Rosa, eu tenho um assunto importante pra falar com você.

J: eu vou ver se meu paciente chegou. Foi um prazer em vê-la. - diz Janete saindo da sala.

R: Antes de tudo Dona Emillie, queria pedir desculpas pela historia do casamento.

E: o assunto realmente é esse Rosa, a historia do casamento. Mas non se preocupe o Freitas me explicou tudo, mas confesso que fiquei muito chateada por ter sido enganada.

R: Sinto muito. – diz ela sem graça.

E: Rosa, você sabe que amo muito o Claude e faço tudo por ele, e por isso que tomei uma decison. O projeto dele é excelente seria muita crueldade eu non ajudá-lo.

R: A senhora quer dizer que vai investir na construtora. Ele vai ficar muito feliz.

E: sim Rosa, eu vou, mas tem uma condiçon.

C: condiçon é, que condiçon.

E: Que você continue casado com a Dra Rosa.

C: mas a anulaçon do casamento tá pra sair por esses dias.

E: enquanto a isso, o Frazon cuida disso. – diz olhando pra ele que confirma com a cabeça. – o que você me diz Claude?

C: eu aceito sim, claro que aceito.

E: ótimo. - diz ela contente. - Ah e tem mais uma coisinha Claude, eu quero que a convide pra ir morar no seu apartamento.

C: a Rosa non vai aceitar isso.

E: isso fica por sua conta, assim que Rosa já tiver morando lá eu deposito uma parte do dinheiro.


Assim que a vó vai embora Claude liga pra Rosa e sem sucesso ele resolve ir até o hospital.

C: A Dra Rosa está?

S: Ela tá na enfermaria, não deve demorar.

Ele espera um pouco e resolve entrar na sala dela.

R: Silvia atualiza esses dados pra mim.

S: claro Dra, o Dr Claude tá lhe aguardando. – diz olhando pra onde ele estava e não vê. – Acho que saiu.

R: Se ele voltar me avisa.

R: Agora aprendeu entrar antes é. – diz ela vendo ele sentado com uma foto dela na mão.

C: pelo menos non flagro a senhora agarrada com nenhum medico.

R: Olha aqui Dr Claude, se veio me ofender, faz favor de ir embora.

C: eu vim falar do nosso casamento. A vó vai investir na empresa, mas com a condição que continuemos casados. Tem algum problema de você continuar com essa historia.

R: Não sei se deveria, mas não tem problema não.

C: obrigada Rosa. – diz pegando na mão dela. – eu queria te pedir mais uma coisa.

R: Que coisa?

C: que você venha morar comigo.

R: O que? Não Claude...

C: é uma exigência da minha vó, por favor. - diz ele a interrompendo.

R: Tem a sua noiva, ela freqüenta sua casa.

C: eu sei, vou conversar com ela sobre isso, só preciso que me ajude, esse projeto é muito importante. – fala acariciando o rosto dela.

Um comentário:

  1. Gê, isso não vai dar boa coisa, rsrsrs. Vou aguardar a continuação. Bjs

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