quinta-feira, 28 de agosto de 2025

SESSÃO LEITURA - AS IRMÃS BRONTË - PAULO MENDES CAMPOS

O texto abaixo é de autoria de Paulo Mendes Campos.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/paulo_mendes_campos/.
Boa leitura!

AS IRMÃS BRONTË

Pouco se sabe sobre as irmãs Brontë. Ignoramos muito dos 39 anos que viveu Charlotte e quase tudo dos 30 dezembros selvagens que viveu Emily.
O mistério atiçou um sem número de escritores, sendo relativamente das mais ricas na literatura inglesa a bibliografia delas. Objetivamente, porém, nenhuma das pesquisas apresenta resultados definitivos, as interpretações são múltiplas e desencontradas. Assim como Hamlet se enriquece de mistério à medida que se procura defini-lo, da mesma forma as sucessivas interpretações que vêm sendo feitas sobre esta ou aquela Brontë, ampliam a perspectiva de Yorkshire, mas não espanejam a névoa que a envolve. E não há nenhum exemplar desta espécie literária que é o poeta incapaz de exprimir-se que não tenha sofrido a sedução das Brontë, deixando-se levar pelo desejo de resgatar-lhes o segredo. O resultado não podia ser outro: há centenas de retratos de Emily e de Charlotte... à imagem e semelhança das pessoas que os fizeram.
Charlotte, acredita-se que tenha amado Heger, embora uma inglesa. May Sinclair afirma, numa defesa bastante acrimoniosa, que a criadora de Jane Eyre, isenta de todas as ilusões, manhas e corrupções do sentimentalismo, era incapaz de sentir em si mesma a possibilidade da paixão.
Quanto a Emily, é ainda muito mais improvável determinar a espécie de amor que a possuía.
Embora pouco esclarecido o seu sentimento para com Branwell, é mais acertado supor que a intensidade de sua paixão transcendeu as pessoas, seja qual for o motivo, não importa. Quem quiser que a contemple como uma jovem mística, “in love with the absolute”. Quem não se afeiçoar a esta terminologia pode achar simplesmente, com Virginia Woolf, que o amor de Emily Brontë foi inspirado em uma concepção mais ampla, mais poética, diríamos, se significássemos com a palavra uma complexa afetividade para com as coisas do mundo.
O fato, porém, é que o véu em torno desta família, pela liberdade que concede, constituía um excelente material para um filme. Hollywood, que já nos dera boas versões de Wuthering Heights e Jane Eyre, duas novelas que os inúmeros defeitos se apagam na potencialidade emocional da narrativa, apresenta-nos hoje uma história sobre as autoras destes livros e a estranha família de que faziam parte. Se sob o ponto de vista da autenticidade anedótica e dos temperamentos, esse filme não chega a ser ridículo, como foi aquele sobre Edgard Poe, cabe-lhe infelizmente a qualificação de bisonho. Com esse mesmo script tão apropriada para o cinema como a passagem dos Brontë sobre a Terra. Poucas histórias exigem espontaneamente uma linguagem fotográfica, uma linguagem ao mesmo tempo tão expressiva e tão muda como a própria vida de Emily, Charlotte, Ann Branwell, o pastor, a tia e o cachorrinho. Mais do que a literatura, está o cinema credenciado para apresentar esta gente e o mito que se vai tecendo em torno dela. Entretanto, mesmo sem medir a “chance” com a realização, o celuloide americano não satisfaz o menos exigente dos curiosos admiradores daquelas moças. E não creio que satisfaça igualmente ao crítico de cinema.

Fonte: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/8194/as-irmas-bronte.

SESSÃO ABERTURA DE PROGRAMA DE AUDITÓRIO - PERDIDOS NA NOITE (1987)

Perdidos na Noite foi um programa de auditório exibido nas noites de sábado entre 1984 e 1988.
O programa foi apresentado por Fausto Silva, o Faustão, e passou por três emissoras: TV Gazeta, TV Record e Rede Bandeirantes.
A abertura apresentada corresponde à fase do programa exibida na Band, considerada a mais emblemática da atração.
Para maiores informações sobre o programa, favor acessar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Perdidos_na_Noite.
Boa diversão!

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

SESSÃO SAUDADE - CLÁUDIA MAGNO

A homenagem de hoje vai para a atriz Cláudia Magno.



Ela teve uma carreira curta – apenas onze nos – entre 1982 e 1993, porém, muito produtiva.
Estreou na televisão em Final Feliz (1982), seguida por Champagne (1983), Viver a Vida (1984), Roda de Fogo (1986), Fera Radical (1988), Tieta (1989), O Dono do Mundo (1991), Felicidade (1992) e Sonho Meu (1993), sua última novela. No cinema, atuou em Menino do Rio (1982), Garota Dourada (1984) e Presença de Marisa (1985), filme pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Brasília. No teatro, participou de diversas montagens nos anos 1980 como bailarina e atriz, e em 1993 estava ensaiando um espetáculo musical ao lado de Jonas Bloch, interrompido por sua morte precoce em janeiro de 1994.
Sobre sua atuação, o site Viralizou a descreveu como: “Atriz, bailarina e símbolo de uma geração, ela conquistou o público com sua beleza, carisma e talento, deixando um legado marcante mesmo com uma carreira interrompida precocemente.” (https://viralizou.net/novelas-e-series/claudia-magno-a-tragica-historia-da-musa-de-tieta/). Já no canal Closet das Estrelas, ela é descrita como “uma das atrizes mais talentosas e marcantes da televisão brasileira”, com destaque para sua espontaneidade e presença em cena. Você pode conferir esse comentário em: https://www.youtube.com/watch?v=aXdlUYXFhbY.
Sem dúvida, uma carreira interrompida antes que atingisse o topo, mas que deixou boas recordações.
Obrigado, Cláudia Magno, por sua passagem artística em nossas vidas!
Descanse em paz!
Para saber mais sobre esta artista, favor acessar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udia_Magno.
Com o objetivo de homenageá-la, reproduzimos abaixo pequeno trecho do filme Menino do Rio em que contracena com Nina de Pádua e André di Biase.


Fonte do fragmento: https://www.youtube.com/watch?v=78CFvnSgb1o

SESSÃO HUMOR

Um bêbado tropeçou pela rua com um pé na calçada e um pé na sarjeta.
Um policial parou e disse:
- Eu tenho que levá-lo para a delegacia, você está obviamente bêbado.
- Tem certeza de que estou bêbado?
- Sim, senhor ... Vamos.
- Isso é um alívio, eu pensei que estava aleijado.

Fonte: https://www.jokes4us.com/piadas/bebados/index.html.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

SESSÃO REMAKE MUSICAL - ROMANCE DA LUA LUA - ROBERTA DO RECIFE

A canção Romance da Lua Lua, originalmente interpretada por Amelinha, é apresentada no vídeo abaixo por Roberta do Recife.
Boa diversão!



LETRA

ROMANCE DA LUA LUA

Sobre à frágua
Veio a lua
Com seus babados de renda
O menino mira, mira
O menino a está mirando
No ar súbito, comovido
A lua move seus braços
E mostra, lubrique puro
Seios de duro estanho
Foge, lua, lua, lua
Foge, lua, lua, lua
Foge, lua, lua, lua
Foge, lua, lua, luaaaaa!
Se viessem os ciganos
Com teu coração fariam
Anéis e colares brancos
Oh, foge lua, lua, luaaaa!
Quando vierem os ciganos
Te acharão sobre a bigorna
Com teus olhinhos fechados
Foge, lua, lua, lua
Que já sinto seus cavalos
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado
Vinha perto o cavaleiro
Com o tambor do chão tocando
E, dentro da frágua, o menino
Tem seus olhinhos fechados
Pelo olival, bronze e sonho
Eles vinham, os ciganos
As cabeças para cima
E os olhos entrecerrados
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, luaaaa!
E dentro da frágua choram
Dando gritos os ciganos
O ar da noite vela, vela
O ar da noite a está velando
Ai!!
Como canta a coruja
Como canta no galho!
Através do céu, a lua
Vai o menino levando
Ai! Como canta a coruja
Ai! Como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Ai! Como canta a coruja
Ai! Como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, luaaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!

Fonte: https://www.letras.mus.br/amelinha/588529/

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - ROMANCE DA LUA LUA - AMELINHA

A canção Romance da Lua Lua, interpretada por Amelinha, fez parte da trilha sonora da novela Pão, Pão, Beijo, Beijo, apresentada pela Rede Globo no horário das 18h de 28 de março a 7 de outubro de 1983.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: https://observatoriodatv.com.br/teledramaturgia/pao-pao-beijo-beijo/.
Boa diversão!



LETRA

ROMANCE DA LUA LUA

Sobre à frágua
Veio a lua
Com seus babados de renda
O menino mira, mira
O menino a está mirando
No ar súbito, comovido
A lua move seus braços
E mostra, lubrique puro
Seios de duro estanho
Foge, lua, lua, lua
Foge, lua, lua, lua
Foge, lua, lua, lua
Foge, lua, lua, luaaaaa!
Se viessem os ciganos
Com teu coração fariam
Anéis e colares brancos
Oh, foge lua, lua, luaaaa!
Quando vierem os ciganos
Te acharão sobre a bigorna
Com teus olhinhos fechados
Foge, lua, lua, lua
Que já sinto seus cavalos
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado
Deixa-me, filho, não pises
O meu alvor engomado
Vinha perto o cavaleiro
Com o tambor do chão tocando
E, dentro da frágua, o menino
Tem seus olhinhos fechados
Pelo olival, bronze e sonho
Eles vinham, os ciganos
As cabeças para cima
E os olhos entrecerrados
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, luaaaa!
E dentro da frágua choram
Dando gritos os ciganos
O ar da noite vela, vela
O ar da noite a está velando
Ai!!
Como canta a coruja
Como canta no galho!
Através do céu, a lua
Vai o menino levando
Ai! Como canta a coruja
Ai! Como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Ai! Como canta a coruja
Ai! Como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, lua
Foge lua, lua, luaaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!

Fonte: https://www.letras.mus.br/amelinha/588529/

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - BOBBY DE CARLO


A reportagem abaixo foi publicada na revista Contigo nr. 39, publicada em dezembro de 1966.
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Boa diversão!