quinta-feira, 31 de março de 2022

SESSÃO LEITURA - ESCAPULÁRIO - OSWALD DE ANDRADE

O texto abaixo é de autoria de Oswald de Andrade.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/oswald_andrade/.
Boa leitura!

ESCAPULÁRIO

No Pão de Açúcar
De Cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia
De Cada Dia.

Fonte: https://escolaeducacao.com.br/poemas-de-oswald-de-andrade/

SESSÃO ABERTURA DE MINISSÉRIE - SANSÃO E DALILA

A minissérie O Brado Retumbante foi apresentada pela Record TV no horário das 23h de 4 de janeiro a 2 de fevereiro de 2011.
Infelizmente, não conseguimos identificar o tema musical de abertura. Se alguém puder nos ajudar, favor entrar em contato através do e-mail contribbiscoitocafeenovela@gmail.com.
Para maiores informações sobre a minissérie, favor acessar: http://teledramaturgia.com.br/sansao-e-dalila/.
Boa diversão!


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Fv6LAnt07qk

quarta-feira, 30 de março de 2022

SESSÃO SAUDADE - O PLANETA DOS HOMENS

A homenagem de hoje vai para o programa humorístico OPlaneta dos Homens, apresentado pela Rede Globo entre os anos de 1976 e 1982.
No tempo em que existiam humoristas de verdade e de talento, o programa contava com nomes como Jô Soares, Agildo Ribeiro, Paulo Silvino, dentre outros.
O grupo alegrava nossas segundas-feiras com esquetes e quadros, que faziam rir de verdade e não como hoje.
Fica a saudade!
Obrigado a todos aqueles que fizeram parte do humorístico O Planeta dos Homens por nos proporcionar momentos de verdadeira descontração!
Para saber mais sobre este programa, favor acessar: https://memoriaglobo.globo.com/entretenimento/humor/o-planeta-dos-homens/.
Como forma de homenagem ao programa, reproduzimos abaixo dois vídeos. O primeiro traz a primeira abertura do programa, enquanto o segundo contém pequeno trecho em que Jô Soares interpreta o personagem Tavares, aquele do bordão “tem pai que é cego”.

PRIMEIRO VÍDEO


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Y33keW-D8wk
 
SEGUNDO VÍDEO


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=3IOstY7wO5g

SESSÃO HUMOR

A mulher está fritando um ovo quando o marido começa a gritar:    
- Cuidado! Mais óleo! Vai grudar no fundo! Vire! Não se esqueça do sal!
Irritada, a mulher pergunta:
- Por que você está fazendo isso? Pensa que eu não sei fritar um ovo?
- É só para você ter uma idéia do que sinto quando estou dirigindo e você começa a dar palpites...

Fonte: https://sites.google.com/site/sindicatoservidoresjanauba/piadas-1/piadas/as-5.

terça-feira, 29 de março de 2022

SESSÃO REMAKE MUSICAL - PRIMAVERA - GIORGIO MARCHETTI

A canção Primavera, originalmente interpretada por Riccardo Cocciante, é apresentada no vídeo abaixo por Giorgio Marchetti.
Boa diversão!



LETRA

PRIMAVERA

Compositore: Riccardo Cocciante

E solcherò il tuo corpo
Como se fosse terra
Cancellerò quei segni
Dell'ultima tua guerra

E brucerò col fuoco
Quest'erba tua cattiva
E ti farò con l'acqua
Più fertile e più viva

E pregherò che il sole
Asciughi questo pianto
E pregherò che il tempo
Guarisca le ferite

Poi construirò una serra
Intorno al tuo sorriso
Farò della tua vita
Un altro paradiso

Sarò il tuo contadino
E tu la terra mia
Combatterò col vento
Che non ti porti via

Poi spargero il mio seme
Nella tua verde valle
E aspetteremo insieme
Che venga primavera

TRADUÇÃO

PRIMAVERA

Compositor: Riccardo Cocciante

Lavrarei seu corpo
Como se fosse terra
Apagarei os sinais
De sua última guerra

E queimarei com fogo
Suas ervas daninhas
E te farei com água
Mais fértil e mais viva

E eu vou rezar para que o sol
Seque essas lágrimas
E eu vou rezar para que o tempo
Cure as feridas

Então construirei uma estufa
Em volta de seu sorriso
Farei de sua vida
Outro paraíso

Eu serei o seu agricultor
E você minha terra
Lutarei contra o vento
Para não te levar embora

Em seguida, espalharei a minha semente
Em seu vale verde
E juntos esperaremos
Que venha a primavera

Fonte da letra e da tradução: https://www.letras.mus.br/riccardo-cocciante/384644/traducao.html

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - PRIMAVERA - RICCARDO COCCIANTE

A canção Primavera, interpretada por Riccardo Cocciante, fez parte da trilha sonora da novela Partido Alto, apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 7 de maio a 24 de novembro de 1984.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://teledramaturgia.com.br/partido-alto/.
Boa diversão!



LETRA

PRIMAVERA

Compositore: Riccardo Cocciante

E solcherò il tuo corpo
Como se fosse terra
Cancellerò quei segni
Dell'ultima tua guerra

E brucerò col fuoco
Quest'erba tua cattiva
E ti farò con l'acqua
Più fertile e più viva

E pregherò che il sole
Asciughi questo pianto
E pregherò che il tempo
Guarisca le ferite

Poi construirò una serra
Intorno al tuo sorriso
Farò della tua vita
Un altro paradiso

Sarò il tuo contadino
E tu la terra mia
Combatterò col vento
Che non ti porti via

Poi spargero il mio seme
Nella tua verde valle
E aspetteremo insieme
Che venga primavera

TRADUÇÃO

PRIMAVERA

Compositor: Riccardo Cocciante

Lavrarei seu corpo
Como se fosse terra
Apagarei os sinais
De sua última guerra

E queimarei com fogo
Suas ervas daninhas
E te farei com água
Mais fértil e mais viva

E eu vou rezar para que o sol
Seque essas lágrimas
E eu vou rezar para que o tempo
Cure as feridas

Então construirei uma estufa
Em volta de seu sorriso
Farei de sua vida
Outro paraíso

Eu serei o seu agricultor
E você minha terra
Lutarei contra o vento
Para não te levar embora

Em seguida, espalharei a minha semente
Em seu vale verde
E juntos esperaremos
Que venha a primavera

Fonte da letra e da tradução: https://www.letras.mus.br/riccardo-cocciante/384644/traducao.html

segunda-feira, 28 de março de 2022

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - MUSSUM

A reportagem abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu nr. 321, publicada em março de 1983.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa diversão!

SESSÃO RETRÔ - COMERCIAIS - COPERSUCAR (1977)

 

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=cko6MaOsgds&list=PLXNa0j7HzhZmQhUdjZPYbsi1ythOzmYDH&index=216

domingo, 27 de março de 2022

PARA MEDITAR

 
 Fonte: https://www.belasmensagens.com.br/wp-content/uploads/2020/02/a-felicidade-e-como.jpg


SESSÃO BISCOITINHOS - O PONTO E A LINHA


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=k6mfMGLUe40&list=PLL-C7zTjjllJrIaLuf4OqiqhKJquM3WwI&index=2

sábado, 26 de março de 2022

PARA MEDITAR

 
 Fonte: https://www.42frases.com.br/wp-content/uploads/2019/09/quero-ser-como.png

SESSÃO FOTONOVELA - UMA NOVA MULHER

A fotonovela abaixo pertence à revista Sétimo Céu nr. 321, publicada em março de 1983.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!



















SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa e o pôster pertencem à revista Sétimo Céu nr. 321, publicada em março de 1983.
Boa diversão!


SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence ao cantor e compositor Rogério Flausino. Agora tentem descobrir quem é a menina da foto.
Eis algumas pistas:
1) Esta cantora e compositora, ainda viva, nasceu na capital carioca no ano de 1962.
2) Iniciou sua carreira como vocalista de uma famosa banda de rock dos anos 80.
3) Seu primeiro disco solo foi lançado em 1998.
Boa diversão!
 

quinta-feira, 24 de março de 2022

SESSÃO LEITURA - A BORBOLETA AMARELA - RUBEM BRAGA

O texto abaixo é de autoria de Rubem Braga.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/rubem_braga/.
Boa leitura!

A BORBOLETA AMARELA

Era uma borboleta. Passou roçando em meus cabelos, e no primeiro instante pensei que fosse uma bruxa ou qualquer outro desses insetos que fazem vida urbana; mas, como olhasse, vi que era uma borboleta amarela.
Era na esquina de Graça Aranha com Araújo Porto Alegre; ela borboleteava junto ao mármore negro do Grande Ponto; depois desceu, passando em face das vitrinas de conservas e uísques; eu vinha na mesma direção; logo estávamos defronte da A.B.I. Entrou um instante no hall, entre duas colunas; seria um jornalista? – pensei com certo tédio.
Mas logo saiu. E subiu mais alto, acima das colunas, até o travertino encardido. Na rua México eu tive de esperar que o sinal abrisse: ela tocou, fagueira, para o outro lado, indiferente aos carros que passavam roncando sob suas leves asas. Fiquei a olhá-la. Tão amarela e tão contente da vida, de onde vinha, aonde iria? Fora trazida pelo vento das ilhas – ou descera no seu voo saçaricante e leve da floresta da Tijuca ou de algum morro – talvez o de São Bento Onde estaria uma hora antes, qual sua idade? Nada sei de borboletas. nascera, acaso, no jardim do Ministério da Educação? Não; o Burle Marx faz bons jardins, mas creio que ainda não os faz com borboletas – o que, aliás, é uma boa ideia. Quando eu o mandar fazer os jardins de meu palácio, direi: Burle, aqui sobre esses manacás, quero uma borboleta amare... Mas o sinal abriu e atravessei a rua correndo, pois já ia perdendo de vista a minha borboleta.
A minha borboleta! Isso, que agora eu disse sem querer, era o que eu sentia naquele instante: a borboleta era minha – como se fosse meu cão ou minha amada de vestido amarelo que tivesse atravessado a rua na minha frente, e eu devesse segui-la. Reparei que nenhum transeunte olhava a borboleta; eles passavam, devagar ou depressa, vendo vagamente outras coisas – as casas, os veículos ou se vendo –, só eu vira a borboleta, e a seguia, com meu passo fiel. Naquele ângulo há um jardinzinho, atrás da Biblioteca Nacional. Ela passou entre os ramos de acácia e de uma árvore sem folhas, talvez um "flamboyant"; havia, naquela hora, um casal de namorados pobres em um banco, e dois ou três sujeitos espalhados pelos outros bancos, dos quais uns são de pedra, outros de madeira, sendo que estes são pintados de azul e branco. Notei isso pela primeira vez, aliás, naquele instante, eu que sempre passo por ali; é que a minha borboleta amarela se tornava sensível às cores.
Ela borboleteou um instante sobre o casal de namorados; depois passou quase junto da cabeça de um mulato magro, sem gravata, que descansava num banco; e seguiu em direção à Avenida. Amanhã eu conto mais.
***
Eu ontem parei a minha crônica no meio da história da borboleta que vinha pela rua Araújo Porto Alegre; parei no instante em que ela começava a navegar pelo oitão da Biblioteca Nacional.
Oitão, uma bonita palavra. Usa-se muito no Recife; lá, todo mundo diz: no oitão da igreja de São José, no oitão do Teatro Santa Isabel... Aqui a gente diz: do lado. Dá no mesmo, porém oitão é mais bonito. Oitão, torreão.
Falei em torreão porque, no ângulo da Biblioteca, há uma coisa que deve ser o que se chama um torreão. A borboleta subiu um pouco por fora do torreão: por um instante acreditei que ela fosse voltar, mas continuou ao longo da parede. Em certo momento desceu até perto da minha cabeça, como se quisesse assegurar-se de que eu a seguia, como se me quisesse dizer: "estou aqui".
Logo subiu novamente, foi subindo, até ficar em face de um leão... sim, há uma cabeça de leão, aliás há várias, cada uma com uma espécie de argola na boca, na Biblioteca. A pequenina borboleta amarela passou junto ao focinho da fera, aparentemente sem o menor susto. Minha intrépida, pequenina, vibrante borboleta amarela! pensei eu. Que fazes aqui, sozinha, longe de tuas irmãs que talvez estejam agora mesmo adejando em bando álacre na beira de um regato, entre moitas amigas – e aonde vais sobre o cimento e o asfalto, nessa hora em que já começa a escurecer, oh tola, oh tonta, oh querida pequena borboleta amarela! Vieste talvez de Goiás, escondida dentro de algum avião; saíste no Calabouço, olhaste pela primeira vez o mar, depois...
Mas um amigo me bateu nas costas, me perguntou "como vai bichão, o que é que você está vendo aí?" Levei um grande susto, e tive vergonha de dizer que estava olhando uma borboleta; ele poderia chegar em casa e dizer: "encontrei hoje o Rubem, na cidade, parece que estava caçando borboleta".
Lembrei-me de uma história de Lúcio Cardoso, que trabalhava na Agência Nacional: Um dia acordou cedo para ir trabalhar; não estava se sentindo muito bem. Chegou a se vestir, descer, andar um pouco junto da Lagoa, esperando condução, depois viu que não estava mesmo bem, resolveu voltar para casa, telefonou para um colega, explicou que estava gripado, até chegara a se vestir para ir trabalhar, mas estava um dia feio, com um vento ruim, ficou com medo de piorar – e demorou um pouco no bate-papo, falou desse vento, você sabe (era o noroeste) que arrasta muita folha seca, com certeza mais tarde vai chover etc., etc..
Quando o chefe do Lúcio perguntou por ele, o outro disse: "Ah, o Lúcio hoje não vem não. Ele telefonou, disse que até saiu de casa, mas no caminho encontrou uma folha seca, de maneira que não pode vir e voltou para casa."
Foi a história que lembrei naquele instante. Tive – por que não confessar? – tive certa vergonha de minha borboletinha amarela. Mas enquanto trocava algumas palavras com o amigo, procurando despachá-lo, eu ainda vigiava a minha borboleta. O amigo foi-se. Por um instante julguei, aflito, que tivesse perdido a borboleta de vista. Não. De maneira que vocês tenham paciência: na outra crônica, vai ter mais história de borboleta.
***
Mas, como eu ia dizendo, a borboleta chegou à esquina de Araújo Porto Alegre com a Avenida Rio Branco; dobrou à esquerda, como quem vai entrar na Biblioteca Nacional pela escada do lado, e chegou até perto da estátua de uma senhora nua que ali existe; voltou; subiu, subiu até mais além da copa das árvores que há na esquina – e se perdeu.
Está claro que esta é a minha maneira de dizer as coisas; na verdade, ela não se perdeu; eu é que a perdi de vista. Era muito pequena, e assim, no alto, contra a luz do céu esbranquiçado da tardinha, não era fácil vê-la. Cuidei um instante que atravessava a Avenida em direção à estátua de Chopin; mas o que eu via era apenas um pedaço de papel jogado de não sei onde. Essa falsa pista foi que me fez perder a borboleta.
Quando atravessei a Avenida ainda a procurava no ar, quase sem esperança. Junto à estátua de Floriano, dezenas de rolinhas comiam farelo que alguém todos os dias joga ali. Em outras horas, além de rolinhas, juntam-se também ali pombos, esses grandes, de reflexos verdes e roxos no papo, e alguns pardais: mas naquele momento havia apenas rolinhas. Deus sabe que horários têm esses bichos do céu.
Sentei-me num banco, fiquei a ver as rolinhas – ocupação ou vagabundagem sempre doce, a que me dedico todo dia uns 15 minutos. Dirás, leitor, que esse quarto de hora poderia ser mais bem aproveitado. Mas eu já não quero aproveitar nada; ou melhor, aproveito, no meio desta cidade pecaminosa e aflita, a visão das rolinhas, que me faz um vago bem ao coração.
Eu poderia contar que uma delas pousou na cruz de Anchieta; seria bonito, mas não seria verdade. Que algum dia deve ter pousado, isso deve; elas pousam em toda parte; mas eu não vi. O que digo, e vi, foi que uma pousou na ponta do trabuco de Caramuru. Falta de respeito, pensei. Não sabes, rolinha vagabunda, cor de tabaco lavado, que esse é Pai do Fogo, Filho do Trovão?
Mas essa conversa de rolinha, vocês compreendem, é para disfarçar meu desaponto pelo sumiço da borboleta amarela. Afinal arrastei o desprevenido leitor ao longo de três crônicas, de nariz no ar, atrás de uma borboleta amarela. Cheguei a receber telefonemas: "eu só quero saber o que vai acontecer com essa borboleta". Havia, no círculo das pessoas íntimas, uma certa expectativa, como se uma borboleta amarela pudesse promover grandes proezas no centro urbano. Pois eu decepciono a todos, eu morro, mas não falto à verdade: minha borboleta amarela sumiu. Ergui-me do banco, olhei o relógio, saí depressa, fui trabalhar, providenciar, telefonar... Adeus, pequenina borboleta amarela.
 
Rio, setembro de 1952

Fonte: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/aborboletaamarela.htm.