terça-feira, 27 de agosto de 2013

FIC - BORBOLETAS NO CORAÇÃO - CAPÍTULO 46 (ÚLTIMO) - TERCEIRA PARTE (FINAL) - AUTORA: SÔNIA FINARDI

XLVI

- Claude, você ainda não colocou o sapato no João? – Pergunta Rosa, entrando no quarto dele - Poxa, foi só o que eu pedi pra você fazer!
Já havia arrumadoas crianças e Claude também estava pronto. Como sempre, ela ainda não.
- E eu vou fazer, d’accord?  Estava só registrando esse momento, gatinha! Quer ajuda com o vestido?
- Quero sim, não consigo travar o zíper. – Fala, mordendo o lábio, arrependida.  Estavam dentro do horário, não chegariam atrasados, mas  o nervosismo a traíra.
João Marcos, sentado no chão,empurrava um carrinho, entretido.


Rosa aproximou-se de Claude e virou de costas. Ele terminou de subir o zíper e o travou. Depois, girou-a para si.
- Está muito bonita e atraente, senhora Geraldy...  – E inclina a cabeça para beijá-la.
- Papai, o tio Freitas chegou! - Fala Borboletinha, na porta do quarto, impedindo o toque e voltando para  a sala, correndo.
- Voilá! – Sussurrou para a esposa – Terminamos essa parte da conversa mais tarde, oui?  - E desliza as costas da mão pelo rosto dela - Vamos lá, Ursinho? A mamãe vai  terminar de se arrumar. – Diz, levando o filho e os sapatinhos dele, claro.
Minutos depois, saíam todos para o jantar de confraternização do partido em que Claude aceitaria a candidatura.
***
Na fazenda...
O Mapa Astral ou Mapa Astrológico é uma espécie de retrato das nossas características de personalidade e temperamento, dos nossos talentos e das nossas carências, das nossas possibilidades e das nossas dificuldades, baseado na posição dos planetas no céu no momento em que nascemos.
Era isso que tia Elisabeth explicava para Terezinha na casa sede da fazenda, naquela  noite.
- Mas afinal, para que serve o estudo de um mapa astral? Para saber o que vai acontecer no futuro, se vamos perder o emprego ou ganhar na loteria? – Pergunta Terezinha, vendo aquele  círculo no papel, cheio de linhas que se cruzavam em vários sentidos.
- Não é bem assim, honey. Podemos detectar tendências e antecipar algumas possibilidades, mesmo porque a astrologia é baseada em ciclos que se repetem com algumas variações em intervalos mais ou menos regulares.
- Explique mais, tia Elisabeth.  Talvez eu entenda. – Pediu educadamente.
- Um astrólogo jamais deve afirmar que algo vai acontecer ou deixar de acontecer na vida de um cliente. Isso seria irresponsabilidade.
“Então, para que serve fazer o mapa astral?” – Pensou Terezinha, tentando não demonstrar seu desapontamento. E se assustou quando Elisabeth  recomeçou, como se tivesse  lido seu pensamento:
- Fazer um mapa astral serve para nos auxiliar, mostrar os melhores caminhos para chegar onde queremos.  Porém, não determina quando nem como o faremos. Porque sempre temos uma escolha.
Vendo que Terezinha parecia mais interessada,tia Elisabeth continuou:
-Veja, honey, no mapa estão indicadas as posições dos astros, dos signos do Zodíaco, que são divisões fixas no céu e representam conceitos, ou arquétipos - termo criado por Carl G. Jung. Para a astrologia, o nascimento ocorre quando a criança faz sua primeira respiração: o ar, repleto de influências estelares entra nos pulmões, passa para o sangue e circula pelo sensitivo corpo da criança. É o "batismo estelar", que exerce poderosa influência durante nossa vida física inteira. E nos leva a tomaras decisões que o espírito traz para esta vida física.
- Sei...  - Fala Terezinha, sem entender nada, na verdade.  -E onde é que entra a minha alma gêmea nesse mapa?
- Eu diria que ela já entrou, darling! – Diz Elisabeth com um sorriso enigmático - Nada é por acaso e coincidências não existem! Olha só o seu signo solar está em quadratura com Vênus, enquanto seu ascendente mm ..mmm.....mmm
Quase duas horas depois, Terezinha foi se deitar, levando consigo o tal mapa.  Ocupava o antigo quarto de Rosa. Aproximou-se da janela e olhou do papel  para o céu.  “Estrelinha amiga, me responda por favor, por onde anda... Onde anda meu amor?” - E com essa canção no pensamento, deitou-se.
***
Durante o jantar várias pessoas haviamse manifestado, vindo até a mesa e  expondo pontos de vista, apoiando Claude como candidato, elogiando seu trabalho, a dedicação à família e à cidade.
E depois de tantos meses, reuniões, convenções do partido, aquele era o momento mais importante.
Fernanda, toda comportada, acompanhava  o pai  atentamente com o olhar,  como se entendesse realmente a importância de tudo aquilo. João Marcos dormia numa sala ao lado, improvisada para esse fim, pois, muitas crianças não resistiram ao sono. A irmã mais velha de uma delas fora escalada para vigiá-los. Era de lá que Rosa voltava e lançava um olhar, antes de prestar  atenção às palavras do marido.
Claude faria seu discurso. Já havia sido anunciado e caminhava para o palco, sob aplausos dos companheiros. Claude cumprimentou a todos e  chamou Freitas para o seu lado, antes de começar a falar.
Senhoras e senhores, é  imensa a  responsabilidade de quem assume um compromisso como esse. São necessárias maturidade e uma profunda consciência de que se deve fazer o máximo possível num mínimo tempo, realizando anseios e sonhos de toda uma populaçon. Eu quero nesta hora agradecer, com humildade ressaltada, pela maneira carinhosa com que fui acolhido nesta terra, desde que aqui cheguei, vindo de um outro país, inicialmente para alguns meses de férias. Mas quis o destino que eu encontrasse a pessoa mais importante de minha vida e por aqui fincasse raiz.”
Neste instante, ele olha para a mesa onde estavam Rosa e Borboletinha. Aplausos.
“Eu tenho muito orgulho de ter a cidadania brasileira e comungar os pensamentos, valores, ideias e ideais deste povo. É essa confiança e carinho todo em mim e no Freitas depositados, que  nos dá força interior, e  é importante que non esqueçam, aumentam a nossa autoestima e isso  ninguém nos tira.”
Aplausos.
“História, trabalho, coerência, lealdade e compromisso; respeito às regras democráticas, ao cumprimento rigoroso do que é ético, todas essas coisas nos trouxeram até aqui.” – Faz uma pausa, pensativo. 
“Eu creio que cometi um deslize – Claude sorri – Non escrevi meu discurso! (risos).  Eu poderia até tê-lo feito numa folha de papel, onde as palavras poderiam encaixar-se com mais cuidado, com propostas enumeradas, buscando um voto aqui, outro acolá... Mas  eu queria mostrar o sentimento de quem está verdadeiramente lisonjeado pelo convite”  (Palmas).
“Eu sei que eston ansiosos pela minha resposta, antes que eu passe a palavra ao Freitas. Mas eu gostaria que algumas pessoas especiais, as que mais confiam em mim, estivessem aqui ao meu lado: minha esposa e meus filhos. Rosa... Por favor, hã?  – E faz um sinal a ela. Me desculpem essa quebra de protocolo, mas se cheguei até aqui, foi porque tive o sim dessa mulher maravilhosa alguns anos atrás!”
Não tendo saída, Rosa levanta-se e de mãos dadas com Fernanda, caminha até o palco, sob palmas.
“Pelo visto falta uma pessoinha aí, que deve ter dormido” – Claude fala espontaneamente, arrancando novos aplausos e risos.
Rosa se coloca ao lado de Claude e Fernanda se apoia rente as pernas do pai. Um silêncio carregado de tensão se faz. Todos esperando pela resposta de Claude.
Claude fechou os olhos por um momento, com a cabeça baixa. Em seguida, levou o microfone até  perto da boca, pronto para  se pronunciar. Mas sorriu ao olhar para frente. E o inesperado aconteceu.
Todos voltaram sua atenção para onde Claude olhava: um garotinho engatinhava até alcançar uma cadeira e ficar em pé, sorrindo.
- Papai! – Falou João Marcos, soltando a cadeira e apontando para Claude. 
Em seguida, caminhou timidamente, vencendo a pouca distância que os separava, enquanto uma adolescente olhava desolada para o seu fugitivo, desapontada consigo mesma.
Claude o pegou nos braços e  disse:
“Senhora e senhores, eu nunca vou esquecer a confiança que tiveram em meus propósitos, no compromisso do partido, da bancada que me apoiou, após tantos debates que se somaram para chegar a minha escolha. Porém,  eu vou declinar deste compromisso. Creio que non preciso explicar o motivo. Eu indico Freitas para candidato em meu lugar e Rodrigo Fernandes  para vice”.
Claude entrega rapidamente o microfone para Freitas, dizendo um “é contigo, Freitas”. Levando Rosa e as crianças consigo, chega até a mesa do prefeito, seu maior apoiador.
- Pardon, Afrânio, eu pensei que pudesse, mas minha família vai vir sempre em primeiro lugar!
- Bem – Responde Afrânio – Pelo menos, eu tentei! E quase consegui! Você me surpreendeu mais uma vez, meu amigo!
- Se non se importa, vou me retirar com minha família. Espero que minha  indicaçon seja útil.
- Vá tranquilo, Claude. Eu acho até que tomou a decisão mais acertada. A política acaba sendo como uma segunda família, ou “a outra”.  Boa noite, meu caro! É melhor eu ir ate lá reorganizar as coisas.
- Boa noite. E merci. Eu pedirei desculpas por escrito ao partido, hã?
Já estavam saindo do prédio, quando Rosa conseguiu falar:
- Claude! Por que fez isso? Estava tão empolgado...
Só depois de acomodar os filhos nas cadeirinhas é que Claude responde.
 - Porque no momento que vi  Joon andando em minha direçon, me chamando de papai, percebi o  que perderia, ficando longe de vocês. Eu non perdi a queda do primeiro dente de Borboletinha e quero estar presente quando Ursinho também perder, hã?  Quero ouvir você zangada comigo, porque non calcei o sapato nele, mas porque estava brincando com ele e non porque estava numa reunion política, atrasado para a festa, d’accord?
- Eu amo você, Claude Geraldy!  Sussurrou Rosa.
- Idem! – Retrucou sorrindo - Foi por isso também, gatinha!  - Disse, dando a partida no carro. - O que acha de voltarmos a morar na fazenda?
Passaram boa parte da noite planejando a volta.  Com o fim do mandato de Afrânio e após desistir das eleições, Claude decidira encerrar sua “vida política” e nada melhor que voltar às origens. Antoninho e os irmãos dariam conta da construtora. Talvez até vendesse sua parte para eles.
Durante a viagem, na manhã seguinte, Fernanda que já entendia,ficou feliz, pois iria ficar perto dos seus bichinhos novamente. Mas depois, mostrou-se preocupada em como iria à escola. Então, Claude a lembrou que na fazenda havia uma escola, fruto de uma parceria com a Prefeitura, pois havia muitas famílias trabalhando por lá.
Chegaram na fazenda na metade da manhã e  depois de  se instalarem  na  casa da piscina, contaram sua decisão a todos, menos à Tera, que estava no escritório da fazenda. Como as crianças estavam sendo monopolizadas, Rosa foi até lá.
Avistou um rapaz alto, todo de branco, saindo do escritório, batendo a porta. Com certeza era o novo médico, mas porque estaria assim alterado e... mancando?
Entrou a tempo de ouvir Terezinha:
- Eu não acredito! Isso não está acontecendo! Por que tinham que ser a mesma pessoa?
- Que pessoa, Tera? – Pergunta Rosa. – Bom dia!
- Só se for pra você! Você viu essa pessoa que acaba de sair daqui?
- Vi sim, ele parecia furioso e mancava um pouco. O que houve?
- Oh, meu Deus, ele mancava? – Falou sentida -  Mas  que culpa eu tenho se entrou sem bater enquanto eu me afastava pra ver se o quadro estava  bem colocado e eu pisei novamente no pé dele? Rosa... Ele me tira do sério e eu nem o conheço! Como vou conviver com ele aqui?
- Quer se acalmar e explicar o que aconteceu? – Pede Rosa, fazendo-a sentar-se.
-Ah, meu Deus, Rosa! Olha, foi ele que quase me atropelou com as crianças e mm mmm..mmmm..mmm...mmm...mmm... e agora eu descubro que ele é o  médico que eu esperava! Rosa! Rosa! Quer tirar esse risinho dos lábios?
Rosa sorria, lembrando-se de sua própria trajetória com Claude: quedas e mais quedas. Constatou que há muito tempo não caiam mais juntos. Talvez tia Elisabeth tivesse razão e agora suas energias estivessem estabilizadas. O que não era o caso de Terezinha.
- Como é o nome dele? – Perguntou, sem se importar com os comentários da irmã.
- Beto. Para os amigos. Para mim é “Doutor Roberto” – Falou irônica.
- Vem, vamos tomar um café, ok? - Falou Rosa, sorrindo. - Eu acho que já vi essa história em algum lugar...
- Ah, Rosa, qual é? Você e o Claude se amam! E nós dois... Eu posso dizer que foi antipatia à primeira vista, ok? E o François ainda quer fazer uma pequena reunião para recepcioná-lo! Dar as “boas vindas” – Diz, seguindo a irmã para a casa sede.
- Eu acho uma ótima ideia! Quanto antes vocês equilibrarem a energia, melhor...
- Tia Teraaaa!!! – Grita Borboletinha, correndo ao seu encontro, fazendo um coraçãozinho - A gente vai morar outra vez aqui!  A tia Elisabeth disse que tem uma surpresa pra mim e pro Ursinho, você sabe o que  é?


- Sei sim. Mas não vou dizer! – Responde, sorrindo, pensando no quarto de brincar que Elisabete havia feito para os dois, no antigo estúdio.


A recepção já estava no fim. Todas as crianças dormiam no quarto de brincar, sob a supervisão da babá. Os adultos estavam escutando mais uma das histórias de tia Elisabeth e Gideon. Terezinha saiu da sala discretamente com sua dose de Margherita e foi para a varanda, pois o calor da noite convidava a isso. A borda do seu copo ainda tinha uma leve camada de sal e um raminho de hortelã, enfeitando-o. Mal provara seu  drink preferido!
O tempo inteiro tinha mantido distância do “doutor Roberto” e não o via há algum tempo.
Certamente, se enturmara com os rapazes e estavam de piadinhas sobre  seus pisões no pé dele. Ou, então, já teria ido embora, sem se despedir.  Era bem capaz, com toda aquela grosseria e arrogância.



Caminhou pela varanda e sentou-se na última mesa, embora a varanda continuasse pela lateral.  Não queria admitir para si, mas estava indignada.  O tempo todo esperara que ele lhe dirigisse a palavra e, ao contrário, ele a evitara toda a recepção.
Ah, dane-se, pensou, olhando para o jardim, lindamente iluminado pela lua. Uma brisa leve acariciou seus cabelos, longos e escuros. Recostou-se na cadeira, fechou os olhos e disse em voz alta:
- Ar condicionado natural! E mais uma noite solitária - E rindo de si mesma, ergueu o copo para tomar um gole, quando ouviu atrás de si, alguém dizer:
- Depende de qual solidão você está falando. – A voz era cínica.
Terezinha virou-se bruscamente, quase derrubando o drink.  Na outra mesa, virando a varanda, numa cadeira quase encostada às suas costas, lá estava ele! Mas que atrevimento!
Lançou-lhe um olhar de desprezo e recebeu um igual, acompanhado de um sorriso no canto dos lábios. Fazendo-se de desentendida, balbuciou um “como disse”, esperando que ele se sentisse sem graça.
 Mas não! O “doutor Roberto” não só parecia não ter se abalado, como anda ria dela!
- Não me diga que ainda está aborrecida por ter pisado novamente no meu pé? Não pense mais nisso, já aceitei o fato, mas se quiser pedir desculpas mais uma vez e...
E o lado Petroni aflorou com toda sua força. Sem entender porque ele a irritava tanto, alterou sua voz e disparou a dizer:
- Minhas desculpas? Minhas desculpas? Por que acha que eu devo lhe pedir desculpas, “doutor Roberto”? Você me insultou, me chamou de louca, foi grosseiro, mal educado, arrogante, cínico e irônico e sou eu quem tenho que lhe  pedir desculpas? Francamente...
Sua voz alterada chamou a atenção de Claude e Rosa, que saíam para a casa da piscina e não a tinham visto ali.
A indignação de Terezinha era muita. Mas não iria dar confiança aquele impertinente. Deu um passo para trás, tentando empurrar a cadeira, mas o maldito salto prendeu-se no vão do assoalho. Puxou com tanta força, que o salto da sandália soltou, desequilibrando-a completamente.
Desesperada, tentou manter-se em pé, mas tudo que conseguiu foi rodopiar e acabar no colo de Beto, enquanto seu delicioso Margherita escorria lentamente pela camisa dele.
Por alguns instantes, ficaram olhando em silêncio, o liquido que escorria. Em seguida, os olhos dele encontraram os dela, brilhantes de raiva.
- Deus! – Murmurou Tera – Me perdoe!  - E esforçou-se para recuperar o drink com a borda da taça, mas tudo que conseguiu foi aumentar a mancha.
- Se sair do meu colo, eu poderei deixar de bancar o Papi Noel! Não tenho vocação alguma para isso e necessito trocar de camisa. Saia! – Respondeu ele rispidamente.
Da outra ponta da varanda, Rosa observou:
- Oh, oh... Acho que vamos ter tempestade, Papai Urso. Você já não viu essa cena antes?
Eenquanto caminhavam, ainda ouviam  a voz de Terezinha, que retrucava, sentindo uma necessidade enorme de culpar Beto por tudo que haviam  passado. Ela deu um passo a frente e, então, aconteceu.
Ao mesmo tempo falou e pisou no pé de Beto, no outro, no que não havia pisado até então.
- A culpa é sua! Se não fosse tão engraçadinho, nada disso teria acontecido e...
- E eu acho que só tem um jeito de você parar de  pisar no meu pé, não é? Será que vai ser para sempre?
E pegou-a no colo, sentando-se na cadeira, enquanto ela se debatia. Até aceitar o beijo e corresponder.
- Oui! – Responde Claude, sorrindo e passando o braço pelos ombros de Rosa– Esses dois vão dar trabalho, hã? Um prato cheio pra tia Elisabeth, gatinha... O trabalho que ela mais gosta.
- Dacó! – Respondeu Rosa, abraçando-o também, aconchegando-se ao corpo do marido ao sentir uma brisa mais fria atingi-la, não sem antes olharem-se nos olhos.
E a melhor descrição para o  brilho  em seus olhares, enquanto se fitavam,  era que esse amor nunca fora nem seria passageiro. Era para sempre.


"O que é amor? Amor é quando duas pessoas tocam a alma um do outro. O amor é a honestidade e confiança. Amor é ajudar um ao outro. Amor é respeito mútuo. Significa que as diferenças podem ser trabalhadas. Amor é alcançar seus sonhos, juntos. O amor é a conexão de dois corações, o seu e o meu!"
G.Fernandes

3 comentários:

  1. Sônia parabéns pela sua fic! Gostei de tudo, e amei a Borboletinha rsrsrs. Uma linda história com um belo final! Bjs.

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  2. Parabéns Sônia,adorei a fic,muito linda,pena que terminou. bjs! Elenita.

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  3. Sônia, amei sua fic e ainda mais a Borboletinha,acabou reforçando ainda mais meu desejo de ser mãe!Obrigada por me proporcionar momentos felizes através do prazer que foi ler sua história.

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