quarta-feira, 17 de setembro de 2014

SEGREDOS - CAPÍTULO 12 - AUTOR: LUCAS C. RIBEIRO

CAPÍTULO 12

HOSPITAL

A ambulância onde está Débora chega.

Assistente: Vamos, vamos.

Eles tiram o corpo de Débora da ambulância e levam para dentro do hospital.

Na sala onde fica Débora.

Ramon está com Débora.

Ramon: Você vai ficar bem, amor. Eu sei que vai.

Enfermeiro 1 chega.

Enfermeiro 1: Ela já acordou?
Ramon: Não.
Enfermeiro 1: Ramon, eu não sei se ela vai ficar bem.

CASA DE PAULA

Fora.

A polícia chega.

Delegado: Cadê a Paula?
Michel: Foi embora, por quê?
Delegado: Ela deve ir para a cadeia. Suspeitamos que ela tenha assassinado Wesley.
Michel: Ela fugiu.
Delegado: Droga.

ESTRADA

Paula está dirigindo o carro.

Paula: Eles vão me pagar. Eu vou voltar para matar a Débora. Eu vou.

Ela dirige em alta velocidade.

Paula: Eu vou matar ela. Aquela desgraçada.

Ela vai para o outro lado da pista.
Vem um caminhão.

Paula (grita): Não...

O carro bate no caminhão, capota e cai da barreira.
O carro explode.

HOSPITAL

Débora acorda.

Débora: Onde...

Débora quase não aguenta falar.

Débora: Onde eu estou?
Ramon: Você está no hospital. Calma, está tudo bem.
Débora: Você é aquele enfermeiro que salvou meu pai.
Ramon: Meu nome é Ramon.
Débora: Você salvou minha vida, não foi? Obrigada.
Ramon: Débora, desde o primeiro dia que eu te vi, eu não parei de pensar em você.

Ramon pega uma caixinha de alianças.
Ramon se ajoelha.

Ramon: Quer casar comigo?

HOSPITAL

Ramon pega uma caixinha de alianças.
Ramon se ajoelha.

Ramon: Quer casar comigo?
Débora: Ramon?
Ramon: Eu te amo, desde o primeiro dia em que te vi.
Débora: Mas, Ramon, eu já estou comprometida.

Ramon fica triste.

Ramon: Ok, então. Eu te amo, Débora, e se você com ele estiver feliz, eu fico feliz.

Ramon sai da sala onde está Débora.

Débora: Senhor e agora?

ANOITECE...

ESTRADA

Os bombeiros chegam.

Bombeiro 1: Há algum sobrevivente?
Caminhoneiro: Não sei, a louca mudou de pista, estava do lado errado, não tive tempo de frear.
Bombeiro 2: Vamos apagar o fogo. Vamos.

Os bombeiros começam a apagar o fogo.

Bombeiro 3 chega perto do bombeiro 1.

Bombeiro 3: Ela está viva. Achamos uma sobrevivente.
Bombeiro 1: Vamos, então. Rápido, temos que salvá-la.

CASA DE PEDRO

Pedro: Filho, a gente vai se mudar para o Rio de Janeiro. Vai ser melhor.
Mauro: Ok, pai.
Pedro: Eu já comprei a passagem. Em uma semana, a gente sai deste lugar. Eu e meu filho.

Mauro abraça Pedro.

ORFANATO

Pedro chega.

Pedro: Jorge.
Jorge: O que você faz aqui?
Pedro: Seu pai morreu. Ele morreu em um acidente de caminhão.
Jorge: Ele me disse uma coisa, mas eu achei que ele não ia fazer. Mas fez.
Pedro: O que ele te disse?
Jorge: Não posso te dizer. É segredo.

Pedro vai embora.

ESTRADA

Bombeiro 3 pega a sobrevivente e a leva para longe do fogo.

Bombeiro 3: A senhora está bem? Qual é o seu nome?
Paula: Meu nome é... meu nome é Simone.
Bombeiro 3: Simone?
Paula: Havia uma outra pessoa comigo, mas ela morreu. O nome dela é Paula, a que matou Wesley.
Bombeiro 3: Ok, Simone. Obrigado pela informação.

Paula (pensando): Me aguarde Débora. Você vai ter o final que merece.

ORFANATO

Pâmela: Jorge está na hora de dormir.
Jorge: Eu sei. É que eu estava pensando. O que aconteceu com o meu pai?
Pâmela: Venha, vamos dormir. Não pense nisso não.

Jorge e Pâmela vão dormir.

CAPÍTULO 13

DIAS DEPOIS...
AMANHECE.

HOSPITAL

Raimundo: Está preparada para sair do hospital, filha?
Débora: Claro, pai.
Raimundo: A Paula está morta. Agora vai dar tudo certo. Você já sabe com qual dos dois você vai ficar?
Débora: Sim, pai. Sei.

CASA DE RAMON

Ramon (pensando): É hoje o dia de Débora sair do hospital. Senhor, que seja feita a sua vontade.

Tocam a campainha.

Ramon abre a porta.

Ramon: Débora?
Débora: Ramon.

Débora entra.

Ramon: E então?
Débora: Ramon, eu amo o que você fez. Mas é só isso. É o que você fez e não você.
Ramon: Entendi.

Ramon começa a chorar.

Débora: Eu sou grata pelo que você fez comigo. Mas não posso me casar com você. É o Michel que eu amo de verdade.

Débora abraça Ramon.

CASA DE MICHEL

Michel: Hoje é o dia. É o dia da Débora sair do hospital.

Tocam a campainha.

Michel abre a porta.

Michel: Débora?
Débora: Eu te amo, Michel, eu te amo.

Eles se abraçam.

AEROPORTO

Pedro: Está pronto, filho?
Mauro: Claro, pai.

Os dois entram no avião.

UM ANO DEPOIS

DIA DO JULGAMENTO

Juiz: Começa agora o julgamento de Amanda e Bheatriz, acusadas de matarem Wesley, darem falso testemunho e fugirem da prisão. Advogado!
Advogado: Está comprovado que foi a Paula que matou Wesley.

***********************

Promotor: Elas deram falso testemunho para a polícia, eu tenho provas de que Amanda matou Wesley.
Amanda: Foi a Paula.
Promotor: Paula está morta. Ela não tinha ligação com o assassinato.

************************

Juiz: Está agora em minha mão o veredicto.

O juiz vê o veredicto.

Juiz: Amanda e Bheatriz estão condenadas a oito anos de cadeia.

Amanda (grita): Não. Isso não pode, eu sou inocente.

Juiz: Silêncio. Silêncio. Este é o veredicto e nada pode mudá-lo.

Amanda e Bheatriz são levadas para a prisão.

DIA DO CASAMENTO DE DÉBORA E MICHEL

AMANHECE...

CASA DE RAIMUNDO

Raimundo: É hoje o dia, filha.
Débora: É hoje o dia do meu casamento.

Raimundo leva Débora para fora.
Chega uma limousine.

Débora: Pai?
Raimundo: Hoje é o seu dia de noiva. O dia de você ser feliz.

Débora entra na limousine.

Débora: Tchau, pai.

A limousine sai.
Um carro começa a seguir a limousine.

FLORESTA

A limousine chega em uma cabana.
Débora abre a janela.

Débora: Onde estamos?

O motorista pega Débora a força.

Débora: Me larga.

O motorista leva Débora para a cabana.

CABANA

Débora: O que você quer de mim?

O motorista larga Débora.

Surge Paula.

Paula: Ele não quer nada de você. Mas eu quero.

Débora fica surpresa.

2 comentários:

  1. Nossa, quanta ação! Como será que vai terminar tudo isso?

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  2. Paula não morreu e voltou para infernizar a vida de Débora, que mulher horrível!

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