quarta-feira, 1 de outubro de 2014

SEGREDOS - CAPÍTULO 13 (FINAL) - AUTOR: LUCAS C. RIBEIRO

CAPÍTULO 13 - ÚLTIMO CAPÍTULO

DIAS DEPOIS...
AMANHECE.

HOSPITAL

Raimundo: Está preparada para sair do hospital, filha?
Débora: Claro pai.
Raimundo: A Paula está morta. Agora vai dar tudo certo. Você já sabe com qual dos dois você vai ficar?
Débora: Sim, pai, sei.

CASA DE RAMON

Ramon (pensando): É hoje o dia de Débora sair do hospital. Senhor, que seja feita a sua vontade.

Tocam a campainha.

Ramon abre a porta.

Ramon: Débora?
Débora: Ramon.

Débora entra.

Ramon: E então?
Débora: Ramon, eu amo o que você fez. Mas é só isso. É o que você fez e não você.
Ramon: Entendi.

Ramon começa a chorar.

Débora: Eu sou grata pelo que você fez comigo. Mas não posso me casar com você. É o Michel que eu amo de verdade.

Débora abraça Ramon.

CASA DE MICHEL

Michel: Hoje é o dia. É o dia da Débora sair do hospital.

Tocam a campainha.

Michel abre a porta.

Michel: Débora?
Débora: Eu te amo, Michel, eu te amo.

Eles se abraçam.

AEROPORTO

Pedro: Está pronto, filho?
Mauro: Claro, pai.

Os dois entram no avião.

UM ANO DEPOIS

DIA DO JULGAMENTO

Juiz: Começa agora o julgamento de Amanda e Bheatriz, acusadas de matarem Wesley, darem falso testemunho e fugirem da prisão. Advogado!
Advogado: Está comprovado que foi a Paula que matou Wesley.

***********************

Promotor: Elas deram falso testemunho para a polícia, eu tenho provas de que Amanda matou Wesley.
Amanda: Foi a Paula.
Promotor: Paula está morta. Ela não tinha ligação com o assassinato.

************************

Juiz: Está agora em minha mão o veredito.

O juiz vê o veredito.

Juiz: Amanda e Bheatriz estão condenadas a oito anos de cadeia.

Amanda (grita): Não. Isso não pode, eu sou inocente.

Juiz: Silêncio. Silêncio. Este é o veredito e nada pode mudá-lo.

Amanda e Bheatriz são levadas para a prisão.

DIA DO CASAMENTO DE DÉBORA E MICHEL

AMANHECE...

CASA DE RAIMUNDO

Raimundo: É hoje o dia, filha.
Débora: É hoje o dia do meu casamento.

Raimundo leva Débora para fora.
Chega uma limousine.

Débora: Pai?
Raimundo: Hoje é o seu dia de noiva. O dia de você ser feliz.

Débora entra na limousine.

Débora: Tchau pai.

A limousine sai.
Um carro começa a seguir a limousine.

FLORESTA

A limousine chega em uma cabana.
Débora abre a janela.

Débora: Onde estamos?

O motorista pega Débora a força.

Débora: Me larga.

O motorista leva Débora para a cabana.

CABANA

Débora: O que você quer de mim?

O motorista larga Débora.

Surge Paula.

Paula: Ele não quer nada de você. Mas eu quero.

Débora fica surpresa.

Débora: Paula? Você está viva?
Paula: Exatamente. E pelo visto, você também. Vai se casar, né? Que coisa feia, nem me convidou.
Débora: O que você vai fazer comigo?
Paula: O que eu devia ter feito a um ano com você. Ter te matado.
Débora: Pra quê? O que você ganha com isso?
Paula: O Michel.
Débora: Vê se entende. Ele não te quer.
Paula: E nem vai te ter. Pode prender ela, motorista.

O motorista pega Débora e a prende em uma grade.
O motorista vai embora.

Paula: Chegou o dia. Mas não do seu casamento. Da sua morte. E aqui, ninguém poderá te salvar.

Paula joga álcool pelo barraco.

Paula: Esse é o nosso fim de verdade.
Débora: Por que você voltou, infeliz? Poderia ter aproveitado que estava viva e recomeçar a vida.
Paula: Já estou recomeçando. Naquela vez, eu ia me matar também, mas agora, só você vai morrer mesmo.
Débora: Eles vão saber que você me raptou.
Paula: Como? Ninguém sabe que eu estou viva. E nem que você está aqui.

Paula taca fogo no barraco.

Paula: Morra, desgraçada!

Paula sai do barraco.

Débora (grita): Socorro! Socorro!

Na floresta, do lado de fora do barraco.
Paula corre pela floresta.

Paula: Esse é o verdadeiro fim dela.

No barraco.

Débora: Senhor, por que isto está acontecendo? O que eu fiz de errado?

O fogo se espalha pelo barraco.

Débora (grita): Socorro! Me tirem daqui!

NA FLORESTA

Paula está andando até o carro.

Paula: Agora, eu vou para aquele casamento.

Paula ouve um barulho.

Paula: Que barulho é esse? Isso é uma sirene de polícia.

Paula começa a correr.
Paula vê o carro de policia vindo atrás dela e ela continua correndo.

Na cabana.

Ramon chega.

Débora: Ramon?
Ramon: Eu vou te tirar daqui.

Ramon começa a desamarrar Débora.

Ramon: Venha. Vamos sair daqui.

Ramon tira Débora do barraco.

Na floresta.

Paula continua correndo.
Os policiais descem do carro, pegam as armas e correm atrás de Paula.

No barraco.

O barraco explode.

Na floresta.

Paula (pensando): Ela já morreu.

Paula para de correr.
Os policias pegam Paula.

Policial 1: Você está presa.
Paula: Não importa. Ela já morreu.

Débora chega.

Débora: Você não conseguiu de novo, não conseguiu me matar.
Paula: Débora? Como?

Surge Ramon.

Ramon: Eu segui a limousine onde ela estava. Eu precisava falar com ela. Mas aquele motorista veio para cá.
Débora: Eu falei com você. Aproveita que ninguém sabe de sua existência, fuja, desapareça. Mas não quis.
Paula: Eu vou acabar com a sua vida, quando sair daquela prisão! Eu vou acabar com sua vida!

Os policiais levam Paula para a viatura.
A viatura vai para o departamento de polícia.

Ramon: Venha.
Débora: Para onde?
Ramon: Você ainda não teve seu dia de noiva.

Os dois entram no carro de Ramon.
Eles saem dali.

PRISÃO

Amanda: Ah, Pedro, você me paga. Eu vou me vingar de você, seu desgraçado!
Bheatriz: Nós vamos, Amanda, nós vamos.
Amanda: Eu vou matar ele. Eu vou matar esse desgraçado!
Bheatriz: Espero que ele aproveite bastante esses sete anos.
Amanda: Eu não acredito que fomos condenadas a sete anos.
Bheatriz: Vai terminar tudo bem para nós.

ANOITECE...

CASAMENTO DE MICHEL E DÉBORA

Michel espera Débora no altar.

Débora entra na igreja, junto com seu pai.

Débora chega no altar.
Começa o casamento.

Na hora do consentimento.

Padre: Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimônio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.
Michel: Eu, Michel Nascimento, recebo-te por minha esposa, Débora Silva, e prometo-lhe ser fiel, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, até que a morte nos separe.
Débora: Eu, Débora Silva, recebo-te por meu esposo, Michel Nascimento, e prometo-lhe ser fiel, na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, até que a morte nos separe.

Michel coloca a aliança no dedo de Débora.
Débora coloca a aliança no dedo de Michel.

Os dois se beijam.

FIM!

2 comentários:

  1. Lucas, gostei desse final! Sua história foi legal, com muita ação e trapalhadas. Parabéns! Vou ficar aguardando sua próxima história.

    ResponderExcluir