quarta-feira, 25 de maio de 2022

SESSÃO SAUDADE - JORGE PORTUGAL

A homenagem de hoje vai para o compositor baiano Jorge Portugal.


Fonte: 
https://muitainformacao.com.br/upload/portugal.jpg

Além de compositor, era poeta, professor universitário e de Língua Portuguesa em cursinhos e escolas na Bahia.
Teve composições gravadas por intérpretes como Maria Bethânia, Tânia Alves, Roberto Mendes, Simone Moreno e Margareth Menezes, dentre outros.
Obrigado, Jorge Portugal, por sua expressiva colaboração à nossa música!
Descanse em paz!
Para saber mais sobre este artista, favor acessar: https://dicionariompb.com.br/artista/jorge-portugal/.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo seu maior sucesso, A Massa, na interpretação de Raimundo Sodré.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iKyHuVysxro

LETRA

Compositores: Raimundo Sodré / Jorge Portugal

A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta aos olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar

A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta aos olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar

Moinho de homens que nem jerimuns amassados
Mansos meninos domados, massa de medos iguais
Amassando a massa, a mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais

Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)

(só percussão)

A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta aos olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar

Moinho de homens que nem jerimuns amassados
Mansos meninos domados, massa de medos iguais
Abraçando a massa, a mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais

Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)

Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
When I remember of "massa" of manioc (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Nunca mais me fizeram aquela presença, mãe (da massa)
Da massa que planta a mandioca, mãe (da massa)
A massa que eu falo é a que passa fome, mãe (da massa)
A massa que planta a mandioca, mãe (da massa)
Quand je me souviens da la masse du manioc, mère (da massa)
Quand je rappele de la masse du manioc, mère (da massa)


Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca mãe (da massa)

Lelé, meu amor lelé, no cabo da minha enxada, não conheço "coroné"!
No cabo da minha enxada, não conheço "coroné"!
Eu quero, mas não quero (camarão), mulher minha na função (camarão)
Que está livre de um abraço, mas não está de um beliscão!
Torna a repetir meu amor: (ai, ai, ai!)
Torna a repetir meu amor: (ai, ai, ai!)
É que o guarda civil não quer a roupa no quarador!
O guarda civil não quer a roupa no quarador!
Meu deus onde vai parar, parar essa massa!
Meu deus onde vai rolar, rolar essa massa!

Fonte: https://www.letras.mus.br/raimundo-sodre/346215/

Um comentário:

  1. Fez muita música boa e vai deixar saudade.
    Merecida homenagem!


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