XLVI
-
Claude, você ainda não colocou o sapato no João? – Pergunta Rosa, entrando no
quarto dele - Poxa, foi só o que eu pedi pra você fazer!
Já
havia arrumadoas crianças e Claude também estava pronto. Como sempre, ela ainda
não.
-
E eu vou fazer, d’accord? Estava só
registrando esse momento, gatinha! Quer ajuda com o vestido?
-
Quero sim, não consigo travar o zíper. – Fala, mordendo o lábio,
arrependida. Estavam dentro do horário,
não chegariam atrasados, mas o
nervosismo a traíra.
João
Marcos, sentado no chão,empurrava um carrinho, entretido.
Rosa
aproximou-se de Claude e virou de costas. Ele terminou de subir o zíper e o
travou. Depois, girou-a para si.
-
Está muito bonita e atraente, senhora Geraldy... – E inclina a cabeça para beijá-la.
-
Papai, o tio Freitas chegou! - Fala Borboletinha, na porta do quarto, impedindo
o toque e voltando para a sala,
correndo.
-
Voilá! – Sussurrou para a esposa – Terminamos essa parte da conversa mais
tarde, oui? - E desliza as costas da mão
pelo rosto dela - Vamos lá, Ursinho? A mamãe vai terminar de se arrumar. – Diz, levando o
filho e os sapatinhos dele, claro.
Minutos
depois, saíam todos para o jantar de confraternização do partido em que Claude
aceitaria a candidatura.
***
Na
fazenda...
O
Mapa Astral ou Mapa Astrológico é uma espécie de retrato das nossas
características de personalidade e temperamento, dos nossos talentos e das
nossas carências, das nossas possibilidades e das nossas dificuldades, baseado
na posição dos planetas no céu no momento em que nascemos.
Era
isso que tia Elisabeth explicava para Terezinha na casa sede da fazenda,
naquela noite.
-
Mas afinal, para que serve o estudo de um mapa astral? Para saber o que vai acontecer
no futuro, se vamos perder o emprego ou ganhar na loteria? – Pergunta
Terezinha, vendo aquele círculo no
papel, cheio de linhas que se cruzavam em vários sentidos.
-
Não é bem assim, honey. Podemos detectar tendências
e antecipar algumas possibilidades, mesmo porque a astrologia é baseada em
ciclos que se repetem com algumas variações em intervalos mais ou menos
regulares.
-
Explique mais, tia Elisabeth. Talvez eu
entenda. – Pediu educadamente.
-
Um astrólogo jamais deve afirmar que algo vai
acontecer ou deixar de acontecer na
vida de um cliente. Isso seria irresponsabilidade.
“Então,
para que serve fazer o mapa astral?” – Pensou Terezinha, tentando não
demonstrar seu desapontamento. E se assustou quando Elisabeth recomeçou, como se tivesse lido seu pensamento:
-
Fazer um mapa astral serve para nos auxiliar, mostrar os melhores caminhos para
chegar onde queremos. Porém, não
determina quando nem como o faremos. Porque sempre temos uma
escolha.
Vendo
que Terezinha parecia mais interessada,tia Elisabeth continuou:
-Veja,
honey, no mapa estão indicadas as posições dos astros, dos signos do Zodíaco,
que são divisões fixas no céu e representam conceitos, ou arquétipos - termo
criado por Carl G. Jung. Para a astrologia, o nascimento ocorre quando a
criança faz sua primeira respiração: o ar, repleto de influências estelares
entra nos pulmões, passa para o sangue e circula pelo sensitivo corpo da
criança. É o "batismo estelar", que exerce poderosa influência
durante nossa vida física inteira. E nos leva a tomaras decisões que o espírito
traz para esta vida física.
-
Sei... - Fala Terezinha, sem entender
nada, na verdade. -E onde é que entra a
minha alma gêmea nesse mapa?
-
Eu diria que ela já entrou, darling! – Diz Elisabeth com um sorriso enigmático
- Nada é por acaso e coincidências não existem! Olha só o seu signo solar está
em quadratura com Vênus, enquanto seu ascendente mm ..mmm.....mmm
Quase
duas horas depois, Terezinha foi se deitar, levando consigo o tal mapa. Ocupava o antigo quarto de Rosa. Aproximou-se
da janela e olhou do papel para o
céu. “Estrelinha amiga, me responda por favor, por onde anda... Onde anda meu
amor?” - E com essa canção no pensamento, deitou-se.
***
Durante
o jantar várias pessoas haviamse manifestado, vindo até a mesa e expondo pontos de vista, apoiando Claude como
candidato, elogiando seu trabalho, a dedicação à família e à cidade.
E
depois de tantos meses, reuniões, convenções do partido, aquele era o momento
mais importante.
Fernanda,
toda comportada, acompanhava o pai atentamente com o olhar, como se entendesse realmente a importância de
tudo aquilo. João Marcos dormia numa sala ao lado, improvisada para esse fim,
pois, muitas crianças não resistiram ao sono. A irmã mais velha de uma delas
fora escalada para vigiá-los. Era de lá que Rosa voltava e lançava um olhar,
antes de prestar atenção às palavras do
marido.
Claude
faria seu discurso. Já havia sido anunciado e caminhava para o palco, sob
aplausos dos companheiros. Claude cumprimentou a todos e chamou Freitas para o seu lado, antes de
começar a falar.
“Senhoras e senhores, é imensa a
responsabilidade de quem assume um compromisso como esse. São
necessárias maturidade e uma profunda consciência de que se deve fazer o máximo
possível num mínimo tempo, realizando anseios e sonhos de toda uma populaçon. Eu
quero nesta hora agradecer, com humildade ressaltada, pela maneira carinhosa
com que fui acolhido nesta terra, desde que aqui cheguei, vindo de um outro
país, inicialmente para alguns meses de férias. Mas quis o destino que eu
encontrasse a pessoa mais importante de minha vida e por aqui fincasse raiz.”
Neste
instante, ele olha para a mesa onde estavam Rosa e Borboletinha. Aplausos.
“Eu tenho muito orgulho
de ter a cidadania brasileira e comungar os pensamentos, valores, ideias e
ideais deste povo. É essa confiança e carinho todo em mim e no Freitas
depositados, que nos dá força interior,
e é importante que non esqueçam,
aumentam a nossa autoestima e isso
ninguém nos tira.”
Aplausos.
“História,
trabalho, coerência, lealdade e compromisso; respeito às regras democráticas,
ao cumprimento rigoroso do que é ético, todas essas coisas nos trouxeram até
aqui.”
– Faz uma pausa, pensativo.
“Eu creio que cometi
um deslize – Claude
sorri – Non escrevi meu discurso! (risos). Eu
poderia até tê-lo feito numa folha de papel, onde as palavras poderiam
encaixar-se com mais cuidado, com propostas enumeradas, buscando um voto aqui,
outro acolá... Mas eu queria mostrar o
sentimento de quem está verdadeiramente lisonjeado pelo convite” (Palmas).
“Eu sei que
eston ansiosos pela minha resposta, antes que eu passe a palavra ao Freitas.
Mas eu gostaria que algumas pessoas especiais, as que mais confiam em mim, estivessem
aqui ao meu lado: minha esposa e meus filhos. Rosa... Por favor, hã? – E faz um sinal a ela. Me desculpem essa quebra de protocolo, mas se cheguei até aqui, foi
porque tive o sim dessa mulher maravilhosa alguns anos atrás!”
Não
tendo saída, Rosa levanta-se e de mãos dadas com Fernanda, caminha até o palco,
sob palmas.
“Pelo visto
falta uma pessoinha aí, que deve ter dormido” – Claude fala espontaneamente,
arrancando novos aplausos e risos.
Rosa
se coloca ao lado de Claude e Fernanda se apoia rente as pernas do pai. Um
silêncio carregado de tensão se faz. Todos esperando pela resposta de Claude.
Claude
fechou os olhos por um momento, com a cabeça baixa. Em seguida, levou o
microfone até perto da boca, pronto
para se pronunciar. Mas sorriu ao olhar para
frente. E o inesperado aconteceu.
Todos
voltaram sua atenção para onde Claude olhava: um garotinho engatinhava até
alcançar uma cadeira e ficar em pé, sorrindo.
-
Papai! – Falou João Marcos, soltando a cadeira e apontando para Claude.
Em
seguida, caminhou timidamente, vencendo a pouca distância que os separava,
enquanto uma adolescente olhava desolada para o seu fugitivo, desapontada
consigo mesma.
Claude
o pegou nos braços e disse:
“Senhora e
senhores, eu nunca vou esquecer a confiança que tiveram em meus propósitos, no
compromisso do partido, da bancada que me apoiou, após tantos debates que se
somaram para chegar a minha escolha. Porém,
eu vou declinar deste compromisso. Creio que non preciso explicar o
motivo. Eu indico Freitas para candidato em meu lugar e Rodrigo Fernandes para vice”.
Claude
entrega rapidamente o microfone para Freitas, dizendo um “é contigo, Freitas”.
Levando Rosa e as crianças consigo, chega até a mesa do prefeito, seu maior
apoiador.
-
Pardon, Afrânio, eu pensei que pudesse, mas minha família vai vir sempre em
primeiro lugar!
-
Bem – Responde Afrânio – Pelo menos, eu tentei! E quase consegui! Você me
surpreendeu mais uma vez, meu amigo!
-
Se non se importa, vou me retirar com minha família. Espero que minha indicaçon seja útil.
-
Vá tranquilo, Claude. Eu acho até que tomou a decisão mais acertada. A política
acaba sendo como uma segunda família, ou “a outra”. Boa noite, meu caro! É melhor eu ir ate lá
reorganizar as coisas.
-
Boa noite. E merci. Eu pedirei desculpas por escrito ao partido, hã?
Já
estavam saindo do prédio, quando Rosa conseguiu falar:
-
Claude! Por que fez isso? Estava tão empolgado...
Só
depois de acomodar os filhos nas cadeirinhas é que Claude responde.
- Porque no momento que vi Joon andando em minha direçon, me chamando de
papai, percebi o que perderia, ficando
longe de vocês. Eu non perdi a queda do primeiro dente de Borboletinha e quero
estar presente quando Ursinho também perder, hã? Quero ouvir você zangada comigo, porque non
calcei o sapato nele, mas porque estava brincando com ele e non porque estava
numa reunion política, atrasado para a festa, d’accord?
-
Eu amo você, Claude Geraldy! Sussurrou
Rosa.
-
Idem! – Retrucou sorrindo - Foi por isso também, gatinha! - Disse, dando a partida no carro. - O que
acha de voltarmos a morar na fazenda?
Passaram
boa parte da noite planejando a volta.
Com o fim do mandato de Afrânio e após desistir das eleições, Claude
decidira encerrar sua “vida política” e nada melhor que voltar às origens. Antoninho
e os irmãos dariam conta da construtora. Talvez até vendesse sua parte para
eles.
Durante
a viagem, na manhã seguinte, Fernanda que já entendia,ficou feliz, pois iria
ficar perto dos seus bichinhos novamente. Mas depois, mostrou-se preocupada em
como iria à escola. Então, Claude a lembrou que na fazenda havia uma escola,
fruto de uma parceria com a Prefeitura, pois havia muitas famílias trabalhando
por lá.
Chegaram
na fazenda na metade da manhã e depois
de se instalarem na
casa da piscina, contaram sua decisão a todos, menos à Tera, que estava
no escritório da fazenda. Como as crianças estavam sendo monopolizadas, Rosa foi
até lá.
Avistou
um rapaz alto, todo de branco, saindo do escritório, batendo a porta. Com
certeza era o novo médico, mas porque estaria assim alterado e... mancando?
Entrou
a tempo de ouvir Terezinha:
-
Eu não acredito! Isso não está acontecendo! Por que tinham que ser a mesma
pessoa?
-
Que pessoa, Tera? – Pergunta Rosa. – Bom dia!
-
Só se for pra você! Você viu essa pessoa que acaba de sair daqui?
-
Vi sim, ele parecia furioso e mancava um pouco. O que houve?
-
Oh, meu Deus, ele mancava? – Falou sentida -
Mas que culpa eu tenho se entrou
sem bater enquanto eu me afastava pra ver se o quadro estava bem colocado e eu pisei novamente no pé dele?
Rosa... Ele me tira do sério e eu nem o conheço! Como vou conviver com ele
aqui?
-
Quer se acalmar e explicar o que aconteceu? – Pede Rosa, fazendo-a sentar-se.
-Ah,
meu Deus, Rosa! Olha, foi ele que quase me atropelou com as crianças e mm
mmm..mmmm..mmm...mmm...mmm... e agora eu descubro que ele é o médico que eu esperava! Rosa! Rosa! Quer
tirar esse risinho dos lábios?
Rosa
sorria, lembrando-se de sua própria trajetória com Claude: quedas e mais
quedas. Constatou que há muito tempo não caiam mais juntos. Talvez tia
Elisabeth tivesse razão e agora suas energias estivessem estabilizadas. O que
não era o caso de Terezinha.
-
Como é o nome dele? – Perguntou, sem se importar com os comentários da irmã.
-
Beto. Para os amigos. Para mim é “Doutor Roberto” – Falou irônica.
-
Vem, vamos tomar um café, ok? - Falou Rosa, sorrindo. - Eu acho que já vi essa
história em algum lugar...
-
Ah, Rosa, qual é? Você e o Claude se amam! E nós dois... Eu posso dizer que foi
antipatia à primeira vista, ok? E o François ainda quer fazer uma pequena
reunião para recepcioná-lo! Dar as “boas vindas” – Diz, seguindo a irmã para a
casa sede.
-
Eu acho uma ótima ideia! Quanto antes vocês equilibrarem a energia, melhor...
-
Tia Teraaaa!!! – Grita Borboletinha, correndo ao seu encontro, fazendo um
coraçãozinho - A gente vai morar outra vez aqui! A tia Elisabeth disse que tem uma surpresa
pra mim e pro Ursinho, você sabe o que
é?
-
Sei sim. Mas não vou dizer! – Responde, sorrindo, pensando no quarto de brincar que Elisabete havia feito para os
dois, no antigo estúdio.
A
recepção já estava no fim. Todas as crianças dormiam no quarto de brincar, sob
a supervisão da babá. Os adultos estavam escutando mais uma das histórias de
tia Elisabeth e Gideon. Terezinha saiu da sala discretamente com sua dose de Margherita e foi para a varanda, pois o
calor da noite convidava a isso. A borda do seu copo ainda tinha uma leve camada
de sal e um raminho de hortelã, enfeitando-o. Mal provara seu drink
preferido!
O
tempo inteiro tinha mantido distância do “doutor Roberto” e não o via há algum
tempo.
Certamente,
se enturmara com os rapazes e estavam de piadinhas sobre seus pisões no pé dele. Ou, então, já teria
ido embora, sem se despedir. Era bem
capaz, com toda aquela grosseria e arrogância.
Caminhou
pela varanda e sentou-se na última mesa, embora a varanda continuasse pela
lateral. Não queria admitir para si, mas
estava indignada. O tempo todo esperara
que ele lhe dirigisse a palavra e, ao contrário, ele a evitara toda a recepção.
Ah,
dane-se, pensou, olhando para o jardim, lindamente iluminado pela lua. Uma
brisa leve acariciou seus cabelos, longos e escuros. Recostou-se na cadeira,
fechou os olhos e disse em voz alta:
-
Ar condicionado natural! E mais uma noite solitária - E rindo de si mesma,
ergueu o copo para tomar um gole, quando ouviu atrás de si, alguém dizer:
-
Depende de qual solidão você está falando. – A voz era cínica.
Terezinha
virou-se bruscamente, quase derrubando o drink. Na outra mesa, virando a varanda, numa cadeira
quase encostada às suas costas, lá estava ele! Mas que atrevimento!
Lançou-lhe
um olhar de desprezo e recebeu um igual, acompanhado de um sorriso no canto dos
lábios. Fazendo-se de desentendida, balbuciou um “como disse”, esperando que
ele se sentisse sem graça.
Mas não! O “doutor Roberto” não só parecia não
ter se abalado, como anda ria dela!
-
Não me diga que ainda está aborrecida por ter pisado novamente no meu pé? Não
pense mais nisso, já aceitei o fato, mas se quiser pedir desculpas mais uma vez
e...
E
o lado Petroni aflorou com toda sua força. Sem entender porque ele a irritava
tanto, alterou sua voz e disparou a dizer:
-
Minhas desculpas? Minhas desculpas? Por que acha que eu devo lhe pedir
desculpas, “doutor Roberto”? Você me insultou, me chamou de louca, foi
grosseiro, mal educado, arrogante, cínico e irônico e sou eu quem tenho que
lhe pedir desculpas? Francamente...
Sua
voz alterada chamou a atenção de Claude e Rosa, que saíam para a casa da
piscina e não a tinham visto ali.
A
indignação de Terezinha era muita. Mas não iria dar confiança aquele
impertinente. Deu um passo para trás, tentando empurrar a cadeira, mas o
maldito salto prendeu-se no vão do assoalho. Puxou com tanta força, que o salto
da sandália soltou, desequilibrando-a completamente.
Desesperada,
tentou manter-se em pé, mas tudo que conseguiu foi rodopiar e acabar no colo de
Beto, enquanto seu delicioso Margherita
escorria lentamente pela camisa dele.
Por
alguns instantes, ficaram olhando em silêncio, o liquido que escorria. Em seguida,
os olhos dele encontraram os dela, brilhantes de raiva.
-
Deus! – Murmurou Tera – Me perdoe! - E esforçou-se
para recuperar o drink com a borda da taça, mas tudo que conseguiu foi aumentar
a mancha.
-
Se sair do meu colo, eu poderei deixar de bancar o Papi Noel! Não tenho vocação
alguma para isso e necessito trocar de camisa. Saia! – Respondeu ele
rispidamente.
Da
outra ponta da varanda, Rosa observou:
-
Oh, oh... Acho que vamos ter tempestade, Papai Urso. Você já não viu essa cena
antes?
Eenquanto
caminhavam, ainda ouviam a voz de
Terezinha, que retrucava, sentindo uma necessidade enorme de culpar Beto por
tudo que haviam passado. Ela deu um
passo a frente e, então, aconteceu.
Ao
mesmo tempo falou e pisou no pé de Beto, no outro, no que não havia pisado até
então.
-
A culpa é sua! Se não fosse tão engraçadinho, nada disso teria acontecido e...
-
E eu acho que só tem um jeito de você parar de
pisar no meu pé, não é? Será que vai ser para sempre?
E
pegou-a no colo, sentando-se na cadeira, enquanto ela se debatia. Até aceitar o
beijo e corresponder.
-
Oui! – Responde Claude, sorrindo e passando o braço pelos ombros de Rosa– Esses
dois vão dar trabalho, hã? Um prato cheio pra tia Elisabeth, gatinha... O
trabalho que ela mais gosta.
-
Dacó! – Respondeu Rosa, abraçando-o também, aconchegando-se ao corpo do marido
ao sentir uma brisa mais fria atingi-la, não sem antes olharem-se nos olhos.
E
a melhor descrição para o brilho em seus olhares, enquanto se fitavam, era que esse amor nunca fora nem seria
passageiro. Era para sempre.
"O que é amor? Amor é quando duas
pessoas tocam a alma um do outro. O amor é a honestidade e confiança. Amor é
ajudar um ao outro. Amor é respeito mútuo. Significa que as diferenças podem
ser trabalhadas. Amor é alcançar seus sonhos, juntos. O amor é a conexão de
dois corações, o seu e o meu!"
G.Fernandes
Sônia parabéns pela sua fic! Gostei de tudo, e amei a Borboletinha rsrsrs. Uma linda história com um belo final! Bjs.
ResponderExcluirParabéns Sônia,adorei a fic,muito linda,pena que terminou. bjs! Elenita.
ResponderExcluirSônia, amei sua fic e ainda mais a Borboletinha,acabou reforçando ainda mais meu desejo de ser mãe!Obrigada por me proporcionar momentos felizes através do prazer que foi ler sua história.
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