segunda-feira, 31 de outubro de 2016

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - TED BOY MARINO

A reportagem abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu nr. 135, que foi às bancas em junho de 1967.
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Boa diversão!





SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - O ASTRO (PRIMEIRA VERSÃO) - QUINTA PARTE

Publicaremos a cada semana uma ou mais páginas de uma reportagem especial sobre a primeira versão da novela O Astro, que foi apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 6 de dezembro de 1977 a 8 de julho de 1978. O material aqui postado faz parte da revista Sétimo Céu – Série Amor nr. 68, publicada em junho de 1978.
Para saber mais sobre essa novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/o-astro-1977/.
Na semana que vem tem mais.
Acompanhem!
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Boa leitura!





sábado, 29 de outubro de 2016

PARA MEDITAR



SESSÃO FOTONOVELA - A DESCOBERTA DO VERDADEIRO AMOR

A fotonovela abaixo pertence à revista Amiga TV Tudo nr. 225, publicada em 11 de setembro de 1974.
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Boa leitura!

















sexta-feira, 28 de outubro de 2016

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa pertence à revista Amiga TV Tudo nr. 225, publicada em 11 de setembro de 1974.
Já o pôster é parte da revista Ilusão nr. 310, publicada em 26/01/79.
Boa diversão!



SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence à atriz Cissa Guimarães.
Agora tentem descobrir quem é o garoto da foto.
Eis algumas pistas:
1) Esta ator e apresentador, ainda vivo, nasceu na capital baiana no ano de 1978.
2) Estreou em telenovelas em Cobras e Lagartos, na Rede Globo, no ano de 2006.
3) Participou de novelas como Duas Caras, Lado a Lado e Geração Brasil, todas na Rede Globo.
Boa diversão!


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

SESSÃO LEITURA - O CASO DO ESPELHO - RICARDO AZEVEDO

O texto abaixo é da autoria de Ricardo Azevedo.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: http://www.ricardoazevedo.com.br/ricardo-azevedo/.
Boa leitura!

O CASO DO ESPELHO

Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.
Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:
- Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?
- Isso é um espelho - explicou o dono da loja.
- Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
- O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.
O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
- É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho.
Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.
A mulher ficou só olhando.
No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
- Ah, meu Deus! - gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!
- Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.
- Que foi isso, mulher?
- Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?
- Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.
- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!
O homem não estava entendendo nada.
- Mas aquilo é o retrato do meu pai!
Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:
- Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?
A discussão fervia feito água na chaleira.
- Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.
A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.
- Que é isso, menina?
- Aquele cafajeste arranjou outra!
- Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.
- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!
A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato.
Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.
- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!
E completou, feliz, abraçando a filha:
- Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!

Conto popular recontado por Ricardo Azevedo.

SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - TRÊS IRMÃS

A novela Três Irmãs foi apresentada pela Rede Globo no horário das 19h de 15 de setembro de 2008 a 11 de abril de 2009.
O tema musical de abertura era Don’t Worry, Be Happy, interpretado por Mart’nália.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/tres-irmas/.
Boa diversão!



LETRA

DON’T WORRY, BE HAPPY

Don't Worry, Be Happy

Tô indo lá pros States
Diretamente
De Vila Isabel

Here's
A little song
I wrote
You might want
To sing it
Note for note
Don't worry
Be happy

In every life
We have some trouble
But when you worry
You make it double
Don't worry, be happy

Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)
Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)

Ain't got no place
To lay your head
Somebody came
And took your bed
Don't worry
Be happy

The land-lord say
Your rent is late
He may have
To litigate
Don't worry
Be happy

Don't worry
Pra não
Se estressar
Be happy
Pra se alegrar
Relax
Que tudo
Fica diferente

Stress faz adoecer
Amor rejuvenescer
Sorria mais
Leve a vida
Simplesmente

Ain't got no cash
Ain't got no style
Ain't got no girl
To make you smile
Liga não
Be happy

'Cause when you worry
Your face will frown
And that will bring
Everybody down
Don't worry
Deixa pra lá
Be happy

Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)
Olha a gentileza
Olha a gentileza
Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)
Simbora
Don't worry
Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)
Deixa pra lá
Vem pra cá
O que é que tem?
Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)
Oo, ooo
Lá, lá, lá (3x)


TRADUÇÃO

NÃO SE PREOCUPE, SEJA FELIZ

Tô indo lá pros States
Diretamente
De Vila Isabel

Aqui está
Um pouco da música
Que eu escrevi
Você pode querer
Cantá-la
Nota por nota
Não se preocupe
Seja feliz

Em cada vida
Temos alguns problemas
Mas quando você se preocupa
Você os faz dobrar
Não se preocupe, seja feliz

Oo, ooo
Lá, lá, lá
Oo, ooo
Lá, lá, lá

Não tenho espaço
Para colocar em sua cabeça
Que se alguém veio
E levou sua cama
Não se preocupe
Seja feliz

O senhor da terra diz
Que seu aluguel está atrasado
Ele poderia ter
De litigar
Não se preocupe
Seja feliz

Não se preocupe
Pra não se estressar
Seja feliz
Pra se alegrar
Relaxe
Que tudo fica diferente

Estresse faz adoecer
Amor rejuvenescer
Sorria mais
Leve a vida simplesmente

Não tem dinheiro
Não tem estilo
Não tem garota
Para fazer você sorrir
Liga não, seja feliz

Porque quando você se preocupa
Seu rosto vai franzir
E isso vai fazer
Toda a gente ficar para baixo
Não se preocupe
Deixa pra lá
Seja feliz

Oo, ooo
Lá, lá, lá
Olha a gentileza
Olha a gentileza
Oo, ooo
Lá, lá, lá
Simbora
Não se preocupe
Oo, ooo
Lá, lá, lá
Deixa pra lá
Vem pra cá
O que é que tem?
Oo, ooo
Lá, lá, lá
Oo, ooo
Lá, lá, lá

Fonte da tradução com adaptações: https://www.letras.mus.br/martalia/1329707/traducao.html

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

SESSÃO SAUDADE - BEZERRA DA SILVA

Críticos e brincalhões, essas são duas características do samba produzido por nosso homenageado desta semana, o malandro Bezerra da Silva.
Suas canções sempre denunciaram políticos e outros exploradores do povo, além de mostrar a realidade da vida difícil de muitos brasileiros e retratar cenas de nosso cotidiano. Fez isso, no entanto, com uma pitada grande de humor.
Para maiores informações sobre esse artista, favor acessar: http://dicionariompb.com.br/bezerra-da-silva.
Obrigado, Bezerra da Silva, por suas músicas carregadas de crítica social, que chamaram nossa atenção para a exploração e dificuldades enfrentadas por tantos conterrâneos!
Descanse em paz!
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo dois de seus sucessos: Pega Eu e É Ladrão que Não Acaba Mais.

PRIMEIRO VÍDEO



LETRA

PEGA EU

"Vagabundo é mala
Mas dessa vez
Ele não se deu bem
Foi assaltar casa de pobre
Vê só o que aconteceu"

O ladrão foi lá em casa
Quase morreu do coração
O ladrão foi lá em casa
Quase morreu do coração...

Já pensou se o gatuno
Tem um infarto, malandro?
E morre no meu barracão
Eu não tenho nada de luxo
Que possa agradar um ladrão
É só uma cadeira quebrada
Um jornal que é meu colchão
Eu tenho uma panela de barro
E dois tijolos como um fogão
O ladrão ficou maluco
De vê tanta miséria
Em cima de um cristão
Que saiu gritando pela rua
Pega eu que eu sou ladrão!
Pega eu!

Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão!

Heeeé!
Não assalto mais um pobre
Nem arrombo um barracão
Por favor, pega eu!

Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão!

O lelé da cuca
Ele está no pinel
Falando sozinho de bobeação
Dando soco nas paredes
E gritando esse refrão
Pega eu!

Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Heeeé!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Não assalto mais um pobre
E nem arrombo um barracão...

Olha que!
O ladrão foi lá em casa
Quase morreu do coração
O ladrão foi lá em casa
Quase morreu do coração...

Já pensou se o gatuno
Tem um infarto, malandro?
E morre no meu barracão
Eu não tenho nada de luxo
Que possa agradar um ladrão
É só uma cadeira quebrada
Um jornal que é meu colchão
Eu tenho uma panela de barro
E dois tijolos como um fogão
O ladrão ficou maluco
De vê tanta miséria
Em cima de um cristão
Que saiu gritando pela rua
Pega eu que eu sou ladrão!
Pega eu!

Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão!

Heeeé!
Não assalto mais um pobre
Nem arrombo um barracão
Por favor, pegue eu!

Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão!

O lelé da cuca
Ele está no pinel
Falando sozinho de bobeação
Dando soco nas paredes
E gritando esse refrão
Pega eu!

Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Hiiii!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Olha que!
Eu não assalto mais um pobre
Nem arrombo um barracão
Por favor pegue eu!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Heeeé!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Não assalto mais um pobre
Nem arrombo um barracão
Por favor pega eu!
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Pega eu!
Pega eu que eu sou ladrão
Heeeé!
Não assalto mais um pobre
Nem arrombo um barracão!


SEGUNDO VÍDEO



LETRA

É LADRÃO QUE NÃO ACABA MAIS

Quando Cabral aqui chegou
E semeou sua semente
Naturalmente começou
A lapidação do ambiente...

Roubaram o ouro
Roubaram o pau
Prá ficar legal
Ainda tiraram o couro
Do povo
Desta terra original

E só deixaram
A má semente
Presente de grego
Que logo se proliferou
E originou a nossa gente

É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá frente
Você vê ladrão
Quando olha prá trás(2x)

Hiiiiiii!
A terra boa
Mas o povo
Continua escravizado
Os direitos são os mesmos
Desde os séculos passados
O Marajá
Ele só anda engravatado
Não trabalha, não faz nada
Mas tá sempre
Endinheirado...

E se entrar no supermercado
Você é roubado!
E se andar despreocupado
Você é roubado!
E se pegar o bonde errado
Você é roubado!
E também se votar prá deputado
Você é roubado!
Certo!

Tem sempre 171 armando fria
Tem ladrão lá no congresso
Na quitanda e padaria
Ladrão que rouba de noite
Ladrão que rouba de dia
Dentro da delegacia
Ninguém entendia
A maior confusão
O doutor delegado
Grampeou todo mundo
Porque o ladrão
Roubou outro ladrão

É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá frente
Você vê ladrão
Quando olha prá trás (2x)

Quando Cabral aqui chegou
E semeou sua semente
Naturalmente começou
A lapidação do ambiente

Roubaram o ouro
Roubaram o pau
Prá ficar legal
Ainda tiraram o couro
Do povo
Desta terra original

E só deixaram
A má semente
Presente de grego
Que logo se proliferou
E originou a nossa gente

É ladrão que não acaba mais
Tem ladrão que não acaba mais
Você vê ladrão
Quando olha prá frente
Você vê ladrão
Quando olha prá trás (4x)