quinta-feira, 30 de novembro de 2017

SESSÃO LEITURA - FOLHA ROTA - MACHADO DE ASSIS

O texto abaixo é de autoria de Machado de Assis.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: www.releituras.com/machadodeassis_bio.asp.
Boa leitura!

FOLHA ROTA

Tinham dado ave-marias; a srª D. Ana Custódia saiu para ir levar umas costuras à loja que era na Rua do Hospício. Pegou das costuras, entrouxou-as, pôs um xale às costas, um rosário ao pescoço, deu cinco ou seis ordens à sobrinha e caminhou para a porta.
— Venha quem vier, não abras, disse ela com a mão no ferrolho; já sabes o costume.
— Sim, titia.
— Não me demoro nada.
— Venha cedo.
— Venho, que a chuva pode cair. O céu está preto.
— Oh! titia, se roncar trovoada!
— Reza; mas eu volto já.
D. Ana persignou-se e saiu.
A sobrinha fechou a rótula, acendeu uma vela e foi sentar-se a uma mesa de costura.
Luísa Marques tinha dezoito anos. Não era um prodígio de beleza, mas não era feia; pelo contrário, as feições eram regulares, as maneiras gentis. O olhar meigo e cândido. Mediana de estatura, delgada, naturalmente elegante, tinha proporções para vestir bem e primar pelos adornos. Infelizmente, não tinha adornos nem os vestidos eram bem cortados. Pobres, já se vê que deviam ser. Que outras coisas seriam os vestidos de uma filha de operário, órfã de pai e mãe, condenada a coser para ajudar a sustentar a casa da tia! Era um vestido de chita grossa, cortado por ela mesma, sem arte nem inspiração.
Penteada com certo desleixo, parece que isso mesmo lhe dobrava a graça da fronte. Encostada à mesa velha de trabalho, com a cabeça inclinada sobre a costura, os dedos a correrem pela fazenda, com a agulha fina e ágil não excitava a admiração, mas despertava a simpatia.
Logo depois de sentar-se, Luísa ergueu-se duas vezes e foi até à porta. De quando em quando levantava a cabeça como a prestar ouvido. Continuava a coser. Se a tia chegasse achá-la-ia a trabalhar com uma tranquilidade verdadeiramente digna de imitação. E beijá-la-ia como costumava e lhe diria alguma coisa graciosa, que a menina ouviria com agradecimento.
Luísa adorava a tia, que lhe servia de mãe e pai, que a educara desde os sete anos. Por outro lado, D. Ana Custódia tinha-lhe afeto verdadeiramente maternal; uma e outra não possuíam outra família. Havia certamente dois parentes mais, um correeiro, cunhado de D. Ana, e um filho deste. Mas não se frequentavam; havia até motivos para isso.
Vinte minutos depois de sair D. Ana, sentiu Luísa um rumor na rótula, como que um som leve de bengala que por ali roçasse. Estremeceu, mas não se assustou. Levantou-se devagarinho, como se a tia pudesse ouvi-la e foi até à rótula.
— Quem é? disse em voz baixa.
— Eu. Está cá?
— Não.
Luísa abriu um poucachinho a janela, uma curta fresta. Estendeu a mão por ela, e apertou-lha um rapaz que estava do lado de fora.
O rapaz era alto, e se não fosse noite fechada podia ver-se que tinha uns bonitos olhos, sobretudo um porte airoso. Eram graças naturais; artificiais não possuía nenhuma; vestia modestamente, sem pretensão.
— Saiu há muito tempo? perguntou ele.
— Há pouco.
— Volta já?
— Disse que sim. Não podemos hoje falar muito tempo.
— Nem hoje, nem quase nunca.
— Que quer você, Caetaninho? perguntou a moça tristemente. Eu não posso abusar; titia não gosta de me ver à janela.
— Há três dias que te não vejo, Luísa! suspirou ele.
— Eu, há um dia só.
— Viste-me ontem?
— Vi: quando você passou de tarde às cinco horas.
— Passei duas vezes; de tarde e de noite: sempre fechado.
— Titia estava em casa.
As duas mãos tornaram a encontrar-se e ficaram presas uma à outra. Correram assim alguns minutos, três ou quatro.
Caetaninho tornou a falar, a queixar-se, a gemer, a maldizer da sorte, enquanto Luísa o consolava e confortava. Na opinião do rapaz, não havia ninguém mais infeliz do que ele.
— Queres saber uma coisa? perguntou o namorado.
— Que é?
— Penso que papai desconfia…
— E então?…
— Desconfia e não aprova.
Luísa empalideceu.
— Oh! mas não faz mal! Eu só espero poder arranjar a minha vida; depois se queira ou não queira…
— Isso, não, se titio não aprova parece feio.
— Desprezar-te?
— Você não me despreza, emendou Luísa; mas desobedecerá a seu pai.
— Obedecer em tal caso, era feio da minha parte. Não, não obedecerei nunca!
— Não digas isso!
— Deixa-me arranjar a vida, verás: verás.
Luísa estava silenciosa alguns minutos, mordendo a ponta do lenço que tinha ao pescoço.
— Mas por que motivo é que você pensa que ele desconfia?
— Penso… suponho. Ontem soltou-me uma indireta, lançou-me um olhar de ameaça e fez um gesto… Não tem dúvida, dá-lhe para não aprovar a escolha de meu coração, como se eu precisasse consultá-lo…
— Não fale assim, Caetaninho!
— Também não sei por que motivo ele não se dá com titia! Se se dessem, tudo caminhava bem; mas é a minha desgraça, é a minha desgraça!
Caetano, filho do correeiro, lastimou-se ainda durante uns dez minutos; e sendo já longo o tempo da conversa, Luísa pediu-lhe e alcançou que ele se retirasse. Não o fez o moço sem um novo aperto de mão e um pedido que Luísa recusou.
O pedido era um… ósculo, digamos ósculo, que é menos cru, ou mais poético. O rapaz pedia-o invariavelmente, e ela invariavelmente o negava.
— Luísa, disse ele, no fim da recusa, espero que muito breve estaremos casados.
— Sim; mas não faça zangar seu pai.
— Não: farei tudo de harmonia com ele. Se recusar…
— Peço a Nossa Senhora que não.
— Mas, diga você; se ele recusar, que devo eu fazer?
— Esperar.
— Pois sim! Isso é bom de dizer.
— Vá; adeus; titia pode vir.
— Até breve, Luísa!
— Adeus!
— Passarei amanhã; se você não puder estar à janela, ao menos espie por dentro, sim?
— Sim.
Novo aperto de mão; dois suspiros; ele seguiu; ela fechou de todo o postigo.
Fechado o postigo, Luísa foi sentar-se outra vez à mesa de costura. Não ia alegre, como era de supor em uma moça que acabava de falar ao namorado; ia triste. Mergulhou toda no trabalho, ao que parece para esquecer alguma coisa ou aturdir o espírito. Mas não durou muito o remédio. Daí a pouco tinha levantado a cabeça e olhava fitamente o ar. Devaneava naturalmente; mas não eram devaneios azuis, senão negros, bem negros, mais negros que seus grandes olhos tristes.
O que ela dizia consigo era que tinha duas afeições na vida, uma franca, a da tia, outra encoberta, a do primo; e não sabia se tão cedo poderia mostrá-las juntas ao mundo. A notícia de que o tio desconfiasse alguma coisa e desaprovava talvez o amor de Caetano desconsolava-a e fazia-a tremer. Talvez fosse verdade; era possível que o correeiro destinasse o filho a outra. Em todo o caso as duas famílias não se davam — não sabia Luísa por que motivo —, e este fato podia contribuir para tornar difícil a realização de seu único e modesto sonho. Essas ideias, ora vagas, ora medonhas, mas sempre tingidas da cor da melancolia, abalavam seu espírito durante alguns minutos.
Depois veio a reação; a mocidade readquiriu seus direitos; a esperança trouxe a sua cor viva aos sonhos de Luísa. Ela olhou para o futuro e confiou nele. Que era um obstáculo momentâneo? Nada, se dois corações se amam. E haveria esse obstáculo? Dado que houvesse, ele seria o ramo de oliveira. No dia em que o tio soubesse que o filho a amava deveras e era correspondido, não tinha mais do que aprovar. Talvez mesmo a fosse pedir à tia D. Ana, que a estremecia, e recebê-lo-ia com lágrimas. O casamento seria o vínculo de todos os corações.
Nesses sonhos passaram ainda uns dez minutos. Luísa reparou que a costura estava atrasada e voltou de novo a atenção para ela.
D. Ana voltou; Luísa foi abrir-lhe a porta, sem hesitação porque a tia convencionara um modo de bater, a fim de evitar surpresas de gente má.
Vinha um pouco amuada a velha; mas passou logo depois do beijo à sobrinha. Trazia o dinheiro da costura que fora levar à loja. Tirou o xale, descansou um pouco; foi ela própria cuidar da ceia. Luísa ficou cosendo algum tempo. Ergueu-se depois; preparou a mesa.
Tomaram um pouco de mate as duas, sozinhas e silenciosas. Era raro o silêncio, porque D. Ana, sem ser palradora, estava longe de ser taciturna. Tinha a palavra alegre. Luísa reparou naquela mudança e receou que a tia houvesse visto o vulto do primo de longe, e, não sabendo quem fosse, naturalmente ficara molestada. Seria isso? Luísa fez esta pergunta a si mesma e sentiu corar de vergonha. Criou algumas forças, e interrogou diretamente a tia.
— Que tem, que está tão triste? perguntou a moça.
D. Ana limitou-se a levantar os ombros.
— Está zangada comigo? murmurou Luísa.
— Contigo, meu anjo? disse D. Ana apertando-lhe a mão; não, não é contigo.
— É com outra pessoa, concluiu a sobrinha. Posso saber quem é?
— Ninguém, ninguém. Fujo sempre de passar pela porta do Cosme e passo por outra rua; mas por desgraça, escapei ao pai e não escapei ao filho…
Luísa empalideceu.
— Ele não me viu, continuou D. Ana; mas eu bem o conheci. Felizmente era noite.
Seguiu-se um longo silêncio, durante o qual a moça repetia as palavras da tia. Por desgraça! dissera D. Ana. Que havia pois entre ela e os dois parentes? Tinha vontade de a interrogar, mas não se atrevia; a velha não continuou; uma e outra refletiam caladamente.
Foi Luísa quem rompeu o silêncio:
— Mas por que foi desgraça encontrar o primo?
— Por quê?
Luísa confirmou a pergunta com um gesto de cabeça.
— Contos largos, disse D. Ana, contos largos. Um dia te contarei tudo.
Luísa não insistiu; ficou acabrunhada. O resto da noite foi sombrio para ela; fingiu ter sono e recolheu-se mais cedo do que costumava. Não tinha sono; velou ainda duas longas horas a trabalhar com o espírito, a beber uma ou outra lágrima indiscreta ou impaciente de lhe retalhar a face juvenil. Dormiu finalmente; e como de costume acordou cedo. Tinha um plano feito e a resolução de o executar até o fim. O plano era interrogar a tia outra vez, mas então disposta a saber a verdade, qualquer que ela fosse. Foi depois do almoço, que se lhe ofereceu a melhor ocasião, quando as duas se sentaram a trabalhar. D. Ana recusou a princípio; mas a insistência de Luísa foi tal, e ela amava-a tanto, que não lhe recusou dizer o que havia.
— Tu não conheces teu tio, disse a boa velha; nunca viveste com ele. Eu conheço-o muito. Minha irmã, que ele tirou de casa para perdê-la, viveu com ele dez anos de martírio. Se eu te contasse o que ela sofreu não havias de acreditar. Basta dizer que, se não fosse o abandono em que o marido a deixou, o pouco caso que fez da moléstia, talvez ela não tivesse morrido. E daí pode ser que sim. Creio que ela estimou não tomar remédios, para acabar mais depressa. O maldito não deitou uma lágrima; jantou no dia da morte como costumava jantar nos mais dias. O enterro saiu e ele continuou a vida de antes. Coitada! Quando me lembro…
Neste ponto, D. Ana interrompeu-se para enxugar as lágrimas, e Luísa não pôde também reter as suas.
— Ninguém sabe para o que veio ao mundo! exclamou sentenciosamente D. Ana. Aquela era a mais querida de meu pai; foi a mais infeliz. Destinos! destinos! O que te contei é já bastante para explicar a inimizade que nos separa. Acrescenta-lhe o gênio mau que ele tem, os modos grosseiros, e a língua… oh! a língua! Foi a língua dele que me feriu…
— Como?
— Luísa, tu és inocente, nada sabes deste mundo; mas é bom que aprendas alguma coisa. Aquele homem, depois de fazer morrer minha irmã, lembrou-se de gostar de mim, e teve o atrevimento de vir declará-lo na minha casa. Eu então era outra mulher que não sou hoje; tinha cabelinho na venta. Não lhe respondi palavra; levantei a mão e castiguei-o no rosto. Vinguei-me e perdi-me. Ele recebeu o castigo calado; mas tratou de vingar-se também. Não te contarei o que disse e trabalhou contra mim; é longo e triste; basta saber que cinco meses depois, meu marido me pôs pela porta fora. Estava difamada; perdida; sem futuro nem reputação. Foi ele a causa de tudo. Meu marido era homem de boa-fé. Queria-me muito e morreu pouco depois de paixão.
Calou-se D. Ana, calou-se sem lágrimas nem gestos, mas com um rosto tão pálido de dor, que Luísa atirou-se a ela e abraçou-a. Foi esse gesto da moça que fez romper as lágrimas da velha. Chorou-as D. Ana longas e amargas; ajudou a chorá-las a sobrinha, que de envolta com ela lhe disse muita palavra consoladora. D. Ana recobrou a fala.
— Não terei razão em odiá-lo? perguntou ela.
O silêncio de Luísa foi a melhor resposta.
— Quanto ao filho nada me fez, continuou a velha; mas, se é filho de minha irmã também é filho dele. É o mesmo sangue, que eu odeio.
Luísa estremeceu.
— Titia! disse a moça.
— Odeio, sim! Ah! que a maior dor da minha vida seria… Não, não há de ser assim. Luísa, eu, se te visse casada com o filho daquele homem, morria decerto, porque perderia a única afeição, que me resta no mundo. Tu não pensas nisso; mas juras-me que em nenhum caso farás semelhante coisa?
Luísa empalideceu; hesitou um instante; mas jurou. Esse juramento foi o golpe último e mortal de suas esperanças. Nem o pai dele nem a mãe dela (D. Ana era quase mãe) consentiriam em fazê-la feliz. Luísa não se atreveu a defender o primo, a explicar que ele não tinha culpa nos atos e vilanias do pai. Que adiantaria isso, depois do que ouvira? O ódio estendia-se do pai ao filho; havia um abismo entre as duas famílias.
Naquele dia e no outro e no terceiro, chorou Luísa, nas poucas horas em que podia estar só, as lágrimas todas do desespero. No quarto dia já não tinha mais que chorar. Consolou-se como se consolam os desgraçados. Viu ir-se o único sonho da vida, a melhor esperança do futuro. Só então compreendeu a intensidade do amor que a prendia ao primo. Era o seu primeiro amor; estava destinado a ser o último.
Caetano passou ali muitas vezes; deixou de vê-la duas semanas inteiras. Supô-la doente e indagou da vizinhança. Quis escrever-lhe, mas não havia meio de entregar uma carta. Espreitava as horas em que a tia saía de casa e ia bater à porta. Trabalho inútil! A porta não se abria. Uma vez viu-a de longe à janela, apertou o passo; Luísa olhava para o lado oposto; não o viu vir. Chegando ao pé da porta, parou ele e disse:
— Enfim!
Luísa estremeceu, voltou-se e dando com o primo fechou o postigo com tanta pressa que um pedaço de manga do vestido ficou preso. Cego de dor, Caetaninho tentou empurrar o postigo, mas a moça havia-o fechado com o ferrolho. A manga do vestido foi puxada violentamente e rasgada. Caetano afastou-se com o inferno no coração; Luísa foi dali atirar-se ao leito lavada em lágrimas.
As semanas, os meses, os anos passaram. Caetaninho não foi esquecido; mas nunca mais se encontraram os olhos dos dois namorados. Oito anos depois morreu D. Ana. A sobrinha aceitou a proteção de uma vizinha e foi para casa dela, onde trabalhava dia e noite. No fim de catorze meses adoeceu de tubérculos pulmonares; arrastou uma vida aparente de dois anos. Tinha quase trinta quando morreu; enterrou-se por esmolas.
Caetaninho viveu; aos trinta e cinco anos era casado, pai de um filho, negociante de fazendas, jogava o voltarete e engordava. Morreu juiz de uma irmandade e comendador.

SESSÃO ABERTURA DE NOVELA - BABILÔNIA (SEGUNDA ABERTURA)

A novela Babilônia foi apresentada pela Rede Globo no horário das 21h de 16 de março a 29 de agosto de 2015.
O tema musical de abertura era Pra que Chorar, interpretado por Mart’nália.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/babilonia/.
Boa diversão!



LETRA

PRA QUE CHORAR

Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes

Pra que chorar
Se o sol já vai raiar
E o dia vai amanhecer

Pra que sofrer
Se a lua vai nascer
É só o sol se pôr

Pra que chorar
Se existe amor
A questão é só de dar
A questão é só de dor, de dor

Quem não chorou
Quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer

Pra que chorar, pra que sofrer
Se há sempre um novo amor
Cada novo amanhecer

Fonte: https://www.letras.mus.br/martalia/pra-que-chorar/

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

SESSÃO SAUDADE - J. CASCATA

Atendendo ao nosso objetivo de manter viva a memória de tantos artistas que enriqueceram nossa música, recordamos hoje mais um deles: o compositor e cantor J. Cascata.



Como tantos outros ora esquecidos, ele nos deixou uma obra musical riquíssima, que só engrandeceu a nossa música.
Obrigado, J. Cascata, por sua música, que embalou os sonhos de nossos avós e que ainda, na atualidade, nos transmite tanta emoção!
Descanse em paz!
Para maiores informações sobre esse artista, favor acessar: http://dicionariompb.com.br/j-cascata/biografia.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo dois de seus sucessos como compositor: Mágoas de Caboclo e Lábios que Beijei, gravações de Orlando Silva de 1936 e 1937, respectivamente.

PRIMEIRO VÍDEO



LETRA

MÁGOA DE CABOCLO

Composição: J. Cascata / Leonel Azevedo

Cabocla teu olhar está me dizendo
Que você está me querendo
Que você gosta de mim
Cablocla, não te dou meu coração
Você hoje me quer muito
Amanhã não quer mais não
Não creio mais em amor nem amizade
Vivo só pela saudade
Que o passado me deixou
A vida para mim não vale nada
Desde o dia em que a malvada
Meu coração estraçalhou
E as vezes pela estrada enluarada
Lembro-me de uma toada
Que ela para mim cantava
Quando eu era feliz e não pensava
Que a desgraça em minha porta
Passo a passo me rondava
Depois que ela partiu eu fiquei triste
Nada mais pra mim existe
Fiquei no mundo a penar
E quando penso nela,
Oh! Grande Deus
Eu sinto nos olhos meus
Triste lágrima a rolar

Fonte: https://www.letras.mus.br/orlando-silva/1162544/

SEGUNDO VÍDEO



LETRA

LÁBIOS QUE BEIJEI

Composição: J. Cascata / Leonel Azevedo

Lábios que beijei
Mãos que afaguei
Numa noite de luar, assim,
O mar na solidão bramia
E o vento a soluçar, pedia
Que fosses sincera para mim.

Nada tu ouviste
E logo que partiste
Para os braços de outro amor.
Eu fiquei chorando
Minha mágoa cantando
Sou estátua perenal da dor.

Passo os dias soluçando com meu pinho
Carpindo a minha dor, sozinho
Sem esperanças de vê-la jamais
Deus tem compaixão deste infeliz
Porque sofrer assim
Compadecei-vos dos meus ais.
Tua imagem permanece imaculada
Em minha retina cansada
De chorar por teu amor.
Lábios que beijei
Mãos que afaguei
Volta vem curar a minha dor


SESSÃO HUMOR

A professora de química perguntou a Joãozinho:
- O que são gases nobres?
Joãozinho respondeu:
- São os puns dos reis.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

SESSÃO REMAKE MUSICAL - OH SHERRIE! - SISAUNDRA LEWIS

A canção Oh Sherrie!, originalmente interpretada por Steve Perry, é apresentada no vídeo abaixo por Sisaundra Lewis.
Boa diversão!



LETRA

OH SHERRIE!

You should've been gone
Knowing how I made you feel
And I should've been gone
After all your words of steel
Oh I must've been a dreamer
And I must've been someone else
And we should've been over

Oh Sherrie, our love
Holds on, holds on
Oh Sherrie, our love
Holds on, holds on

But I want to let go
You'll go on hurting me
You'd be better off alone
If I'm not who you thought I'd be

But you know that there's a fever
Oh that you'll never find nowhere else
Can't you feel it burning on and on

Chorus

But I should've been gone
Long ago, far away
And you should've been gone
Now I know just why you stay

Chorus

TRADUÇÃO

OH SHERRIE!

Você deveria ter partido
Sabendo como eu fiz você se sentir
E você deveria ter partido
Depois de suas palavras de aço
Oh, eu devo ter sido um sonhador
E eu devo ter sido alguma outra pessoa
E nós deveríamos ter acabado

Oh Sherrie, nosso amor
Aguenta, aguenta
Oh Sherrie, nosso amor
Aguenta, aguenta

Mas eu quero deixar partir
Você continuará me magoando
Você estaria melhor sozinha
Corrigir
Se eu não for quem você pensou que eu fosse

Mas você sabe que há um calor
Oh, que você nunca encontrará em parte alguma
Você não pode senti-lo queimando continuamente

Refrão

Mas eu deveria ter partido
Há muito tempo, pra muito longe
E você deveria ter partido
Agora eu sei exatamente porque você ficou

Refrão

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO - OH SHERRIE! - STEVE PERRY

A canção Oh Sherrie!, interpretada por Steve Perry, fez parte da trilha sonora da novela Amor com Amor Se Paga, apresentada pela Rede Globo no horário das 18h de 19 de março a 15 de setembro de 1984.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/amor-com-amor-se-paga/.
Boa diversão!



LETRA

OH SHERRIE!

You should've been gone
Knowing how I made you feel
And I should've been gone
After all your words of steel
Oh I must've been a dreamer
And I must've been someone else
And we should've been over

Oh Sherrie, our love
Holds on, holds on
Oh Sherrie, our love
Holds on, holds on

But I want to let go
You'll go on hurting me
You'd be better off alone
If I'm not who you thought I'd be

But you know that there's a fever
Oh that you'll never find nowhere else
Can't you feel it burning on and on

Chorus

But I should've been gone
Long ago, far away
And you should've been gone
Now I know just why you stay

Chorus

TRADUÇÃO

OH SHERRIE!

Você deveria ter partido
Sabendo como eu fiz você se sentir
E você deveria ter partido
Depois de suas palavras de aço
Oh, eu devo ter sido um sonhador
E eu devo ter sido alguma outra pessoa
E nós deveríamos ter acabado

Oh Sherrie, nosso amor
Aguenta, aguenta
Oh Sherrie, nosso amor
Aguenta, aguenta

Mas eu quero deixar partir
Você continuará me magoando
Você estaria melhor sozinha
Corrigir
Se eu não for quem você pensou que eu fosse

Mas você sabe que há um calor
Oh, que você nunca encontrará em parte alguma
Você não pode senti-lo queimando continuamente

Refrão

Mas eu deveria ter partido
Há muito tempo, pra muito longe
E você deveria ter partido
Agora eu sei exatamente porque você ficou

Refrão

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - TONI CORREIA

A reportagem abaixo foi publicada na revista Contigo nr. 232, publicada em 05/08/77.
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Boa diversão!



SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - O CASARÃO - VIGÉSIMA PARTE

A reportagem abaixo é parte da revista portuguesa Plateia, publicada, provavelmente, em 1977.
A novela O Casarão foi apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 7 de junho a 11 de dezembro de 1976.
Para saber mais sobre essa novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/o-casarao/.
Na próxima semana tem mais!
Continuem acompanhando!
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Boa leitura!