quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

SESSÃO SAUDADE - JOUBERT DE CARVALHO

Imaginem um compositor cuja canção deu nome a uma cidade.
Foi o que aconteceu com o nosso homenageado da semana: Joubert de Carvalho.


Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSTvoEhr9XvDicwrfxVN0SkoK2LIJEThZUo7ZkqUZlq4-1YXdsE

Sua canção Maringá deu nome a uma cidade do norte do Paraná.
Joubert foi parceiro, dentre outros, do famoso poeta Olegário Mariano.
Obrigado, Joubert de Carvalho, por tantas composições que abrilhantaram nosso cancioneiro!
Descanse em paz!
Para saber mais sobre esse artista, favor acessar: http://dicionariompb.com.br/joubert-de-carvalho/.
Com o objetivo de homenageá-lo, reproduzimos abaixo duas de suas composições de sucesso: Taí (Pra Você Gostar de Mim), na interpretação de Carmem Miranda, e Maringá, na voz de Orlando Silva com acompanhamento de Jacob do Bandolim.

PRIMEIRO VÍDEO


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=h0cS3B7a9Vc

LETRA

TAÍ (PRA VOCÊ LEMBRAR DE MIM)

Compositor: Joubert de Carvalho.

Taí!
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ó meu bem
Não faz assim comigo não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração

Taí!
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ó meu bem
Não faz assim comigo não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração

Meu amor não posso esquecer
Se dá alegria faz também sofrer
A minha vida foi sempre assim
Só chorando as mágoas
Que não têm fim

Taí!
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ó meu bem
Não faz assim comigo não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração

Taí!
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ó meu bem
Não faz assim comigo não
Você tem, você tem
Que me dar seu coração

Essa história de gostar de alguém
Já é mania que as pessoas tem
Se me ajudasse, Nosso Senhor
Eu não pensaria mais no amor


SEGUNDO VÍDEO



LETRA

MARINGÁ

Compositor: Joubert de Carvalho

Foi numa leva que a cabocla Maringá
Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar
E junto dela veio alguém que suplicou
Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou

Maringá, Maringá
Depois que tu partiste tudo aqui ficou tão triste
Que eu garrei a imaginar

Maringá, Maringá
Para haver felicidade é preciso que a saudade
Vá bater noutro lugar

Maringá, Maringá
Volta aqui pro meu sertão pra de novo o coração
De um caboclo assossegar

Antigamente uma alegria sem igual
Dominava aquela gente da cidade de Pombal
Mas veio a seca, toda chuva foi-se embora
Só restando então as água
Dos meus óios quando chora
Maringá, Maringá

SESSÃO HUMOR

– Ô cumpadi, vamo na igreja?
– Ai, cumpadi, não posso ir não por causa das minhas galinha.
– Não esquenta a cabeça não, Deus cuida.
Aí, chegam na igreja e o Padre fala:
– Deus está aqui!
– Vixi, cumpadi, minhas galinha foi-se tudo.



terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

SESSÃO REMAKE MUSICAL - POMBO CORREIO (DOUBLE MORSE) - JUSSARA SILVEIRA E LUIZ BRASIL

A canção Pombo Correio, originalmente interpretada por Moraes Moreira, é apresentada no vídeo abaixo por Jussara Silveira e Luiz Brasil.
Boa diversão!



LETRA

POMBO CORREIO (DOUBLE MORSE)

Composição: Dodô / Moraes Moreira / Osmar

Pombo correio
Voa depressa
E esta carta leva
Para o meu amor

Leva no bico
Que eu aqui
Fico esperando
Pela resposta
Que é pra saber
Se ela ainda
Gosta de mim

Pombo correio
Se acaso
Um desencontro
Acontecer
Não perca
Nem um só segundo
Voar o mundo
Se preciso for
O mundo voa
Mas me traga
Uma notícia boa

Pombo correio
Voa ligeiro
Meu mensageiro
E essa mensagem
De amor
Leva no bico
Que eu aqui
Fico cantando
Que é pra espantar
Essa tristeza
Que a incerteza
Que o amor traz

Pombo correio
Nesse caso
E eu lhe conto
Por estas linhas
A que ponto
Quer chegar
Meu coração
O que mais gosta
Volta pra mim
Seria assim
A melhor resposta a mim

SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - POMBO CORREIO (DOUBLE MORSE) - MORAES MOREIRA

A canção Pombo Correio, interpretada por Moraes Moreira, fez parte da trilha sonora da novela Sem Lenço Sem Documento, apresentada pela Rede Globo no horário das 19h de 13 de setembro de 1977 a 4 de março de 1978.
Para maiores informações sobre a novela, favor acessar: http://www.teledramaturgia.com.br/sem-lenco-sem-documento/.
Boa diversão!



LETRA

POMBO CORREIO (DOUBLE MORSE)

Composição: Dodô / Moraes Moreira / Osmar

Pombo correio
Voa depressa
E esta carta leva
Para o meu amor

Leva no bico
Que eu aqui
Fico esperando
Pela resposta
Que é pra saber
Se ela ainda
Gosta de mim

Pombo correio
Se acaso
Um desencontro
Acontecer
Não perca
Nem um só segundo
Voar o mundo
Se preciso for
O mundo voa
Mas me traga
Uma notícia boa

Pombo correio
Voa ligeiro
Meu mensageiro
E essa mensagem
De amor
Leva no bico
Que eu aqui
Fico cantando
Que é pra espantar
Essa tristeza
Que a incerteza
Que o amor traz

Pombo correio
Nesse caso
E eu lhe conto
Por estas linhas
A que ponto
Quer chegar
Meu coração
O que mais gosta
Volta pra mim
Seria assim
A melhor resposta a mim

Fonte: https://www.letras.mus.br/moraes-moreira/47522/

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - CRIANÇAS FAMOSAS (ISABELA GARCIA, ROSANA GARCIA E JÚLIO CÉSAR)

A reportagem abaixo foi publicada na revista Ilusão nr. 325, publicada em 24/08/79.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa diversão!



SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - IRMÃOS CORAGEM (PRIMEIRA VERSÃO) - PRIMEIRA PARTE

A reportagem abaixo é parte do álbum ilustrado de Irmãos Coragem, publicado no ano de 1971.
A primeira versão da novela Irmãos Coragem foi apresentada pela Rede Globo no horário das 20h de 29 de junho de 1970 a 15 de julho de 1971.
Para saber mais sobre essa novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/irmaos-coragem-1970/.
Na próxima semana tem mais!
Continuem acompanhando!
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Boa leitura!







sábado, 24 de fevereiro de 2018

PARA MEDITAR



SESSÃO FOTONOVELA - UMA GAROTA DE OUTRO MUNDO

A fotonovela abaixo pertence à revista Almanaque Capricho - Suplemento Especial nr. 406B, publicada em 05/06/76.
Para ler esta ou outra matéria em tamanho maior, caso use o Explorer ou Chrome, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir link em uma nova guia". Na nova guia, clique com o botão esquerdo do mouse e, pronto, terá acesso a uma ampliação da página. Caso o navegador seja o Firefox, clique sobre a figura com o botão direito do mouse e selecione a opção "abrir em nova aba". Em seguida, proceda como no caso dos dois outros navegadores citados.
Boa leitura!





































sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa pertence à revista Amiga - TV Tudo nr. 315, publicada em 02 de junho de 1976.
Já o pôster à revista Ilusão nr. 325, que foi às bancas em 24/08/79.
Boa diversão!




SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada pertence ao ator e diretor Oswaldo Loureiro.
Agora tentem descobrir quem é o garotinho da foto.
Eis algumas pistas:
1) Este ator, ainda vivo, nasceu no interior do Rio de Janeiro em 1975.
2) Estreou em telenovelas em Olho no Olho (1993) na Rede Globo.
3) Trabalhou em telenovelas como: Pátria Minha, O Amor Está no Ar e Suave Veneno, todas na Rede Globo.
Boa diversão!



quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

SESSÃO LEITURA - BRUNO LICHTENSTEIN - RUBEM BRAGA

O texto abaixo é de autoria de Rubem Braga.
Para maiores informações sobre o autor, favor acessar: https://www.ebiografia.com/rubem_braga/.
Boa leitura!

BRUNO LICHTENSTEIN

18 de Julho de 1939

Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

“se entre os amigos encontrei cachorros,
entre os cachorros encontrei-te, amigo”.

Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-lo. Se fosse pedi-lo, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo — e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-lo: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo — de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. Via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.
Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.
Um vulto se destacou em um salto – e um focinho quente e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era fugir para a rua, para a liberdade, para a vida…
Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino pobre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada — e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro — é um material de estudo como outro qualquer.
Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente — e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.
Já te entregaram o cachorro, Bruno Lichtenstein. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma — porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu és um homem, Bruno Lichtenstein — um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.