quinta-feira, 11 de julho de 2013

FIC - BORBOLETAS NO CORAÇÃO - CAPÍTULO 36 - AUTOR: SÔNIA FINARDI

XXXVI

- Era Tia Elisabeth  nos convidando para uma temporada no Texas, mais uma vez. Que você acha?  De lá poderíamos ir até Paris. Eu prometi e nunca a levei, non é mesmo?
- Eu acho que temos que ir. – Responde, enquanto  trança o cabelo de Fernanda. - Desde que voltou para lá, nos convida e nunca fomos. E ela, todo ano vem no aniversário de Fernanda.
- E quanto à Paris? Que tal passarmos um mês com tia Elisabeth e outro mês em Paris?
- Não será muito tempo viajando? Pronto, meu anjo, você ficou linda, hã? – Diz, soltando Fernanda, que vai para perto do pai pedindo colo.
- Non, se considerar que non viajamos em lua-de-mel e nunca tiramos  férias, gatinha!
- Nós vamos  “ve” a tia Elisabeth? – Pergunta Fernanda
- Vamos sim, Borboleta, nós vamos ver tia Elisabeth. – Corrige, Claude.
-  Oba!!!!
- Incrível como ela se identifica com sua tia, não é?
- Pudera, tia Elisabeth sempre a mimou... Prontas? – Pergunta, querendo partir para a fazenda.
- D’accord!  - Respondem juntas Rosa e Fernanda.
- Enton, vamos mesmo, non é? – Confirma Claude enquanto saem - Finalmente você concordou em viajarmos... Viu como foi bom tirarmos o passaporte de Borboletinha? Vou pedir ao Frazon  que  reserve as passagens e mm mm m mm m...
Chegam na fazenda quase na hora do almoço. Rosa ainda tem tempo de ajudar Dadi com a salada e colocar a conversa em dia com Joanna e Janete, enquanto Claude fazia o mesmo com François e Frazão e Fernanda brincava ali perto deles com alguns brinquedos que haviam ficado para trás e estavam numa caixa, prontos para serem levados.
- Filha,  non bagunce as coisas hã? – Fala Claude ao vê-la tirando várias  coisas da caixa.
- Mas eu quero ve o que tem aqui e o vovô deixou...
- Claude, que mal tem a menina brincar com o que  é dela? – Fala François.
- Ela brincar non tem mal algum, papai. O mal é você deixá-la fazer o que quer. Você e Joanna.
- Ah, nisso eu concordo! -  Comenta Frazão, ao mesmo tempo em que Joanna entrava na sala, seguida de Rosa e Janete.
- O que tem minha pessoa, Claude? - Pergunta ela.
- Você e papai mimam as crianças. Deixam que façam tudo que queiram. – Repete Claude.
- Oras, os avós são para isso! Não pegue tanto no nosso pé. Somos assim porque temos mais tempo, mais paciência e mais disposição para ficar com nossos netos, principalmente agora que estamos todos longe.
- É, relaxe, filho. Não há perigo, nunca iremos deseducá-los, pois as crianças, apesar de ainda pequenas, não tem dúvidas de quem é a autoridade sobre elas.
- Falando em autoridade - Diz Janete – Eu vou dar uma espiadinha naqueles dois. Saímos tão cedo de Campo Grande, que  não resistiram e dormiram. Quer ir comigo, Borboletinha? - E estende a mão para ela.
Imediatamente, Fernanda procura o olhar de Claude e Rosa, esperando uma autorização para ir.
- Pode ir, Fer. Mas obedeça tia Janete. – Fala Rosa, sorrindo enquanto aproxima-se de Claude e é abraçada por ele.
Enquanto Janete e Fernanda sobem a escada, François comenta:
- Viu, reparou no olhar da nossa princesinha, Claude?  Ela procurou em vocês – Diz, apontando para os dois - o sim ou o não para poder acompanhar a tia. Era a isso que eu me referia!
O sábado é ensolarado e quente.  Todos passam o dia na  piscina, porém, à tardezinha, Jonas e  Otávio, os filhos de Frazão e Janete apresentam febre e eles resolvem voltar pra capital.
Na manhã do domingo, Claude passeia com Fernanda pela fazenda e Rosa aproveita para embalar alguns pertences que ficaram para trás na mudança. Entre eles, encontra algumas fotos de Fernanda. Está olhando para elas, quando Claude e Fernanda entram.
- Mamãe -  Exclama correndo para Rosa -  Eu vi o Chantal!!!  E o papai deixou eu montar  nele e deu uma volta comigo pelo  cercadinho... Ele disse que foi assim que ensinou você a andar de cavalo...
- Seu pai finalmente deixou você montar Chantal?! Ele sempre faz isso  quando quer ensinar  alguém a andar a cavalo... Foi assim mesmo que ele  me ensinou. Você gostou?
- No começo, eu  fiquei com medinho, mas depois passou. E depois, o papai subiu no Chantal e a gente foi  passear. Aí,  a gente foi ver os bichinhos que você cuida... A foto da arara! -  Exclama,  pegando as fotos que estavam sobre a mesa para ver.
- E pelo visto não ficou só no ver, não é? Você precisa de um...
- Banho! – Diz Claude, entrando finalmente, descalço, com a roupa  suja, o cabelo desalinhado.
- Meu Deus! – Exclama Rosa, vocês rolaram pelo chão? -  Fala Rosa, segurando o riso.
- Non...  Ela quis visitar os animais feridos que você resgatou e eu tive que pegar alguns para ela passar a  mão, hã? Tive que correr atrás de alguns... um pato,  um tatu  e  o resultado foi esse. – Diz apontando pra si mesmo.
- Puxa, eu devia ter ido junto e  registrado esse momento histórico!
- Você é uma  graça, gatinha! Está toda  limpinha e cheirosa, non é? – Diz puxando-a para um abraço...
- Não! - Diz Rosa, mas  já era tarde. Claude a beijou  docemente nos lábios, antes de continuar:
- Agora estamos todos sujinhos, d’accord? Mas que fotos são essas? – Pergunta com o olhar atraído pra a filha, que espalhava várias fotos no chão.
- Estavam perdidas, fora do álbum. Fotos dela bebê, na minha barriga, no batizado em São Paulo, vestida de borboleta.  E olha só, a maioria delas, Fer está com algum bichinho...


- Olha só esta aqui! – Diz Claude, pegando uma foto na mão – Lembro muito bem desse dia. Foi quando tia Elisabeth  partiu e Borboletinha fez a mala, dizendo que ia com ela! Rsrsrsrs.


Joanna aparece na porta dizendo:
- Meus queridos, estamos esperando vocês para  o almoço.
- Nos dê quinze minutos para um banho, Joanna. E estaremos lá.
Rosa foi a última a se arrumar. Estava terminando de  colocar os  sapatos, quando Fernanda entra no quarto e  fala:
- Mamãe, eu queria ver aquele  filminho de você e do papai de novo...
- Filminho? - Questiona sem entender.
- É...  aquele engraçado que  o papai derruba você láááááá no barranco da estrada!
- Ah! Seu pai não devia ter mostrado isso pra você!
- Por quê? – Questiona Fernanda.
- Porque... – Rosa começa a explicar, mas é interrompida.
- É, por que  non?  - Diz Claude, entrando no quarto – Borboletinha  queria saber como nos conhecemos. Eu contei e ela non acreditou. Achou que eu estava inventando um conto de fadas. Enton, eu mostrei o seu filme para ela!
- É muito engraçado! Rsrsrsr – Diz Fernanda.
- Mas eu acho que não está mais aqui... – Começa a falar Rosa.
- Engano seu – Diz Claude, mostrando um DVD -  Encontramos ele enquanto você tomava banho! Vamos ver todos juntos, depois do almoço, d’accord,  gatinha?
- Por que não podemos ver agora? – Insiste Fernanda.
- Porque eston nos esperando para o almoço, senhorita! Podemos ir?
- Claro, já estou pronta. – Fala Rosa, vendo Fernanda pedir o colo do pai e enroscar seus bracinhos no pescoço dele e perguntar séria:
- Papai, por que eu sou Borboletinha se a minha mamãe é gatinha?
- Porque sua mãe gosta de borboletas, enton, quando você estava na barriga dela, eu apelidei você de Borboletinha...
- Por quê?
- Por que é carinhoso e  ainda non tínhamos escolhido seu nome, hã?
- Ahhh... Por quê?
-  Mon Dieu, chega de por quês! – Vá na frente e avise ao vovô e à vovó que estamos chegando, oui? – Fala Claude, pondo-a no chão e abraçando Rosa.
- Muito esperto, livrando-se dos porquês mandando-a correr na frente!
- Non quer saber por quê? – Pergunta,  parando de caminhar e virando de frente para ela.
- Por q... – Começou a perguntar, mas os lábios dele pousados nos seus explicaram melhor do que as palavras...
Na sala onde estava servido o lanche...
- ... Ah! Finalmente chegaram. – Diz François, vendo a neta entrar. - Onde estão seus pais,  Fernanda?
- Atrás de mim... – Reponde, olhando para trás - Ué?! Papai, mamãe... – Fala, voltando até a porta  e espiando fora – Ihhhhh! Acho melhor a gente comer. - Afirma séria.
- Por quê? - Pergunta Joanna curiosa.
- Porque o papai tá beijando a mamãe outra vez, vovó! – Responde, sentando-se  numa das cadeiras. – Por que o papai beija a mamãe na boca, vovô?
- Misericórdia! - Exclama Dadi que trazia o suco – Tem certeza que essa menina tem só quatro anos, Dona Joanna?
- Tenho sim, Dadinha! – Fala  Fer sorrindo e  mostrando quatro dedinhos. – Sóóóóóóóó no fim do ano que vou fazer cinco, d’accord? – E mostra mais um dedo.
François escapa de responder a pergunta, pois Claude e Rosa entram na sala e a conversa se encaminha para outros assuntos.
Como prometido, eles assistem às cenas que foram gravadas durante a queda, quando se conheceram, imortalizadas por tia Elisabeth no álbum de casamento virtual. Depois de assistir, Fernanda acaba dormindo, quando Claude  lhe conta uma  história infantil. Estava exausta das aventuras do dia.
Quando Claude a leva para a cama,  Fernanda abre um pouco os olhos pesados de sono e mais pede que pergunta:
- Papai, um dia você me leva nesse lugar encantado  que vocês caíram? -  E volta a dormir profundamente.
Enquanto ela dorme, Claude e Rosa  carregam  as caixas  que  haviam ficado para trás no porta malas do carro e quando Fernanda acorda voltam para casa em Aquidauana.
Enquanto estão na estrada, conversam sobre a fazenda, agora uma Estância Turística com certificação internacional.
- Quando a Terezinha chegar, Sílvia e eu vamos instruí-la e assim que ela  estiver  pronta e  assumir a  administração do escritório da  fazenda, eu vou poder te ajudar mais na construtora.
- Foi muito bom ela aceitar o convite, hã? O casamento de Sílvia e Rodrigo está chegando.
- Eu também acho. Assim ela esquece de vez aquele ex-namorado dela!
- Eu só acho que ela vai precisar de alguém para ajudá-la. Porque a procura tem sido muita. Non concorda? – Pergunta, saindo para o acostamento da estrada.
- Por que está parando aqui, Claude? Algum problema com o carro?
- Non. – Responde ele, saindo do carro e dando a volta até a sua porta.
- Por que a gente tá parando, mamãe? - Pergunta Fernanda.
Mas antes que  Rosa respondesse à filha, escuta Claude falar ao abrir sua porta:
- Non se lembra que dia é hoje... Non reconhece esse lugar...  Isso é muito  triste, sabia? – E tira Fernanda da cadeirinha.
- Claro que eu reconheço esse lugar... Está um pouco mudado, mas aquela curva e aquela árvore ainda estão no mesmo lugar! Rsrsrsrs – Diz Rosa,  apontando para as duas. – E quanto ao dia... Exatamente cinco anos!
- Parei porque Borboletinha queria conhecer o nosso lugar encantado. – Fala, levando-a pela mão até a beira  do barranco.
- Nossa, foi aqui que vocês caíram? Não doeu?
- Claro que doeu, filha. Principalmente, quando sua mãe me acertou com o capacete no...  no estômago, hã? – Diz, olhando para Rosa e fazendo uma careta.
- É, mas foi sem querer, Borboletinha... Ih! Melhor voltarmos para o carro, começou a chover! – Fala Rosa, voltando para o carro antes dos dois.
Quando Claude senta-se ao volante, Rosa diz:
- Você  nunca me perdoou por aquele... incidente com o capacete, não é?
- Claro que perdoei, gatinha. – E percebendo a atenção que Fernanda dava à conversa, conclui. – Mas é que fui obrigado a non comer nada por uns  dias. Por causa da pancada no estômago, hã?  -  Fala,  sorrindo zombeteiro, vendo Rosa corar tremendamente.
***
Finalmente após   mais de dez horas de voo, o avião pousava em Houston - Texas,  o segundo maior estado americano e um estado de contrastes: norte e leste eram cobertos por vários rios, lagos e florestas, com clima propício à agricultura. Era onde ficava a fazenda herdada por Elisabeth do marido americano.
Já no sul e oeste, o clima era mais árido, desértico mesmo em várias regiões. Foi nestas áreas escassamente povoadas que os cowboys surgiram com o intuito de cuidar do gado da região, bem como defendê-lo de ataques indígenas. Os cowboys tornaram-se rapidamente um símbolo do estado e até hoje existem em várias áreas rurais. O apelido do Texas é Lone Star State por causa da estrela solitária na bandeira.


Estavam todos acomodados no carro de Tia Elisabeth.  Fernanda dormia, cansada do voo e do passeio que haviam feito pela cidade, quando tia Elisabeth anunciou:
- Meus queridos, eu tenho novidades: casei-me com meu guru! O atual, claro. Vocês o conhecerão logo mais à noite.
- Como é que é titia? A senhora casou com o seu...  guru? – Pergunta Claude, enquanto já estavam a caminho da fazenda de tia Elisabeth, no Texas. – Casou de papel passado?
- Claro que não, honey! Casamos nas ondas do mar, sob as bençãos do Criador, numa noite  de luar. Lua cheia, por sinal.  Estávamos num luau e aproveitamos o clima para fazer os votos.
- Mas com um guru? Francamente, titia! Ele só pode estar dando o golpe do baú em você, hã?
- Não, Claude!  Ele não é um guru qualquer...  O nome dele é Gideon Sean Daniels. Ele viajou o mundo à procura de conhecimento e sabedoria, como eu e, recentemente, comprou a fazenda vizinha. Duas vezes maior que  a minha. Mas só nos conhecemos em McFaddin Nude Beach, em  minha última aventura, darlings...
-  Tia Elisabeth,  eu entendi direito? – Pergunta Rosa, admirada - Você  o conheceu numa praia de... de... – Olha para certificar-se que a filha dormia.
- Nudismo, darling!  - Fala Elisabeth sem rodeios - E olhe, eu recomendo, não há nada mais natural. Pode-se encontrar uma grande variedade de opções em todo o estado do Texas, são comuns por aqui. Se vocês quiserem, ensino como chegar até lá e...
- Non titia, muito obrigado, hã? – Fala Claude,  imaginando os olhares que Rosa receberia e não gostando nada do que imaginava.
- Oras, Claude! A praia de nudismo ou naturalismo não é usada para  exibicionismo. Todos mantêm um comportamento manso e adequado, honey!
- Comportamento manso e adequado? Non. Non vou dar a nenhum nudista ou naturalista o prazer de ficar “adequado”, olhando minha  mulher, d’accord?
- Mamãe,  a gente já chegou? – Pergunta Fernanda, acordando. Ela pisca várias vezes os olhos e boceja. E a conversa muda de rumo.
- Agora chegamos,  Little Butterfly... – Disse Elisabeth, parando o carro na frente de uma casa construída tipicamente no estilo “sertanejo americano”: de madeira,  quase um sobrado, com uma varanda pequena na frente, que protegia a porta de entrada. Havia um pequeno jardim na frente e alguns arbustos. Mas o charme estava na lateral da casa: um caminho de pedras a  perder de vista servia de palco para algumas cadeiras e mesas e separava a casa da piscina. Árvores bem maiores faziam a moldura e traziam sombra e frescor para o clima quente do Texas.



- Um pequeno pedaço do paraíso, darling – Disse Elisabeth, vendo Rosa encantada com a beleza do lugar. – Nesse pequeno bosque, há espécies de várias partes do  mundo por onde andei. Todas têm permissão para plantio por aqui,  porque são “parentes” de espécies nativas. Tomei esse cuidado, pois  uma das leis  básicas do prana é não mexer com a natureza das coisas, o sopro de vida, a energia vital universal que permeia o cosmo, absorvida pelos seres vivos através do ar que respiram...
- Mon Dieu, vai começar com esses conceitos tendenciosos e ideias loucas de  viagem astral, outras dimensões, elfos, gnomos e  toda espécie de seres elementais fictícios... Filha, non escute sua tia, d’accord? – Diz Claude, empurrando as malas.
- Pois saiba, doutor Geraldy, que eles representam a natureza, controlando-a. Silfos são elementais do ar, salamandras do fogo, ondinas da água e  gnomos, os elementais da terra!
- Titia, isso tudo é conto de fadas. Uma maneira lúdica de explicar algumas coisas sem explicaçon... Como se a Terra não nos pertencesse...
- “A terra não pertence ao homem;o homem pertence à terra. Todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra." Isso foi dito há muito tempo, em 1855, por um índio Seattle ao Presidente dos Estados Unidos... Deve  significar alguma coisa, não acha?
- Sua tia tem razão, amor. O homem é apenas um hóspede que se alojou temporariamente nesta casa. Neste planeta.  E ao invés de amá-la, respeitá-la e protegê-la, retribuindo a hospitalidade, ele extrapola seu "poder"...
- Rosa, você non pode estar falando sério!
- Claro que falo. Você estudou sobre as catástrofes, não foi? Sabe que  mesmo com toda tecnologia e  recursos da engenharia, estamos invadindo a  Terra, mudando sua estrutura. Uma hora ela vai retribuir essa gentileza...
- Ehhh, que papo mais sinistro! Eu non acredito e pronto.
- Mas devia, honey. Você sempre achou que amor à primeira vista não existia. E, no entanto...
- No entanto, a senhora está mudando de assunto...
- No entanto, o cupido o flechou. Você mesmo disse que tinha experiências incríveis com Rosa e que  Borboletinha era a prova disso...
- Mon Dieu, como foi que pulamos dos elementais para minha filha?
- Papai, você não acredita em fadas?  – Falou Fernanda, de repente, séria quase chorando – Então, porque mandou eu deixar o meu dentinho embaixo do travesseiro pra Fada dos Dentes? – Perguntou, parando na frente de Claude, cruzando os braços e fazendo biquinho.


- Touché! – Exclamou Rosa, sorrindo – Sai dessa agora, cara-pálida! Rsrsrsrs.

Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário