Se
o Nordeste tem um rei, Luís Gonzaga, a rainha, certamente, é a nossa
homenageada de hoje: Marinês.
Considerada
mestra por artistas como Elba Ramalho, por exemplo, Marinês construiu uma bela
carreira em que trouxe o ritmo, a alegria e até o lado gaiato da música
nordestina.
Cultura
é isso e Marinês tem parte ativa na divulgação da cultura musical nordestina,
que é tão rica.
Se
desejar saber mais informações sobre essa cantora, favor acessar: http://www.dicionariompb.com.br/marines/biografia.
Para
homenageá-la, reproduzimos abaixo dois vídeos. No primeiro, interpreta seu
grande sucesso Pisa na Fulô, gravado em 1957. No segundo, vemos a participação
da cantora no filme Rico Ri à Toa, de 1958, que tinha como protagonista Zé
Trindade. No filme, interpreta Peba na Pimenta, música também gravada em 1957.
O destaque é como a cantora dança o xaxado no final da apresentação.
Imperdível!
Obrigado,
Marinês por sua rica contribuição para a cultura musical brasileira!
Descanse
em paz!
PRIMEIRO VÍDEO
LETRA
PISA NA FULÔ
Pisa na Fulô
Pisa na Fulô REFRÃO
Pisa na Fulô
Não maltrata o meu amor
Um dia desse fui dançar lá em Pedreira
Na Rua da Golada
E gostei da brincadeira
Zé Caxangá
Era o tocadô
Mas só tocava Pisa na Fulô
REFRÃO
Sô Serafim
Cuchichava mais Dió
Sô capaz de jurá
Nunca vi forró mió
Inté vovó
Garrou na mão de Vovô
Vamo embora meu meu veinho
Pisa na Fulô
REFRÃO
Eu vi menina
Que nem tinha 12 ano
Agarrá seu par
Também sai dançando
Satisfeitas e dizendo:
Meu amor, ai como é gostoso
Pisa na Fulô
REFRÃO
De madrugada
Zé Caxangá
Disse ao dono da casa:
Num precisa me pagá
Mas por favô
Arranje outro tocador
que eu também quero
Pisa na Fulô
REFRÃO
Pi..., pi, ..., pisa na Fulô
Pisa , pisa , pisa, pisa , pisa
Pisa na Fulô
Vem cá, menina
Que eu também quero
Que eu também vô
Pisa na Fulô
Pisa na Fulô
Não maltrata meu amor
SEGUNDO VÍDEO
LETRA
PEBA NA PIMENTA
Seu Malaquia preparou cinco pebas na pimenta,
Só do povo de Campina seu Malaquia convidou mais de quarenta
Entre todos convidados para comer peba
foi também Maria Benta
Benta foi logo dizendo:
Se arder não quero não!
Seu Malaquias então lhe disse:
Pode comer sem susto,
Pimentão não arde não!
Benta começou a comer, a
pimenta era da braba,
danou-se prá arder.
Ela chorava, se
mal-dizia:
Se eu soubesse, desse peba não comia!
Ai, ai, seu Malaquia!
Ai, ai, você disse que não ardia.
Ai, ai, tá ardendo prá daná.
Ai, ai, mas tá fazendo uma arrelia.
Depois houve o arrastapé,
o forró 'tava esquentando,
o sanfoneiro então me disse
tem gente aí que tá dançando soluçando
Procurei pra ver quem era...
Pois não era Benta que inda estava reclamando:
Ai, ai, , seu Malaquia!
Ai, ai, você disse que não ardia.
Ai, ai, tá ardendo eu sei que tá!
Ai, ai, mas tá me dando uma agonia
Comentário: “peba” é uma espécie de tatu de
cabeça achatada.
Gostei muito de recordar a saudosa Marinês, lembro de tê-la visto na televisão na década de 70, um grande talento! Merecida homenagem.
ResponderExcluirBela homenagem, já tinha ouvido falar!
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