A poesia que reproduzimos abaixo é da
autoria de Eugénio de Andrade, famoso poeta português.
Para maiores informações sobre o autor,
favor consultar: www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/e_andrade/eug_and.html.
Boa leitura!
AS MÃOS
Que tristeza tao inútil essas mãos
que nem sequer são flores
que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.
Pela noite adiante, com a morte na algibeira,
cada homem procura um rio para dormir,
e com os pés na lua ou num grão de areia
enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às mãos doutro sonho.
Dez-reis de amor foram gastos a esperar.
O céu que nos promete um anjo bêbado
é um colchão sujo num quinto andar.
Fonte: http://canaldepoesia.blogspot.com.br/2013/05/eugenio-de-andrade-as-maos.html.
Gostei da poesia,apesar de não entende-la bem!
ResponderExcluirApesar de não entender, achei bonito!
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