sexta-feira, 11 de maio de 2012

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU - CAPÍTULO 44 - AUTOR: TONI FIGUEIRA

Novela de Antonio Figueira
Inspirada na Obra de Dias Gomes


http://youtu.be/zIuryHGvAVc

CAPÍTULO 44

Personagens deste capítulo:

D. CONSUELO
SAMUCA
RENATÃO
RICARDINHO
SUSI
OLIVEIRA RAMOS
LEOPOLDO
HELÔ
VÍTOR
ARAKEN
MANOLO

CENA 1  -  CASTELINHO  -  INT.  -  DIA.
CONTINUAÇÃO IMEDIATA DA ÚLTIMA CENA DO CAPÍTULO ANTERIOR.


VÍTOR  -  (encarou Araken com irritação)  Você me chamou aqui pra isso?

ARAKEN  -  Desculpe, Vítor. Reafirmo meu desejo de, tão-somente, colaborar com você.

VÍTOR  -  (para Manolo) Tem certeza do que acabou de dizer?

MANOLO  -  Acho que era ela...

VÍTOR  -  (insistiu, incisivo) Você acha, ou tem certeza?!

ARAKEN  -  Você não tem certeza, Manolo?

MANOLO  -  Tenho, sim. Era ela mesma.

CORTA PARA:

CENA 2  -  CASTELINHO  -  EXT.  -  NOITE.

VÍTOR E ARAKEN SAÍRAM DO BAR.

VÍTOR  -  E agora, você pretende publicar essa história?

ARAKEN  -  Não. Ainda é cedo para isso. O meu desejo como repórter e, sobretudo como profissional honesto, é obter uma boa reportagem. Apenas isso. Se me ajudar, talvez você possa fazer o mesmo por mim, na minha busca da verdade.

VÍTOR  -  Ajudar como?

ARAKEN  -  Eu queria conversar com sua mulher.

VÍTOR  -  Sobre isso? Nunca! Não vou permitir! Isso está fora de cogitação!

NESSE MOMENTO DOBRAVAM UMA ESQUINA, QUANDO HELÔ SURGIU À SUA FRENTE.

HELÔ  -  (olhou para Vítor com raiva) Liguei pro seu Emiliano e você não apareceu lá!

VÍTOR  -  (ficou meio sem jeito)  Estava indo para lá, mas encontrei um amigo. Conhece? (apresentou) Araken Teixeira.

HELÔ  -  (respondeu seca e sem nenhum interesse) Já nos conhecemos bastante.

HELÔ VOLTOU-SE, BRUSCAMENTE E AFASTOU-SE EM OUTRA DIREÇÃO. HAVIA NOTADO QUE O MARIDO LHE MENTIRA.

          VÍTOR  -  (estendeu o braço, embaraçado) Helô, espere! Aonde você vai... (bufou, impotente) Droga!

HELÔ SEGUIU SEU CAMINHO, SEM OLHAR PARA TRÁS.

CORTA PARA:

CENA 3  -  PRÉDIO DO APARTAMENTO DE HELÔ  -  EXT.  -  NOITE.

HELÔ VOLTOU PARA CASA, MUITO NERVOSA. NA PORTARIA, VIU SEU CARRO ESTACIONADO À FRENTE DO PRÉDIO. NUM IMPULSO, ENTROU NO VEÍCULO E DEU PARTIDA, SOB O OLHAR CURIOSO DO PORTEIRO DO PRÉDIO.

CORTA PARA:

CENA 4  -  RUA DE IPANEMA  -  EXT.  -  NOITE.

NA AV. VISCONDE DE PIRAJÁ, HELÔ ACELEROU, IMPACIENTE, ULTRAPASSANDO ALGUNS CARROS À SUA FRENTE.

CENA 5  -  AV. VISCONDE DE PIRAJÁ  -  EXT.  -  NOITE.

LEOPOLDO REIS COMEÇOU A ATRAVESSAR A AVENIDA, QUANDO O CARRO SURGIU, EM ALTA VELOCIDADE. HELÔ ARREGALOU OS OLHOS, VIROU O VOLANTE, PISOU NO FREIO, PERDEU O CONTRÔLE DA DIREÇÃO.

UM BAQUE SURDO ACERTOU LEOPOLDO EM CHEIO, ATIRANDO-O, DESACORDADO, AO MEIO-FIO.

HELÔ SAIU DO CARRO, OLHOU PARA A PEQUENA MULTIDÃO QUE COMEÇAVA A SE FORMAR, COMEÇOU A TREMER DESCONTROLADAMENTE E DESMAIOU. UM HOMEM DE MEIA-IDADE QUE SE APROXIMAVA DO LOCAL AMPAROU-A E GRITOU, AFLITO:

HOMEM  -  alguém chame uma ambulância, pelo amor de Deus!

A POUCOS METROS DE DISTÂNCIA, ALGUNS CURIOSOS ACERCARAM-SE DO CORPO INERTE DE LEOPOLDO.

CORTA PARA:

CENA 6  -  APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS  -  QUARTO DE OLIVEIRA  -  INT.  -  NOITE.

ERA QUASE 1 DA MADRUGADA, QUANDO O TELEFONE TOCOU INSISTENTEMENTE. OLIVEIRA RAMOS ACORDOU. SONOLENTO, LEVANTOU-SE DA CAMA, DE PIJAMA, E ATENDEU RESMUNGANDO.

OLIVEIRA RAMOS  - Isso é hora de ligar pra casa dos outros!... Alô! De onde? Hospital? (empalideceu, atônito) Sim, sim! Eu sou o pai dela! Meu Deus! Onde foi isso? Estou indo praí! Obrigado!

SUSI  -  (acordou, esfregando os olhos) O que aconteceu?

OLIVEIRA RAMOS  -  Helô... atropelou um homem! Está no hospital. Teve outra crise nervosa!

SUSI  -  Nossa! Outro dia ela bateu o carro. Agora, atropelou um pobre coitado!... Gente, alguém tem de caçar a habilitação da sua filha. Tá se tornando um perigo pra sociedade!

OLIVEIRA RAMOS  -  (encarou-a, irritado) Susi, poupe-me de sua ironia! Se não pode ajudar, por favor, não atrapalhe!

E COMEÇOU A VESTIR-SE, MUITO NERVOSO.

CORTA PARA:

CENA  7  -  APARTAMENTO DE HELÔ  -  SALA  -  INT.  -  NOITE.

QUANDO VÍTOR ENTROU EM CASA, O TELEFONE TOCAVA INSISTENTEMENTE. CORREU A ATENDER.

VÍTOR  - Alô! Sim, sou eu. Oi, doutor Oliveira. O quê? Helô? Deus do Céu! Onde ela está? Estou indo praí! Até já! (desligou o telefone e correu para a porta) Deus, faça com que ela esteja bem!

CORTA PARA:

CENA 8  -  HOSPITAL  -  QUARTO  -  INT.  -  NOITE.
EM COMPANHIA DO MÉDICO DE PLANTÃO, OLIVEIRA RAMOS ENTROU NO QUARTO, APREENSIVO.

OLIVEIRA RAMOS  -  Ela está consciente, doutor?

MÉDICO  - (assentiu com a cabeça) Sim. Teve uma crise nervosa. Chegou aqui tremendo muito, com os olhos vidrados. Dei-lhe um calmante. Agora está mais calma.

OLIVEIRA  APROXIMOU-SE DO LEITO ONDE HELÔ DESCANSAVA.

OLIVEIRA RAMOS  -  Filha! O que aconteceu com você, meu amor?

HELÔ  -  (fitou o pai nos olhos, com tranqulidade) Não sei. Não lembro. Por que estou aqui?

OLIVEIRA RAMOS  -  (procurou os olhos do médico, preocupado)  Não... não lembra? Não lembra de nada?

HELÔ  -  Não. O que aconteceu? Falem, por favor!

A PORTA DO QUARTO ABRIU-SE E VÍTOR ENTROU, AFLITO.

VÍTOR  -  Onde ela está? Ela está bem?

OLIVEIRA RAMOS  -  Vítor! Sim, ela está bem... quer dizer... a não ser...

VÍTOR  -  (desconfiado) A não ser...?

MÉDICO  -  Ela sofreu um choque muito grande e teve uma espécie de amnésia. Não se recorda do que aconteceu.

VÍTOR APROXIMOU-SE DA CAMA E BEIJOU A ESPOSA NO ROSTO.

 VÍTOR  -  Meu amor, que susto  você me deu!

HELÔ  -  Vítor, eu quero saber... o que aconteceu comigo?

VÍTOR  -  Você sofreu um acidente de carro... mas agora está tudo bem.... não é mesmo, doutor?

MÉDICO  -  Tão bem que, em uma hora, pode voltar para casa.

HELÔ  -  Ainda bem (bocejou) Quero dormir na minha cama...

CORTA PARA:

CENA  9  -  HOSPITAL  -  CORREDOR  -  INT.  -  NOITE.

OLIVEIRA RAMOS FEZ A PERGUNTA QUE MARTELAVA EM SUA CABEÇA:

OLIVEIRA RAMOS  -  Doutor... como está o homem que ela atropelou? Ele... está vivo?

MÉDICO  -  Quebrou um braço, duas costelas e teve algumas escoriações pelo corpo. Está fora de perigo. Teve muita sorte...

OLIVEIRA RAMOS  -  (levantou as mãos para o alto) Graças a Deus! (e para o médico) Doutor... faça o que for necessário por ele. Tudo por minha conta.

CORTA PARA:

CENA  10  -  APARTAMENTO DE RENATÃO  -  SALA  -  INT.  -  DIA.

RENATÃO GARGALHAVA, DIVERTINDO-SE COM OS DRAMAS DO RECÉM-CASADO SAMUCA.

RENATÃO  -  Quer dizer que até hoje você ainda não compareceu? Tá deixando a coitada da D. Consuelo subindo nas paredes?

SAMUCA  -  (sem graça) Não brinca, não, cara! A situação é desesperadora! Já esgotei todo o meu estoque de desculpas... um dia é enxaqueca, outro, dor de dente, diarréia, unha encravada...

RENATÃO  -  Meu velho, tem que ter jogo de cintura... Lembre-se da fortuna que você vai herdar quando a velha bater as botas!

SAMUCA  -  Isso é que tá me preocupando! A velha está mais viva do que nunca! Parece que a cada dia fica mais forte!

RENATÃO  -  E Joaninha?

SAMUCA  -   Tá uma fera! Nem tá falando direito comigo... E agora, meu velho, o que eu faço? Como sair dessa roubada?

RENATÃO  -  (pensou um pouco e falou) O jeito... é você abreviar a morte da véia!

SAMUCA  - Ficou louco, Renatão? Não brinca assim, não, pô!

RENATÃO  -  Não tou brincando, velho. Imagina se a velha sofresse um acidente fatal... Você herdaria a grana dela muito mais cedo e resolveria logo essa situação!...

SAMUCA  -  (coçou a cabeça e fitou Renatão, atordoado) Velho, você tá falando sério? Ainda não tou acreditando...

RENATÃO  -  Pensa bem, Samuca: a velha não tá com os dias contados? Então? Você estaria cometendo um ato cristão... Ia apenas abreviar o sofrimento dela... Seria uma espécie... de eutanásia, sacou?

SAMUCA  -  Euta o que?...

RENATÃO  -  ... násia. Eutanásia. Significa abreviar a morte de uma pessoa enferma incurável, pra acabar com o sofrimento... É lógico que ninguém pode saber, além de você!

SAMUCA  -  Mas... mas como eu faria isso?

RENATÃO  -  Simples, meu caro: uma queda de uma escada, por exemplo...

SAMUCA  -  (arregalou os olhos, excitado) Caramba! Sabe que tou começando a processar essa idéia?

A CAMPAINHA TOCOU. KONSTANTÓPULUS ABRIU A PORTA E ENTROU NA SALA SEGUIDO DE D. CONSUELO. RENATÃO E SAMUCA FITARAM-NA, SURPRESOS, COMO SE ESTIVESSEM DIANTE DE UM FANTASMA.

SAMUCA  -  Consuelo! Você aqui?!

D. CONSUELO  -  Que cara é essa, hombre? Parece que ustedes miran un fantasma! Samuquito, estoy procurando usted o dia todo!

SAMUCA  -  (sorriu amarelo, tentando parecer natural)  Oi, Consuelo... estava aqui com meu amigo Renatão tratando de negócios...

D. CONSUELO  -  Io imaginei que encontraria usted aqui... Mas... que tipo de negócios?

RENATÃO  -  (adiantou-se) Como está, D. Consuelo? Sente-se. Aceita um licorzinho? (e para o mordomo) Konstan, sirva um licor pra D. Consuelo.

D. CONSUELO SENTOU-SE AO LADO DE SAMUCA.

SAMUCA  -  Negócios... negócios, ora...

RENATÃO  -  (cortou) Chamei Samuca aqui para discutirmos os planos de uma grande produção cinematográfica. Não sei se a senhora sabe que sou produtor...

D. CONSUELO  -  Non... io non sabia... Samuca non me dije nada... Que producion están  tratando? Um filme?

RENATÃO  -  Um grande filme! Vai ser um sucesso! Devemos começar a rodar logo depois do carnaval.

D. CONSUELO  -  Entonces já tienem todo!

RENATÃO  -  Quase tudo. Falta só o argumento e o dinheiro.

D. CONSUELO  -  Entonces non tienem nada! (bebia o licor praparado por Konstantópulus) Adoro cinema! Mas o que me gusta mesmo son as telenovelas! E confesso que io tengo um sonho de ser atriz de telenovelas! “Triunfo del Amor”,  “Acorrentada”,  “El Privilégio de Amar”, son novela inesquecíveis! Me gusta mucho! 

RENATÃO  -  Taí! Nós podemos realizar seu sonho! Uma telenovela! Tenho um argumento maravilhoso que podemos transformar numa novela de muito sucesso, e depois vender para uma grande emissora!

D. CONSUELO  -  Conte-me todo! Do que se trata? Es una história de amor? Adoro romances!

DIANTE DO CONFUSO E AINDA ATORDOADO SAMUCA, RENATÃO TRANSMITIU PARA D. CONSUELO SUA HISTÓRIA COM RIQUEZA DE DETALHES.

CORTA PARTA:

CENA 11  -  HOSPITAL  -  QUARTO DE LEOPOLDO -  INT.  -  DIA.
RICARDINHO GIROU A MAÇANETA, LENTAMENTE, E APROXIMOU-SE DO LEITO DO PAI. O FOCO DE LUZ ILUMINAVA O ROSTO ABATIDO DE LEOPOLDO. UM DOS BRAÇOS ESTAVA ENGESSADO, ESTENDIDO E AMPARADO POR UM TRAVESSEIRO PEQUENO. NO OUTRO BRAÇO, À ALTURA DO COTOVELO, DUAS TIRAS DE ESPARADRAPO PRENDIAM A AGULHA. PINGO A PINGO O SÔRO DESCIA. RICARDINHO   FIXOU    O   QUADRO.   DEU   UM   PASSO    NO INTERIOR DO QUARTO E CERROU A PORTA ÀS SUAS COSTAS. LEOPOLDO ERGUEU OS OLHOS AO PERCEBER O LEVE MOVIMENTO DE PÉS. NÃO ERA A ENFERMEIRA. NA SEMI-OBSCURIDADE DO AMBIENTE CUSTOU-LHE A RECONHECER O VISITANTE.

LEOPOLDO  -  Ricardinho!

RICARDINHO  -  (aproximou-se) Oi, velho! Caramba, o que aconteceu com você? Um rolo compressor passou por cima?

LEOPOLDO  -  (esboçou um sorriso) Quase isso... Que surpresa você aqui... meu filho lembrou que seu velho pai existe...

RICARDINHO  -  A enfermeira me ligou. Falou que você pediu.

LEOPOLDO  -  Pois é. Tava me sentindo muito só, abandonado nessa cama de hospital. Aí pensei: vou pedir pra alguém avisar meu filho. Quem sabe não vem me visitar? Não acreditei que você viria...

RICARDINHO  -  E aqui estou eu.

LEOPOLDO  -  (emocionado)  Estou muito feliz... muito feliz, meu filho.

RICARDINHO  -  Eh... vamos parar com esse melodrama, tá? Não curto isso, velho. Me conta... como aconteceu isso?

LEOPOLDO  -  Fui atropelado pela filha do Oliveira Ramos, o banqueiro.

RICARDINHO  -  (admirado)  Helô?!

LEOPOLDO  -  Ela mesmo. Eu tava atravessando a rua, quando ela me atingiu em cheio.

 RICARDINHO   -  Helô... caramba...

LEOPOLDO  -  Você a conhece?

RICARDINHO  -  E muito! É da minha turma! Quer dizer...era, antes de casar com aquele padreco idiota!

LEOPOLDO  -  O doutor Oliveira está me dando toda a assistencia. Assumiu todas as despesas do hospital e do tratamento.

RICARDINHO  -  É pouco! Podemos arrancar muito mais grana dessa gente! São podres de ricos! Vai por mim, velho: podemos lucrar muito em cima desse acidente! Se ele se negar a pagar, ameaçamos levar essa história pros jornais! Vamos exigir, deixe ver... quinhentos mil! Quinhentos mil reais! Oliveira Ramos não vai querer o nome envolvido num escândalo! Velho, você foi atropelado por uma mina de ouro! (cerrou o punho e deu um soco no ar, quase com raiva) Yes!



FIM DO CAPÍTULO 44

e no próximo capítulo...

*** Marisa arma uma cilada para Renatão: finge ter tentado o suicídio e manda o irmão chamá-lo às pressas!


*** Oliveira Ramos fica preocupado ao perceber que Vítor desconfia do envolvimento de Helô no assassinato de Nívea!



NÃO PERCA O CAPÍTULO 45 DE

4 comentários:

  1. NOSSA A HELÔ, parecia que tinha virado santa e não a Nívea, desde que se apaixonou e casou com ex-padre Vítor. Agora com esse "peti", voltou a ser ela mesma, mimada , melodramática e egóista ao extremo (esqueci que agora eu já simpatizava com ela, mas que ela santinha tava chatinha demais isso tava KKKKKKKKKKKK).Não me conformo do meu amado Renatão ficar dando essas idéias pro tonto do Samuca, isso não se faz. E o Ricardinho sempre malvadinho, quando vai chegar o dia dele? Gostando como sempre da trama. até o próximo capítulo

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  2. Toni, D. Consuelo está rejuvenescendo, pelo jeito não morre de morte natural, kkkkkk. E Renatão vai tentar ficar com uma boa parte da grana dela, que esperto! Quero ver se vai ser tão esperto assim pra não cair no golpe de Marisa. Outro espertinho é Ricardinho, louco pra faturar com o acidente do pai! Vítor e HeLô, vão mal, e ela com essa mania de dirigir como doida toda vez que tem um problema, incomoda o pai e o marido! Susi tem razão, deviam tirar a carteira de motorista de Helô! Está tudo muito bom nessa história! Bjs.

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  3. Silvania, estava sentindo falta dos seus comentários! Concordo com você: Helô tem que dar uns petis de vez em quando pra movimentar a trama. Ser santinha não combina com ela! Tem que quebrar o pau de vez em quando! ahahaha Pois é, seu amado Renatão incentivando Samuca a entrar num terrano perigoso, onde os dois podem se dar muito mal! Aguarde pra ver no que isso vai dar!
    Maria, parece que o tiro saiu pela culatra: Consuelo cada vez mais cheia de vida e Samuca desesperado, começando a "processar" as idéias homicidas do Renatão! Pois é, concordo com você e com Susi - alguém tem de caçar a habilitação de Helô!
    Obrigado pelos comentários!!!!
    Bjs!!!

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  4. Ricardinho mais uma vez exercitando seu lado cafajeste, não sei se um rebelde ou um bandidão mesmo. Figura sombria. Mais uma encrenca na vida de Vitor e Helô. Mais uma de tantas. A vida deles deve ser uma seqüência de problemas até o final da história. Vamos ver quais serão as próximas encrencas. Muito bom, Toni!

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