Novela de Antonio Figueira
Inspirada na Obra de Dias Gomes
Inspirada na Obra de Dias Gomes
Fonte: http://youtu.be/zIuryHGvAVc
CAPÍTULO 47
Personagens deste capítulo:
OLIVEIRA RAMOS
HELÔ
VÍTOR
MARCOS
DELEGADO FONTOURA
VERINHA
VESPERTINA
RENATÃO
CONSUELO
SAMUCA
ADELAIDE
SUSI
MISS JULY
ELISA
CENA 1 - APARTAMENTO DO DELEGADO FONTOURA - SALA - INT. - NOITE
Continuação imediata da última cena do capítulo anterior.
MARCOS PROCUROU O OLHAR DE VERINHA, COMO A PEDIR AJUDA.
MARCOS - Que é isso, doutor! Tá me encostando na parede!...
VERINHA - Papai! O que deu em você? Não sou mais uma criança! Sou maior de idade. Essa é uma decisão minha e do Marcos! Você não tem o direito de interferir na minha vida.
FONTOURA - (para a esposa) Você está vendo, Adelaide? Eu, como pai, tenho de ficar quieto, vendo minha filha grávida, namorar um homem desempregado, sem ocupação...
VERINHA - (cortou) Pai, desculpe, mas agora não! A gente tá de saída pra festa do doutor Oliveira Ramos. Vamos ter uma noite maravilhosa e você não vai estragar isso!
ADELAIDE - Fontoura, deixa eles se divertirem. Não é hora pra esse assunto... Tenho certeza de que eles já estão fazendo planos para o nascimento dessa criança, não é mesmo, filha? Não é, Marcos?
MARCOS - (sem graça) Claro... é claro, D. Adelaide...
VERINHA - Bem, então vamos, senão vamos nos atrasar! (beijou os pais e puxou Marcos pela mão em direção à porta) Tchau, pai! Tchau, mãe!
MARCOS - Boa noite, doutor Fontoura. Até logo, dona Adelaide!
FONTOURA VIU O CASAL SAIR. BALANÇOU A CABEÇA, DESOLADO.
FONTOURA - Tá tudo errado... ás vezes, tenho a sensação de ter fracassado com meus filhos... com os dois!
ADELAIDE - Não seja tão severo com você e com eles, Fontoura. Isso aqui não é um quartel!
FONTOURA - (deixou-se cair na poltrona) Eu sei... no quartel, é bem mais fácil de resolver os problemas! Mário, por exemplo, é minha maior preocupação. Desde o dia em que tentei prendê-lo, como suspeito de roubar carros aqui no bairro, não o vi mais! (fitou a mulher com desconfiança) Parece até... que alguém o avisou que eu estava no seu encalço! Não é mesmo, Adelaide?
ADELAIDE BAIXOU OS OLHOS, ENVERGONHADA.
ADELAIDE - Está bem, eu confesso. Fui eu que alertei o Mariozinho que você ia prendê-lo. Você me desculpa, Fontoura, mas eu sou mãe. Não permitiria jamais que meu filho fosse prêso, como um criminoso que eu sei que ele não é!
FONTOURA - Eu sempre soube que você o avisava. Tudo bem, Adelaide. Me diga: como ele está? Onde? Ainda está com Ricardinho na casa de Jurema de Alencar?
ADELAIDE - Ele me liga sempre. Fica um dia na casa de um amigo, dois na casa de outro... (fitou o marido, com tristeza) Fontoura... ele está arrependido de ter saído de casa. Quer voltar... mas tem medo de enfrentar você!
FONTOURA - (os olhos brilhando) Você está falando sério? Ele quer mesmo voltar?
ADELAIDE - (com os olhos marejados) É tudo o que ele quer! Voltar para casa, para o quarto, para as coisas dele!
FONTOURA - (esforçando-se para disfarçar a emoção que o dominava) Então, mulher, o que está esperando? Chama teu filho de volta! Fala pra ele que não precisa justificar nada.... Fala pra ele... que vamos começar de novo... uma nova vida!
SOLUÇANDO, ADELAIDE ABRAÇOU O MARIDO, COM O ROSTO BANHADO EM LÁGRIMAS.
ADELAIDE - Obrigada, meu querido! Obrigada! Vou ligar pra ele agora mesmo! (levantou-se, ansiosa) Cadê meu celular?
CORTA PARA:
CENA 2 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS - SALA - INT. - NOITE.
OLIVEIRA RAMOS E SUSI RECEPCIONAVAM OS CONVIDADOS DA FESTA, QUE DIVIDIAM-SE ENTRE O LIVING, A PISTA DE DANÇA E EM VOLTA DA PISCINA, NO TERRAÇO. GARÇONS CIRCULAVAM COM BANDEJAS POR TODOS OS AMBIENTES DO AMPLO TRIPLEX DO BANQUEIRO.
SAMUCA E D. CONSUELO ENTRARAM, ELEGANTEMENTE VESTIDOS.
SAMUCA - (cumprimentou o casal) Boa noite, doutor Oliveira! Como vai, Susi?
OLIVEIRA RAMOS - Seja bem-vindo, Samuca.
SAMUCA - Doutor Oliveira... gostaria de apresentar minha esposa, D. Consuelo.
OLIVEIRA RAMOS - É um prazer conhecê-la D. Consuelo. Sinta-se em sua própria casa!
D. CONSUELO - (olhou em volta, encantada) Gracias, doutor Oliveira. Que bela casa! Ustedes tienem mucho bom gosto!
SUSI - Encantada em conhecê-la, D. Consuelo.
D. CONSUELO - Gracias. Es una muchacha muy hermosa.
SUSI - Obrigada. Aceita uma bebida?
OLIVEIRA RAMOS - (sussurrou no ouvido de Samuca) Sabe se Renatão já está a caminho? Ele está trazendo uma hóspede ilustre, a princesa africana de Tobokobuko!
SAMUCA - (sem pestanejar) Deve estar chegando, doutor! Ele se atrasou porque a princesa insistiu em quebrar o protocolo. Imagine, a comitiva queria que 20 seguranças reais a escoltassem e não desgrudassem dela nem um minuto. Pois bem, a princesa bateu os pés no chão e exigiu vir sozinha à sua festa com Renatão. Depois de muita conversa, eles concordaram. Devem estar chegando!
O BANQUEIRO ESTAVA IMPRESSIONADO.
OLIVEIRA RAMOS - Incrível! Engraçado... nunca imaginei que Renatão conhecesse pessoas tão... tão importantes!
SAMUCA - Pois é! São amigos de muitos anos!
OLIVEIRA RAMOS - Confesso que estou ansioso para conhecer a Princesa de Tobokobuko.
SAMUCA - Só tem um pequeno problema...
OLIVEIRA RAMOS - Qual?
SAMUCA - Ela não fala nenhum outro idioma ... além da língua nativa de Tobokobuko!
CORTA PARA:
CENA 3 - PRÉDIO DO APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS - EXT. - NOITE.
O PEUGEOT DE RENATÃO ESTACIONOU ALGUNS METROS À FRENTE DO PRÉDIO ONDE SE LOCALIZAVA O APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS. O PLAYBOY SALTOU E CORREU A ABRIR A PORTA DO CARONA PARA VESPERTINA, QUE SALTOU, TRAJANDO UM TURBANTE ROSA E UM KAFTAN BRANCO BORDADO E CALÇA NA MESMA COR . O BELO COLAR, AS PULSEIRAS DE OURO E A MAQUILAGEM IMPECÁVEL, COMPLEMENTAVAM O VISUAL ELEGANTE DA PRINCESA DE TOBOKOBUKO, TORNANDO A POBRE VESPERTINA IRRECONHECÍVEL. A NÃO SER... QUANDO ABRIA A BOCA.
VESPERTINA - (saltou, reclamando) Ai, seu Renatão, esse sapato tá me apertando. Meus pé vão ficá cheio de bolha! Vê lá pra onde o sinhô tá me levando, hem! Essas festa de gente rica é tão chata!... Se ao menos tivé um pagodinho, um batuque ou um churrasco, aí sim!
RENATÃO - Batuque, pagode? Ficou louca? Estou levando você pra uma festa na casa do Oliveira Ramos, um dos homens mais ricos do Rio de Janeiro! (olhou para os lados e segurou-a pelo braço) Vespertina, a partir desse momento, vai ser tudo como combinamos, certo? Você não abre a boca por nada nesse mundo!
VESPERTINA - (contrariada) Vixe! Nem pra cumê um docinho ou um sargadinho?
RENATÃO - Tá bem, pra comer, pode. Mas não exagere. Uma princesa deve comer pouco. Falar, nem pensar! Cabeça erguida sempre. Estamos entendidos?
VESPERTINA - Hum, hum!
CORTA PARA:
CENA 4 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS - TERRAÇO - INT. - NOITE.
VERINHA E MARCOS ESTAVAM RESSABIADOS UM COM O OUTRO, DESDE O FORA QUE O VELHO FONTOURA DERA NO RAPAZ.
VERINHA - Ah, desencana, amor!
MARCOS - Pô, Verinha, seu pai pegou pesado comigo! E tudo por uma coisinha à toa, que a mentalidade dessa gente velha não entende!
VERINHA - Não liga, não...
MARCOS - A propósito, quantos meses faltam?
VERINHA - Cinco.
MARCOS - Você tem enjoado muito?
VERINHA - (assentiu) Sim. Mas o que me dá mais enjôo é olhar pra sua cara.
MARCOS - Pera lá, Verinha, entenda a minha situação. Afinal, você viu que, no começo eu não queria, mas depois, eu tava disposto até a casar. Quem não quis foi você. Agora, não sei como é que vai ser: eu não tenho emprêgo.
VERINHA DEU UMA GARGALHADA. DEPOIS FALOU SÉRIO.
VERINHA - Marcos, quer parar com esse papo? Tá chato pra caramba!
MARCOS - Sabe o que é, amor? É que eu tou com uma dor de cotovelo desgraçada.
VERINHA - Eu também.
BEIJARAM-SE APAIXONADAMENTE.
CORTA PARA:
CENA 5 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS - SALA - INT. - NOITE.
SAMUCA - Chegaram!
TODOS OS OLHOS SE VOLTARAM PARA RENATÃO, QUE ENTROU DE BRAÇOS DADOS COM VESPERTINA. OLIVEIRA RAMOS E SUSI FORAM SO SEU ENCONTRO.
RENATÃO - Boa noite, doutor Oliveira! Oi, Susi! Tenho a honra de apresentar-lhes a Princesa de Tobokobuko!
OLIVEIRA RAMOS ABAIXOU A CABEÇA, FAZENDO UMA MESURA, NO QUE FOI IMITADO POR SUSI.
OLIVEIRA RAMOS - Renatão, diga à Princesa que estamos encantados em recebê-la em nossa casa.
RENATÃO - Ela sabe... ela entende alguma coisa... só não consegue falar nada no nosso idioma. Não é mesmo, princesa?
VESPERTINA, MUITO SÉRIA, ASSENTIU COM UM MOVIMENTO DE CABEÇA.
OLIVEIRA RAMOS - Por favor, fiquem à vontade!
SUSI ENCAROU VESPERTINA FIXAMENTE, COM DESCONFIANÇA.
SUSI - Engraçado.... essa mulher...
OLIVEIRA RAMOS - O quê, amor?
SUSI - Nada... nada. Tava pensando alto.
VÍTOR E HELÔ APROXIMARAM-SE. ANIMADA, A JOVEM ABRAÇOU O PAI E BEIJOU-O NO ROSTO.
OLIVEIRA RAMOS - Helô, Vítor! Quero apresentá-los à amiga de Renatão, a Princesa de Tobokobuko.
SUSI APROXIMOU-SE DE RENATÃO E SUSSURROU, DISCRETAMENTE AO SEU OUVIDO.
SUSI - Você vai ter de me explicar isso... Eu conheço esta mulher! Não lembro de onde, mas já a vi antes, tenho certeza! Princesa, pois sim!
RENATÃO - (falou, entredentes) Fica quieta!
HELÔ PASSOU POR RODOLFO AUGUSTO E DANUSA, QUE BEBERICAVAM UM UÍSQUE, NUM PAPO ANIMADO. ACENOU PARA ELES E FOI AO ENCONTRO DE MISS JULY, QUE DAVA INSTRUÇÕES A DOIS GARÇONS.
HELÔ - Miss July... onde está minha mãe?
MISS JULY - Está no quarto dela, meu anjo!
VESPERTINA APROXIMOU-SE DE UM GARÇOM QUE CIRCULAVA NO SALÃO COM UMA ENORME BANDEJA, OLHOU PARA OS LADOS E, SORRATEIRA, ENCHEU AS DUAS MÃOS DE SALGADOS E JOGOU TUDO DENTRO DA BOLSA. SEU GESTO NÃO PASSOU DESPERCEBIDO AOS OLHOS DE SUSI, QUE ASSISTIU À CENA, BOQUIABERTA.
SUSI - Ora, mas veja só!... A Princesa de Tobokobuko enchendo a bolsa de salgadinhos! (incontinenti, acercou-se de Renatão, que conversava com uma bela morena e sussurrou) Acho melhor ficar de olho na sua princesa, pois já começou a dar vexame!
RENATÃO - O... o que ela fez?
SUSI - Vai ver deve passar fome em seu país africano, a coitada... Ela acabou de encher a bolsa de salgados... Que figura essa sua amiga, hem Renatão, francamente!...
RENATÃO CAMINHOU ATÉ VESPERTINA E FALOU, ENTREDENTES:
RENATÃO - Princesa, se você pegar mais um salgado e pôr na bolsa, vou arrancar sua língua com um alicate quando chegarmos em casa!
VESPERTINA ARREGALOU OS OLHOS E TOSSIU, ASSUSTADA.
VESPERTINA - Hum, hum!
CORTA PARA:
CENA 6 - APARTAMENTO DO DELEGADO FONTOURA - SALA - INT. - NOITE.
EM CASA, FONTOURA LIA UMA REVISTA, SENTADO EM SUA VELHA POLTRONA.
ADELAIDE - Já falei com Mariozinho. Ele está vindo para casa. Graças a Deus. Estou tão aliviada.... (e para o marido) Você não vem dormir?
FONTOURA - Ainda não. Vou esperar meus filhos. Sabe, Adelaide, cheguei à conclusão de que tudo o que está acontecendo é por culpa minha mesmo. A verdade é que não tenho diálogo com meus filhos. Eles não confiam em mim. E se não confiam, é porque eu não consegui conquistar a confiança deles.
ADELAIDE - Sou obrigada a concordar com você, Fontoura.
FONTOURA - Pois bem, resolvi me aproximar deles. Sempre dizem que eu sou inflexível, careta... pois vou ceder. Vou fazer o jogo deles, como eles dizem.
ADELAIDE - Como assim, fazer o jogo deles... não entendi...
FONTOURA - Eu explico. Vamos sair os quatro e passar o fim de semana fora. Tenho um amigo que me empresta uma casa em Saquarema!
CORTA PARA:
CENA 7 - APARTAMENTO DE OLIVEIRA RAMOS - SALA - INT. - NOITE.
A FESTA NA RESIDÊNCIA DE OLIVEIRA RAMOS IA ANIMADA. JÁ PASSAVA DA MEIA-NOITE QUANDO VÍTOR SE APROXIMOU DO BANQUEIRO.
VÍTOR - Oliveira, não consigo achar a Helô. Sabe onde ela está?
OLIVEIRA RAMOS - Miss July disse que ela está no quarto, com a mãe (divisou Helô entrando na sala) Olhe, ela já vem aí. Mas quem é...? Não é possível! Elisa!
VÍTOR OLHOU NA DIREÇÃO DA PORTA QUE DAVA PARA OS APOSENTOS E, TANTO QUANTO O SOGRO, LEVOU UM SUSTO. ELISA ESTAVA ELEGANTÍSSIMA, BEM MAQUILADA, NEM PARECIA A MESMA MULHER QUE ELE CONHECIA. QUASE TODOS OS PRESENTES SE VOLTARAM PARA ELA. NOTADAMENTE, SUSI, MISS JULY, RODOLFO E DANUSA.
SUSI - (fazendo cara de espanto) Oliveira, que palhaçada é essa?
NESSE INSTANTE A VOZ DE HELÔ FEZ-SE OUVIR.
HELÔ - Senhora e senhores, quero que conheçam minha mãe.
A SITUAÇÃO ERA DE ESPANTO E MAL-ESTAR. ELISA SORRIA, CUMPRIMENTANDO OS PRESENTES.
HELÔ - Como os senhores sabem, ela esteve viajando durante muitos anos, pela Europa e Estados Unidos. Agora, voltou; e como é a verdadeira dona desta casa, está aqui conosco.
SUSI - (sem conter a indignação) Você deixa ela fazer isso, Oliveira?
OLIVEIRA RAMOS - Calma, meu bem...
SUSI - Que calma, nada! Estou cansada de ser humilhada! Quer saber? Pra mim, chega!
COM UM GESTO BRUSCO, SEM ESPERAR RESPOSTA, SAIU DA SALA. O BANQUEIRO NOTOU QUE TODOS ESTAVAM OLHANDO PARA ELE E SORRIU, PROCURANDO DISFARÇAR.
VÍTOR - (foi até onde estava Helô) Posso saber qual a razão disso?
HELÔ - Por quê? E ela não tem direito? (a seguir, levou a mãe para sentar num divã).
POR OUTRO LADO, SAMUCA, JÁ BASTANTE “ALTO”, COMEÇOU A DAR VAZÃO AOS SEUS PENSAMENTOS.
SAMUCA - Se eu não estou bêbado, o Oliveira tá com duas mulheres dentro de casa. Como é que se chama isso?
D. CONSUELO - Bigamia!
OLIVEIRA RAMOS - (puxou Vítor para um canto) Pelo amor de Deus, veja se salva esta situação! O que não hão de pensar dona Consuelo e a Princesa de Tobokobuko...
VÍTOR - Sinto muito, mas não posso fazer nada. Isto é consequencia de uma situação que o senhor mesmo criou. Afinal, Helô tem suas razões. (e fitando o banqueiro nos olhos, friamente) Nem tudo se compra com dinheiro, Dr. Oliveira Ramos.
VÍTOR SE AFASTOU E O BANQUEIRO PERMANECEU NO MESMO LUGAR, SEM SABER O QUE FAZER.
DANUSA - (comentava com Rodolfo Augusto) Mas essa não foi aquela mulher que apareceu aqui na noite do casamento de Helô?
RODOLFO AUGUSTO - Ela mesma! Você viu que babado? Gente, estou passado!
MOMENTOS DEPOIS, SUSI SURGIU DIANTE DOS CONVIDADOS COM DUAS MALAS NAS MÃOS.
SUSI - (para o banqueiro, em alto e bom som) Agora, você vai ter que me dar o divórcio,quer queira, quer não!
SUSI ENCAMINHOU-SE PARA A SAÍDA. OLIVEIRA APROXIMOU-SE DE MISS JULY, APAVORADO.
OLIVEIRA RAMOS - Você já imaginou o escândalo que isto vai provocar? A Princesa de Tobokobuko.... que vergonha!
VESPERTINA SUSSURROU, QUASE SEM MOVER OS LÁBIOS, PARA RENATÃO:
VESPERTINA - Poxa, patrão vambora que eu num guento mais! Esse troço de fingi de muda é de enchê os pacová!
FIM DO CAPÍTULO 47
Susi e Vítor
e no próximo capítulo...
*** Renatão e Samuca conferem no jornal a repercussão da festa de Oliveira Ramos, com a presença da Princesa de Tobokobuko.
*** É carnaval! Renatão está colocando adereços na sua fantasia de baiana, ajudado por Rodolfo Augusto, mas tem uma desagradável surpresa!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 48 DE
Toni, ri demais com essa cena de Vespertina de princesa! E enchendo a bolsa com salgadinhos! E agora, mesmo se falasse não ia ter nenhum problema porque os donos da casa já bagunçaram a festa, kkkkk. Gostei também do procedimento do delegado, mas será que os filhos, principalmente Mário vai mudar alguma coisa? E o próximo capítulo, pressinto que vai ser ótimo também! Bjs.
ResponderExcluirO mais engraçado, Maria, é a preocupação de Oliveira Ramos com o que a Princesa de Tobokobuko e D. Consuelo iriam pensar! E Vespertina só podia aprontar, ne! O Delegado, coitado, cheio de boas intenções... desde o começo, sempre mostrou preocupação com a família, com o futuro dos filhos, que parece que não tão nem aí pra nada! Aguarde pra ver... surpresas vem aí! Bjs!
ResponderExcluirMuito engraçada o dia de princesa de Vespertina. Pro Renatão ter diversão, valle tudo...Até que ela se comportou bem, afinal, uns salgadinhos indo para sua bolsa não é nada de mais, já que nenhum bacana percebeu como convém muma novela. oDelegado Fontoura, é corajoso, embora pareça que o leite já derramou, em relação aos seus dois filhos extremamente folgados. O diálogo é importante, mais o que vale mesmo prá contornar tudo isso é muito amor. E um pai mesmo não demonstrando tem isso dentro de si. Estou torcendo por ele, e muito irritada com a D. Helô, ela não tem direito de fazer isso com o pai, usando até mesmo a sua mãe. Ah e o Vítor tá apaixonado mesmo, até está dando razão a ela. Vamos ver o que vai acontecer no próximo capítulo. Aguardo, curtindo muito!!!!
ResponderExcluirMuito engraçada mesmo a cena de Vespertina roubando salgadinhos. Helô fazendo das suas e provocando Susi. A Helô é doidinha mesmo. Fiquei com pena do Fontoura. Acho que o problema não é ele e sim os filhos. Gostei bastante, Toni.
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