quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 2 - AUTORA: GÊ GUEDES

Capítulo 2

Enquanto Emillie fazia os exames Rosa continuava atendendo outros pacientes.

C: Eu vou entrar sim hã. – diz ele entrando bruscamente.

R: Posso saber o que significa isso?

C: Onde tá minha vó?

R: Olha aqui, senhor, eu estou atendendo será que não pode esperar?

S: Desculpa, Dra. Rosa eu avisei a ele.

R: Tudo bem, Sílvia, acompanhe o Sr. João até a sala da Dra Erci. Olha aqui, Dr. Claude, só não vou chamar os seguranças em consideração a sua vó porque bons modos tá bem longe do senhor. - diz Rosa brava.

C: Eu achei que minha vó tava aqui e sua secretaria...

R: Mesmo que fosse aprenda a bater na porta antes. Como o senhor já viu ela não tá aqui e se me dar licença tenho outros pacientes pra atender.

C: Ainda non disse onde tá minha vó.

R: Ela tá fazendo uns exames, aguarde na sala de espera. – diz fazendo sinal para que ele saia.

C: Com licença. – diz saindo e batendo a porta.

R: Que francês idiota, ai que raiva.


Uma semana depois

E: Vai sair Claude?

C: Vou sair com Nara.

E: Você vai fazer essa desfeita comigo.

C: Que desfeita hã?

E: Eu convidei a Dra Rosa pra jantar aqui, eu te falei, ou você esqueceu.

C: Ah Mon Dieu. Non esqueci non, só não quero encontrar aquela médica chata. Non sei pra quer esse jantar, já ficaram intimas é?

Antes que ela falasse alguma coisa a campainha toca.

R: Boa noite!

D: Boa noite, a senhora deve ser a Dra Rosa. A dona Emillie ta lhe aguardando.

E: Dra Rosa, que linda que tá.

R: Obrigada, mas esquece esse Dra. pode chamar de Rosa. Como vai dr. Claude? - diz cumprimentando ele que tava ao lado da vó.

C: Bem. – ele tinha ficado hipnotizado pela beleza de Rosa e a voz mal saía.

E: Sente-se Rosa. Claude vai te fazer companhia que eu vou ver como anda o jantar. Non demoro.

C: Quer beber alguma coisa? – diz ele quebrando um silencio que tinha formado entre
eles.

R: Não, obrigada.


Assim que a vó volta, Claude pede licença e diz que precisa sair. Seu coração pedia pra ficar, sem entender o motivo, mas com muito esforço consegue ir.
Rosa e Emillie conversam bastante, falam da família, do trabalho e de vários assuntos.

R: Bom, preciso ir já é tarde.

E: Que pena, Rosa, tava ton agradável a conversa. Vou pedir pra o Rodrigo te levar.

R: Não precisa, eu vim de carro. Muito obrigada pelo jantar, tava ótimo.

E: Desculpa pelo meu neto non ter ficado.

R: Não se preocupe, a gente não tem se dado muito bem, foi até bom ele sair se não podíamos estragar o jantar.

E: Te vejo amanhã enton.

Emillie acompanha Rosa até a porta e volta pra sala e senta no sofá.

E: Quando que Claude vai descobrir que Nara non gosta dele e sim do dinheiro dele.

A Rosa seria a pessoa certa pra ele. Eles formam um casal bonito.


D: Falando sozinha D. Emillie.
E: Tava pensando alto, Dadi. Me ajuda a ir pra o meu quarto. – diz ela que se movia com uma bengala devido ao problema de saude.

D: A Dra Rosa é um encanto né D.Emilie.

E: é sim Dadi.


J: como foi o jantar ontem com Dona Emillie?

R: Foi ótimo. Ela é encantadora.

J: eu ia te esperar mas tava tão cansada capotei cedo.

S: com licença Dra, a dona Emillie chegou.

R: Pode mandar entrar Silvia.

E: Bom dia.

R: bom dia, sente-se aqui. – diz Rosa conduzindo ela até a cadeira. – quero lhe apresentar a Dra Janete, ela é fisioterapeuta, que vai cuidar da senhora também.

E: Muito prazer, tem olhos muito bonitos Dra.

J: Obrigada, dona Emillie. Tá pronta pra começar a primeira sessão.

M: Olá, Dra, posso entrar? – entra Marcelo assim que Janete e Emillie saem.

R: claro Marcelo tenho dois pacientes pra você. Um deles é a dona Emillie aquela senhora francesa que atendi naquele plantão, lembra?

M: Sei, o caso dela é grave?

R: Não, ela teve um AVC, mas não foi grave, ela é uma senhora forte.

M: Depois me passa a ficha dela, e o que você acha de ir almoçar comigo hoje? Não aceito não como resposta.

R: Tudo bem vamos sim. Mas antes preciso ver um paciente, vamos comigo porque acho que você vai cuidar dele também.

M: Vamos então.

S: Dra o neto da dona Emillie está lhe aguardando. – diz apontando pra ele sentado no sofá que quando a vê se levanta.

C: Como vai? Vim buscar a vovó.

R: Ela tá na sala de fisioterapia começou agora a sessão dela. Eu vou te levar até lá.

C: merci. – diz ele educado.

Rosa faz sinal para que Claude a acompanhe.

Dona Emillie ia na clinica todos os dias e se tornou grande amiga de Rosa que
também frequentava a casa de D. Emillie.

J: amiga, porque você não me disse que D. Emillie tem um neto gato? Meu Deus que homem é aquele.

R: é, mas tem uma noiva que é uma chata. Outro dia encontrei ela na casa da D. Emillie, que mulherzinha insuportável.

J: noiva? Ele não me disse nada de noiva.

R: não, mais tem.

J: ele até me convidou pra sair e agora Rosa, achei que dessa vez tinha encontrado o
homem da minha vida. O Frazão não pode ter feito isso comigo.

R: Frazão?

J: Ai Rosa porque o susto?

R: você tá falando do Frazão?

J: é ele é tão fofo. – faz cara de apaixonada.

R: Eu pensei que você tava falando do Claude.

J: Não. O Claude fica pra você, eu vi o jeito que ele olha pra você e você também
gostou dele NE?

R: Tá maluca Janete, nem que ele fosse o ultimo homem da face da terra e alem do mais ele é noivo e é muito mal-humorado e mal educado.

J: mas é lindo.

R: Você não tem jeito. Mas me conta do Frazão.

Na Construtora

F: O que sua vó decidiu Claude?

C: ela viu o projeto e disse que sim, que vai investir na construtora. Mas tem um probleminha Frazão.

F: que probleminha Claude?

C: meu visto de permanecia no Brasil, preciso falar com o Freitas.

F: Acabei de falar com ele e disse que já ta chegando aqui.

Fre: Com licença Claude, Frazão. – diz Freitas chegando e cumprimentando.

C: que bom que chegou, e o meu visto de permanência?

Fre: é Claude não tenho boa noticia não. Teve uns probleminhas e você tem 10 dias pra regularizar o visto de permanência no Brasil era já pra ter feito isso, você tá no limite do prazo.

C: Você quer dizer que a qualquer momento eu posso ser deportado pra França?

Fre: isso mesmo.

Fra: não tem como reverter isso Freitas?
Fre: você pode fazer a renovação sim, mas com toda a burocracia pode ser que demore um pouco, a não ser que...

C: Que o que Freitas. Fale logo hã.

Fre: Que você case com uma brasileira.

C: casar?


Um comentário:

  1. Gê estou gostando muito! E esse história de casamento, vai ser bem legal! Bjs.

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