sábado, 31 de dezembro de 2011

ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU - chamada

VEM AÍ...

                       
BASEADA NO GRANDE SUCESSO DE DIAS GOMES NOS ANOS 70,  LIVREMENTE ADAPTADA PARA OS DIAS ATUAIS POR TONI FIGUEIRA.


                         ESTRÉIA DIA  01 DE FEVEREIRO!

ESPECIAL DE NATAL - 2011 - CAPÍTULO 7 - AUTORAS: ANNIE WALKER, FERNANDA SOUZA, IRACEMA

Rosa: Dadi o Claude foi fabricar essa água?
Dadi: num sei não D. Rosa, mas que ele tah demorando aaaa si tah vicê?
Pedrinho: Mãe eu to com sede!
Manu: mama eu quelo água.
Rosa: calma crianças o papai já tah vindo! Onde será que o Claude se meteu??
Dadi: D. Rosa não é ele ali falando no telefone? 
Rosa: é ele sim, mas que malas são aquelas? Com quem ele tah falando? Dadi olha as crianças que eu já volto!
Dadi: ai Minha Nossa Senhora do Bomfim aí vem problema!
Rosa chega pé a pé afim de ouvir a conversa pelo telefone.
"Claro meu amor, tudo bem, sim não tem problema, o Beto já foi pedir táxi pra gente. Eu também te amo, uhum... to morrendo de saudades também... humhum bjo" - desliga o telefone
Rosa: Amor? tbm te amo? to com saudades? - sussura pra si mesma.
Quando Claudio se vira Rosa tem a certeza de que é Claude e dá-lhe um bofetão na cara!
Claudio: Que isso ficou maluca?
Rosa: Posso até  ter ficado maluca, mas não fiquei surda Dr. Claude!
Claudio: Claude???
Rosa: NÃO SE FAÇA DE DESENTENDIDO SEU FARABUTO! Olha só! eu vou me controlar só, e somente só pq Pedrinho e Manu estão olhando pra gente, mas no Hotel a gente conversa Seu FARABUTO!
Claudio: Fara o que? hotel? que hotel?
Rosa: Claude, cala a boca e entra no táxi!
Claudio: olha aqui minha senhora...
Dadi: S. Claude vamos logo que o táxi já tah esperando a gente- diz já arrastando ele
Claudio: mas eu...
Rosa: mas nada Claude vamos! - diz Rosa o arrastando também. E claude ou melhor, Claudio acaba entrando no taxi sem conseguir se explicar.

Enquanto isso, Claude consegue despistar as biscodoidas...
Marcinha ( respiração ofegante): nossa como ele corre!
Cleusa: (respiração mais ofegante ainda): também pra manter  aquele ...respira ... corpão.

Claude: Graças a Deus consegui me livrar daquelas malucas. - Claude com a água e passa a procurar Rosa, ele volta onde tinha deixado sua família e não a encontra.
Claude: mon Die será que me abandonaron, non basta frazon hã?
Beto: Caraca Claudio já rodei esse aeroporto todo atrás de você, o táxi já chegou! Vem k... vc ficou maluco de largar nossa bagagem ali. VAmos!
Claude: Non peraê, eu tenho que achar minha esposa, hã?
Beto: Você mesmo que me falou que ela voltou pra casa!
Claude: O QUE?
Beto: iiiiiiiiiiii Claudio hoje vc não tah bem não, neh? vamos!!-diz o arrastando
Claude: Peraê, mas vc non tah me entendendo... - Claude tbm entra no taxi errado sem conseguir se explicar.


FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 24 - AUTORA: GÊ GUEDES

No dia seguinte

R: oi Janete, tava fazendo compras? - diz Rosa vendo ela com umas sacolas na mão.

J: Fui comprar minha roupa da Festa Junina.

R: Festa Junina?

J:é lá do cortiço.

R: nossa Janete, é verdade eu esqueci, preciso comprar a minha também.

J: A Terezinha me disse que sua mãe tá preparando um monte de coisas.

R: eu imagino mesmo.

J: amanhã eu vou lá ajudar a decorar o cortiço.

R: você tá bem animada mesmo.

J: Você sabe que gosto e a de lá é a melhor.

R: é verdade.

J: mas que sorrisinho feliz é esse hein?

R: Fiz as pazes com o Claude. - diz ela feliz.

J: que bom amiga, nem sei porque vocês brigam tanto viu. bom eu vou indo tô atrasada.


No outro dia.

Amanhece e Rosa levanta bem cedo e desce pra tomar café.

E: Bom dia Rosa, acordada tão cedo?

R: Vou no hospital resolver umas coisinhas e depois vou na casa dos meus pais.

E: Vai ajudar na decoração?

R: Vou sim, não quer vim também?

E: é uma ótima idéia, eu vou sim Rosa.

C: Posso saber onde vocês estão indo? - diz Claude chegando.

R: Bom dia meu amor.

E: eu vou pegar minha bolsa. - diz Emillie saindo.

C: porque non me acordou hã.

R: queria que descansasse, você se cansou muito essa noite. - diz com um sorriso nos lábios.

E: vamos Rosa.

R: vamos sim. Tchau meu amor. - diz dando mais um beijo nele.


Depois de passar no hospital elas vão até o cortiço e ficam o dia todo decorando o cortiço para a festa junina.

Uns dias depois começa o arraiá no casarão.

Seria praticamente o mês inteiro de festa e animação. 

Todos empolgados e animados, muita musica, milho verde, quentão, canjica, fogos de artificio, maçã do amor e muito amor....

A: Que felicidade dona Joana, a familia reunida, a Serafina casada, a Terezinha namorando o Beto que é um moço bom, bem diferente daquele Milton.

J: verdade dona Amália, a gente achava que a Serafina não ia querer mais casar depois da decepção com o Julio e agora ela tá aí feliz com o doutor.

R: mãe acabou o bolo de milho? - diz Rosa chegando. - o Claude quer.

A: olha lá os dois dançando que bonitinhos.

J: realmente eles formam um belo par.

A: Tem mais na cozinha filha, eu vou pegar.

R: pode deixar que vou pegar mãe. - diz saindo seguida por Claude.

R: porque não me esperou lá. - diz Rosa vendo ele parado a observando.

C: non quero mais bolo.

R: não?

C: non, quero você. - diz aproximando

R: Calma Claude, pode chegar alguem. - diz se afastando dele. -Vem comigo.

Rosa pega nas mãos dele e o leva até seu antigo quarto.

PARA MEDITAR - COLABORAÇÃO: MARI DO MURAL DA URCA

Coração com buraquinhos

Tenho um coração com buraquinhos!
Das angústias da vida.
Dos dissabores das expectativas.
Alguns destes buracos são mais fundos...
... e mais doídos!
Provenientes de decepções causadas por pessoas amadas.
Alguns buracos eu mesmo cavei...
... quando não me controlei. Quando não me amei!
Outros destes são buracos de saudades...
... das pessoas que distante estão, ou que já se foram.
Essas feridas doem!
Na maioria das vezes, seguro a tristeza.
Em outras, desabo esmaecido!
E você me pergunta:
Como consegue viver com um coração tão despedaçado?
Sutilmente respondo:
Para cada buraco que tenho, existe um amigo...
... pronto para tapar esse vazio com um apertado e confortável abraço!

SESSÃO FOTONOVELA - CRISE DE AMOR

A fotonovela que reproduzimos abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu, nr. 230, de maio de 1975.
Nossos agradecimentos à amiga Maria do Sul pela remessa do material.
Boa leitura!



















sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 107 - AUTOR: TONY FIGUEIRA


Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair 

CAPÍTULO 107

PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:

BRANCA
LAPORT
ALBERTO
JOÃO
LÁZARO


CENA 1  -  COROADO  -  HOTEL DO GENTIL PALHARES  -  QUARTO DE BRANCA  -  INT.  -  DIA.

Passadas as primeiras horas de surpresa, Branca retomara a tranquilidade emocional. A morte do marido era uma dessas coisas inexplicáveis e o aparecimento do corpo no túmulo onde fôra enterrado o desconhecido, parecia-lhe sobrenatural. Ela, agora, jantava sozinha no seu quarto de hotel. A presença de Laport, o homem com quem ela se casara, longe de perturbá-la, veio dar-lhe um pouco mais de força.


BRANCA  -  Você sumiu o dia inteiro!

LAPORT  -  Estou chegando agora... dei um pulo a Belo Horizonte. Fui tratar de negócios. E aqui, como foram as coisas?

BRANCA  -  Até agora... estou confusa. Eu não sei o que aconteceu!

LAPORT  -  Como?

BANCA  -  Era Lourenço! Ele mesmo! Morto e enterrado, sem a menor sombra de dúvida! Ele mesmo! Você entende?

LAPORT  -  (com sua pronúncia de estrangeiro, balançou a cabeça)  Non... sinceramente. Com certeza... houve engano.

BRANCA  -  Que engano, nada! Todo mundo viu logo! Era ele!

LAPORT  -  Estranho...

BRANCA  -  O rosto deformado... como da primeira vez. Mas muito fácil de ser identificado. E se restasse alguma dúvida, bastaria ver o laudo do dentista. A arcada dentária era dele!

LAPORT  -  Você me disse que há 3 meses atras esteve com Lourenço! Depois ele sumiu.

BRANCA  -  Exato. Há 3 meses. Foi a última vez que o vi. Depois desapareceu. Com certeza... o mataram... e o colocaram no lugar do outro!

LAPORT  -  Sim, mas quem... quem teria feito isso com tanta precisão de detalhes?

BRANCA  -  Gastão!

LAPORT  -  Gaston... non... non explica nada. Gaston viajou pro estrangeiro, fugido da polícia. Há mais de um mês.

BRANCA  -  Ele podia ter assassinado Lourenço, não podia?

LAPORT  -  E como... viria até aqui... para trocar o corpo? (concluiu, confiante)  Non, Gaston non deu fim a Lourenço. Esteve com ele, sim, e o ameaçou... para que ele revelasse onde estava o diamante. Mas Lourenço fugiu sozinho, ninguém o levou.

BRANCA  -  (rememorou os acontecimentos do dia fatídico)  Quando cheguei em casa naquele dia... eu não o encontrei... a enfermeira tinha estado lá.

LAPORT  -  (segurou com força as mãos da mulher)  Chegou o momento de lhe contar o que sei sobre o paradeiro de Lourenço!

CORTA PARA:

CENA 2  -  COROADO  -  DELEGACIA  -  SALA DE VISITAS  -  INT.  -  DIA.

Não havia ninguém na sala de visitas da delegacia quando Branca D’Ávila tornou a procurar o fillho. Pela expressão fechada, podia-se perceber que algo de muito grave a perturbava.


ALBERTO  -  (com azedume) Vai viajar, amanhã, com... seu marido?

BRANCA  -  Vamos até Belo Horizonte.  Voltamos logo. Tenho de estar aqui... pro julgamento daquele bandido. Vou fazer questão de ouvir a sentença dele!

As palavras cruéis da própria mãe, dirigidas contra um homem que nada tinha com as tramas que o envolveram e roubaram sua liberdade, irritavam o jovem Alberto. A cada instante ele verificava a natureza pérfida e má da mulher, retratada nas atitudes desonestas e no ódio que dedicava a João Coragem.

ALBERTO  -  (incisivo)  Por que tanto ódio, mãe?

BRANCA  -  Você sabe. Não vamos repetir sempre a mesma coisa!

ALBERTO  -  Mãe... tudo o que está acontecendo não é justo. Nem essa acusação estúpida pra cima do João.

BRANCA  -  (tensa)  Ele matou teu pai!

ALBERTO  -  A gente tá sabendo que tudo isso é uma farsa!

BRANCA  -  Farsa? Mas você não viu? É seu pai mesmo quem está enterrado... E como é que você tem coragem de dizer que seu amigo não o matou?

O rapaz já não suportava as atitudes da mãe. Sentia o sangue sugir-lhe ao cérebro.


ALBERTO  -  Que trama do diabo está acontecendo? Quem trouxe o corpo do meu pai pra cá? Que foi que houve com ele? Quem fez essa maldade? Foi a senhora? Pra poder se casar com esse gringo miserável?

BRANCA  -  (reagiu ameaçadoramente)  Pare de dizer asneiras! Não sei o que está acontecendo. Fiquei perplexa... tanto ou mais que você.

Falavam em voz baixa, para evitar que o delegado ouvisse as palavras. Falcão fumava na sala contígua, lendo uma revista.


ALBERTO  -  Não acredito.

BRANCA  -  Se não acredita, não posso fazer nada. O fato é que eu estava procurando seu pai há muito tempo. Três meses.(diante da expressão de espanto do filho, falou)  Ele estava doente, na cama, ainda em consequencia do desastre. Um dia cheguei e ele havia desaparecido. Soube agora que ele foi pra São Paulo... onde procurou uma mulher... sua antiga...

ALBERTO  -  (cortou, indignado)  Como pode saber disso tudo?

BRANCA  -  Meu atual marido me contou.

ALBERTO  -  Mãe, vem cá. Conta essa história direito. A senhora me diz que estava procurando meu pai... mas veio pra cá casada com outro!

BRANCA  -  Claro! Ou você acha que eu tinha de me sacrificar por ele a vida toda?

ALBERTO  -  (concluiu, com lógica)  Se a senhora se casou... é porque sabia que ele já estava morto! Enterrado... aqui, no lugar do outro!

BRANCA  -  Eu não sabia! Me casei... porque Laport é um bom homem. E me quer bem. Me respeita. E para a sociedade, para todo mundo, eu já estava viúva!

ALBERTO  -  (levantou-se, sombrio, desolado)  Vai ver que foi esse homem... que matou meu pai! E no dia em que eu não aguentar mais tanta falsidade, eu... conto tudo pra Justiça!

Mais uma vez Branca buscou auxílio no apelo ao amor filial, ao sentimentalismo do filho.

BRANCA  -  Pois bem. No dia em que você disser alguma coisa... pra salvar seu grande amigo... o bandido que o transformou num assassino... você estará entregando sua própria mãe. (deixou escorrer uma lágrima forçada, limpando-a com o dorso da mão) Aí, então, tudo vai se voltar contra mim.

ALBERTO  -  Quem podia ter tirado a vida dele?

BRANCA  -  Ele estava envolvido com gente da pior espécie, Ou então... foi a própria mulher que ele procurou em São Paulo.

ALBERTO  -  Quem é?

BRANCA  -  Só pode ser uma pessoa. A sujeita por quem ele tinha verdadeira loucura. Estela Barros. A mulher de Pedro Barros!

Alberto arregalou os olhos de espanto.

CORTA PARA:

CENA 3  -  COROADO  -  DELEGACIA  -  SALA DE VISITAS  -  INT.  -  DIA.

Quando Branca se retirou, segundos depois Lázaro cruzava a porta de entrada da delegacia. Procurou Falcão e explicou-lhe a razão da visita. Queria falar com João Coragem. Novamente a porta da cela se descerrou e os dois homens encararam-se, frente a frente, na pequena sala de visitas.


JOÃO  -  Que é que tu qué falá comigo?

LÁZARO  -  Muita coisa... e nada ao mesmo tempo.  No fundo, foi vontade de batê um papo, como nos velho tempo.

JOÃO  -  Quem sabe tu tá esperando agradecimento por tê me poupado a minha vida?

LÁZARO  -  Tu também teve chance de me matá e não matô. Então, eu também te devo agradecimento.

JOÃO  -  Tu ainda continua trabalhando pro coronel?

LÁZARO  -  Forçado, mas continuo. Ele não me perdoa por eu tê te deixado vivê. A orde era pra matá.

JOÃO  -  Então... a orde era dele!

LÁZARO  -  Pensei que tu soubesse. Agora, somo assim como dois inimigo. Ele não me tolera. Já me despediu não sei quanta vez e eu continuo, de teimoso. Sabe... tenho que tê pra onde ir. Foi então que eu pensei que tu tivesse precisando de mim.

JOÃO  -  Pra quê? Pra me traí pela segunda vez?

LÁZARO  -  Um home tem direito de errá, até achá o seu caminho certo. Foi o que aconteceu comigo. Acho que achei o meu. Que é contigo. A gente custa a acertá, João.

O rapaz fitava desconfiado o homem que um dia chegara a ser seu amigo.


JOÃO  -  Não acha que depois de tudo tu tem que dá uma prova, mas prova verdadeira, desse arrependimento?

LÁZARO  -  Eu dou. Por exemplo, sei que o Castro comprou o garimpo do coronel e não foi pra ele...

JOÃO  -  Sabe?

LÁZARO  -  Sei do propósito dessa compra... e fiquei calado. Deixei realizá o negócio. Até forcei.

JOÃO  -  Isso num é muita coisa...

LÁZARO  -  Posso te dá outra prova. Te prevenindo que falta muito pra derrubá o coronel. Ele tá usando um jogo... deixando todo mundo pensá que tá quase na miséria... fingindo que tá muito preocupado com isso...

JOÃO  -  E não tá?

LÁZARO  -  João, ele tem uma fortuna, só em pedra preciosa... fortuna que tá deixando pra fazê uso numa hora certa. O sem-vergonha é macaco velho. Na hora que quisé, ele troca aquela pedraria toda por dinheiro... e tá rico de novo. Podre de rico, João! Sei até onde ele guarda a sua pedraria... num lugar muito escondido... onde ninguém nem sonha que seja esconderijo de tanta riqueza.

JOÃO  -  (moveu-se, interessado)  Conta...

LÁZARO  -  Um dia eu segui o velho e vi o esconderijo. É num túmulo da família. Se tu qué prova de lealdade... te dou essa. Jogo o velho na miséria.

Erguendo o corpo, João atirou fora o cigarro. Deu alguns passos no interior da pequena sala.


JOÃO  -  Não, eu não tou exigindo essa espécie de prova.

LÁZARO  -  Então... te tiro daqui.

JOÃO  -  A coisa agora é séria, Lázaro. Não é pra um home só.

LÁZARO  -  Me junto aos teus e oriento...

JOÃO  -  Vou dá um voto de confiança pra Justiça. Eu quero. Quanto ao perdão que tu qué de mim, eu num perdôo. Deus pode te perdoá. Eu num sou Deus. Tu maltratô minha mãe e isso eu nunca vou podê esquecê.


FIM DO CAPÍTULO  107
Indaiá (Jurema Penna) Hernani (Paulo Araújo) e João (Tarcísio Meira)

e no próximo capítulo...

*** Cena hilária do casamento de Juca Cipó e Margarida!
*** Curiosidade: em 1970, Claudio Marzo e Regina Duarte foram convocados para fazer o par romãntico da novela "Minha Doce Namorada", devido ao grande sucesso de Duda e Ritinha. Assim, tiveram de encerrar mais cedo sua participação na novela de Janete Clair. Com isso, na nossa versão, a 12 capítulos do final, teremos no próximo episódio a última cena de Duda e Ritinha.
*** Sinhana vai à delegacia avisar João que seu filho está prestes a nascer! 



NÃO PERCA O CAPÍTULO 108 DE

SESSÃO CAPAS E PÔSTERES

A capa que apresentamos abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu, no nr. 195, de junho de 1972.
Nosso agradecimento ao amigo Césio Vital Gauderetto pela remessa do material.
Já o pôster foi publicado na revista Amiga – TV Tudo, nr. 202, de 02 de abril de 1974.
Boa diversão!




SESSÃO FOTO QUIZ

A foto da semana passada é do cantor Cazuza.
Agora, tentem descobrir quem é a garota da foto.
Eis algumas pistas:
1) É uma apresentadora de televisão.
2) Já trabalhou em produções cinematográficas.
3) No início de carreira, foi modelo.
Boa diversão!



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ESPECIAL DE NATAL - 2011 - CAPÍTULO 6 - AUTORAS: ANNIE WALKER, FERNANDA SOUZA, IRACEMA

No aeroporto... (Rio de Janeiro)
Marcinha e Cleusa são as primeiras a chegar já com as câmeras nas mãos as Biscoitinhas Paparazos chegam na maior animação. Mais logo se lembram
Epa ta faltando alguém para completar o trio das super poderosas
Onde será que anda Natty?

Aeroporto de Guarulhos...
Natty quando percebe que foi esquecida pelas amigas e perdeu o voo entra em desespero e começa a chorar.
Natty: Moço me ajuda acho que perdi o voo...

O funcionário mais do que depressa vendo o desespero da guria se dispôs a ajudá-la e colocou ela pra embarcar no voo seguinte...
Dentro do avião...
Natty: Como pode minhas amigas me esquecerem aqui só pq me distrai um pouquinho pensando...

Natty já em estado de Suspiro começa a pensar no Muso e em todos os personagens já feitas por ele...

Natty: Ah quantos Claudes em minha vida!

E em meio a suspiros Natty pega no sono e começa a sonhar...
Sonho da Natty...


Aeroporto (Rio de Janeiro)

Claude,Rosa,Dadi e as crianças desembarcam de um voo bem tranquilo.
Manu: Papai já estamos no Rio? Cadê o Deus grandão que num to vendo?
Claude: Calma Amorzin de Papai
Rosa: Calma filha mamãe vai te levar pra conhecer o Deus grandão e outras coisas lindas que tem aqui... Afinal Rio de Janeiro é a cidade maravilhosa!

Tudo parecia bem tranquilo com a família Geraldy.
Claude e a família ficaram sentados esperando o taxi que Augusto havia dito que mandaria buscá-los para o hotel. Que por sinal já estava demorando.

Do outro lado do aeroporto...
Márcia e Cleusa já ansiosas esperavam Naty e as Outras Biscoitinhas que ainda não tinham chegado.
Márcia: Nossa como essas meninas demoram, vou ali dar uma volta e já volto Cleusa.

Márcia que já estava agoniada com a demora e com os atrasos nos voos começa a perambular pelo aeroporto e nem imagina com quem encontra...

Do outro lado Claude já resmungava com Rosa a demora do taxi...
Claude: Já estou começando a adiar os serviços desse hotel.
Rosa: Amor não seja exagerado deve ter sido só um atraso, mas logo logo o taxi estará aqui paciência. E não julgue os serviços do Hotel por um simples atraso. Afinal estamos na Cidade Maravilhosa e não vamos nos estressar. (Diz dando um beijinho no Marido).
Pedrinho: Papi to com sede
Claude: Só me faltava essa... meu filhim...bbzim do papai aguenta um pouquinho onde papi vai arrumar água?
Pedrinho: Mais Papi?  Mamãe fala pro Papi que to com sede buáaaa

Rosa só olha pra Claude...

Claude: Ta bom.
             Mais esse menino ta ficando birrento, onde esta aprendendo issi hein?

E assim Claude sai pelo aeroporto em busca de água para Pedrinho...

Márcia que caminhava agoniada toma um grande susto quando olha para a Lanchonte e vê...

Márcia: Não posso acreditar...é ele? MUSO!!!!!!
E sai correndo toda esbaforida e pula no pescoço do francês...
Claude: Qui qui issi? Larga!!! Socorro!
Márcia: Muso!!!
Claude com muito custo consegue soltar Márcia que estava pendurada no seu pescoço e sai correndo gritando...
Claude: Socorro!!!! Tem uma doida correndo atrás de mim. Socorro!
Márcia: Muso espera! Só quero tirar uma foto (e continua a perseguição do francês)

Claude corre o aeroporto inteiro e Marcinha atrás com a câmera na mão.
 Nesse momento CL desembarca no Rio para a preparação dos shows com seu produtor.
Claudio: Beto chama um táxi pra gente , a Xandra ligou pra mim agora e ela tah presa no transito já faz tempo ela tah dando meia volta.
Beto: tah bom vou ver com aqueles caras ali já volto.

Enquanto isso pelo aeroporto...
Claude: Ma.. ma.... ma que maluca OH Meu Pai! Nem Rosa conseguia ser ton maluca asssim hã? - dizia esbaforido correndo 
Marcia: que que deu nesse homem nunca fugiu da gente!
Cleusa vê Marcia correndo...
Cleusa: Marcinha venhaa cá sua lok assim nós vamos nos perder de vez da Na... MUSO???? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
Claude: Oh Mon Dieu !!! mais uma !!

Será que Márcia e Cleusa conseguem alcançar Claude?


FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 23 - AUTORA: GÊ GUEDES

Na Construtora

C: Bom dia dona Raquel, o Frazon ja chegou?

Rq: Está na sua sala.

C: Frazon você separou aqueles documentos que te pedi?

F: bom dia ainda se usa, francês.

C: Bom dia Frazon. - diz um pouco sem graça.

F: pelo visto ainda tá de mal humor.

C: e você queria que eu tivesse como hã, Rosa dormindo do meu lado e non posso tocá-la.

F: já desencanou aquela historia do ex noivo então?

C: non Frazon, quero saber o que Rosa esconde, porque ela non quer falar hã.

F: conversa com a menina e pergunta, mas se ela não quer falar tem os motivos dela.

C: e se ela ainda gosta dele?

F: vamos trabalhar que não agüento mais ouvir essa historia.


No dia seguinte


Os pais de Rosa chega pra o jantar.

D: Aguarda um pouquinho que eles tão descendo.

E: Boa Noite, que bom que vieram. - diz emillie descendo as escadas e cumprimentando o casal Petrone.

A: Como vai dona Emillie?

E: bem dona Amália, sente se por favor. - diz apontando o sofá. - Como vai seu Giovanne?

G: e minha filha onde tá?

E: deve tá descendo já.


No quarto

R: Claude.

C: fala.

R: eu não queria que meus pais soubessem que estamos... - ela faz uma pausa. - vc sabe, nesse clima todo.

C: tudo bem cherrie. - diz ele irônico. - é melhor descermos e fazermos o papel de felizes.


O casal desce e tem uma conversa bem animada com todos.

Claude era bem carinhoso com Rosa.

G: ja decidiram quando vão casar na igreja? - diz ele sério.

R: Ainda não papai.

G: como ainda não, o casamento na igreja é importante.

A: Giovanne, o importante mesmo é que eles estão casados e felizes.

E: mas o seu Giovanne tem razon, é importante casar na igreja, porque non aproveitamos agora que estamos reunidos e ja marcamos a data hã.

G: a senhora tem razão vamos marcar já.

Claude e Rosa se entreolham e não dizem nada.

G: que tal daqui a 1 mês?

C/R: Um mês?

E: eu acho excelente, o quanto mais rápido oficializar a união na igreja melhor.

R: mas tem que agendar na igreja antes né, e vai que não tem vaga.

G: amanhã mesmo eu vou na igreja.

E: isso mesmo seu Giovanne, e amanhã já começamos os preparativos né Rosa.

R: ah claro que sim.

Depois de acertar tudo sobre o casamento o casal Petrone vai embora.

E: seus pais são uns amores Rosa.

R: são sim.

E: eu vou dormir, amanhã na hora do almoço eu passo no hospital pra gente começar comprar as coisas pra o casamento.

R: eu espero a senhora.

C: o que você acha de me contar desse seu ex-noivo agora hã.

R: Claude eu não quero falar sobre isso.

C: porque você ainda gosta dele?

R: não, claro que não.

C: enton porque non quer falar.

R: tudo bem Claude, você quer saber, eu vou te contar sim, mas não agora.

C: quando?

R: outra hora, agora tô cansada, quero dormir.

C: só me responde uma coisa Rosa.

R: o que?

C: você ainda gosta dele?

R: eu já disse que não.

C: você me ama?

R: você sabe que sim. - diz aproximando dele e fazendo carinho em seu rosto. agora eu vou dormir.

C: eu vou com você. - diz e a beija. - non quero te perder Rosa.

R: você não vai Claude. - ela o abraça forte.

SESSÃO LEITURA

O poema que apresentamos abaixo, “Receita de Ano Novo”, é da autoria de Carlos Drummond de Andrade.
Para maiores informações sobre o autor, favor consultar: http://www.releituras.com/drummond_bio.asp.
Boa leitura!

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.