sábado, 24 de dezembro de 2011

FIC - EMERGÊNCIA DE AMOR - CAPÍTULO 21 - AUTORA: GÊ GUEDES

Casa de Nara

N:o Claude não me ligou mais papai.

E: eu tô vendo que você vai deixar o pote de ouro escapar.

N: não vou mesmo, o Claude não sabe com quem tá mexendo.

E: pois é bom você começar a gir se não pode dar adeus a fortuna dele.

N: tudo culpa daquela velha horrorosa. Se ela não tivesse aqui, eu estaria casada com o Claude.

E: mas você tem que tomar cuidado também é com essa esposa dele.

N: ele só se casou pra velha investir na empresa. O Claude é louco por mim papai. Só preciso tirar aquele museu do meu caminho e depois o Claude dá um ponta pé na baranguinha.

E: Se você quiser conheço alguém que pode dar um fim nela.

N: ai papai coitadinha da velhinha. – diz e dá uma risada sinistra.

No final do expediente Rosa foi para casa.  Ao chegar em casa encontra logo seu marido na sala.


C: Oi meu amor que bom que  chegou.

R: oi Claude.

C: que carinha é essa, ta cansadinha hã.

R: um pouquinho.

C; vem aqui vem. – diz ele levando ela até o sofá e se aconchegando ela em seus braços -  non gosto quando você fica assim.

R: meu pai quer te conhecer.

C: eu vou lá, ou você non quer que eu vá?

R: claro que quero, mas é que não vou poder te apresentar como meu namorado, vou ter que falar que casamos.

C: por mim non tem problema.

R: que bom. Diz dando um beijo nele. – o Dr. Flavio descobriu também.

C: pela sua cara ele non reagiu bem. Você me disse que o considera como um pai.

R: ele é sim como se fosse meu pai, é normal, eu até entendo ele. ele ficou um tanto quanto chocado, mais ele acabou me apoiando quando percebeu o quanto eu sou apaixonada por você. Já fico agora imaginando meu pai quando ficar sabendo.

C: non pensa nisso agora non. Amanhã a gente vai lá e conta tudo pra ele. O importante é que estamos juntos e apaixonados.

Depois dessa declaração os dois ficaram se encarando por uns segundos que pra eles parecia uma eternidade. Mas o clima de romance é quebrado quando Dádi chega...

D: Dr. Cloudes eu já vou indo, com licença dona Rosa Dr. Cloudes.

R&C: Tchau Dádi.

R: Por que a Dádi ta saindo?

C: por que eu dei essa noite de folga pra ela, ham. Hoje a noite é nossa cherrie.

R: e a sua vó?

C: ela foi pra casa da Roberta. Hoje a noite é nossa cherrie.


Casa de Roberta

Rb: Que bom que veio minha querida Emillie.

E: sinto muita falta das nossas agradáveis conversas.

R: Você que é muito agradável.

E: você disse que ia começar um filme novo?

Rb: vou sim, mas ainda não encontramos o ator certo. Vários fizeram testes mas nenhum se encaixou ao perfil do personagem.

E: do personagem ou da mocinha do filme.

Rb: sabe que eu acho que é dos dois. – diz e sorri.

E: e a Alabá onde está?

Rb:Alabá anda um pouco misteriosa, ia sair com alguém. Mas e o nosso casal como está?

E: acho que agora os dois se acertam.

Rb: isso é muito bom.


No cortiço

A: oi minha filha. – diz Amália abrindo a porta.

R: Oi mamãe.

A: entre, entre. Como vai dr Claude?

C: Bem dona Amália.

R: onde tá o papai?

A: tá aqui na sala.

R: oi papai.

G: Boa noite. – diz ele serio.

C: como vai Sr. Geovani.

G: vou bem.

A: que bom que você trouxe seu namorado filha.

R: é. – diz ela num sorriso sem graça. – na verdade o Claude não é meu namorado.

A: Como não, mas vocês...

R: o Claude é meu marido. Nós nos casamos.

A/G: o que? – dizem Giovanni e Amália se levantando do sofá.

A: como casaram filha.

G: casou e não convidou a gente.

R: desculpa papai, foi um casamento rápido.

A: filha você tá grávida?

R: não.

A: não entendo então porque casaram tão rápido.

G: ela deve ter vergonha de nós Amália.

R: não é nada disso papai, nos apaixonamos e resolvemos oficializar a união.

G: se não avisou nós é porque tem vergonha.

C: non Sr Geovanni, non convidamos ninguém, foi apenas no civil e Rosa e eu queremos marcar o casamento na igreja pra podermos convidar todo mundo.

R: isso mesmo papai, na igreja da nossa senhora da Acheropita.

A: e quando vai ser esse casamento.

C: queremos que seja logo.

A: filha você devia ter nos contado.

R: eu sei mamãe, mas foi muito rápido.

G: bom filha fico mais tranqüilo se vocês vão casar na igreja e eu os abençôo.

R: que bom papai.

A: vamos jantar então né.


Depois do jantar

Rosa e Claude se vão embora e ainda dentro do carro vão conversando.

C: seu pai é bravo, pensei que ele ia expulsar a gente de lá.

R: você não viu nada, meu ex-noivo que sofreu com meu pai.

C: você foi noiva é, isso você não me contou. - diz ele surpreso.

R: Fui, mas não quero falar sobre isso não. - diz olhando pra o lado de fora do carro.

C: porque non, você ainda gosta dele é isso? - diz um pouco irritado.

R: Claro que não.

C: enton porque non quer falar, quem é, é aquele dotorzin ou é aquele atorzin de meia tigela.

R: nenhum dos dois.

C: quem é enton.

R: eu ja disse não quero falar. - diz com voz firme.

Claude fica emburrado e faz todo o trajeto de volta pra casa sem falar nada.

Um comentário:

  1. Gê, que ciumento esse Claude! Estou achando que esses dois logo vão ter uma briga feia, rsrsrs. E a jararaca Nara e o pai dela, sempre aprontando! O que será que vão fazer? Vou esperar ansiosa. Bjs.

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