Na boutique...
Márcia: Talita, vai já arrumar o estoque, por favor. – diz irritadíssima. - Sílvia, você atende aquele cliente que acabou de chegar, sim?
Silvia: Claro. – desejando boa sorte para a amiga com os lábios para que Márcia não ouvisse.
Márcia: Me Perdoe Dr. Claude isso não vai se repetir.
Rosa: Me dêem licença, eu ainda tenho que terminar de recolher minhas coisas.
Claude: Rosa! Fique! – diz, a segurando pelos ombros e olhando em seus olhos com carinho, Márcia estranha aquele clima entre o seu cliente preferencial e sua ex-vendedora.
Rosa: Eu... eu... eu não posso - diz abaixando a cabeça para disfarçar uma lágrima que escorria de seu olho.
Claude: Por favor! A senhora não pode demitir Rosa!
Marica: E por quê? – diz desconfiada.
Claude: Porque se ela se atrasou tanto e não pode se justificar, a culpa é minha. – disse triste, deixando a gerente confusa e Talita, que ouvia a conversa escondida, espantada.
Márcia: Perdão, Dr. Mas não imagino o que o senhor tenha a ver com isso.
Claude: Fui eu quem impediu Rosa de seguir seu caminho, hã? Ela tava vindo quando eu a meti numa confusón com minhas fãs e depois a impedi de vim. Se alguém tivesse que ser punido seria eu. Mas não tem como a senhora me punir, entón, pelo menos, nón puna uma pessoa inocente!
Rosa ficou com a boca seca depois das palavras do francês. Toda a sua raiva, todo o seu receio, toda a sua dúvida sobre a índole do francês doido que a agarrou na rua virou H2pó.
Márcia: (que também estava emocionada com atitude do empresário): Tudo bem, não sou de voltar atrás em minhas decisões, mas vou abrir uma exceção. Mas D. Rosa e Dr. Claude essa é a última oportunidade, entendidos?
Claude sorri para Rosa, como uma criança que acabava de sair do castigo. Rosa sorriu para ele, admirada com sua coragem.
Márcia: Então, D. Rosa, vai atender seu cliente, por favor!! – disse ríspida, tentando disfarçar uma lágrima que surgiu da sua comoção e tentando parecer durona.
Rosa abre um sorriso largo, enquanto Talita se rasga de ódio.
Talita: Isso não vai ficar assim, não vai!
No escritório...
Egídio estranha ver Nara sentada na mesa de Mônica, 100%impaciente, enquanto a secretaria falava no telefone e Janete tentava ouvir.
Egídio: Nara? O que está acontecendo aqui?
Nara: Oi, papai. – diz com um sorriso falso tentando disfarçar. Egídio logo percebe que era algo planejado.
Egídio: Tudo bem, filhinha?
Nara: Claro, papai. – diz sorrindo pras secretárias que estavam tão empolgadas na conversa do telefone que nem se importaram com eles.
- Papai. Vem k. –diz, falando baixo pra ninguém ouvir.
Egídio: O que está acontecendo aqui? O que aquela secretariazinha está fazendo com o seu telefone?
Nara: Fui eu que emprestei. Ai, se arrependimento matasse! Lembra do meu plano de me passar por boazinha pro Claude?
Egídio: Sim e daí?
Nara: E daí que eu fiz as pazes com a mosquinha da Mônica, neh? Eu só não sabia que isso iria me custar uma hora de DDI para o Brasil.- diz, forçando um riso.
Egídio: Elas estão falando ali há uma hora?- diz assustado.
Mônica: Ah, desliga você, mon amour.
Afrânio: Eu não tenho coragem de desligar na cara de uma flor como você, minha gata virtual.
Mônica: Nem eu na sua cara, meu gato cibernético.
Janete: Ai amiga, então, desligo eu! –diz Janete, pegando o telefone – tchau. Afraninho aqui é a Janete futura madrinha do casamento de vocês e agora quem desliga sou eu, tah? Bjinhus. – e desliga o telefone.
Mônica: Porr que você fez issi?
Janete: Mônica, o celular é da D. Nara. Ela vai pagar a maior conta.
Mônica: Porr mim que pague. –diz, dando os ombros
Janete: Aqui, D. Nara – diz se aproximando da perua.
Nara: Ah, obrigada. – diz, disfarçando o alívio - e então vocês se acertaram, Mônica?- falou alto para que a secretária que estava perto da porta da diretoria ouvisse.
Mônica: Oui, mercy, D. Nara.
Nara: De nada, querida. Agora eu tenho que ir mais te encontro em casa não é, papai?
Egídio: Claro, até mais tarde.
Nara: Até papai. Bjux meninas – diz, forçando simpatia.
(Eh, eh, Lady Gaga- trilha sonora de Claude experimentando roupas).
Eles riram, brincaram, se divertiram.
Rosa faz Claude experimentar várias roupas.
Claude: Eu já não agüento experimentar mais roupas. - disse já cansado.
Rosa: Mas você não disse que deve ficar pelo menos uns 15 dias aqui no Rio? – diz arrumando a gravata do francês como naquele dia do quase beijo (pra quem lembra).
Claude: Eu sei, hã? Mas não chega não?
Rosa: Você ficou lindo com esse terno, viu? –fala, sem se importar com o comentário dele. – vai arrasar na suas reuniões.
Claude: É, é? As mulheres vão gostar, hã? –diz, fazendo charminho na frente do espelho do provador. Rosa fica muda e logo fecha a cara.
Claude: Ficou com ciúmes é? – fala, se virando pra ela.
Rosa: Quem? Eu? Por quem? – responde, sem muita convicção.
Claude: Por causa desse francês charmosão aqui. – diz, fazendo charme, deixando Rosa ainda mais irritada.
Rosa: Bem, você tem razão. Já experimentou roupas suficientes para 15 dias. E além do que você tem que comprar ainda roupas confortáveis para ficar no hotel, neh? Além de roupas íntimas que nós não vendemos aqui.
Claude: Entón, vocês vendem roupa íntima feminina, hã? Interessante. Agora é sua vez de experimentar. Eu quero te dar uma lingerie de presente. Vai ter que experimentar um monte pra que eu possa escolher uma pra te dar, hã?
Rosa fica muda, decepcionada e dá cor do arco-íris com essa declaração.
Na casa da Roberta...
Alabá: Roberta, temos visitas. – disse a amiga que estava de costas e ao se virar encontra Nara a desafiando com o olhar.
Roberta: Nara, que surpresa. É um prazer te receber em minha humilde casa. – declara, irônica
Nara: Que bom, honey. Pena que este prazer todo vai acabar loguinho, neh?
Roberta: Perdão, mas eu não entendo. – diz, se fazendo de desentendida.
Nara: Você quer que eu desenhe? Não, neh? Acho que fui clara. Fica longe do meu Claude ou vai se arrepender. É só isso.
Roberta: Quando eu conhecer O SEU Claude pode deixar que eu fico bem longe, pq eu só conheço O MEU Claude.
Nara: Então pague pra ver, querida. – diz jogando o cabelo e saindo da mansão.
Alabá: Eu te le...
Nara: Não precisa, eu sei o caminho. Tchau e má sorte Querida. – fala, mandando um beijo pra atriz.
Roberta: Igualmente, querida. – diz mandando um beijo pra Nara com o mesmo tom de ironia.
Alabá fica estática vendo a cena. Roberta se deixa tombar no sofá da mansão, quando vê Nara já longe.
Roberta: Mulherzinha irritante.
Alabá: Não sei não, Roberta, se eu fosse você eu ouvia a Erci.
Roberta: Você também, Alabá, com medo dessa mocréia, me poupe neh? Quer saber? Eu vou tomar um banho pra tirar essa energia negativa q essa mulher deixou aqui!!! Pede pra conceição jogar arruda aqui na sala!!!!
Alabá: Roberta, melhor que arruda é a precaução!
Roberta: FUI TOMAR MEU BANHO!- disse irritada com os conselhos da amiga, que fica preocupada com ela.
Na boutique...
Rosa: Você pensa que eu sou quem, hein?
Claude: Ah, cherry, eu tava só brincando, hã? – disse a puxando pra dentro do provador e dando um selinho nela. – Vai que cola.
Rosa: Me solta. Seu francês tarado. – fala, esforçando-se para que ele a solte, mas sem sucesso. Então, ela dá um tapa nele, mas dessa vez com muito mais raiva.
Talita: Que tal essas Dr. Claude? – disse, mostrando um monte de lingeries para Rosa a fim de que Márcia a pegasse com a boca na botija.
Claude ficou sem graça por mais alguém ter ouvido a conversa, ele não tinha a intenção de desmoralizar, ou faltar com respeito com Rosa.
Talita sorria, desafiando Rosa que ficou corada na hora.
Rosa: Tah me achando com cara de otária?
Talita: O que é isso, Rosinha? Eu jamais faria isso só estou dando uma ajudinha no seu novo relacionamento neh? Afinal depois de ser abandonada no altar você tava precisando mesmo de um homem? Tô feliz por você ter saído dessa secura, neh amiga? – diz, jogando todo o seu veneno.
Rosa: Eu vou te denunciar pro Butantã, sua cascavel! – responde, avançando em Talita que sorri, enquanto Claude a segurava totalmente pesaroso com a notícia e mais envergonhado pela brincadeira de PÉSSIMO GOSTO. Enquanto isso, Rosa chorava de raiva.
Talita: Toma, querida, olha eu gostei da preta. Mas eu acho que quem vai escolher vai ser o Claude, neh?- joga as lingeries no provador e sai rindo.
Rosa olha pras lingeries nos seus pés sente uma pontada no peito e se lembra do pior dia da sua vida, enquanto não consegue impedir as lágrimas de cair do seu rosto.
Claude: Não chore nenhum homem merece suas lágrimas, hã? – diz enxugando as lágrimas teimosas que escorriam do rosto de Rosa.
Rosa: Eu sei e não vou chorar por nenhum homem mais. – diz com um tom firme e um olhar desafiador. Claude a entendeu na hora, ele estava brincando com os sentimentos de uma menina-mulher que estava ferida, machucada, ele não podia machucá-la mais. Mas não queria machucá-la, também sentia necessidade de estar perto dela, mas não a provocaria mais. Ele dá um beijo doce, cheio de carinho e respeito na testa e nas mãos da moça e a olha nos olhos.
Claude: Enquanto eu Claude Antoine Geraldy estiver por perto de você Rosa, ninguém vai te machucar, hã?
Rosa: Que tal começar por você. – diz, com uma tristeza no olhar. – Nunca mais me faça uma insinuação dessas, tah? Não sou igual as suas amiguinhas. EU tenho valor. – diz retirando a mão das mãos grandes e que a segurava firme, deixando um francês com um nó na garganta.
Claude fica sozinho no provador olha para as lingeries no chão e lembra da burrada que falou. Realmente foi abusado demais. Mas iria se redimir com a moça que mal conhecera e só fez o ajudar, e quase perdeu o emprego por causa dele que ela nem conhecia.
Rosa vai até a cozinha da butique, pega um copo com água para se acalmar quando ouve a voz que a fazia tremer de ódio.
Talita: Ué, Rosinha, não teve coragem?
Rosa ficou muda.
Talita: Que pena, viu? Escolhi com tanto carinho, mas me esqueci que você é fraca, neh? Mas olhe, fique tranqüila, porque eu tenho coragem para não só experimentar, mas também usar e abusar de todas as lingeries que ele quiser. E eu vou – sussurra no ouvido de Rosa que se recusou a se virar e olhar para a cara da víbora.
Rosa: Você é muito baixa mesmo. É incrível a sua capacidade de ser de tão baixo nível! Faça o que quiser, mas você nunca vai conseguir conquistar o CORAÇÃO dele e nem de homem nenhum, sua cobra. – diz e dá um cuspe na cara da Talita, que ri irônica e limpa o cuspe.
Talita: E quem vai? Você? Faz me rir... – e sai rindo, deixando Rosa pensativa.
Rosa volta para o provador onde estava Claude.
Rosa: Então já escolheu Dr.? –diz fria.
Claude: Ah nón. Nón me trate assim, hã? – fala, fazendo dengo, mas Rosa continua impassível.
Rosa: Escolheu Dr.?
Claude: Nón. Você que vai escolher, se esqueceu?
Rosa: Ok. – declara, já separando as peças que mais gostou no francês. – bem vou ter que lhe direcionar a D. Márcia, que é quem finaliza as compras.
Claude: Rosa? – diz segurando levemente o seu rosto fazendo ela o encarar. – Pardón, eu fui inconseqüente, fui infantil, nón pensei que poderia te machucar, hã?
Rosa: O Dr. me confundiu e feio! – disse fria.
Claude: Nón me chame de Dr, hã? Nem assim nesse tom frio eu nón gosto.
Rosa: Por favor, não torne pior as coisas. Acho melhor você ir embora.
Claude: Rosa?- fala meigo, sincero e arrependido, Rosa não resiste e deixa fugir um pequeno sorriso.
Rosa: O que foi, Dr. Claude? – diz mais amigável, mas ainda chateada.
Claude: É que eu nón sei nada aqui no Rio. Me ajuda a terminar as compras?
Rosa: Perdão, Dr. Claude, mas eu tenho que trabalhar.
Claude: Amanhã é domingo, hã? Vamos amanhã!
Rosa: Dr. Claude, eu passo o domingo com a minha família e...
Claude: Pardón, nón sabia que era casada. - disse totalmente desapontado.
Rosa: Casada, Dr.? Com a revelação que Talita fez, você me fala em casamento? – pergunta com um olhar triste.
Claude: Pardón, eu de novo falando besteiras, mas é q vc é assim tón bonita. Que é sorte a minha nón ter ninguém. – declara com um sorriso
Rosa: Sorte minha! Que estou muito bem assim. Bem pra mim não dá.
Claude: Eu vou à sua casa, hã? Falo com seus pais que você vai me ajudar.
Rosa: Dr. Claude, por favor!
Claude: Olha, você tah me devendo uma, hein? Se não fosse eu você estava desempregada.
Rosa: Se não fosse o senhor nem desempregada eu seria.
Rosa: Se não fosse o senhor nem ameaçada de ficar desempregada eu seria.
Claude: Por favor, Rosa! – disse em tom de súplica.
Rosa: Tah, Dr. Claude, a gente se vê amanhã. – fala, sem conseguir segurar seu doce sorriso que alegrou o coração francês.
Claude: Mercy, Rosa. – declara, dando um beijo no rosto da italiana. – Mas sem Dr., hã? Até amanhã. Como eu chego à sua casa?
Rosa: Eu te busco no Hotel.
Claude: Pode deixar o seu nº do telefone pra que eu tenha certeza que você nón vai desistir?
Rosa: Claude? - mas o francês não liga e já pega seu blackberry. – tah bom. – e Rosa dá seu nº para Claude e esse volta para o Hotel onde Frazão já estava cansado de esperar.
Annieeeeeeeee quer me matar de tanta ansiedade menina kkkkkk Vê se demora menos a postar o próximo capitulo tá!!!!! Ou então, envie mais capítulos por semana. Estou gostando muito de sua fic e não tenho unhas pra roer kkkk Se puder, leve em consideração esse pedido dessa fã tá kkk Bjos e parabéns! Lu
ResponderExcluirMorre Nooooooooooon Cherrie!!!
ResponderExcluirhahahhahah
Pode deixar que eu vou procurar não demorar hã? bjks Linda!!
Annie, quanto tempo! Sua fic está ficando cada dia mais complexa, fico nervosa sem saber o que vai acontecer, rsrsrs, você é imprevisível! Gostei muito, e os vídeos muito bons! Que francês abusado esse! E que mulheres insuportáveis Nara e Talita...Não demora, tá? Bjs.
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