quarta-feira, 31 de agosto de 2011
HOMENAGEM ANIVERSÁRIO FERNANDA SOUZA - COLABORAÇÃO: LUÍZA GOMES
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SESSÃO SAUDADE - CLUBE DOS ARTISTAS
Recordamos hoje o programa Clube dos Artistas, famoso programa musical apresentado durante anos pelo casal Airton e Lolita Rodrigues, que eram casados na vida real.
O programa começou a ser apresentado pelo casal em 1952 e só foi encerrado em 1980, quando a Rede Tupi fechou. Durante esse período, parece ter havido uma saída de Lolita na década de 60, pois havia se transferido para outra emissora. Essas informações foram colhidas em blogs da Internet, assim não podem ser consideradas totalmente de confiança.
O casal apresentava outro programa, o Almoço com as Estrelas, que chegou a ser apresentado no SBT após o fim da Tupi. Infelizmente, a parceria se desfez com o fim do casamento, motivado por um caso amoroso de Airton com uma garota de 18 anos, que provocou grande escândalo na época. Com isso, não havia mais clima para a continuação da parceria, que se desfez pouco tempo depois.
Para recordar, colocamos abaixo a abertura e um vídeo do programa.
Boa recordação!
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IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 55
Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 55
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
DELEGADO FALCÃO
PEDRO BARROS
DR. MACIEL
JERÔNIMO
BRANCA
JUCA CIPÓ
CENA 1 - FAZENDA DE PEDRO BARROS - SALA - INT. - NOITE.
A noite caía quando o delegado chegou á fazenda de Pedro Barros. Saltou lépido para o chão e apressou-se a procurar o coronel.
DELEGADO FALCÃO - Temos novidades...
PEDRO BARROS - (cortou) Já andei sabendo. Essas coisas correm léguas. É mesmo verdade? Lourenço foi encontrado morto, no rio?
DELEGADO FALCÃO - Tudo indica que é ele. Eu vim só avisar. Agora, tenho que chamar a mulher dele, em Morrinhos, pra ela vir fazer o reconhecimento em definitivo.
PEDRO BARROS - Acharam documentos?
DELEGADO FALCÃO - Estão quase destruídos. Já mandei secar pra ver se a gente descobre alguma coisa.
PEDRO BARROS - E João? Já apareceu? Faz mais de dez dias que saiu daqui e até hoje não se sabe notícias dele.
DELEGADO FALCÃO - Não, seu coronel. O homem ainda está sumido. Quem está muito preocupado com a coisa é o Jerônimo.
Barros abriu os olhos e sorriu glacialmente. Deu um passo á frente, diminuindo a distancia que o separava do delegado. Havia malícia nos gestos e atitudes, quando se dirigiu ao protegido.
PEDRO BARROS - Chegou a nossa vez, Falcão. Não tem dúvida de que foi João quem matou Lourenço. O encontro do corpo... a ausencia do safado... já bastam como prova, não acha?
DELEGADO FALCÃO - Não, ainda não, meu coronel.
PEDRO BARROS - Você está do lado dele, Falcão?
DELEGADO FALCÃO - Não. Mas, eu quero fazer a coisa como se deve. Não quero que digam que estou agindo fora da lei.
PEDRO BARROS - Onde está o corpo?
DELEGADO FALCÃO - Numa sala da delegacia. O doutor Maciel está fazendo a autópsia para saber a causa da morte.
PEDRO BARROS - É verdade que a cara dele foi destruída?
DELEGADO FALCÃO - Completamente. Causa pavor só a gente olhar. Tá tudo esburacado...
PEDRO BARROS - (com voz doce e traiçoeira) Eu quero te ajudar. Tem que mandar alguém chamar a mulher de Lourenço, não tem?
DELEGADO FALCÃO - Tenho e vou fazer isso, imediatamente. É ela quem vai dar a palavra final.
PEDRO BARROS - (confidenciou) Pode deixar... eu faço isso pra você, meu amigo. Em menos de três horas eu chego até Morrinhos, no meu carro. E trago ela pra você.
O coronel abraçou amigavelmente o delegado, levando-o para um trago na sala de visitas.
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - DELEGACIA - INT. - NOITE.
O viciado médico, com o rosto inchado e ligeiras linhas vermelhas traçando desenhos sinuosos sobre o nariz, lavava as mãos, depois do trabalho desagradável da autópsia.
DR. MACIEL - Cada uma que acontece! Eu tenho que fazer tudo nesta cidade. Me dêem um gole, senão quem vai precisar de autópsia, daqui a pouco, sou eu.
DELEGADO FALCÃO - (deu um passo à frente) Quais as suas conclusões?
Antes de responder, Maciel aceitou um trago que Jerônimo, presente á delegacia, lhe oferecia. Bebeu de uma talagada.
DR. MACIEL - Ele foi morto... a cêrca de uma semana atrás.
DELEGADO FALCÃO - (fez as contas nos dedos) João saiu pra procurar ele, há uma semana.
JERÔNIMO - O que mais, seu doutô?
DR. MACIEL - Foi baleado... no peito. Duas balas atingiram o coração e o fulminaram.
DELEGADO FALCÃO - João saiu armado, disposto a tudo...
A insistencia do delegado irritou o garimpeiro.
JERÔNIMO - Por que teima em dizer que foi meu irmão?
DELEGADO FALCÃO - Pelas palavras dele, quando saiu daqui...
JERÔNIMO - O que mais achou, doutor?
DR. MACIEL - (limpando as unhas com a ponta de um bisturi) O rosto... foi desfigurado... propositalmente. Não me peçam pra dizer de que maneira... porque eu não saberia responder. O fato é que foi feito de propósito. Quanto a isto, não tenho a menor dúvida. Foi um trabalho de magarefe.
JERÔNIMO - Nas roupas... além dos documentos estragados... num foi encontrado mais nada?
DR. MACIEL - (curioso) Mais nada. Por que?
JERÔNIMO - Porque... ele tinha o diamante do meu irmão.
O médico percebeu a dúvida no olhar e nas palavras do Coragem.
DR. MACIEL - (aborrecido) Pode vir comigo... e revistar você mesmo... se não confia na minha palavra.
JERÔNIMO - (olhou significativamente para o delegado) Posso ir, Falcão?
DELEGADO FALCÃO - Pode.
CORTA PARA:
CENA 3 - MORRINHOS - CASA DE LOURENÇO D'ÁVILA - SALA - INT. - NOITE.
A mulher, atônita e incrédula, ouvia as revelações que lhe faziam. A madrugada ia em meio e um ventinho frio penetrava pelas frestas da porta e das janelas. A hora pedia cama e cobertor, mas Pedro Barros e Juca Cipó não pensavam assim. Enfrentaram léguas e léguas durante as horas da madrugada, para alcançar Morrinhos antes do sol nascer. Agora se encontravam diante da mulher do ex-capataz. Branca D’Ávila chorava.
BRANCA - ... mataram meu marido!
PEDRO BARROS - Um corpo foi encontrado. A gente precisa que a senhora vá ver ele pra dizer se é seu marido.
BRANCA - Mas... quem? Quem matou?
PEDRO BARROS - Não se sabe, ainda. Ou melhor: não podemos acusar sem provas...
JUCA CIPÓ - (histérico) Diz pra ela, diz, patrão. Diz que João Coragem jurou Lourenço de morte.
PEDRO BARROS - Isso é verdade.
A mulher ergueu-se, precipitada, ao ouvir o nome do rapaz.
BRANCA - João Coragem! Este homem esteve aqui, procurando por ele!
PEDRO BARROS - Pois é. Parece que João cumpriu a sua palavra. Não voltou a Coroado desde que saiu de lá... há mais de uma semana... e este é um forte indício.
JUCA CIPÓ - Só pode ter sido ele. Num foi outro, patrão. Ele jurou, jurou mesmo o... e dizia para todo mundo. Pra quem quisesse ouvi... “eu mato Lourenço, mato Lourenço; ele roubô meu diamante!”
Com a cabeça caída contra o peito e as duas mãos ocultando a face, Branca procurava abafar os soluços.
A noite caía quando o delegado chegou á fazenda de Pedro Barros. Saltou lépido para o chão e apressou-se a procurar o coronel.
DELEGADO FALCÃO - Temos novidades...
PEDRO BARROS - (cortou) Já andei sabendo. Essas coisas correm léguas. É mesmo verdade? Lourenço foi encontrado morto, no rio?
DELEGADO FALCÃO - Tudo indica que é ele. Eu vim só avisar. Agora, tenho que chamar a mulher dele, em Morrinhos, pra ela vir fazer o reconhecimento em definitivo.
PEDRO BARROS - Acharam documentos?
DELEGADO FALCÃO - Estão quase destruídos. Já mandei secar pra ver se a gente descobre alguma coisa.
PEDRO BARROS - E João? Já apareceu? Faz mais de dez dias que saiu daqui e até hoje não se sabe notícias dele.
DELEGADO FALCÃO - Não, seu coronel. O homem ainda está sumido. Quem está muito preocupado com a coisa é o Jerônimo.
Barros abriu os olhos e sorriu glacialmente. Deu um passo á frente, diminuindo a distancia que o separava do delegado. Havia malícia nos gestos e atitudes, quando se dirigiu ao protegido.
PEDRO BARROS - Chegou a nossa vez, Falcão. Não tem dúvida de que foi João quem matou Lourenço. O encontro do corpo... a ausencia do safado... já bastam como prova, não acha?
DELEGADO FALCÃO - Não, ainda não, meu coronel.
PEDRO BARROS - Você está do lado dele, Falcão?
DELEGADO FALCÃO - Não. Mas, eu quero fazer a coisa como se deve. Não quero que digam que estou agindo fora da lei.
PEDRO BARROS - Onde está o corpo?
DELEGADO FALCÃO - Numa sala da delegacia. O doutor Maciel está fazendo a autópsia para saber a causa da morte.
PEDRO BARROS - É verdade que a cara dele foi destruída?
DELEGADO FALCÃO - Completamente. Causa pavor só a gente olhar. Tá tudo esburacado...
PEDRO BARROS - (com voz doce e traiçoeira) Eu quero te ajudar. Tem que mandar alguém chamar a mulher de Lourenço, não tem?
DELEGADO FALCÃO - Tenho e vou fazer isso, imediatamente. É ela quem vai dar a palavra final.
PEDRO BARROS - (confidenciou) Pode deixar... eu faço isso pra você, meu amigo. Em menos de três horas eu chego até Morrinhos, no meu carro. E trago ela pra você.
O coronel abraçou amigavelmente o delegado, levando-o para um trago na sala de visitas.
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - DELEGACIA - INT. - NOITE.
O viciado médico, com o rosto inchado e ligeiras linhas vermelhas traçando desenhos sinuosos sobre o nariz, lavava as mãos, depois do trabalho desagradável da autópsia.
DR. MACIEL - Cada uma que acontece! Eu tenho que fazer tudo nesta cidade. Me dêem um gole, senão quem vai precisar de autópsia, daqui a pouco, sou eu.
DELEGADO FALCÃO - (deu um passo à frente) Quais as suas conclusões?
Antes de responder, Maciel aceitou um trago que Jerônimo, presente á delegacia, lhe oferecia. Bebeu de uma talagada.
DR. MACIEL - Ele foi morto... a cêrca de uma semana atrás.
DELEGADO FALCÃO - (fez as contas nos dedos) João saiu pra procurar ele, há uma semana.
JERÔNIMO - O que mais, seu doutô?
DR. MACIEL - Foi baleado... no peito. Duas balas atingiram o coração e o fulminaram.
DELEGADO FALCÃO - João saiu armado, disposto a tudo...
A insistencia do delegado irritou o garimpeiro.
JERÔNIMO - Por que teima em dizer que foi meu irmão?
DELEGADO FALCÃO - Pelas palavras dele, quando saiu daqui...
JERÔNIMO - O que mais achou, doutor?
DR. MACIEL - (limpando as unhas com a ponta de um bisturi) O rosto... foi desfigurado... propositalmente. Não me peçam pra dizer de que maneira... porque eu não saberia responder. O fato é que foi feito de propósito. Quanto a isto, não tenho a menor dúvida. Foi um trabalho de magarefe.
JERÔNIMO - Nas roupas... além dos documentos estragados... num foi encontrado mais nada?
DR. MACIEL - (curioso) Mais nada. Por que?
JERÔNIMO - Porque... ele tinha o diamante do meu irmão.
O médico percebeu a dúvida no olhar e nas palavras do Coragem.
DR. MACIEL - (aborrecido) Pode vir comigo... e revistar você mesmo... se não confia na minha palavra.
JERÔNIMO - (olhou significativamente para o delegado) Posso ir, Falcão?
DELEGADO FALCÃO - Pode.
CORTA PARA:
CENA 3 - MORRINHOS - CASA DE LOURENÇO D'ÁVILA - SALA - INT. - NOITE.
A mulher, atônita e incrédula, ouvia as revelações que lhe faziam. A madrugada ia em meio e um ventinho frio penetrava pelas frestas da porta e das janelas. A hora pedia cama e cobertor, mas Pedro Barros e Juca Cipó não pensavam assim. Enfrentaram léguas e léguas durante as horas da madrugada, para alcançar Morrinhos antes do sol nascer. Agora se encontravam diante da mulher do ex-capataz. Branca D’Ávila chorava.
BRANCA - ... mataram meu marido!
PEDRO BARROS - Um corpo foi encontrado. A gente precisa que a senhora vá ver ele pra dizer se é seu marido.
BRANCA - Mas... quem? Quem matou?
PEDRO BARROS - Não se sabe, ainda. Ou melhor: não podemos acusar sem provas...
JUCA CIPÓ - (histérico) Diz pra ela, diz, patrão. Diz que João Coragem jurou Lourenço de morte.
PEDRO BARROS - Isso é verdade.
A mulher ergueu-se, precipitada, ao ouvir o nome do rapaz.
BRANCA - João Coragem! Este homem esteve aqui, procurando por ele!
PEDRO BARROS - Pois é. Parece que João cumpriu a sua palavra. Não voltou a Coroado desde que saiu de lá... há mais de uma semana... e este é um forte indício.
JUCA CIPÓ - Só pode ter sido ele. Num foi outro, patrão. Ele jurou, jurou mesmo o... e dizia para todo mundo. Pra quem quisesse ouvi... “eu mato Lourenço, mato Lourenço; ele roubô meu diamante!”
Com a cabeça caída contra o peito e as duas mãos ocultando a face, Branca procurava abafar os soluços.
PEDRO BARROS - Eu vim buscá-la. Para fazer o reconhecimento. É possível... que não seja ele. Tudo vai depender da sua palavra...
BRANCA - (descontrolada) Foi João Coragem... foi ele, sim! Me disse, aqui, que eu devia rezar para Lourenço não opor resistência... ao lhe entregar o diamante.
Juca e o coronel entreolharam-se, num movimento instantâneo. Havia ironia nos olhos de ambos.
BRANCA - (insistia) Só pode ter sido ele!
PEDRO BARROS - (ajeitava as coisas a seu modo) Lourenço... não tinha inimigos.
JUCA CIPÓ - (com trejeitos esquisitos) Só João Coragem... que era inimigo dele, de morte.
PEDRO BARROS - Sinto ter que pedir á senhora pra acompanhar a gente. Tenho o carro, aí fora, pra lhe levar até Coroado.
Ela ergueu a cabeça, olhando fixamente para o velho de cabelos compridos e longa barba grisalha. Parecia-lhe sincero e digno de confiança. E era marido da mulher que modificara o comportamento de Lourenço, levando-o, quem sabe, ao crime. Ao roubo e ao assassínio.
BRANCA - (quase suplicante) Há alguma esperança... de que não seja Lourenço?
PEDRO BARROS - Eu não posso saber, minha senhora. Tudo é possível. Tudo é possível.
A mulher levantou-se e entrou no quarto. Voltou minutos após, já pronta e com uma pequena mala na mão.
BRANCA - O senhor disse que João Coragem sumiu?
PEDRO BARROS - É... parece que fugiu, o sem-vergonha.
BRANCA - Então... não há dúvida, foi ele mesmo. Foi ele mesmo... que matou o meu Lourenço!
FIM DO CAPÍTULO 55
Lourenço D'Ávila (Hemílcio Fróes) |
*** BRANCA D'ÁVILA RECONHECE O CORPO E O ANEL DE LOURENÇO.
*** JERÔNIMO DIZ A LARA QUE O MESMO POVO QUE, ANTES APOIAVA E CONSIDERAVA JOÃO UM HERÓI, AGORA O CONSIDERA UM ASSASSINO.
*** JOÃO VOLTA DA VIAGEM E FICA SABENDO QUE TORNOU-SE UM FORAGIDO PROCURADO PELA JUSTIÇA!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 56 DE
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
SESSÃO REMAKE MUSICAL - JUST MY IMAGINATION - BABYFACE & GWYNETH PALTROW
A música Just my Imagination, que tem como um de seus intérpretes Lillo Thomas, é apresentada aqui na voz de Babyface & Gwyneth Paltrow.
Para ouvir a interpretação de Lillo Thomas, favor consultar: http://biscoitocafeenovela.blogspot.com/2011/08/sessao-tunel-do-tempo-musical-just-my.html.
Boa audição!
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SESSÃO TÚNEL DO TEMPO MUSICAL - JUST MY IMAGINATION - LILLO THOMAS
A música Just my Imagination, interpretada por Lillo Thomas, foi tema musical da novela Champagne, apresentada pela Rede Globo, no horário das 20 h, entre 24 de outubro de 1983 e 05 de maio de 1984.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: http://www.teledramaturgia.com.br/tele/champagne.asp.
Boa audição!
LETRA
JUST MY IMAGINATION
Each day thru my window
I watch her as she passes by
I say to myself
I'm such a lucky guy
To have a girl like her
It's truly a dream come true
Out of all the fellows in the world
She really belongs to me (you)
Chorus
But it was just my imagination (once again)
Running away with me (tell me)
It was just my imagination
Running away with me
Can't you see, you and me
How'bout it, you and i ?
You and me
A summer breeze
I'm such a luck guy
Soon we'll be married
And raise a family
A cozy little home
Out in the country
With two children
Maybe three
See i can visualize it all
This couldn't be a dream
For too real it all seems
Chorus
My father which art in heaven / (every night how i needs a pray)
Dear lord hear my plea
Don't ever let another take her
Love from me
For i would surely die
Heavenly when her arms enfold me
I hear a tender rhapsody
But in reality
She doesn't even know me
Chorus
I never met her but i can forget
It was just my imagination
Running away with me
TRADUÇÃO
APENAS MINHA IMAGINAÇÃO
Cada dia da minha janela
Eu vejo quando ela passa
Eu digo para mim mesmo
Eu sou um cara de sorte
Para se ter uma garota como ela
É realmente um sonho
Fora de todos os companheiros do mundo
Ela realmente pertence a mim (você)
Refrão
Mas foi apenas minha imaginação (novamente)
Correndo para longe de mim
Foi apenas minha imaginação
Correndo para longe de mim
Você não pode ver, você e eu
Mas como, você e eu
Você e euUma brisa de verão
Eu sou um cara com sorte
Logo estaremos casados
E criar uma família
Uma casa aconchegante
Fora do país
Com dois filhos
Talvez três
Eu posso ver tudo
Isso não podia ser um sonho
Por mais real que parece
Refrão
Meu pai que está no céu (cada noite eu faço uma oração)
Caro senhor, o meu apelo
Nunca tome outro o seu amor por mim
Porque certamente eu morreria
É divido quando seu braços me envolvem
Eu ouço uma delicada rapsódia
Mas na realidade
Ela não me conhece mesmo
Refrão
Eu nunca conheci, mas posso esquecer
Pois é apenas minha imaginação
Correndo para longe de mim
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
SESSÃO RETRÔ - VARIEDADES - DINA SFAT
A reportagem que reproduzimos abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu, nr. 227, de fevereiro de 1975.
Nosso agradecimento à amiga Maria do Sul pela remessa do material.
Boa leitura!
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SESSÃO RETRÔ - NOVELAS - CAVALO DE AÇO
A reportagem que reproduzimos abaixo foi publicada na revista TV Sucesso, em número e data que desconhecemos.
A novela Cavalo de Aço foi apresentada pela Rede Globo de Televisão, no horário das 20 horas, entre 24 de janeiro e 21 de agosto de 1973.
Para maiores informações sobre a novela, favor consultar: www.teledramaturgia.com.br/tele/cavalo.asp.
Nosso agradecimento ao amigo Césio Vital Gaudereto pela remessa do material.
Boa leitura!
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domingo, 28 de agosto de 2011
IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 54
Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 54
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
RITINHA
DUDA
DOMINGAS
DR. MACIEL
BRAZ CANOEIRO
JERÔNIMO DELEGADO FALCÃO
GARIMPEIROS
CENA 1 - COROADO - CASA DO DR. MACIEL - QUARTO DE RITINHA - INT. - DIA.
Ritinha e Duda conversavam, deitados na larga cama de casal.
DUDA - Você tá bem certa de que esta é a solução?
RITINHA - Não é solução, Eduardo. É só um adiamento da solução que a gente precisa. Me deixa ficar um pouco mais aqui... pelo menos até nosso filho nascer. Nesse estado, eu tenho certeza de que não vou poder reagir contra as coisas que me esperam lá no Rio.
DUDA - Você me faz sentir um fracassado...
Ritinha debruçou-se sobre seu corpo, abraçando-o pelo peito.
RITINHA - Não tou te acusando, Eduardo. Acho até que não é você quem tem culpa. Sou eu mesma, que não me ambientei... sei lá... eu tinha que ter o gênio diferente... tinha que ser mais... mais avançada. Acho que sou quadrada, antiquada... boboca... não sei bem o que é isso, meu amor. (beijou o queixo do marido, subindo com os lábios colados á pele, até os lábios dele) Só sei que eu sofro demais com as coisas. Não tenho a frieza, aquela indiferença, aquela superioridade que a gente tem que ter pra viver na capital.
DUDA - Como assim?
RITINHA - Eu sou uma sentimental...
Girando sobre o corpo, o rapaz apertou-a amorosamente.
DUDA - Eu gosto de você, assim. Eu também sou um sentimental... Sou tudo isso que você disse, amor. E como é que eu vou viver sem você?
Algumas lágrimas molhavam o rosto aveludado da moça.
RITINHA - É só até nosso filho nascer. Depois, eu vou procurar me adaptar mais ás situações... vou procurar ser mais fria... tentar gostar menos de você, pra não te atormentar tanto. Mando te avisar logo que o nenê nascer. (beliscou de leve o peito do marido) Que nome você quer que ponha?
DUDA - (com tristeza) Se for homem... bota o nome do meu pai.
RITINHA - Sebastião... é tão comprido. Deixa eu pôr Eduardo, mesmo...
DUDA - Não. Ele tem que ter mais sorte do que eu. Se for mulher... bota o seu nome.
RITINHA - (sorriu, sem graça) Não. Ele tem que ser mais feliz do que eu sou...
Depois de sorver um longo trago de fumaça, Duda atirou fora a guimba e contornou com a mão o ventre da esposa. Ali estava a razão de todo o seu futuro. Dele e da mulher a quem dia a dia amava mais.
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - CASA DO DR. MACIEL - SALA - INT. - DIA.
Domingas já preparara as malas de e escutava os resmungos de Maciel, aborrecido com o andamento da conversa. A mulher tentava forçar o médico a confessar a verdade aos emissários do Flamengo.
DOMINGAS - Já falou pra eles... da bala que ainda tá na perna do Duda?
DR. MACIEL - (com brusquidão) Não vou falar, nem agora, nem nunca! Não quero. Acho que não devo dizer.
DOMINGAS - (preocupada) Como é que vai ser... quando souberem?
DR. MACIEL - Operam ele, pronto! Não tem problema!
DOMINGAS - (insistiu) Pode passar do tempo!
DR. MACIEL - (esbravejando furiosamente) Nada disso! Nada disso! E não me amola!
CORTA PARA:
CENA 3 - COROADO - CASA DO DR. MACIEL - SALA - INT. - DIA.
Duda deixou o quarto, já vestido. Calças vermelhas, justas, camisa-esporte preta, com desenho em branco á altura do peito. Ritinha acompanhava-o, chorosa.
DR. MACIEL - (avisou, sem se voltar para o casal) Estão te chamando, lá no carro. Vocês tem que tomar o avião, na próxima cidade. Está quase em cima da hora.
Ritinha e Duda conversavam, deitados na larga cama de casal.
DUDA - Você tá bem certa de que esta é a solução?
RITINHA - Não é solução, Eduardo. É só um adiamento da solução que a gente precisa. Me deixa ficar um pouco mais aqui... pelo menos até nosso filho nascer. Nesse estado, eu tenho certeza de que não vou poder reagir contra as coisas que me esperam lá no Rio.
DUDA - Você me faz sentir um fracassado...
Ritinha debruçou-se sobre seu corpo, abraçando-o pelo peito.
RITINHA - Não tou te acusando, Eduardo. Acho até que não é você quem tem culpa. Sou eu mesma, que não me ambientei... sei lá... eu tinha que ter o gênio diferente... tinha que ser mais... mais avançada. Acho que sou quadrada, antiquada... boboca... não sei bem o que é isso, meu amor. (beijou o queixo do marido, subindo com os lábios colados á pele, até os lábios dele) Só sei que eu sofro demais com as coisas. Não tenho a frieza, aquela indiferença, aquela superioridade que a gente tem que ter pra viver na capital.
DUDA - Como assim?
RITINHA - Eu sou uma sentimental...
Girando sobre o corpo, o rapaz apertou-a amorosamente.
DUDA - Eu gosto de você, assim. Eu também sou um sentimental... Sou tudo isso que você disse, amor. E como é que eu vou viver sem você?
Algumas lágrimas molhavam o rosto aveludado da moça.
RITINHA - É só até nosso filho nascer. Depois, eu vou procurar me adaptar mais ás situações... vou procurar ser mais fria... tentar gostar menos de você, pra não te atormentar tanto. Mando te avisar logo que o nenê nascer. (beliscou de leve o peito do marido) Que nome você quer que ponha?
DUDA - (com tristeza) Se for homem... bota o nome do meu pai.
RITINHA - Sebastião... é tão comprido. Deixa eu pôr Eduardo, mesmo...
DUDA - Não. Ele tem que ter mais sorte do que eu. Se for mulher... bota o seu nome.
RITINHA - (sorriu, sem graça) Não. Ele tem que ser mais feliz do que eu sou...
Depois de sorver um longo trago de fumaça, Duda atirou fora a guimba e contornou com a mão o ventre da esposa. Ali estava a razão de todo o seu futuro. Dele e da mulher a quem dia a dia amava mais.
CORTA PARA:
CENA 2 - COROADO - CASA DO DR. MACIEL - SALA - INT. - DIA.
Domingas já preparara as malas de e escutava os resmungos de Maciel, aborrecido com o andamento da conversa. A mulher tentava forçar o médico a confessar a verdade aos emissários do Flamengo.
DOMINGAS - Já falou pra eles... da bala que ainda tá na perna do Duda?
DR. MACIEL - (com brusquidão) Não vou falar, nem agora, nem nunca! Não quero. Acho que não devo dizer.
DOMINGAS - (preocupada) Como é que vai ser... quando souberem?
DR. MACIEL - Operam ele, pronto! Não tem problema!
DOMINGAS - (insistiu) Pode passar do tempo!
DR. MACIEL - (esbravejando furiosamente) Nada disso! Nada disso! E não me amola!
CORTA PARA:
CENA 3 - COROADO - CASA DO DR. MACIEL - SALA - INT. - DIA.
Duda deixou o quarto, já vestido. Calças vermelhas, justas, camisa-esporte preta, com desenho em branco á altura do peito. Ritinha acompanhava-o, chorosa.
DR. MACIEL - (avisou, sem se voltar para o casal) Estão te chamando, lá no carro. Vocês tem que tomar o avião, na próxima cidade. Está quase em cima da hora.
Duda atravessou a sala, em direção ao sogro.
DUDA - Peço pro senhor olhar bem por ela. Depois ela vai comigo. Depois que o nenê nascer...
DR. MACIEL - Não precisa recomendar. Aqui ela está melhor do que naquela vida que você deu a ela.
Duda segurou as malas, beijou longamente a mulher e saiu em direção ao automóvel que o aguardava do outro lado da rua. Ritinha chorava, abafadamente.
CORTA PARA:
CENA 4 - GARIMPO DOS CORAGEM - EXT. - DIA.
Braz orientava os garimpeiros.
BRAZ - Mais pra cá. Cuidado! Assim, não. Puxa, agora!
O corpo vinha boiando, trazido pela correnteza, emaranhado nos cipós e nos galhos de árvores caídos no rio. A princípio era um ponto vago, deslizando célere pelas águas, meio emborcado. Depois, á medida que se aproximara, começou a despertar as atenções do garimpo. Finalmente, ao se estreitar entre duas rochas luzidias erguido pelas águas, os homens não tiveram dúvidas: era um corpo. Os garimpeiros organizaram uma barragem humana e, com varas de bambus, introduzidas por entre as vestes rôtas, içavam-no para a margem. O cadáver chegara á terra; as leves vagas banhavam-lhe os pés, inchados e arroxeados.
BRAZ - (tapando a boca com as mãos) Deus Nosso Sinhô Jesus Cristo! Tão reconhecendo?
Os homens se reuniram em torno do defunto. Os olhos eram duas pequenas crateras ôcas, e parte dos lábios e do nariz já não existiam, devorados pelos peixes.
ANTONIO - (recompôs-se ante a cena tétrica) Como é que se pode reconhecer? O rosto não é mais rosto...
BRAZ - (debruçou-se sobre o corpo) Credo em cruz! Tá desfigurado!
ANTONIO - (agachando-se e apontando a cara corroída do morto) E num foi só as águas do rio que desfiguraro...
BRAZ - Mas... as roupa... num tão vendo?
Ante a insistencia os demais tentavam identificar as vestes do cadáver.
ANTONIO - (excitado) Tá me parecendo... ou muito me engano... ou é o Lourenço D'Ávila!
Braz recuou assustado, vendo confirmarem-se suas suspeitas. Era o corpo de Lourenço, deformado, mas era. E o achado levantaria toda uma série de hipóteses, com a figura de João Coragem centralizando tudo. Braz pensava rápido.
BRAZ - Gente! Ninguém mexe no corpo! Vão chamá o delegado.
CORTA PARA:
CENA 5 - COROADO - DELEGACIA - EXT. - DIA.
A delegacia fervilhava. Era o assunto do dia em Coroado. Lourenço fôra encontrado morto, boiando no rio! Diogo Falcão dava ordens aos seus homens – “ninguém pode entrar; só Braz Canoeiro e Antonio”. Fechou a porta com grosseria, ameaçando Deus e o mundo... Jerônimo, ao saber da novidade, fôra para a cidade, e conversava com os garimpeiros que presenciaram a retirada do corpo.
JERÔNIMO - Ocês tem certeza? O home morto é, mesmo, Lourenço D'Ávila?
GARIMPEIRO - Certeza a gente num tem. A gente só reconheceu as roupa.E juro como já vi Lourenço com aquelas!
Falcão apareceu na porta, agitado, ajeitando o revólver na cintura. Braz e Antonio acompanhavam-no, parecendo temerosos com o andamento do caso.
JERÕNIMO - Vamos segui pra lá, seu Falcão.
DELEGADO FALCÃO - É o jeito!
BRAZ - Não deixemo ninguém mexê em nada, seu Falcão! Pra esperá pela sua autoridade!
DELEGADO FALCÃO - (ordenou, montando no alazão e saindo em disparada) Vamos embora!
CORTA PARA:
CENA 6 - GARIMPO DOS CORAGEM - EXT. - DIA.
O sol, inclemente, tostava a face arroxeada do cadáver por sobre quem as môscas pousavam, inquietas. Alguns homens cobriram o corpo com palmas de coqueiro, mas o cheiro infecto já se desprendia forte e nauseabundo.
O grupo de cavaleiros estacou a alguma distancia da margem do rio, devido á ribanceira que impedia o trote livre das montarias. Saltaram e dirigiram-se para o local.
Diogo Falcão, com um lenço sobre o nariz, ajoelhou-se diante do corpo, franzindo a testa, horrorizado.
JERÔNIMO - Desfigurado!
DELEGADO FALCÃO - Está! E não foram só os peixes que roeram. Isto foi feito... de propósito... por maldade...
JERÔNIMO - É Lourenço?
O delegado apontou para um anel de prata, com as letras em relêvo, num dos dedos do cadáver.
DELELGADO FALCÃO - Olha pra isto... o anel de Lourenço...
Jerônimo examinou a peça, mal acabada.
JERÔNIMO - Então, num tem dúvida, é ele mesmo!
DELEGADO FALCÃO - Vamos ver se restou algum documento.
O delegado, com repulsa, abriu o paletó do defunto e rebustou os bolsos internos. Havia papéis, destruídos pela umidade. Ilegíveis.
JERÔNIMO - (ajudando a recompôr as folhas arrancadas) Sempre servem para alguma coisa...
DELEGADO FALCÃO - (reuniu os documentos com cuidado e conclamou os garimpeiros) Preciso da ajuda de vocês. Vamos levar o corpo pra cidade! Com muito cuidado, gente! Quem é que vai ajudar?
CORTA PARA:
CENA 7 - COROADO - RUA - EXT. DIA.
Envolto num lençol branco, o corpo do capataz, dobrado sobre os costados do cavalo, cruzou as ruas de Coroado, apinhadas de gente.
FIM DO CAPÍTULO 54
Lara, Potira e Sinhana |
E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
*** PEDRO BARROS DIZ A FALCÃO QUE NÃO HÁ DÚVIDAS QUE JOÃO MATOU LOURENÇO.
*** BRANCA, MULHER DE LOURENÇO, AFIRMA A FALCÃO E A PEDRO BARROS QUE JOÃO É O ASSASSINO DO MARIDO!
NÃO PERCA O CAPÍTULO 55 DE
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PARA MEDITAR - COLABORAÇÃO: MARI DO MURAL DA URCA
Crônica de João Anzanello Carrascoza...''Ponta da Língua''
Cheia de graça é a nossa língua, portuguesa.
Você nem precisa aprender o á-bê-cê para rir com ela.
Desde pequeno já ouve dizer que mentira tem pernas curtas.
E mentira tem pernas?
E a verdade? A verdade tem pernas longas?
E quando dói a barriga da perna?
Ou quando ficamos de orelha em pé?
O que a barriga tem a ver com a perna, e orelha com o pé?
Pra ser divertido, não leve nada ao pé da letra!
Até porque letra não tem pé. Ou tem?
Pé-de-meia é o dinheiro que a gente economiza.
Pé-de-moleque, doce de amendoim.
Dedo de prosa é papo rápido.
Dedo-duro é traidor.
Pão-duro, pessoa egoísta.
E boca da noite? E céu da boca?
É uma brincadeira atrás da outra!
Cabeça de cebola, dente de alho, braço de mar.
Com a nossa língua, a gente pode pegar a vida pela mão.
Pode abrir o coração. Pode fechar a tristeza.
A gente pode morrer de medo e, ao mesmo tempo, estar vivinho da silva.
Pode fazer coisas sem pé nem cabeça.
Mas brincar com palavras também é coisa séria.
Basta errar o tom e você vai parar no olho do furacão.
Então, divirta-se. Cuidado só para não morder a língua portuguesa!
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PARA MEDITAR
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Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=DxyEYSgtWSE&feature=related
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sábado, 27 de agosto de 2011
PARA MEDITAR - COLABORAÇÃO: MARI DO MURAL DA URCA
A lenda do preguiçoso
Giba Pedroza (novaescola@atleitor.com.br)
Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e acima da terra. Ao nascer nem chorou, e se pudesse falar teria dito:
"Choro não. Depois eu choro".
Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: "Não cruze as pernas, moço. Não presta! Atrasa o menino pra nascer e ele pode crescer na preguiça, manhoso".
E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na maior preguiça e fastio. Nada de roça, nada de lida, tanto que um dia o moço se viu sozinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede pra ser enterrado ainda vivo. O outro, no começo, não queria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar...
E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:
"Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!"
"Deus não tem ainda, não, moço. Tá vivo."
E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sacas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:
"Moço, esse seu arroz tá escolhidinho, limpinho e fritinho?"
"Tá não."
"Então toque o enterro, pessoal."
E é por isso que se diz que é preciso prestar atenção nas crendices e superstições da ciência popular.
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SESSÃO FOTONOVELA
A fotonovela apresentada abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu nr. 191 de fevereiro de 1972 (informações de nosso amigo Fred, a quem somos gratos, via comentários).
Mais uma vez, agradecemos à amiga Maria do Sul pela remessa dessa fotonovela.
Boa leitura!
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
SESSÃO TRAQUIZ
A foto da semana passada era da Biscoitinha Joy.
Agora, tentem descobrir a Biscoitinha dessa semana.
Algumas pistas:
1) Biscoitinha Mulher-Menina. Esposa, mãe e filha.
2) Já trabalhou como professora, e estagiou no Ministério Público Estadual.
3) Gosta muito das músicas da Fernanda Brum e Roupa Nova.
4) Tem paixão pelo hino do Flamengo.
5) Frase preferida:”Tudo posso naquele que me fortalece.”
6) Objeto preferido:
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IRMÃOS CORAGEM - CAPÍTULO 53
Roteirizado por Toni Figueira
do original de Janete Clair
CAPÍTULO 53
PARTICIPAM DESTE CAPÍTULO:
DELEGADO FALCÃO
PEDRO BARROS
JOÃO
DALVA
INDAIÁ
MARIA DE LARA
TABERNEIRO
LOURENÇO
BRANCA
CENA 1 - COROADO - DELEGACIA - INT. - DIA.
Falcão arrancou com violência o fone do gancho, mal esperando o fim do primeiro sinal. Barros observava, atento, com as mãos agarrando a aba do chapéu.
DELEGADO FALCÃO - Fala! Ah, Aninha. Pode dar as notícias. (uma pequena pausa dava conta de que o delegado ouvia os detalhes da ocorrência) Telefonou de novo? Do mesmo lugar, Morrinhos... Não disse onde está, nessa cidade? Como? Disse? (Pedro Barros moveu-se, impaciente) Pediu a ajuda... da mulher! Ótimo! Acho que isto é o bastante, Aninha. Obrigado.
DELEGADO FALCÃO - (desligando o telefone) Temos uma pista direta, coronel. Eu vou lá e trago ele.
PEDRO BARROS - Sabe onde ele tá?
DELEGADO FALCÃO - Só pode estar na casa da esposa. Disse que pediu ajuda a ela. Agora ele está no papo, meu coronel!
João Coragem ouviu as derradeiras palavras do delegado. Acabara de entrar na delegacia, com as vestes amarrotadas e um volume significativo por debaixo da camisa. Os homens voltaram-se num movimento só, quando a voz do garimpeiro encheu a sala.
JOÃO - Então, já sabe onde anda Lourenço?
DELEGADO FALCÃO - Acabo de saber. Mas, isso é caso meu.
JOÃO - É meu, também.
Não havia mais que frieza nos gestos do rapaz. Falcão percebeu a transformação ocorrida no homem.
DELEGADO FALCÃO - Você não confiou na minha justiça? Pois deixa que eu agarro ele e o trago preso.
JOÃO - Tenho de reaver meu diamante. Quem é a mulhé que sabe dele?
DELEGADO FALCÃO - É a esposa, em Morrinhos.
Barros fechou a cara.
DELEGADO FALCÃO - Acabamos de interceptar um telefonema dele para... para... bem, para alguém... e ele disse que tinha pedido a ajuda da mulher. Mas... você deixa que eu faço o que deve ser feito.
De um lance, os olhos do garimpeiro fixaram-se no coronel.
JOÃO - Não... o senhô num faz nada. Tem um mandante criminoso na sua frente... e deixa ele sôlto. Eu vou acabá com a vida de Lourenço. Depois... volto pra acabá com o segundo... e o terceiro (concluiu, olhando significativamente o velho coronel).
Diogo Falcão ameaçou o garimpeiro, com o dedo em riste.
DELEGADO FALCÃO - Você vai se dar mal, João! Muito mal.
Sem se importar com a ameaça, o rapaz virou as costas e afastou-se.
CORTA PARA:
CENA 2 - FAZENDA DE PEDRO BARROS - CASA-GRANDE- SALA - INT. - DIA.
Maria de Lara apareceu na fazenda, inesperadamente. Extenuada, o suor a correr por todo o corpo. Preguiçosamente, atirou-se sobre a poltrona, esticando as pernas enegrecidas de poeira. Estava ofegante pelo demorado esforço. Dalva avistou-a, do fundo da sala.
DALVA - Lara! Que está fazendo aqui?
INDAIÁ - Ela veio andando... desde a casa dos Coragem!
DALVA - Que loucura! Podia ter uma recaída!
MARIA DE LARA - Recaída... de quê? A senhora quer dizer que eu não posso fazer exercício... de andar?
DALVA - (sentiu-se engasgar) - É... tudo tão recente... eu quero dizer...
MARIA DE LARA - (cortou, bruscamente) - O que é recente? Eu ter perdido meu filho? (Indaiá procurou os olhos arregalados da irmã de Pedro Barros. Lara insistiu) É isso, tia Dalva, o que a senhora quer dizer?
DALVA - Alguém já lhe contou?
MARIA DE LARA - Que eu perdi meu filho? Então é verdade?
DALVA - (pálida, com feições transtornadas) Bem... se você já sabe... como é que posso negar?
MARIA DE LARA - (desesperava-se à medida que tomava conhecimento da verdade) Deus do Céu! Por quê deixaram acontecer?
DALVA - Ninguém deixou! Foi um acidente! (justificou-se, dando um passo em direção á moça. Lara esquivou-se, enojada, olhando o rosto pálido da outra. Dalva continuou) Só posso dizer que você foi vítima inocente de Lourenço.O que ele pretendia era roubar João e você, naquele instante, era uma ameaça. Você ou... Diana, ia avisar João do golpe que eles estavam preparando.
Lara deixou escapar um grito surdo, de revolta e dor, caindo de bruços sobre a poltrona.
CORTA PARA:
CENA 3 - MORRINHOS - TABERNA - INT. - NOITE.
Era noite. João Coragem chegara há pouco. Faminto, com as vestes empoeiradas da longa viagem. O som melodioso de um conjunto regional chamou-lhe a atenção. Empurrou a porta e entrou na taberna. Alguns homens rudes bebiam e jogavam cartas, envoltos numa cortina de fumaça. Um indivíduo gordo, de mãos grossas, curtas, com um pano amarrado á cintura, á guisa de avental, veio atendê-lo.
TABERNEIRO - Noite, moço!
JOÃO - Noite... Essa cidade aqui... é Morrinhos, não é?
O gordo fez que sim, com a cabeça.
JOÃO - Conhece aqui, uma dona, mulher de um tal Lourenço D’Ávila?
Repetindo o nome, para si mesmo, o dono da taberna pensou por alguns segundos, espetando o indicador na fronte suada. João insistiu, percebendo alguma indecisão na atitude do homem. Ele deve saber, pensou lá consigo...
JOÃO - Conhece?
TABERNEIRO - Conheço. Muita gente tem perguntado por ele. Inclusive a polícia.
JOÃO - (atirou uma mentira) Eu não sou polícia. Sou amigo dele.
Com as mãos gordas girando um copo sobre o balcão, o cidadão fitou o interlocutor de alto a baixo.
TABERNEIRO - Não sei o que ele fez. Mas, a mulher, não tem culpa de nada. É uma professora honesta e muito respeitada neste lugar.
JOÃO - Pois me dá o nome e a direção dessa professora. Eu trago recado do marido dela.
Deslocando-se rápido por entre as mesas, o taberneiro chegou á porta da rua. Apontou para um ponto indeterminado, perdido na escuridão da noite.
TABERNEIRO - Tá vendo aquela praça? Tem uma rua atrás... dividida por um valão. A rua não tem nome, mas a casa é a número 15.
João mal ouviu as últimas palavras. Agradeceu e partiu apressado, na direção indicada, com o coração aos saltos.
CORTA PARA:
CENA 4 - MORRINHOS - CASA DE LOURENÇO D'ÁVILA - INT. - NOITE.
Lourenço acabara de vestir o paletó largo, de xadrez. Ajeitou a mochila ao ombro e o chapéu de abas largas, na cabeça. Branca segurou-lhe o braço, com as mãos frias de inquietação.
BRANCA - Tem comida bastante pra três dias.
LOURENÇO - (afagou-lhe a testa, mecãnicamente) Ocê é um anjo, Branca. (entreabriu a cortina que cobria a janela e olhou furtivamente, os arredores da residência. A escuridão envolvia o mundo) Vou sair pelos fundos. (alguém batia pancadas leves na madeira da porta. Lourenço apressou-se. Murmurou junto ao ouvido da mulher) Seja quem for, você trata de fazer uma tapeação, até eu me afastar.
As pancadas tornaram-se mais fortes. Lourenço beijou a esposa e desapareceu por entre as árvores frondosas do quintal que se perdiam nos limites rochosos de um pequeno monte. A escuridão protegia a fuga do ladrão.
CORTA PARA:
CENA 5 - MORRINHOS - CASA DE LOURENÇO - INT. - NOITE.
JOÃO - (vociferou, depois de percorrer toda a casa) Aqui, ele num tá!
BRANCA - (com as mãos postas e os olhos cheios de pavor) Eu lhe disse...
João Coragem percebeu o fino fio de fumaça que subia, molemente, para o teto. Por trás do pote de barro, a brasa de fumo consumia a palha do cigarro. O rapaz abaixou-se e recolheu a guimba. Branca moveu-se, desajeitada.
BRANCA - Eu... eu... estava fumando.
JOÃO - Longe ele não deve de está... E sei onde é que ele vai pra vendê o meu diamante.
A mulher segurou, firme, o braço do rapaz, antes que ele pudesse transpor os umbrais da porta.
BRANCA - O que pretende fazer?
JOÃO - Que acha que um home pode fazê contra um bandido que lhe rouba a fortuna, fere o irmão e causa a morte do pai?
BRANCA - Pretende... matá-lo?
Falcão arrancou com violência o fone do gancho, mal esperando o fim do primeiro sinal. Barros observava, atento, com as mãos agarrando a aba do chapéu.
DELEGADO FALCÃO - Fala! Ah, Aninha. Pode dar as notícias. (uma pequena pausa dava conta de que o delegado ouvia os detalhes da ocorrência) Telefonou de novo? Do mesmo lugar, Morrinhos... Não disse onde está, nessa cidade? Como? Disse? (Pedro Barros moveu-se, impaciente) Pediu a ajuda... da mulher! Ótimo! Acho que isto é o bastante, Aninha. Obrigado.
DELEGADO FALCÃO - (desligando o telefone) Temos uma pista direta, coronel. Eu vou lá e trago ele.
PEDRO BARROS - Sabe onde ele tá?
DELEGADO FALCÃO - Só pode estar na casa da esposa. Disse que pediu ajuda a ela. Agora ele está no papo, meu coronel!
João Coragem ouviu as derradeiras palavras do delegado. Acabara de entrar na delegacia, com as vestes amarrotadas e um volume significativo por debaixo da camisa. Os homens voltaram-se num movimento só, quando a voz do garimpeiro encheu a sala.
JOÃO - Então, já sabe onde anda Lourenço?
DELEGADO FALCÃO - Acabo de saber. Mas, isso é caso meu.
JOÃO - É meu, também.
Não havia mais que frieza nos gestos do rapaz. Falcão percebeu a transformação ocorrida no homem.
DELEGADO FALCÃO - Você não confiou na minha justiça? Pois deixa que eu agarro ele e o trago preso.
JOÃO - Tenho de reaver meu diamante. Quem é a mulhé que sabe dele?
DELEGADO FALCÃO - É a esposa, em Morrinhos.
Barros fechou a cara.
DELEGADO FALCÃO - Acabamos de interceptar um telefonema dele para... para... bem, para alguém... e ele disse que tinha pedido a ajuda da mulher. Mas... você deixa que eu faço o que deve ser feito.
De um lance, os olhos do garimpeiro fixaram-se no coronel.
JOÃO - Não... o senhô num faz nada. Tem um mandante criminoso na sua frente... e deixa ele sôlto. Eu vou acabá com a vida de Lourenço. Depois... volto pra acabá com o segundo... e o terceiro (concluiu, olhando significativamente o velho coronel).
Diogo Falcão ameaçou o garimpeiro, com o dedo em riste.
DELEGADO FALCÃO - Você vai se dar mal, João! Muito mal.
Sem se importar com a ameaça, o rapaz virou as costas e afastou-se.
CORTA PARA:
CENA 2 - FAZENDA DE PEDRO BARROS - CASA-GRANDE- SALA - INT. - DIA.
Maria de Lara apareceu na fazenda, inesperadamente. Extenuada, o suor a correr por todo o corpo. Preguiçosamente, atirou-se sobre a poltrona, esticando as pernas enegrecidas de poeira. Estava ofegante pelo demorado esforço. Dalva avistou-a, do fundo da sala.
DALVA - Lara! Que está fazendo aqui?
INDAIÁ - Ela veio andando... desde a casa dos Coragem!
DALVA - Que loucura! Podia ter uma recaída!
MARIA DE LARA - Recaída... de quê? A senhora quer dizer que eu não posso fazer exercício... de andar?
DALVA - (sentiu-se engasgar) - É... tudo tão recente... eu quero dizer...
MARIA DE LARA - (cortou, bruscamente) - O que é recente? Eu ter perdido meu filho? (Indaiá procurou os olhos arregalados da irmã de Pedro Barros. Lara insistiu) É isso, tia Dalva, o que a senhora quer dizer?
DALVA - Alguém já lhe contou?
MARIA DE LARA - Que eu perdi meu filho? Então é verdade?
DALVA - (pálida, com feições transtornadas) Bem... se você já sabe... como é que posso negar?
MARIA DE LARA - (desesperava-se à medida que tomava conhecimento da verdade) Deus do Céu! Por quê deixaram acontecer?
DALVA - Ninguém deixou! Foi um acidente! (justificou-se, dando um passo em direção á moça. Lara esquivou-se, enojada, olhando o rosto pálido da outra. Dalva continuou) Só posso dizer que você foi vítima inocente de Lourenço.O que ele pretendia era roubar João e você, naquele instante, era uma ameaça. Você ou... Diana, ia avisar João do golpe que eles estavam preparando.
Lara deixou escapar um grito surdo, de revolta e dor, caindo de bruços sobre a poltrona.
CORTA PARA:
CENA 3 - MORRINHOS - TABERNA - INT. - NOITE.
Era noite. João Coragem chegara há pouco. Faminto, com as vestes empoeiradas da longa viagem. O som melodioso de um conjunto regional chamou-lhe a atenção. Empurrou a porta e entrou na taberna. Alguns homens rudes bebiam e jogavam cartas, envoltos numa cortina de fumaça. Um indivíduo gordo, de mãos grossas, curtas, com um pano amarrado á cintura, á guisa de avental, veio atendê-lo.
TABERNEIRO - Noite, moço!
JOÃO - Noite... Essa cidade aqui... é Morrinhos, não é?
O gordo fez que sim, com a cabeça.
JOÃO - Conhece aqui, uma dona, mulher de um tal Lourenço D’Ávila?
Repetindo o nome, para si mesmo, o dono da taberna pensou por alguns segundos, espetando o indicador na fronte suada. João insistiu, percebendo alguma indecisão na atitude do homem. Ele deve saber, pensou lá consigo...
JOÃO - Conhece?
TABERNEIRO - Conheço. Muita gente tem perguntado por ele. Inclusive a polícia.
JOÃO - (atirou uma mentira) Eu não sou polícia. Sou amigo dele.
Com as mãos gordas girando um copo sobre o balcão, o cidadão fitou o interlocutor de alto a baixo.
TABERNEIRO - Não sei o que ele fez. Mas, a mulher, não tem culpa de nada. É uma professora honesta e muito respeitada neste lugar.
JOÃO - Pois me dá o nome e a direção dessa professora. Eu trago recado do marido dela.
Deslocando-se rápido por entre as mesas, o taberneiro chegou á porta da rua. Apontou para um ponto indeterminado, perdido na escuridão da noite.
TABERNEIRO - Tá vendo aquela praça? Tem uma rua atrás... dividida por um valão. A rua não tem nome, mas a casa é a número 15.
João mal ouviu as últimas palavras. Agradeceu e partiu apressado, na direção indicada, com o coração aos saltos.
CORTA PARA:
CENA 4 - MORRINHOS - CASA DE LOURENÇO D'ÁVILA - INT. - NOITE.
Lourenço acabara de vestir o paletó largo, de xadrez. Ajeitou a mochila ao ombro e o chapéu de abas largas, na cabeça. Branca segurou-lhe o braço, com as mãos frias de inquietação.
BRANCA - Tem comida bastante pra três dias.
LOURENÇO - (afagou-lhe a testa, mecãnicamente) Ocê é um anjo, Branca. (entreabriu a cortina que cobria a janela e olhou furtivamente, os arredores da residência. A escuridão envolvia o mundo) Vou sair pelos fundos. (alguém batia pancadas leves na madeira da porta. Lourenço apressou-se. Murmurou junto ao ouvido da mulher) Seja quem for, você trata de fazer uma tapeação, até eu me afastar.
As pancadas tornaram-se mais fortes. Lourenço beijou a esposa e desapareceu por entre as árvores frondosas do quintal que se perdiam nos limites rochosos de um pequeno monte. A escuridão protegia a fuga do ladrão.
CORTA PARA:
CENA 5 - MORRINHOS - CASA DE LOURENÇO - INT. - NOITE.
JOÃO - (vociferou, depois de percorrer toda a casa) Aqui, ele num tá!
BRANCA - (com as mãos postas e os olhos cheios de pavor) Eu lhe disse...
João Coragem percebeu o fino fio de fumaça que subia, molemente, para o teto. Por trás do pote de barro, a brasa de fumo consumia a palha do cigarro. O rapaz abaixou-se e recolheu a guimba. Branca moveu-se, desajeitada.
BRANCA - Eu... eu... estava fumando.
JOÃO - Longe ele não deve de está... E sei onde é que ele vai pra vendê o meu diamante.
A mulher segurou, firme, o braço do rapaz, antes que ele pudesse transpor os umbrais da porta.
BRANCA - O que pretende fazer?
JOÃO - Que acha que um home pode fazê contra um bandido que lhe rouba a fortuna, fere o irmão e causa a morte do pai?
BRANCA - Pretende... matá-lo?
JOÃO - É Deus quem vai guiá minha mão, dona. Se tem fé, reze pra ele não opor resistencia e me entregá a minha pedra, sem reação.
BRANCA - Mas, o senhor não tem certeza de que ele está com o diamante!
JOÃO - Certeza eu tenho. Como sei que a senhora tem!
Branca ainda tentou deter os passos do garimpeiro. João empurrou-a grosseiramente contra a mesa rústica que decorava o contro da sala.
JOÃO - Dona, num dianta tentá barrá meus passos pra seu marido ganhá tempo e fugir. Eu alcanço ele. Nem que for fora do mundo. Eu alcanço.
E NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
*** DUDA VOLTOU PARA O RIO. DOMINGAS TENTOU CONVENCER O DR. MACIEL A CONTAR QUE NÃO RETIROU A BALA DA PERNA DO GENRO, MAS O MÉDICO SE RECUSOU!
*** O CORPO DE LOURENÇO É ENCONTRADO BOIANDO NUM RIO PRÓXIMO AO GARIMPO.
NÃO PERCA O CAPÍTULO 54 DE
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CAPÍTULO 53,
IRMÃOS CORAGEM,
TONI FIGUEIRA
SESSÃO CAPAS E PÔSTERES
A capa que apresentamos abaixo foi publicada na revista Sétimo Céu, nr. 213, de dezembro de 1973.
Nosso agradecimento ao amigo Césio Vital Gaudereto pela cessão do material.
Boa diversão!
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SESSÃO FOTO QUIZ
A foto da semana passada é do ator Malvino Salvador.
Agora, tentem descobrir quem é a garota da foto.
Eis algumas pistas:
1) Estreou na novela Dinheiro Vivo, da Rede Tupi, em 1979.
2) Algumas novelas das quais participou foram: Dona Beija, na Rede Manchete, O Salvador da Pátria e Cara e Coroa, na Globo.
3) Seu último trabalho foi na novela Passione, da Rede Globo.
Boa diversão!
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
SESSÃO LEITURA
A crônica que publicamos abaixo, intitulada Amigos, é da autoria do querido poetinha Vinícius de Moraes.
Através dela, queremos homenagear todos os nossos queridos amigos do blog, do mural da URCA, do MSN, do Face, etc.
Para maiores informações sobre o autor, favor consultar: www.releituras.com/viniciusm_bio.asp.
Boa leitura!
AMIGOS
(Vinícius de Moraes)
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.
Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. É delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí.
E me envergonho, porque essa minha prece é em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer.
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que não desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Com o meu carinho!
Vinicius de Moraes
Postado por
Biscoito, café e novela
às
00:01
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