quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SESSÃO SAUDADE, LUCIANO PAVAROTTI

Nem só de homenagens aos artistas populares vive o nosso blog. Nosso homenageado de hoje é prova disso.
Lembramos com carinho do grande Luciano Pavarotti, o dono de um vozeirão que encantava tanto na interpretação de música clássica quanto de canções mais populares.
Para saber mais sobre esse artista, favor consultar: http://educacao.uol.com.br/biografias/luciano-pavarotti.jhtm.
Grato, Pavarotti, por nos trazer tanta beleza em sua música!
Descanse em paz!
Para homenageá-lo, reproduzimos abaixo um vídeo em que interpreta ao vivo em Paris a canção Caruso, homenagem a outro grande tenor, Enrico Caruso.



LETRA

CARUSO

Qui dove il mare luccica
E tira forte il vento
Sulla vecchia terrazza
Davanti al golfo di surriento
Uno uomo abbracia una ragazza
Dopo che aveva pianto
Poi si schiarisce la voce
E ricomincia il canto

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai

Vide le luci in mezzo al mare
Penso alle notti là in america
Ma erano solo le lampare
E la bianca scia di un'elica
Senti il dolore nella musica
E si alzo dal pianoforte
Ma quando vide la luna
Uscire da una nuvola
Gli sembro piu dolce anche la morte
Guardò negli occhi la ragazza
Quegli occhi verdi come il mare
Poi all'improvviso usci una lacrima
E lui credette di affogare

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai

Potenza della lirica
Dove ogni dramma è un falso
Che con un po' di trucco e con la mimica
Puoi diventare un altro
Ma due occhi che ti guardano
Cosi vicine e veri
Ti fan scordare le parole
Confondono i pensieri
Cosi diventa tutto piccolo
Anche le notti là in america
Ti volti e vedi la tua vita
Come la scia di un'elica
Ma si, è la vita che finisce
E non ci penso poi tanto
Anzi, si sentiva gia felice
E ricomincio il suo canto

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai

TRADUÇÃO

CARUSO

Aqui onde o mar brilha
Ele sopra forte o vento
Sobre um terraço antigo
Em frente ao Golfo de Sorrento
Um homem abraça uma menina
Depois de haver chorado
Então, ele limpa a voz
E recomeça o canto

Eu te quero bem, sabe?
Mas tanto, tanto bem, sabe?
É uma corrente agora
Que faz o sangue queimar nas veias , sabe?

Viu luzes em alto-mar,
Lembrou de noites lá na América
Mas eram só lanternas a brilhar
No rastro branco de uma hélice
Sentiu doer a música,
Se levantou do piano
Mas quando viu a lua
Surgir de uma nuvem
Até a morte lhe pareceu mais doce
Olhou fundo nos olhos da menina
Aqueles olhos verdes como o mar
De repente viu escapar um lágrima
E pensou estar à se afogar

Eu te quero bem, sabe?
Mas tanto, tanto bem, sabe?
É uma corrente agora
Que faz o sangue queimar nas veias , sabe?

Que poder é esse da ópera,
Onde todo drama é falso
Com um pouco de maquiagem e representação
Podemos nos transformar em outro
Mas quando dois olhos te olham
Assim tão perto e verdadeiros
Te fazem esquecer as palavras
Confundem teus pensamentos
Assim, tudo se torna pequeno
Também as noites lá na América
Você vira e vê a sua vida
Como o rastro de uma hélice
Mas, sim, essa vida que se acaba
E ele nem pensou sobre isso
Ou, ao contrário, ele já se sentia feliz
E recomeçou seu canto

Eu te quero bem, sabe?
Mas tanto, tanto bem, sabe?
É uma corrente agora
Que faz o sangue queimar nas veias, sabe?

Um comentário:

  1. Que linda interpretação de Luciano Pavarotti! Eu gostava muito daquele vozeirão! Linda e merecida homenagem!

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