O Vendedor de balões
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
Anthony de Mello.
Mari, você escolheu um tema interessante, que é resumido na última frase. Realmente, não é a cor, que determina a elevação de um balão ou de uma pessoa e sim o seu interior. Legal essa história, parabéns pela escolha. Bjs.
ResponderExcluirLindo!!!!!!
ResponderExcluir"- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."
Maria do Sul e Fernanda, me alegro que tenham gostado..bjos.
ResponderExcluirLindo!!!!!
ResponderExcluirSensacional..... o que importa não é a cor, mas o que está por dentro.... Lindo.... Parabéns....
ResponderExcluirAnnie e Osvaldo, obrigada pelo carinho....bjos....
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