FIC - UMA CHANCE DE AMAR - CAPÍTULO 1 - PARTE 1 - AUTORA: JOYCE FEITOZA

UMA CHANCE DE AMAR

(Fic escrita por Joyce F. B.)

O INÍCIO:

Rosa: Deixa que eu começo a falar, porque sou uma dama e mulheres tem preferência. Bem gente, vou contar como tudo aconteceu. Eu era jovem estava em Paris cursando minha faculdade, era ingênua. Em uma noite de farra conheci um homem que pensei que fosse o homem da minha vida. Ele me seduziu e eu caí na conversinha dele. Enfim, três semanas de namoro decidimos nos casar. O casamento foi só no civil, foi perfeito. Mas ao chegarmos no hotel onde passaríamos a lua de mel o contos de fadas acabou. Aí sim, conheci a verdadeira face daquele imbecil. Mais pense em um homem chato, implicante. Brigávamos todo dia, lógico ele sempre estava errado. O que tinha de bonito, tinha de insuportável. O meu santo não batia com o dele. Ele destruiu todo o meu sonho de amor.

Claude: Non escutem o que essa maluca esta dizendo non. Eu vou contar a verdadeira história. Eu estava quase me formando, resolvi ir para uma balada e me arrependo até hoje de ter ido, foi lá que conheci esse furacon, terremoto, a catástrofe da minha vida. Ela veio com o charme dela pra cima de mim e eu? Fui seduzido por ela. Em três semanas estávamos casando, a coisa mais louca que fiz em minha vida. Mal chegamos no hotel a maluca começou a reclamar e a me encher o saco. Eu nunca vi uma mulher ton chata, chata de galocha! Eu achava que ela era a mulher da minha vida. Pobre de mim me iludi com uma coisa que non existia, pelo menos non nela. Três meses de casamento eu non aguentei aquela louca e depois de uma briga, coisa que todo o dia acontecia, tomei coragem e resolvi ir embora. Mais non foi só embora de casa non, fui embora de Paris, vim para o Brasil para ficar bem longe daquela italiana maluca.

Hoje tenho uma construtora no Brasil, estou bem realizado financeiramente. Quanto ao amor, se aquilo que vivi com aquela maluca se chama amor, nunca mais quero viver em minha vida. Estou noivo de Nara, ela é uma boa companhia. Enfim, espero nunca mais cruzar com aquela louca.

“ As vezes por medo nos privamos de sentir o amor, deixamos a vida passar perdendo as melhores coisas dela. Detalhes que podem nos fazer felizes, momentos que não nos permitimos viver. Mas o amor quando tem que  acontecer, por mais que o tempo passe, por mais que existam barreiras, barreiras essas que as vezes nós mesmos criamos, ele acontece. Ele vai bater em sua porta, talvez quando menos se espere”

CAP-1 :(Parte 1)

Brasil- São Paulo, 27 de janeiro de 2012.

Rosa: “Aqui estou eu, Serafina Rosa desembarcando no Brasil. Depois de anos vivendo em Paris resolvi voltar. O porque? Simples, meus padrinhos que faleceram há algum tempo me deixaram 30% de ações em uma construtora. Quando soube disso não perdi tempo, sou engenheira e meu sonho era ter minha construtora. São apenas 30%, mas não importa, são meus e eu vou cuidar. O Brasil é um país lindo, vou adorar viver aqui. Agora vou começar uma vida nova. Minha amiga Janete já deve esta me esperando, tanta saudade tenho dela.”

    Rosa havia chegado ao Brasil, estava anciosa para rever sua amiga e começar sua vida nova. Janete já a aguardava no desembarque e quando a viu deu um grito e foi correndo abraçar a amiga.

Janete: Rosaaaaaaaaaaaa, amigaaaaaaa.(gritou)

Rosa: Janete, não grita. Ah que saudade minha amiga.(disse abraçando Janete)

As duas ficaram abraçadas pulando no meio do aeroporto.

Janete: Nossa como você está linda.

Rosa: Dinheiro faz milagres amiga e os cremes de Paris também. Mais você também está.

Janete: Por sua culpa quase roi minhas unhas todas de ansiedade. Me conta como foi a viagem?

Rosa: Normal, mas estava ansiosa para chegar aqui. Você me abandonou em Paris né sua safadinha.

Janete: Ah amiga, o amor move a gente. Depois que noivei com o Frazão e ele teve que vim pro Brasil não iria aguentar de saudade do meu chocolatezinho.

Rosa: O amor? O amor não existe Janete.

Janete: Ainda assim? Ai amiga, faz tanto tempo que você se separou do Claude que pensei que já tinha se recuperado.

Rosa: Aquilo foi uma doença em minha vida. Mas fez eu abrir os olhos para ver que isso de amor, alma gêmea, homem perfeito não existe.

Janete: Fala sério Rosa, pára de frescura. Não deu certo, porque não devia dar. Ou porque vocês não deixaram dar certo.

Rosa: E do lado daquele traste dá pra alguma coisa dar certo?

Janete: Vai dizer que não teve nada de bom nesse casamento?

Rosa: Não vamos falar sobre isso agora né Janete? Estou cansada quero chegar no nosso apartamento, tomar um belo banho e relaxar.

Janete: Tudo bem, vamos. Ai Rosa, você trouxe esses tais cremes franceses pra mim né?

Rosa: Claro que sim.

      As duas saíram abraçadas pela cintura feito duas jovens amigas. Enquanto isso não tão longe dali.

(10:00 AM Construtora Geraldy)

Claude: Espero que essa acionista non seja implicante. Quero lembrá-la de cara que ela só tem 30% das ações e mais nada. Por tanto eu decido as coisas aqui.

Frazão: Nossa como você é arrogante hein Claude? Calma aposto que vocês vão se dar muito bem.

Claude: Algo me diz que non vai ser assim. Sabe quando seu subconsciente te diz issi.

Frazão: Sei sim! Mas relaxa, se for uma gata você amansa ela rapidinho meu querido.

Claude: Claire e a Nara arranca minha cabeça fora.

Frazão: Como se Nara fosse um impedimento pra você sair com alguma mulher.

Claude: Ah Frazon a Nara é uma ótima companhia. Só noivei com ela porque ela insistiu muito. Mas non sei se quero me casar non, já casei uma vez e non deu certo. Essa coisa de amor perfeito non existe.

Frazão: Traumatizou mesmo com sua ex hein. Fala sério francês, nem gostosa ela era?

Claude: Tenho que confessar que na cama, aquela mulher non deixava a desejar. Transar com ela era uma coisa fascinante.

Frazão: Vai entender você. Ainda bem que tenho a minha gueixa dos olhos claros.

Claude: Cuidado pra ela non tá te iludindo como a outra fez comigui. Depois do casamento puff, o encanto acaba.

Frazão: Para de jogar praga, eu conheço a Janete. Bem vou resolver aqueles assuntos com o Gurgel.

Frazão saiu deixando Claude sozinho na presidência.

Claude: “Essa é minha vidinha agora, trabalhar e tentar curtir a vida. Mas eu sinto que algo vai acontecer e vai virar minha vida do avesso.”

CONTINUA...