O
poema que reproduzimos abaixo é da autoria do português Antero de Quental.
Para
maiores informações sobre o autor, favor consultar: www.e-biografias.net/antero_quental/.
Boa
leitura!
NA MÃO DE DEUS
Na mão de Deus, na sua mão direita,
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais, com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depois do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança, em lôbrega jornada,
Que a mãe leva ao colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente,
Selvas, mares, areias do deserto...
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente!
Bonita poesia, mas confusa!
ResponderExcluirGostei!
ResponderExcluir